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Tony Iommi, aos 70 e inspirando

MÁRIO JORGE

Tony Iommi chega aos 70 anos, assim como chegaram Alice Cooper e David Gilmour. Interessante o legado que esses caras deixaram na cena rock’n roll. Goste-se ou não do som que produziram, o fato é que marcaram uma época e ainda fazem proliferar acordes e músicas ouvidas por várias gerações.

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Nascido em 19 de fevereiro de 1948, Tony entrou para a história do rock vencendo desafios. O primeiro, aquele que todo músico encara, que é o de montar uma banda e sair por aí, até alcançar o topo. O segundo, mais complicado, foi o de vencer diagnósticos médicos: a perda da ponta dos dedos, justamente ele, um guitarrista. O terceiro, a vitória sobre um linfoma.

Não, Tony não é um coitadinho. Ao contrário, o cara se reinventou e tratou de sarar suas feridas, literalmente. No improviso, é verdade, mas conseguiu superar a barreira física.

Diz um trecho de sua biografia: “A carreira musical de Iommi foi quase descarrilada prematuramente, pois sofreu um acidente horrível em uma fábrica de chapa metálica, quando uma máquina cortou as pontas dos dedos na mão direita – ele é canhoto. Deprimido e imaginando que seus dias de tocar guitarra estavam terminados, um amigo o entregou ao guitarrista Django Reinhardt (que perdeu o uso de dois dedos em um acidente de fogueira na caravana), inspirando Tony a dar mais seis cordas, com dicas de plástico macio preso às extremidades dos dedos”.

Detalhe: quando ocorreu o acidente, em seu último dia de trabalho e substituindo um colega de empresa, o guitarrista tinha não mais que 20 anos de idade no final dos anos 1960. E continuou produzindo, tocando a guitarra de uma forma que se tornou única, influenciando centenas de novos músicos.

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Tony, o operário que sonhava em montar uma banda, já tocava com companheiro que flertavam com o mesmo sonho: Ozzy Osbourne, Geezer Butler e Bill Ward. Uma curtíssima passagem pelo Jethro Tull, em 1968, foi a experiência que não o cativou. E lá estava ele de volta ao convívio com os amigos de escola, em Birmingham (Inglaterra). Que bom. Os quatro seguiram na linha, fase das descobertas de identidade e ritmos. E aí vieram Polka Tulk e Earth, com o blues ditando a linha sonora da banda. Mas foram nomes que ficaram no tempo. Deram lugar a um poderoso chamariz, Black Sabbath, baseado no clássico filme de terror italiano I Tre Volti Della Paura.

O resto da história todo mundo já sabe. Fica aqui mais uma homenagem para lembrar os 70 anos de um cara que, dizem, criou os riffs mais fáceis de se tocar. O grande mérito é que partiram de suas mãos, vísceras e coração.

Heaven And Hell 

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Black Sabbath 

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