Creio que antes de falarmos sobre o Yungblud, devo exaltar que os shows estão voltando a acontecer em Londres. Aliás, isso nos dá uma grande motivação e alegria, pois aos poucos estamos conseguindo virar essa página. Bem, foi quase um ano e meio sem atividades musicais por aqui, diversos cancelamentos, alterações de datas, prejuízos, trabalhos perdidos e uma série de coisas nesse tempo.
Gradativamente, as coisas estão se encaminhando para a normalidade. Porém, algumas regras são claras e básicas a serem seguidas. A principal delas é a vacina: se foi vacinado, entra no show. Caso contrário, vai ficar de fora.
Bem, com quatro noites de sold out no O2 Forum Kentish Town, em Londres, ficou muito fácil de entender todo o buzz em cima do Yungblud.
Dominic Richard Harrison, nome de batismo desse britânico de 24 anos, é um artista com uma abordagem muito peculiar. Ele mescla diversas referências e isso o torna muito especial. Em resumo, sua música passeia entre o rock, levadas de ska, pitadas de hip hop, tudo isso somado com um visual forte, além de um carisma único.
Com uma produção impecável, fãs levados na palma da mão, além de hit atrás de hit, ficou fácil entender a popularidade e o sucesso por trás da persona Yungblud.
Sinergia perfeita de Yungblud com os fãs





A interação entre o artista e o público é linda, emocionante. Em diversos momentos fica nítida a felicidade de Yungblud em estar em cima do palco, com os refrões cantados a todo pulmão pela plateia inúmeras vezes. Aliás, os músicos esboçavam sorrisos e olhares felizes entre eles.
Com uma fanbase jovem, o discurso é super forte por parte do frontman. Temas como racismo e sexismo são abordados nos intervalos das músicas. Contudo, todos os elementos do show promovem uma linda estética, deixando diversas atmosferas diferentes em um único espaço.
Como já falado anteriormente, os hits estavam lá: I Love You, Will You Marry Me, Anarchist, Weird!, além também da inclusão de um single novo, Fleabag. Por fim, um releitura de I Think I’m Okay, de Machine Gun Kelly.
Enfim, um grande show de um artista de uma expressão artística enorme, uma cara nova em um período onde é necessário a reciclagem.