A paulistana Institution lançou neste mês seu segundo álbum de carreira, em LP, CD físico e digital. Ruptura do Visível já se encontra a venda nas lojas e no site oficial (inclui nova linha de merchandising). Assim como o último EP intitulado Fragmentos subversivos (2017), o grupo novamente grava em português, diferente de seus dois primeiros projetos.
Segundo Hélio Siqueira, o vocalista, o álbum busca a reflexão para se desprender das opressões sociais. “Apenas quando somos capazes de compreender a nossa classe social é que entendemos o que se passa ao nosso redor para, então, buscarmos práticas para amenizar tais problemas. Uma pessoa que mora em uma área periférica não tem os mesmos privilégios que outra que mora em uma área central ou de alta renda.“
“E o que isso impacta na vida das pessoas? Por que o sistema educacional ou de saúde é diferente entre regiões? Por que não há práticas ou espaços culturais em áreas de baixa renda? São perguntas como estas que nos fazem compreender as vicissitudes diárias que vivemos”, ainda pergunta.
Gravado pela brasileira Hearts Bleed Blue (HBB), Ruptura do Visível contém nove faixas produzidas por Rodolfo Duarte e Muriel Curi. Além disso, foram mixadas por Fernando Sanches e masterizadas por Brad Boatright, americano que já trabalhou com Nails, Poison Idea, Harm’s Way e Full Of Hell. Quem assina a arte do disco é o ilustrador Gustavo Magalhães, do Estúdio Miopia.
Formada em 2013, o Institution entraria em turnê do novo álbum em cinco estados do país neste mês. Entretanto, teve que adiar por conta do coronavírus. A banda chegou a realizar apenas o primeiro show em São Paulo, no dia 11.