Após show no Lollapalooza Brasil, Bush lança álbum I Beat Loneliness

O Bush lançou seu décimo álbum de estúdio, I Beat Loneliness — uma obra ousada e carregada de emoção, nascida de desgosto, isolamento e profunda autoanálise. Produzido por Erik Ron (Panic! At The Disco), o disco é imbuído da honestidade e do poder catártico que definiram a carreira de Gavin Rossdale. Apresentado pelo primeiro single, The Land of Milk and Honey, um hino corajoso, porém eufórico, e 60 Ways to Forget People, um acerto de contas lento com a memória e a perda, o álbum se aprofunda ainda mais em território visceral. Abrangendo 12 faixas antológicas e reveladoras, I Beat Loneliness abre uma conversa inabalável sobre vulnerabilidade emocional, especialmente o silêncio que frequentemente cerca a saúde mental masculina. Em faixas como Scars, single-foco do disco, o Bush confronta esse silêncio de frente. Scars é um acerto de contas cru com a dor e a cura, transformando feridas em prova de sobrevivência. De refrãos de rock sísmicos a confissões despojadas, o álbum desafia os ouvintes a sentir tudo, lembrando-nos de que a cura começa quando o silêncio termina. “Este é o disco mais pessoal que já fiz. Está lá para que as pessoas não se sintam tão sozinhas. A vida é bela, mas não é fácil. Scars funciona perfeitamente como faixa de abertura, pois define todo o propósito do disco. Ela aceita que somos todos loucos e estamos juntos nessa – aproveite”, comenta Gavin Rossdale. Ouça I Beat Loneliness, do Bush

The Last Dinner Party anuncia segundo álbum, From The Pyre; ouça primeiro single

A banda britânica The Last Dinner Party anunciou os detalhes de seu segundo álbum de estúdio, From The Pyre, que será lançado no dia 17 de outubro de 2025. Para marcar o anúncio do novo projeto, o grupo também revelou o primeiro single do álbum, This is the Killer Speaking. O quinteto londrino entrou em estúdio no final de 2024 ao lado do premiado produtor Markus Dravs para trabalhar no novo disco, From The Pyre. O álbum reflete uma banda que está se divertindo com o processo criativo, sem se prender à pressão de superar o sucesso do primeiro disco. É também o som de um grupo jovem que amadurece coletivamente sua composição, resultado direto da forte conexão criada durante os intensos meses de turnê. Sobre o novo projeto, a banda comentou: “Este álbum é uma coleção de histórias unidas pelo conceito de álbum como mito. The Pyre é um lugar alegórico de onde esses contos emergem — um espaço de violência e destruição, mas também de regeneração, paixão e luz”.

Wet Leg lança segundo álbum de estúdio, Moisturizer

Moisturizer, o aguardado segundo álbum da Wet Leg, chegou hoje ao mundo! Divertido, esquisito e fabuloso, o disco é uma demonstração irrestrita da força que a banda construiu ao longo de alguns anos de turnês ininterruptas. Mais pulsante, mais delicado e mais pervertido nos momentos certos, trata-se de um álbum repleto de canções de amor maníacas e despedidas certeiras, entregues por um dos grupos de excêntricos mais queridos do Reino Unido. No início desta semana, foi ao ar o Tiny Desk Concert da banda para a NPR. A apresentação traz um setlist com material totalmente inédito — duas canções que prometem se tornar favoritas dos fãs, além dos dois últimos singles lançados: mangetout, 11:21, davina mccall e CPR. Esta é a primeira visita da Wet Leg à sede da NPR para um Tiny Desk Concert presencial, embora o grupo tenha gravado, em 2021, um Tiny Desk (Home) Concert diretamente de um pub na Ilha de Wight. No mês passado, a Wet Leg também fez um retorno triunfante ao Glastonbury Festival — sua primeira apresentação no evento desde que lotaram o palco The Park em 2022. A Wet Leg também realiza dois pop-ups especiais de Moisturizer: um na Austrália e outro em Londres. O evento londrino acontece neste sábado (12), no Hackney Furniture, 85 Mare Street. Será uma oportunidade para tirar fotos com The Goblin, beber uma cerveja morna e adquirir produtos exclusivos e edições limitadas de vinil. Wet Leg é formado por Rhian Teasdale, Hester Chambers, Ellis Durand (baixo), Henry Holmes (bateria) e Joshua Mobaraki (guitarra, synth).

Fiel às raízes, Dropkick Murphys lança álbum For The People; ouça!

O Dropkick Murphys lançou o álbum For The People pelo selo Dummy Luck Music / Play It Again Sam. As versões em vinil e CD serão lançadas em 10 de outubro e incluirão cinco faixas bônus. Novos singles e videoclipes também serão divulgados nas próximas semanas. Como o 13º álbum de estúdio da banda, For The People demonstra coragem e confiança ao se posicionar contra as injustiças que ocorrem nos Estados Unidos, fazendo isso com a força e intensidade que remetem às raízes mais punk rock dos primeiros anos do Dropkick Murphys. For The People é mais do que um título — é uma declaração sincera de quem a banda é e sempre foi. Seja ao escrever sobre política, família, amigos ou simplesmente sobre a vida, as histórias são profundas, as memórias intensas e a alegria continua contagiante. Para reforçar ainda mais a mensagem, For The People é acompanhado por uma capa de álbum criada pelo renomado artista social e político Shepard Fairey, através de seu estúdio de design Studio Number One. A arte retrata uma rosa preta, simbolizando mudança, renovação, novos começos, coragem, confiança, força e poder. O álbum é liderado pelo primeiro single, Who’ll Stand With Us?, que incentiva os ouvintes a agir. É um chamado à união, um apelo por sanidade e um olhar sobre o que – e quem – está realmente nos dividindo, acompanhado por um videoclipe impactante que retrata a realidade perturbadora de pessoas desaparecendo nos Estados Unidos.

Entrevista | Eu Galhardo – “A ideia era colocar essas composições para fora”

Rafael Galhardo, o Eu Galhardo, estreia em carreira solo com o álbum Eu. O trabalho marca um ponto de virada na trajetória do cantor, músico e produtor, que já colaborou com nomes como Elza Soares, Cidade Negra e Ponto de Equilíbrio. O disco reúne composições acumuladas ao longo dos anos e mergulha em temas como identidade, propósito e sensibilidade artística, em um processo de autoconhecimento. Com uma sonoridade que mescla rock pop, reggae e nova MPB, Eu Galhardo apresenta 11 faixas autorais, que nasceram no violão e ganharam arranjos em estúdio com a colaboração de músicos convidados. O repertório passeia por reflexões existenciais, afetos, espiritualidade e críticas. Ao longo do álbum, o artista convida o ouvinte a percorrer o mesmo caminho que trilhou para chegar até o produto final. Em entrevista ao Blog n’ Roll, Rafael Galhardo falou sobre o processo de criação do álbum, o desejo de promover conexões por meio da música e sua visão crítica sobre o cenário atual dos shows ao vivo. Por que agora foi o momento certo para lançar seu primeiro álbum solo? Estou no universo da música há muitos anos, já tive banda e trabalhei com produção. Compus essas músicas ao longo da minha vida e, com a pandemia, pensei: “cara, vou gravar minhas músicas, vou fazer um disco.” Talvez um pouco antes disso. A ideia era colocar essas composições para fora, tornar público algo que sempre foi muito íntimo. Tanto que o seu álbum se chama “Eu”, né? O que esse título representa para você? Exatamente! As músicas são sobre mim, são leituras de como vejo a vida, de como sinto as relações entre as pessoas e tudo o que nos cerca. É a maneira como enxergo o amor, como percebo o outro na minha vida, tudo a partir da minha perspectiva. São músicas que venho compondo há muitos anos. Algumas têm mais de 20 anos. Eu as tocava em casa, no violão e tudo mais. Como foi revisitar composições antigas e transformá-las em um álbum com cara de presente? Na verdade, elas existiam apenas em voz e violão. Então, a construção do álbum começou com a gravação dessas versões simples, como elas sempre foram. A partir disso, comecei a adicionar elementos: uma guitarra aqui, chamei um amigo para gravar a bateria, na verdade, dois amigos participaram, aí vieram os beats… Mas toda a estrutura se manteve exatamente como há 20 anos, do jeito que foram criadas. A estrutura, a métrica, a maneira como elas acontecem. Todas as músicas seguiram esse mesmo caminho. Tem alguma delas que você considera especial? Que tenha um carinho maior ou considere mais íntima e reveladora? Eu considero a última faixa do disco uma música mais introspectiva, que fala de um momento difícil, de solidão, de reflexão. É a faixa que mais retrata isso, é um pouco mais densa, talvez. Cada música tem uma história especial pra mim. Eram composições que sempre ficaram ali, só pra mim, nesse universo “eu”, e acabaram virando o foco, o tema deste álbum, que é o primeiro.Quero fazer mais, quero criar outras coisas. Gostei da ideia. E você tem uma longa trajetória como produtor. Depois desse projeto tão pessoal, pensa em continuar solo ou quer voltar a produzir para outros artistas? Trabalho com várias vertentes da música. Também sou engenheiro de áudio, mixo alguns artistas ao vivo e toco com outros. Então, a música acaba estando presente em vários setores da minha vida. A ideia é conciliar, fazer o que tiver vontade naquele momento. Agora, estou curtindo a ideia de tocar essas músicas, tentar fazer alguns shows, criar novas canções. Esse momento está sendo super especial, e novas músicas também estão surgindo. Então, nesse instante, estou priorizando essas composições em especial. O disco mistura pop, rock, reggae e MPB. Foi uma escolha consciente ou natural? Eu acho que essas influências que você mencionou estão todas presentes. Tem até um xote no meio de um reggae. Elas surgiram de forma espontânea, são coisas que vão te atravessando, que conquistam um lugar no seu imaginário. As músicas acabaram nascendo assim. Não existiu uma busca por seguir uma tendência. Foi do jeito que elas foram surgindo, como eu imaginava que cada uma deveria soar. O balanço de cada faixa teve muito dessas influências, mas tudo aconteceu de forma natural. Não teve essa coisa de: “vou fazer um reggae”, “vou fazer isso ou aquilo”. Falando em influências, você trabalhou com artistas grandes. Mas você, Rafael como artista: que artistas e músicas te influenciaram na sua carreira? Muita coisa. Tenho um fascínio por aquele som do início dos anos 1980. Quando penso em bandas brasileiras, lembro de Paralamas do Sucesso, do Lulu Santos daquela fase inicial… Beatles, que é um clássico para todo mundo. Novos Baianos também é algo que me chama muita atenção, me intriga bastante pela diversidade que acontece ali. Sempre ouvi de tudo. Nunca fui de me prender a um estilo só. Ouvir as músicas, entender… claro, tem coisas que você gosta mais, outras menos, mas nunca me impede de escutar algo por ser diferente. Então, tem muita coisa que me atravessou nesse meio do caminho também. Teve algum artista que você admirava muito e já conseguiu trabalhar com ele? A Blitz foi uma artista bacana com quem tive a oportunidade de fazer a mixagem de um show. Eu era guri e via a Blitz rolando, então trabalhar com eles foi incrível. Depois de um tempo, comecei a entender o artista de uma outra forma. Isso é até uma discussão que precisa existir hoje: sobre a vida do artista e tudo mais. Quando a gente é mais novo, acha que é uma vida como qualquer outra, e, com o tempo, essa visão foi mudando pra mim. Aquela vontade de “ser aquilo ali” já não é mais tão presente. É porque é uma imagem irreal, que hoje acaba sendo reforçada por essa cultura dos influencers, como se vendessem uma vida perfeita. Tem umas frases do Pedro Cardoso que falam muito bem disso. No

Com turnê de 25 datas, incluindo Santos, Lupe Lupe lança “Amor”

A banda Lupe de Lupe voltou com mais um lançamento ambicioso. O sétimo disco da banda, Amor, já está nas plataformas digitais pela Balaclava Records e traz quatro canções, cada uma com mais de nove minutos de duração, que contam histórias sobre o início, a falta, a perda, a profundidade e a explosão do sentimento simples e complexo que chamamos de amor. O exato oposto de Um Tijolo Com Seu Nome, o disco antecedente feito com músicas violentas e curtas para serem ouvidas no modo aleatório (em protesto à decisão do Spotify de só deixar as pessoas ouvirem um álbum na ordem normal se elas pagassem). Os quatro mineiros, após mais de uma década de perseverança e experiência, chegam com mais um disco desafiador para fãs e críticos, um disco que só poderia ter sido feito por eles mesmos, malucos que são, depois de tanta luta e dor nas veredas mais profundas do Brasil. Exemplo disso é a turnê de 25 datas que os rapazes farão em agosto, passando por todas as regiões do país, tocando shows de mais de duas horas de duração. Lupe de Lupe, ainda contrariando tudo e todos, continua viva e adiciona com Amor mais um feito único em sua carreira pra lá de excepcional. Em Santos, o show acontecerá no Mucha Breja, bar do nosso parceiro Renato Melo. Clique aqui para mais informações.

Humberto Gessinger lança álbum com duas inéditas; ouça “Revendo o que Nunca Foi Visto”

O cantor e compositor Humberto Gessinger lança seu quinto álbum solo, Revendo o que Nunca Foi Visto, no ano em que completa 40 anos de carreira. O álbum traz duas inéditas gravadas em estúdio, Paraibah e Sem Piada Nem Textão e dez canções ao vivo gravadas em janeiro deste ano durante a passagem da turnê Acústicos Engenheiros do Hawaii por São Paulo. Paraibah é uma parceria com Chico César, que foi parte gravada no lendário Estúdio Atlantis, em Estocolmo, com a participação do músico brasileiro, radicado na Suécia, Rubem Farias e teve a participação de Chico gravada em São Paulo. “Paraibah fala sobre a importância da arte e da imaginação para furar bolhas e aproximar pessoas”, conta Humberto. Sem Piada Nem Textão fala da busca de serenidade e simplicidade nos tempos nervosos em que vivemos. A música, que foi gravada em Porto Alegre, teve a participação dos músicos de uma das formações dos Engenheiros do Hawaii, Adal Fonseca (bateria), Luciano Granja (violão) e Lúcio Dorfman (teclados). O nome Revendo o que Nunca Foi Visto faz uma alusão à letra de O Papa é Pop, que está no bloco das canções gravadas ao vivo. Estão ainda nos repertório os sucessos Era Um Garoto Que Como Eu Amava Os Beatles e Os Rolling Stones, Piano Bar e Toda Forma de Poder. Com produção de Humberto Gessinger e coprodução de Protásio Jr. Revendo o que Nunca Foi Visto já está nos aplicativos de música e será lançado em CD, LP e cassete pela gravadora Deck no dia 30 de julho.

Lorde libera um dos álbuns mais aguardados do ano; ouça Virgin

A cantora neozelandesa Lorde lançou o quarto álbum de estúdio, Virgin. A versão física do projeto já está disponível para pré-venda na UMusic Store. O passo seguinte na evolução artística de Lorde foi coproduzido por ela e por Jim E-Stack. Ele chega após uma série de singles de sucesso — What Was That, Man of the Year e Hammer — que têm subido constantemente nas paradas e estão chegando a 200 milhões de streams. Lorde comemorou o lançamento de Virgin domingo, em Nova Iorque, no bar e casa de shows Baby’s All Right, dando aos fãs uma prévia do novo trabalho. Para promover Virgin, Lorde vai embarcar em sua maior turnê até agora, UltraSound, que já está com ingressos esgotados em locais icônicos, incluindo Madison Square Garden (em Nova Iorque), O2 Arena de Londres e Kia Forum (em Inglewood, na Califórnia). A demanda tem sido tão grande que novas datas foram anunciadas poucas horas após o começo das pré-vendas — várias datas esgotaram instantaneamente, como as duas noites marcadas na arena Barclay’s Center, em Nova Iorque.

Rodrigo Sha lança álbum Copenema por gravadora dinamarquesa

O processo criativo do Copenema é a essência que define a identidade deste projeto inovador. Sob a batuta de Rodrigo Sha, um talentoso compositor e multi-instrumentista do Rio de Janeiro, as composições ganham vida, refletindo a verdadeira Brasilidade do Copenema. Essa identidade se funde com a sofisticação dos produtores dinamarqueses, incluindo alguns de Ibiza, que transitam pelas mais renomadas pistas de dança e festivais de jazz ao redor do mundo. Todo esse rico mix cultural é habilmente dirigido por Kenneth Bager, produtor e A&R da gravadora Music For Dreams, além de ser um DJ renomado, que coloca o Copenema no cenário musical como um projeto/banda de pura originalidade e alma. Rodrigo Sha, com sua versatilidade como artista e seu profundo envolvimento no universo musical, se integra perfeitamente às propostas dos produtores europeus. Parte das composições foi desenvolvida presencialmente em Copenhagen, Dinamarca, em estúdio, criando uma sinergia especial que confere ao Copenema um caráter afetivo e único. “Copenema é um disco solar, cheio de ótimos grooves e melodias ricas. O violão, que conduz o swing na maioria das faixas, tem um delicioso sabor carioca que se conecta com o mundo. Copenema traz um Rodrigo Sha maduro e pronto para voar alto!”, diz Zé Ricardo, vice-presidente artístico do Rock in Rio e The Town Festival. Zé Ricardo conhece Rodrigo Sha há mais de 20 anos através da música. Ele sempre acompanhou de perto e de longe a caminhada do Rodrigo, e por isso o reconhecimento desse momento da sua trajetória internacional. O álbum intitulado Hoje traz 12 faixas, sendo 11 músicas autorais e uma versão de Love is The Air em Bossa-Jazz, com letras escritas por Rodrigo Sha. Ele também assina a autoria das demais canções, em colaboração com diversos parceiros e talentos, incluindo DJs e artistas como DJ Disse, Walter Default, DJ Pippi, Grasskirt, Olio, The Swan and the Lake, Kenneth Bager, Reinhard Vanbergen, Gabriel Moura, entre outros. As canções de Hoje falam sobre amizade, amor, tempo e encontros. Em sua sonoridade, o álbum transmite alegria, com batidas envolventes e harmonias ricas. A profundidade das sonoridades é acentuada pelo sopro do saxofone e da flauta de Rodrigo Sha, que se une à sua voz carioca, única e cheia de emoção.