Simple Plan volta às origens no novo álbum “Harder Than It Looks”

Pop punk e emo surgem renovados e amadurecidos sem perder o gosto de um lugar familiar e nostálgico em Harder Than It Looks, novo álbum da banda canadense Simple Plan. Primeiro trabalho de inéditas do grupo desde 2016, o disco é a estreia da banda como artistas completamente independentes e apresenta uma volta às origens. E quem afirma são os próprios músicos: “Fizemos um álbum que soa clássico do Simple Plan que nossos fãs vão adorar. Foi incrível voltar às nossas raízes e abraçar sem vergonha o que tornou essa banda especial para tantas pessoas: músicas divertidas, cativantes, honestas e emocionais que farão você se sentir menos sozinho, colocar um sorriso no seu rosto e te dar esperança”, contam eles. Indo da virada dos anos 1990 para os 2000 ao estrelato na MTV até o ressurgimento moderno do pop punk que introduziu seu som em trends virais, o Simple Plan tem sido parte da cultura pop das duas últimas décadas com hits multiplatinados. O quarteto formado por Pierre Bouvier (vocal), Chuck Comeau (bateria), Sebastien Lefebvre e Jeff Stinco (guitarras) é independente pela primeira vez em sua carreira e por isso trouxe um círculo de parceiros para o novo álbum. Travis Clark (We The Kings) e os produtores Brian Howes e Jason Van Poederooyen (que trabalharam no álbum Get Your Heart On!) e Zakk Cervini (blink-182) trabalharam nas sessões. O próprio Bouvier participa como produtor pela primeira vez. “Ao longo de nossa carreira, demorou um pouco para sermos maduros o suficiente para entender que nosso som é um ativo, não um passivo”, diz Bouvier. “Neste álbum nós falamos: ‘Vamos apenas abraçar quem somos e não ter medo de fazer o que fazemos de melhor.’ Fazer um bom álbum do Simple Plan é tão difícil quanto fazer algo fora do caminho comum”. Assim nasceu o título do álbum, que fiel à sua forma, eleva a alegria adolescente codificada no DNA do Simple Plan com um forte senso de autoconsciência.

Marcella une pop e nova MPB em intenso disco de estreia

Depois de chamar atenção nacionalmente com singles como Blow Out, que recebeu um remix do duo Seakret; e Pálida, dueto e composição com Phill Veras, a cantora, compositora e atriz Marcella entrega um registro intenso, intimista e profundamente pessoal com o seu aguardado primeiro álbum de estúdio. Ella (2015 – 2022) é, como sugere o título, um recorte de um período de mergulho criativo profundo, onde a artista vai do sensorial ao dançante, do inglês ao português em sete faixas. O lançamento chegou às principais plataformas digitais pelo selo Gole. Marcella consolida, com este trabalho, uma longeva vivência artística que envolve o trabalho como atriz e como cantora. Visualmente, o álbum dialoga com suas experiências como modelo e influenciadora digital. São todas facetas de uma mesma criadora inquieta, intencional e profundamente sincera, o que faz do disco um cuidadoso perfil de uma mulher ao mesmo tempo madura e em busca de respostas. Essa caminhada perpassa seus estudos – as formações em Economia, Teatro e Moda, com cursos na Berklee, em Nova York e em Paris. Agora, todas essas versões de uma mesma mulher se encontram em Ella (2015 – 2022). “Tirando todas as máscaras e tudo… O que continua aqui dentro, de todos esses personagens que criei e já fui, é a Marcella que sempre quis fugir desse caminho traçado. Eu hoje reconheço esse meu lugar. Na música, na arte, no teatro… É onde eu me sentia livre para ser eu e fazer as coisas do meu jeito, resume a artista. A lista de músicas de Ella (2015 – 2022) explicita essa busca por conexão, consigo mesma e com o outro. Highlies é o desejo por uma companhia em momentos de caos, solidão e dúvidas. Roteirista quer a edição da solidão, um bom ritmo de narrativa, um final feliz. Orinoco Flow é uma ousada interpretação do clássico de Enya, enquanto a sensível Pálida mescla os dois lados da musicalidade de Marcella: o orgânico e o eletrônico, com participação de Phill Veras. A segunda metade do disco começa com o sucesso Blow Out, uma canção otimista para tempos de recomeço. About Time descreve uma entrega a um amor que faz os conceitos de tempo e espaço desaparecerem. A climática Talhamar traz um arranjo sofisticado para descrever a perda da paz e a ansiedade como o vai e vem das ondas. Por fim, a versão dançante de Blow Out encerra o trabalho com o remix de Seakret, duo formado pelos produtores Pedro Dash e Dan Valbusa. Em comum, as canções de Marcella trazem o frescor de uma estreante, sem abrir mão da maturidade de alguém que vive a música desde sempre e tem muito a dizer.

PJ Morton (Maroon 5) lança disco com Stevie Wonder, Nas, Jojo e mais

O cantor, compositor e produtor musical americano PJ Morton lançou o álbum Watch the Sun. O trabalho é um sincero registro sobre os altos e baixos da vida e conta com participações especiais de Chronixx, JoJo & Mr. Talkbox, Stevie Wonder & Nas, Wale, Jill Scott & Alex Isley, El DeBarge, Zacardi Cortez, Gene Moore, Samoht, Tim Rogers e Darrel ‘MusiqCity’ Walls. Este é um lançamento da Morton Records/EMPIRE que chega junto de um clipe em animação para Be Like Water, parceria com Stevie Wonder e Nas. “Estou sendo mais honesto, mais autêntico e mais aberto do que já fui no passado”, diz PJ Morton. “Por mais que as pessoas saibam sobre mim, sou bastante reservado sobre detalhes. Agora eles se manifestaram com letras que me empurraram – não apenas indo com a primeira coisa ou que parecia bom, mas certificando-me de que eu me desafiasse a ir mais fundo”. O novo trabalho – seu 14° álbum -, marca uma fase especial na carreira do artista, que tem se apresentado por todo o mundo ao lado do Maroon 5 e acabou de ganhar o Grammy pela sua colaboração no álbum We Are, de Jon Batiste. Aliás, este é o quarto ano seguido com vitórias no Grammy para Morton, cuja carreira pautada pela versatilidade e pela coletividade da criação musical se manifesta em Watch the Sun. “Uma das minhas principais regras é não pensar em convidados enquanto estou criando. Quando você pensa primeiro no convidado, torna-se sobre o que seria melhor para eles, no lugar de ser algo melhor para a música. Cada convidado está lá de uma maneira super intencional – não por quem eles são, mas porque eles se encaixam nessas canções”, conta ele.

Warpaint lança Radiate Like This, primeiro álbum em seis anos

Radiate Like This, o primeiro álbum em seis anos do celebrado quarteto Warpaint, já entre nós. São dez novas faixas do grupo californiano. “Fazer este álbum foi um trabalho de amor”, diz a banda. “É o culminar alegre de quatro mentes musicais ao longo de alguns anos selvagens e de coração aberto”. Estamos entusiasmadas por finalmente compartilhá-lo com vocês”. Em resumo, álbum apresenta os singles previamente lançados Hips, Champion e Stevie, que chegou junto com um vídeo feito em colaboração comFascinated By Everything. Além disso, a banda confirmou recentemente a turnê Radiate Like This, iniciando na próxima semana na Europa. Posteriormente, uma série de datas americanas começando em julho. As paradas incluem um show na cidade natal, Los Angeles, Brooklyn, Washington D.C. e mais. Aliás, Belief, o projeto paralelo de Stella Mozgawa (Warpaint) e da produtora Boom Bip, apoiará nas datas da costa leste. Enquanto o Goldensuns e JennyLee vão apoiar nas datas da costa oeste. Por fim, Radiate Like This capta o que sempre foi a magia da Warpaint – a delicada interação de quatro partes distintas reunidas em movimento – enquanto de alguma forma permite que cada indivíduo brilhe um pouco mais. O Warpaint é Emily Kokal (guitarra, vocais), Jenny Lee Lindberg (baixo, vocais), Stella Mozgawa (bateria, vocais) e Theresa Wayman (guitarra, vocais). Ouça o álbum Radiate Like This abaixo

Halestorm lança álbum Back From The Dead; ouça!

A banda de hard rock Halestorm lançou, nesta sexta-feira (6), Back From The Dead, seu quinto álbum de estúdio. O disco sucede Vicious, de 2018, responsável pela segunda indicação ao Grammy do grupo. Produzido por Nick Raskulinecz (Foo Fighters) com co-produção de Scott Stevens (Shinedown), Back From The Dead teve sua maior parte escrita e produzida em meio ao lockdown da pandemia. “É uma jornada de navegação pela saúde mental, pela sobrevivência, pela redenção, pelo redescobrimento, ainda mantendo a fé na humanidade”, diz a vocalista Lzzy Hale. Começando na próxima terça-feira (10), a nova turnê do Halestorm pela América do Norte contará com Stone Temple Pilots, Black Stone Cherry e Mammoth WVH. Posteriormente, em julho, todos os convidados especiais serão mulheres do The Pretty Reckless, The Warning e Lilith Czar. Por fim, a banda segue para a Europa com o apoio da Alter Bridge em novembro.

Supergrupo Tripa Seca lança o álbum Charivari; ouça!

As trajetórias múltiplas e renomadas dos quatro integrantes do supergrupo Tripa Seca se encontram no novo disco da banda carioca, Charivari. O projeto com jeito de coletivo criativo reúne Marcelo Callado, Renato Martins, André Paixão (Nervoso) e Melvin Ribeiro (Carbona e mais mil bandas) e faz de seu segundo disco. Em resumo, é uma ousada viagem sonora por ritmos brasileiros das últimas décadas, indo do rock ao brega, passando pelas referências ao som latino de bandas adoradas como Mano Negra, Squirrel Nut Zippers e Cafe Tacuba, chegando rock indie, com reverencia a expoentes como Pixies e Butthole Surfers. O novo trabalho de Tripa Seca surge após singles como Solstício de Inverno, Não Peida no Amor, Feitiço do Tempo e Que Dia, faixas que atestam a versatilidade do grupo. O álbum celebra o tumulto, a confusão, a discussão acalorada, a música discordante. O título do disco resume esse conceito: Charivari era um costume popular europeu e norte-americano, em que se simulava uma espécie de desfile encenado por uma comunidade, cujo objetivo era produzir o máximo de dissonância sonora possível. “Acho que tem um quê de confusão no nosso som. Confusão no sentido bom… No sentido de ser uma grande miscelânea de ideias e sons”, reforça Renato Martins, autor da ideia que deu origem ao nome do disco. A principal motivação da banda para aceitar o desafio de produzir um disco em plena pandemia foi a multiplicidade de referências inseridas nas histórias e estéticas sonoras de cada canção, organizadas como uma unidade. Com caminhos cruzados em bandas e artistas como Acabou La Tequila, Lafayette & Os Tremendões, Banda Cê (de Caetano Veloso), DoAmor, Canastra e Carbona, a Tripa surgiu em 2015 trazendo de volta os elos criativos para o círculo de amizade. Em 2019, os músicos lançaram um homônimo álbum de estreia e agora se consolidam como uma espécie de coletivo de produção, trazendo uma identidade peculiar e centrada em suas identidades múltiplas.

Influenciado por Star Wars e ufologia, Lunar Society Club lança álbum Lost Songs in Spacetime

Formada em 2020, a banda carioca Lunar Society Club nasceu com um projeto ambicioso: criar um universo totalmente fictício influenciado por SCI-FI, Star Wars, Ufologia e RPG. Foi através dessas referências, que o grupo composto por Jorge Lima (bateria), Gustavo Maizena (baixo), Lerik Lopes (guitarra) e Otto Vaz (guitarra & voz) idealizou as letras do álbum Lost Songs in Spacetime, lançado nesta quarta-feira (20) nas principais plataformas digitais. De acordo com o guitarrista Lerik, a banda de pop punk tem como tema central a história do personagem adolescente Skyler, que tem sua vida transformada após passar por uma abdução extraterrestre. Além do material musical, o projeto ganhará ainda neste ano, o primeiro livro sobre o tema – a previsão é que a história seja contada numa trilogia. O álbum de estreia, com dez faixas e um pouco mais de 35 minutos, é uma espécie de trilha sonora do ambiente arquitetado pelo grupo. “O álbum busca criar um universo ficcional, sob um pano de fundo filosófico-existencial. As músicas estão em ordem cronológica e as letras conversam com a história do livro que vamos lançar em breve. Quanto às influências sonoras, procuramos resgatar aquela ‘pegada’ das bandas que figuravam pela MTV nos anos 90, como Millencolin, Green Day, Silverchair, Descendents, e várias outras que nos inspiram, tanto por suas composições musicais, quanto por suas histórias pessoais”, conta Lerik. Uma das faixas presentes em Lost Songs in Spacetime é Cosmos, escolhida pela banda como música de trabalho. Na história criada pela Lunar Society Club, ela aparece como a última do álbum. “Ela relata os sentimentos conflitantes de Skyler ao chegar no planeta Platon, se surpreendendo por ainda estar vivo após presenciar a explosão de uma Supernova, e descobrindo o real poder da sua força interior. Cosmos é a nossa música mais marcante, especialmente pelo refrão. Vale destacar, ainda, a mensagem positiva de celebração da vida, que tentamos transparecer no verso All of us have a cosmos inside the heart. Então, Cosmos não é só o triunfo da história contada ao longo do álbum, mas também o triunfo da vida, sua celebração plena”, diz o vocal Otto Vaz.

King Gizzard & The Lizard Wizard lança o álbum Omnium Gatherum

Omnium Gatherum, primeiro álbum de estúdio do King Gizzard & The Lizard Wizard em 2022, chegou nesta sexta (22) aos aplicativos de música. Recentemente, o King Gizzard & The Lizard Wizard cancelou duas apresentações no Brasil. A banda estava escalada para o Lollapalooza e tinha outra data em São Paulo dentro da programação do Lolla Parties. “Esta sessão de gravação foi significativa porque foi a primeira vez que todos os seis ‘Gizzards’ se reuniram depois de um tempo extraordinariamente longo em confinamento. Significativa porque produziu a gravação de estúdio mais longa que já lançamos e ainda porque (acho) mudou a maneira como escrevemos e gravamos música – pelo menos por um tempo … Um ponto de virada. Acho que estamos entrando em nosso ‘período de jam’. É bom”, disse o vocalista Stu. O disco é composto com 16 faixas, incluindo o já lançado single de 18 minutos The Dripping Tap. Concebido como um compêndio de músicas inéditas que nunca encontraram um lar nos álbuns anteriores do Gizzard, Omnium Gatherum virou uma bola de neve e logo o grupo continuou escrevendo e gravando novas músicas para o álbum.