Como todo bom baterista, Maykon é requisitado. Atualmente, o cara faz parte de duas bandas bastante interessantes lá de Santa Catarina. A primeira, a Dark New Farm, nasceu ainda esse ano, segundo eles, na pequena e sombria cidade de Nova Fazenda, em Santa Catarina.
A banda teve início quando Luiz Harley (ex-Evil Returns) sentia falta de ter uma banda ativa no cenário musical, pois ele participava apenas como escritor dos sites Esporro Sonoro e Underground Extremo. Com o amadurecimento do projeto, ele convocou o baixista Fabiano GP (ex-Alkanza) e mais tarde Sol Portella pra assumir a guitarra (ex-Invoque), seguido de Maykon Kjellin (Doctor Jimmy e conhecido por ser fundador do Portal O SubSolo) completando o time na bateria.
Com os trabalhos a todo vapor, a ideia da banda é já em 2018 fazer shows 100% autoral, enquanto compõem novos sons. A banda também executa releituras de grandes artistas do new metal, como Korn, Linkin Park, Sepultura, Drowning Pool, Godsmack, System of a Down e alguns outros sons de bandas locais como Alkanza!
Hoje, a banda coloca seu primeiro single no ar. Você pode acessar o primeiro trabalho da banda diretamente lá do Facebook dos caras clicando aqui.
Já a segunda banda, a Doctor Jimmy, foi iniciada em novembro de 2012, mas tomou forma em fevereiro de 2013, quando quatro amigos decidiram se reunir para tocarem clássicos do rock ‘n roll por pura diversão.
Mesmo com as mudanças constantes na formação da banda, os únicos intactos em seus respectivos cargos são Maykon Kjellin (baterista) e Endryll Hipolito (tecladista).
O intuito da banda mudou, mas a vontade de fazer música só aumenta, sendo que o primeiro EP de trabalho da banda está previsto para chegar já em 2018, com cinco faixas e uma bonus track, produzido por Gustavo Schattschneider e gravado na TG HomeStudio em Garopaba (SC).
Você também pode acompanhar o trabalho da Doctor Jimmy acessando esse link.
Set do Maykon Kjellin
Maykon usa um set simples. Pra ele, menos é mais. E também isso significa menos responsabilidade. Ele usa dois ataques de cada lado, é um condução e, dependendo da casa e de qual banda ele está, também um China. Os tambores são repartidos em quatro peças: um tom, dois surdos e o bumbo. Recentemente, ele deu uma reforçada nesse set trocando a caixa por uma de 14×8 pra gerar mais groove.
Maykon não começou na bateria. Seus primeiros contatos com a música foi na fanfarra da escola com o objetivo de que isso o enturmasse com os colegas de sala de aula já que ele, em seu nascimento, teve uma má formação dos braços o que também prejudicou seus dedos (ele só tem três em cada mão).
“Aprender a tocar foi um sacrifício, diz ele. Mesmo hoje, depois de anos de banda, as dores nas mãos e braços insistem em continuar em funçã dos longos shows. Porém, o que mais enche o saco mesmo é o preconceito de várias pessoas por conta da sua deficiência. Mas seu amor pela música e pelo rock tornam tudo isso suportável e fazem valer a pena os esforços.
Os pratos que o baterista usa são de uma linha simples da Orion, a X10 e Revolution10; isso mostra bastante que o que faz um bom músico é a força de vontade e amor pelo instrumento.
Já sua bateria é uma Europe Prime. Ela também é simples. Mas que tem garantido a evolução musical do cara. Ela é feita em maple nas dimensões 22×18 no bumbo; tons de 10 e 12 e surdos de 14 e 16 polegadas.
Acompanhe mais o trajeto do baterista acessando as páginas no Facebook:
www.facebook.com/doctorjimmyoficial