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11 – Imperpheitos

Ô menina, eu tô passando mal, passaram sabonete na cabeça do meu pau“. Quem assistiu ao show do In The Face no extinto Chopp Chopp (que depois virou Armazém 7), por volta de 1996 ou 1997, jamais iria imaginar tamanha mudança no som, letra e postura da banda. A música acima fazia parte do repertório dos caras, que ficaram conhecidos mesmo quando mudaram o nome para Imperpheitos.

In The Face permaneceu como identificação da banda por um ano apenas. “Mudamos pra Imperpheitos por ‘atlética’, somente cantávamos em português e o nome estava em inglês”, explica Calucho, baixista e um dos fundadores.

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A transformação da Imperpheitos foi benéfica. A amizade com os integrantes da CPM 22 também. Ajudou os caras a conquistarem um espaço importante no cenário paulistano, tocando com Calibre 12 e Gritando HC. Diversas vezes foram citados pelos músicos e tocaram em shows marcantes como a inauguração do Hangar 110 e no lançamento do álbum Chegou a Hora de Recomeçar, da banda de Badauí. O frontman do CPM, inclusive, gravou uma música com os santistas: Tudo Que Mais Quero.

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Além de Calucho, a Imperpheitos iniciou as atividades com Chanel (vocal), Moysés (guitarra), Junior (guitarra) e China (bateria). Quem também tocou na banda em outras oportunidades foi Victor Deluke (Parelio), Daniel, Fernando Duim e Fera (Anti-Fashion).

Um dos responsáveis pela mudança no som foi o jornalista Márcio “Bico”, que entrou no lugar de Chanel. “Ele cantava rap antes de entrar na banda. Ele era o mais velho da galera e a falta de tempo foi o motivo da saída. Ele está estudando teologia agora”, diz Calucho sobre Chanel. “Entrou o Bico e acabamos deixando o som mais melódico”, completa.

A nova fase da banda rendeu quatro bons registros: duas demo tapes com o nome Imperpheitos e dois EPs, Caminhando e Abstinência, além de participações em coletâneas da Barulho Records e Oba. Caminhando, Dias de Verão, Abstinência e Subliminar foram as principais músicas desses trabalhos. Com influências que vão do Samian ao Dag Nasty, a Imperpheitos permaneceu em atividade até 2007.

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Hoje, Calucho toca o estúdio de tatuagens Body Play e uma marca de roupa do mesmo nome com alguns amigos. Junior e Fernando Duim ainda estão no cenário com outras bandas, enquanto Moisés e Márcio foram para o mergulho e audiovisual, respectivamente. “Acho que não, mas vai saber”, finaliza Calucho sobre um possível retorno.

Ouça Caminhando e assista a participação da banda na primeira fase do programa Curta o Som

Tudo que mais quero from Imperpheitos on Myspace.

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Parte 1

Parte 2

Parte 3

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1 Comment

1 Comment

  1. Juliana Gerim

    24 de julho de 2014 at 10:54

    Grande Kalucho !!!

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