Bloom, novo álbum do Larkin Poe, já está entre nós

Vencedoras do Grammy de Melhor Álbum de Blues Contemporâneo com Blood Harmony, as irmãs Rebecca e Megan Lovell, do duo Larkin Poe, lançaram o álbum Bloom. Em entrevista recente ao Blog n’ Roll, a dupla compartilhou um pouco sobre o novo álbum. De acordo com Rebecca, o tema de autoaceitação do disco foi espontâneo. “Foi engraçado ouvir o álbum completo, depois que escrevemos e gravamos todas as músicas e percebemos que havia um tema de autoaceitação. Porque não tínhamos a intenção original de criar esse tema. Ele definitivamente surgiu. Mas sinto que isso provavelmente é uma função de estarmos na casa dos 30 anos. Essas são as conversas que temos o tempo todo sobre como fazer as pazes com nossa experiência, como nos sentir mais autênticos, como fazer com que nossa arte, nossos relacionamentos e nossa maneira de estar no mundo representem quem sentimos que somos no fundo, o que acho que é realmente uma coisa muito desafiadora de se fazer como humano”. Para Megan, o grande diferencial de Bloom para os outros discos está na evolução sonora da dupla. “Acho que sempre queremos nos editar. E cada vez mais, tentamos deixar as coisas mais cruas. Acho que me senti mais confortável tocando neste disco do que no processo de gravação. Acho que meus solos acabaram sendo algo mais improvisado, menos planejado e sem edição também. E tenho orgulho disso”. >> Confira a entrevista com Larkin Poe na íntegra

Fim do Mundo, do menores atos, chega ao streaming

Um álbum especial, Fim do Mundo (Deck) é certamente o trabalho mais conceitual da banda menores atos, (a grafia é assim mesmo, em letras minúsculas). Eles partiram da ideia de contar uma história, construindo uma narrativa traçando uma analogia com um hipotético fim do mundo. “Esse é um disco construído no meio de um cenário onde tudo em volta estava desmoronando. É sobre viver esse fim do mundo, mas também sobre enxergar um mundo novo a partir disso. Depois de chegar no limite de tudo, ver o sol se abrindo, seguir em frente e recomeçar”, comentou o vocalista Cyro Sampaio. “Colocamos o nome de Fim do Mundo porque a gente sempre optou pelo exagero. Nos momentos pesados e nos mais leves, levamos no limite, explorando o que cada um sente no seu íntimo quando as coisas não saem exatamente como o desejado. Lidar com esse Fim do Mundo particular”. Assim, o disco traz 12 faixas divididas em três atos; Vazio, Em Demolição e Depois do Sol e da Chuva. Desde que surgiu, em 2002, o power trio carioca vai um pouco além do hardcore, incluindo elementos de outros estilos, mas neste disco foram ainda mais ousados. “Esse foi o disco que mais colocamos a mão na massa na produção, adicionando mais elementos, alguns até inéditos na nossa trajetória, como beats eletrônicos, por exemplo, em nem choro, nem festa e furacão, explica Cyro. Eles também usaram o violão em várias faixas, seja com um certo protagonismo, como em não tem mais verão, seja assumindo um papel mais complementar, como em quase todo o primeiro ato. A ideia de dividir o disco em 3 atos foi essencial para a construção do clima desse trabalho. Vazio apresenta muito bem o que está por vir no decorrer do Fim do Mundo, tanto lírica quanto musicalmente. Em Demolição traz a parte mais pesada do álbum. Depois do Sol e da Chuva é um desfecho, com uma certa dose de calmaria e alívio depois de músicas muito intensas. Nesse último ato estão as participações de Ale Sater (Terno Rei) em gravidade e Suricato (Barão Vermelho) em não tem mais verão, lançada anteriormente como single. Cyro conta como surgiram as ideias dos convidados. “O Ale é um dos artistas e compositores contemporâneos que mais admiro e já vínhamos conversando sobre fazermos algo juntos. Com as músicas já gravadas, consegui visualizar bem a voz dele em “gravidade” e ele conseguiu ainda superar as nossas expectativas, não só cantando lindamente, mas colocando a sua identidade em todas as partes”, comentou. “Já o Suricato nos foi apresentado pelo nosso amigo e responsável pela direção executiva do projeto, Mateus Simões. E foi amor à primeira vista. Um artista extremamente talentoso, generoso, que também contribuiu demais para deixar a música ainda mais bonita. Saí de São Paulo e fui pro Rio pra acompanhar a gravação no Betta Estúdio, no Humaitá, e foi muito legal”. Menores Atos é formato por Cyro Sampaio (guitarra e voz), Celso Lehnemann (baixo) e Gustavo Marquardt (bateria).

Mura (Aldo, The Band) estreia carreira solo com The Limited Repetition Of Pleasure

Após anos atuando na Aldo, The Band, dupla que fundou com o irmão André em 2013 e escolhida para abrir para o Radiohead no Brasil em 2018, Murilo Faria (Mura) apresenta o seu projeto solo Heal Mura. E, para celebrar em grande estilo a nova etapa, ele lançou seu álbum de estreia, The Limited Repetition Of Pleasure. Resultado de uma pesquisa aprofundada de ritmos, melodias e samples de diferentes procedências globais – ainda que sempre conectadas às raízes eletrônicas e brasileiras do músico – o álbum surpreende a cada faixa. Para criá-lo, Mura baseou-se nas suas experiências psicodélicas, viagens pela Ásia e no seu processo pessoal com um curandeiro brasilero. “O disco e o projeto são inspirados pelas minhas experiências psicodélicas de cura e ressignificação após algumas imersões intensas com um misterioso xamã brasileiro completamente maluco e fora desse plano, pelo budismo theravada, por algumas viagens pela Ásia que fiz ao longo dos anos”, conta Mura. O trabalho foi cuidadosamente composto, gravado, produzido e mixado por ele no seu próprio estúdio em São Paulo. As influências musicais abrangem de Flying Lotus a The Brian Jonestown Massacre, passando por Chemical Brothers e Stereolab, enquanto as literárias incluem autores como Alan Watts, Ram Dass e JIiddu Krishnamurti. Com referências tão diversas, as 11 músicas do disco soam diferentes entre si, mas coesas como um todo. A concepção e a produção de The Limited Repetition Of Pleasure envolveu o estudo de ritmos, instrumentos e estilos pouco conhecidos no mainstream, mas que possuem um profundo significado espiritual para os seus respectivos povos. Nas faixas Neti Neti e Heal, por exemplo, há elementos da música usada pelos Bwiti em rituais de Iboga no Gabão. A investigação de samples também alcançou tesouros secretos da música brasileira, como Danado Cantador, do paraibano Fernando Falcão, citada em sample de Nimitta. Wu Wei foi o single de estreia, em julho de 2024, pelo badalado selo alemão Traum Schallplatten, responsável por lançar artistas como Max Cooper e Nathan Fake. Em outubro, Mura apresentou para o público a canção Thong Len. E Tantrum ganhou uma versão, ainda inédita, do icônico DJ e produtor musical Renato Cohen. “Digamos que esse disco tem essa segunda camada: grande parte dele foi concebida para ser ouvida em um estado alterado de consciência. Ouví-lo em fone de ouvido deixa a experiência mais imersiva… Eu usei bastantes texturas binaurais e fui atrás das técnicas de alguns artistas que sempre me levaram para esse lugar (Brian Eno, Aphex Twin, Chemical Brothers, Moderat, Four Tet, Jon Hopkins)”. Apto tanto às pista quanto a vivências mais introspectivas, The Limited Repetition Of Pleasure percorre muitos outros caminhos inesperados, que dialogam com o ouvinte tanto por seus ritmos e melodias quanto por suas nuances e texturas. sua audição é uma experiência plena e enriquecedora.

Monstro Discos lança álbum gravado durante o Goiânia Noise de 2024

O rock independente goiano ganha força com o lançamento de Estúdio Sesc – Goiânia Noise, um álbum que reúne performances gravadas ao vivo em um estúdio montado em formato de aquário durante o 28º Goiânia Noise Festival, em 2024. Disponível via Monstro Discos em todas as plataformas de streaming, o projeto é uma celebração da criatividade e resistência da cena local. Realizado em parceria com o Sesc Goiás, o Estúdio Sesc – Goiânia Noise transformou a esplanada do Centro Cultural Oscar Niemeyer em um espaço único durante os três dias do festival. Com paredes de vidro que permitiram uma interação direta entre artistas e público, o estúdio funcionou como um terceiro palco do evento, reunindo 12 bandas goianas para gravar uma música cada. Sob a direção e produção de Gustavo Vazquez, conhecido por trabalhos icônicos no rock nacional, o projeto capturou performances marcantes e únicas. Entre as bandas participantes, destacam-se nomes promissores e veteranos do cenário local: 6º Sentido, União Clandestina, Distorce, Sangra D’Água, AnarkoTrans, Idos de Março, Banana Bipolar, Realife, Nienori, SóTão, Sheena Ye e The Last Shot. Cada uma trouxe sua personalidade e energia para o projeto, evidenciando a pluralidade do rock goiano – que vai do punk e grunge ao post-rock e experimental. Criado originalmente em 2007, o Estúdio Noise é uma iniciativa pioneira que, além de chamar a atenção do público, se consolidou como uma plataforma de visibilidade para bandas locais. Em 2024, a parceria com o Sesc Goiás ampliou o alcance do projeto, fortalecendo ainda mais a cena independente e destacando Goiânia como um polo criativo do rock nacional. Durante os três dias do festival, o público pôde acompanhar não apenas as performances das bandas, mas também os bastidores do processo de gravação – desde os ajustes técnicos até os momentos de improviso e interação entre músicos e produtores. Essa proximidade criou uma experiência imersiva e única, reforçando a conexão entre artistas e fãs. Agora, o álbum digital lançado pela Monstro Discos apresenta o resultado de todo esse processo. O projeto reafirma o compromisso da gravadora em fomentar, valorizar e divulgar a produção musical local, enquanto celebra a resistência e vitalidade do rock goiano, que segue se reinventando e conquistando novos públicos.

Com humor e sintetizadores, a banda Rã lança álbum de estreia, Praia Grande Shore

Lançado de forma independente, o álbum de estreia dos paulistas da Rã, já está disponível nas principais plataformas digitais. Intitulado Praia Grande Shore, o disco conta com dez faixas que se valem do humor e do uso do sintetizador como instrumento solista, no intuito de reabilitar e modernizar um tipo de rock mais “riffado e energético”. Apesar do disco não ter sido pensado a partir de um conceito específico, o vocalista e baixista Rafael Xuoz revela que a ideia de um reality show fracassado parece amarrar bem a concepção do novo trabalho. “Primeiro porque a Rã sempre cultivou uma capacidade de se enxergar criticamente e rir de si mesma. Depois, porque tematicamente acabamos orbitando em torno de uma certa desconexão da realidade, ou inversão de valores em que os sujeitos se mostram mais investidos na vida encenada dos meios de comunicação do que em sua realidade material”. O músico justifica a temática com algumas das faixas do álbum, como é o caso de Vídeo-Game, em que o personagem se fascina com o banquete sensorial promovido pelo jogo e admite se entediar com a vida fora da tela. Já em Magnim, o sujeito convive numa relação esvaziada, com um colega de trabalho que ele conhece através da tela do computador, e passa a se questionar se a vida não passaria de um holograma. Ou ainda Kawasaki, onde a motocicleta torna-se maior que um simples objeto de consumo e passa a representar a possibilidade de emancipação completa da realidade. “Mesmo fora do entretenimento, nossas relações são mediadas por redes que exigem de nós algum nível de encenação do real, seja em relações afetivas ou de trabalho”, diz Xuoz. A música escolhida para a divulgação do disco, Banda Nada a Ver com Você, reflete sobre as dificuldades de se conectar com alguém de um universo completamente diferente, quando um roqueiro tenta conquistar uma pagodeira, mas “sua guitarra e seu jeito de roqueiro não são o que atraem a atenção dela – o que a faz mexer é o som do Péricles e a energia do pagode. A faixa tem riffs de sintetizador e guitarras marcantes, e uma letra que mistura sinceridade, melancolia e humor”, conta o tecladista Iuri. Além de Rafael Xuoz e Iuri dos Teclados (voz e sintetizadores), a Rã é composta por Guilherme Finochio (guitarras) e Vinícius Borges (bateria). Formada em 2019, a banda carrega na bagagem os EPs Gugulândia (2020), Doce (2021), Rave (2022), além da trilha Rãnzinza (2021).

Destaque da cena hip hop carioca, Daniel Shadow se reinventa no álbum “Cores e Cinzas”

Um dos grandes do rap nacional e nome histórico do hip hop carioca, Daniel Shadow faz de sua arte uma carta de respeito pelas ruas e pela cultura hip hop. Trabalhando o coletivo e a busca por conexões entre as pessoas e o real, ele lançou o álbum Cores e Cinzas, o primeiro  solo desde o seminal Tudo ou Nada (2015) e chega com participações especiais de nomes como Buchecha, Mãolee e Menor do Chapa. “O álbum traz em cada faixa um pequeno universo, mas juntas elas falam da coletividade. Da importância de nos entendermos como parte do todo perante a vida. Cada um de nós somos um elo de uma corrente. Se um se romper, a corrente quebra por inteiro”, conta Daniel Shadow. Daniel Shadow iniciou sua carreira em 2007, fundando o Cartel MCs, um grupo que se tornou referência no underground nacional. Em 2010, foi um dos criadores das primeiras rodas de rima do Rio de Janeiro, movimento que se espalhou pelo Brasil e se tornou uma plataforma essencial para o novo rap nacional. No mesmo ano, fundou o selo independente Tudubom onde co-produziu e participou das TUDUBOM SESSIONS, série de 4 episódios que juntos ultrapassam 30 milhões de visualizações no YouTube. Além de produzir discos clássicos de De Leve e Filipe Ret. Com uma discografia rica de singles e parcerias, o artista traz uma versatilidade para o seu som, marcado pela influencia do boombap. O novo álbum começa com a união de fé e choque de realidade das ruas cariocas na dobradinha de “Agradeço” e “Coice de Fuzil”, em parceria com Xaga e Menor do Chapa. A cultura hip-hop ganha destaque no single “Sem Carona pra Jack”, com Scarp e Dalsin, e a música carioca é celebrada em “RJ Babilônia” mistura nostalgia e referências culturais com a participação de Buchecha e Ramonzin. Ao longo do álbum, Shadow reflete desde o  autoconhecimento (“7 Sóis”), a história do hip hop (“Nova Vitória”) e passeia pela boemia carioca (na faixa-destaque “Sommellier de Buteco”). E essa jornada se encerra num clima bem ao estilo da TUDUBOM, em uma parceria com Nortragamus, em um beat co-produzido por Mãolee e LV Com 10 faixas inéditas, o álbum transcende o rap, propondo uma reflexão sobre a essência do hip hop como atitude que vai além da música. “Cores e Cinzas” está disponível em todas as plataformas de música.

Vida Real, de Juliano Costa, carrega sinceridade de cronista e leveza de poeta

Três anos depois do lançamento de Barco Futuro, sucessor do álbum visual A Trilha da Trilha, o músico e escritor Juliano Costa (Primos Distantes, Renato Medeiros) mistura sua inventividade sonora, criativa e literária no disco Vida Real. O resultado é uma obra sincera, envolvente nas suas diferentes camadas, de leveza agridoce. Um trabalho que se parece com uma festa entre amigos íntimos, na qual o ouvinte está. Vida Real é também um retrato do dia seguinte da festa, de ressaca e dúvidas existenciais. “Existem várias camadas de vida. Tem a vida íntima, tem a vida social, tem a vida de rede social. Tem a vida choradeira de pitanga e tem a vida de coragem e bola pra frente. Tem a vida arte, a vida canção, a vida palco, a vida tela, a vida personagem. Em todas essas vidas dá pra ter um pouco de sinceridade. Não é fácil, mas dá. Sempre dá pra ter um pouquinho de vida real no meio da ficção”. A produção do disco é dele, ao lado de Renato Medeiros, que também mixou e masterizou o trabalho. Pra além de sua carreira solo, Juliano Costa é baterista da banda de Renato Medeiros e escreve literatura. Seu romance Fumo (Patuá, 2023) figurou na lista de melhores livros do ano da revista de livros 451. Ele é também autor de um conto do livro As Páginas do Relâmpago Elétrico (Garoupa, 2023), baseado no disco de 1977 de Beto Guedes.

Quadrinista e músico, Camilo Solano reflete conexões humanas em álbum de estreia

O cantor, compositor e quadrinista Camilo Solano lançou seu álbum de estreia, Quase Tudo Mundo, com produção musical de Yuri Queiroga. Dialogando com as conexões entre as pessoas, o trabalho aborda temas como a sobrevivência em tempos de incerteza, unindo raízes regionais ao contemporâneo com humor e leveza poética. Antecipado por Quase Todo Mundo é Assim e por Desculpa o Áudio, lançado também em quadrinhos, o álbum tem participação especial de Pupillo, Vitor Arantes, Rinaldo Santos e Eder Araújo. Natural de São Manuel (SP), ele é um artista que integra com maestria a música e os quadrinhos. Suas publicações incluem Inspiração – Deixa entrar Sol nesse porão, que lhe rendeu duas indicações ao Troféu HQ MIX como Novo Talento Desenhista e Novo Talento Roteirista; Desengano, cujo prefácio foi escrito por Robert Crumb, o maior autor dos quadrinhos underground dos EUA, que também é músico e fez a capa do disco Cheap Thrills, de Janis Joplin; Semilunar (Balão Editorial), que foi finalista do Prêmio Jabuti; Fio do Vento (Editora Veneta); e Temporal (Maurício de Sousa Produções), ganhador do Troféu HQ MIX. Também publicou Solzinho, Cidade Pequenina (Pipoca & Nanquim) e, por fim, Beliscão (Pipoca & Nanquim). Na última Bienal do Livro, lançou A Balada para passear (Conrad). Também em 2020 e 2021, lançou algumas músicas em suas redes sociais e canal do YouTube, sempre com um tom intimista e sincero. Dessa incursão sonora surgiu Canções Cansadas, composições sobre uma ansiedade e esgotamento emocional que se ancoram na arte para seguir em frente. Agora, Camilo Solano está pronto para esse próximo passo, com o álbum.

Rey Pila mistura guitarras futuristas e sintetizadores em novo álbum

A banda mexicana de dance-rock Rey Pila, conhecida por sua atmosfera noturna e estética sombria, acaba de lançar seu quarto álbum de estúdio, Estan Strange I. Com o novo trabalho, a banda mexicana segue explorando suas raízes no synth-pop e no rock alternativo, ao mesmo tempo em que apresenta uma sonoridade inovadora e experimental. Estan Strange I reúne 13 faixas autorais, incluindo os singles lançados ao longo do ano: No Me Arrastres, Ojos De Terror, Friend Request, Online Soul, Ani Oni e Fantasma. Nesta nova fase, Diego Solórzano, Andrés Velasco e Rodrigo Blanco combinam instrumentos virtuais, programação e sequenciadores com sua inconfundível mistura de guitarras de rock futuristas e sintetizadores. A faixa de trabalho, Running Blood, é um pop eletrônico envolvente, repleto de ganchos do indie pop. O álbum mistura influências de artistas como Boards of Canada e The Cars, incorporando novos elementos à fórmula, como o som sombrio do witch house, a vibrante cena eletrônica francesa, além de referências a The Prodigy, The Chemical Brothers, techno e as raves clássicas do Reino Unido, entre outras.