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São Paulo (SP), 05/04/2022 - SHOW-SP - A banda californiana, Maroon 5, três vezes vencedora do GRAMMY, se apresentou em São Paulo, dia 05, no Allianz Parque, zona oeste da capital. No dia 06 se apresentam em Porto Alegre, no Centro de eventos FIERGS. O show de abertura ficou por conta do cantor Jão. (Foto: Ale Frata/Live Images/Código 19/Folhapress)

Resenha de Shows

Resenha de show | Pop chicleteiro do Maroon 5 empolga no Allianz Parque

Dois anos e uma pandemia depois, o Maroon 5 entregou tudo que o público esperava na abertura da mini turnê no Brasil, na noite de terça-feira (5), no Allianz Parque, em São Paulo: hits, carisma e baladas para os apaixonados.

Com a arena completamente lotada, Adam Levine e companhia não pouparam para as fãs que mostraram um conjunto vocal poderoso, não aliviando a garganta em nenhum momento.

Durante 1h30 de show, o Maroon 5 fez um greatest hits do início ao fim. Mantendo o que apresentou no México, na semana passada, a banda iniciou com os superhits Moves Like Jagger e This Love.

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Na sequência, Stereo Hearts, do grupo britânico Gym Class Heroes, que gravou a faixa com Adam Levine, aparece no repertório para dar um refresco para quem gritou sem parar nas duas primeiras canções.

Muito mais à vontade do que na última turnê, Adam Levine conversou com os fãs, fez juras de amor e pediu desculpas por não falar palavras em português. Após oito turnês no País, o vocalista já se sente até um pouco brasileiro.

Mas a Adam Levine sabe que sua principal arma são os hits. E não diminui o ritmo. One More Night, Animals, What Lovers Do e Makes Me Wonder, que surgem na sequência, colocam mais pilha nos fãs. As quatro canções somam mais de 3 bilhões de plays somente no YouTube.

Outro momento muito assertivo no repertório foi a dobradinha com Harder to Breathe e Payphone, que caíram como videokê para o público. Ouvir Adam Levine foi um desafio e tanto.

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Payphone, aliás, foi cantada em versão acústica, bem próxima do público da pista comum, algo possível por conta da passarela que ligava ao palco.

Lost e Beautiful Mistake vieram na sequência. Foi a estreia das duas canções, que foram lançadas em 2021, no álbum Jordi, um disco em homenagem ao empresário da banda, Jordan Feldstein, que faleceu aos 40 anos devido a complicações com um coágulo sanguíneo.

Sunday Morning e Girls Like You vieram no fim, garantindo aquele ar de despedida em alto nível: público cantando junto, vários gritos histéricos para o vocalista com uma energia lá em cima.

Contudo, o Maroon 5 sabia que o público ainda esperava por mais hits. Memories, também do novo álbum, foi a transição para outros dois sucessos avassaladores: She Will Be Loved, que inicia com uma versão acústica, além de Sugar, o gran finale dos norte-americanos.

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Nesta quarta-feira (6), o Maroon 5 conclui sua rápida passagem pelo Brasil com um show em Porto Alegre. Restam poucos ingressos para a apresentação. Mas se puder dar uma dica, vá!

Abertura marcante de Jão para o Maroon 5

O show de abertura ficou por conta do cantor Jão. (Foto: Ale Frata/Live Images/Código 19/Folhapress)

Responsável pela abertura da noite, o cantor Jão mostrou seu valor mais uma vez para um grande público. Em 30 minutos conseguiu passar seu recado por meio de um show enérgico e com muito apoio do público do Maroon 5.

Acompanhado de duas excelentes backing vocals, uma dupla de metais, além de guitarra, baixo e bateria, Jão pouco falou. Quis aproveitar ao máximo o tempo disponível.

O repertório, com nove canções, priorizou o primeiro (Lobos) e o terceiro disco (Pirata), com quatro canções de cada. Uma linda homenagem a Cazuza, aniversariante da semana, completou o set. Tal como fez no Lollapalooza, Jão mostrou personalidade para dar uma nova cara ao clássico O Tempo Não Para.

Logo depois, as backing vocals de Jão mostraram muito talento para cantar um trecho à capela de Say My Name, da Destiny’s Child.

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Vou Morrer Sozinho, A Rua e Idiota, todas autorais de Jão, foram cantadas a plenos pulmões pela plateia, o que só comprova que o momento é dele.

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