Brasília é um celeiro enorme de bandas famosas como Capital Inicial, Legião Urbana, Móveis Coloniais de Acaju, Raimundos e Violator. Mas além delas, existe uma banda de hardcore que dá uma baita aula com suas músicas.
H2O, Comeback Kid, Sick Of It All, Bad Brains e Suicidal Tendencies são tudo influências que podemos perceber ao ouvir a brasiliense Mais que Palavras. Além da ótima qualidade instrumental, a banda tem um forte poderio em suas letras. Maioria delas escritas pelo vocalista Manoel Neto que, após um acidente, ficou em um hospital por um tempo. E isso fez com que através de meditação e reflexão, Manoel pensasse em cada letra do álbum.
Meditação e reflexão. Algo que ao pensarmos, não conseguimos unir a velocidade e peso do hardcore. Porém, a Mais que Palavras o faz com muita qualidade. Talvez por isso o nome da banda, suas músicas vão além das palavras e dos acordes, te fazem pensar e refletir.
Mais que Palavras é um quinteto que já lançou demo, split e um álbum cheio, Está em nós, Somos nós, de janeiro de 2015. O disco foi lançado pelas selos Seven Eight Life Records, Against Records, Vegan Records, Inhumano Discos, Bad Mood Records e Spark Records & Bookin, e trouxe aos brasilienses uma certa moral na cena underground nacional.
Após a boa aceitação do público com Está em nós, Somos nós, a banda divulgou seu mais novo single, Pedestal, que estará no novo trabalho, o EP Aqui e Agora.
O EP foi gravado no melhor estilo D.I.Y., totalmente em Brasília, já que os trabalhos anteriores foram produzidos no Rio de Janeiro pelo Gabriel Zander. Aqui e Agora contará com outras três faixas que serão disponibilizadas também em vídeo. Além de sair fisicamente pela Seven Eight Life Records. Nele, podemos esperar a maravilhosa qualidade sonora que pudemos conferir em Está em nós, Somos nós.
O quinteto, que acabou de perder seu baixista (César Pirata saiu da banda), usa suas redes sociais para passar mensagens de reflexão aos fãs. Seja através de frases ou fotos. Siga-os.
A foto: Escolhi essa foto pois foi um show em prol de um jovem cadeirante, onde toda a renda foi destinada a ele. Fora que sou eu com o braço esticado e cantando no canto esquerdo.