Alkaline Trio compartilha single inspirado em situação aterrorizante

O Alkaline Trio compartilhou Bad Time, o segundo single de seu próximo álbum, Blood, Hair, and Eyeballs. A faixa foi inspirada em eventos aterrorizantes da vida real, como explicou o vocalista Matt Skiba em um comunicado à imprensa. “Bad Time foi inicialmente inspirada por uma amiga e paixão que me ligou enquanto eu estava em turnê em El Paso, Texas, durante uma situação de tiroteio que acontecia bem perto do hotel em que estávamos hospedados”, disse ele. “Podíamos ouvir tiros e sirenes à medida que a situação se intensificava. Minha amiga me perguntou se era um mau momento para falar, e eu disse que não – eu realmente queria falar com ela. Na verdade, era um momento terrível e aterrorizante, mas nunca era um mau momento para ouvir a voz dela”. Ele continuou: “O segundo verso volta a um momento em Chicago quando eu e meu colega de quarto Bobby quase fomos mortos no fogo cruzado de um tiroteio drive-by, muito chapados de cogumelos. Morávamos em um bairro controlado pelos Latin Kings na época do tiroteio, então eu faço referência a todos esses fatos e como teria sido bom ouvir da mesma garota naquela época também”. Ouça abaixo Bad Time, do Alkaline Trio

Resenha | Punk in Drublic em Hatfield: Nofx, Frank Turner, Anti-Flag, Alkaline Trio e muito mais

Em 2019, quando foi anunciado o line-up para a edição do Slam Dunk foi uma surpresa enorme, pois também incluíram a tour Punk in Drublic dentro da programação. A tour basicamente fez diversos shows pela Europa e entrou no cronograma britânico com duas apresentações, uma no norte e uma no sul do país. Vamos lá, após o sucesso da primeira edição da Punk in Drublic, obviamente, já para o ano seguinte anunciaram novamente. Claro, expectativa lá em cima, diversos nomes de peso…e nem precisa dizer o resto: covid-19, cancelamentos, remarcações, e tudo que já era da nossa rotina nesses últimos 18 meses. Agora falando um pouco do Slam Dunk, o festival acontece em um final de semana, com a primeira perna em Leeds e a segunda em Hatfield, cidadezinha muito próxima a Londres, meia hora de trem praticamente. Desde abril/maio, quando começaram os relaxamentos das restrições, ficou uma incerteza muito grande sobre o retorno da música ao vivo. Aliás, isso afetou grande parte do line-up do festival e, consequentemente, a Punk in Drublic. Punk in Drublic com baixas Em resumo, o Punk in Drublic é um festival dentro de um festival, creio que seja a forma mais fácil de explicar. O line-up infelizmente sofreu diversas alterações nesse tempo. Infelizmente, bandas como Reel Big Fish, Me First and the Gimme Gimmes, The Vandals, Pennywise, Face to Face e Days n’ Daze não se apresentaram, praticamente todo o line-up anunciado no final de 2019. Porém, elas foram sofrendo as baixas durante os anúncios que eram feitos durante o período, tanto que o Pennywise cancelou faltando dez dias para o festival rolar. Enfim, vamos voltar ao começo. Moro no sudeste de Londres, ou seja para ir ao festival precisaria ao menos de uma hora e quarenta para chegar, porém os trens aos domingos sofrem alterações nos horários e quetais, então isso demandou mais tempo, mas o problema não seria a ida, mas a volta… Chegando ao parque de Hatfield, a primeira missão foi entrar. Em 2019, o credenciamento era bem na entrada, tudo mais fácil, mas esse ano devido às restrições (?) foi um pouco mais burocrático. Porém, nada que meia hora a mais tudo fosse resolvido. Os shows do Punk in Drublic Primeira banda a se apresentar foi The Baboon Show, um quarteto sueco, que faz um rock n’ roll na linha Hellacopters, AC/DC. Uma pedida excelente para abrir o dia e iniciar os shows no palco Punk In Drublic. As bandas iniciam os shows cedo. O The Baboon Show começou a tocar às 11:45, com um set de meia hora. Foi ótimo para ter uma ideia do som da banda. Aliás, deixou uma grande brecha para ir a fundo no trabalho da banda. Pausa rápida, pegar um bebida e voltar para a segunda banda: os ingleses do Buster Shuffle. Uma abordagem totalmente oposta à primeira banda, porém com uma acidez enorme no discurso. Eles fizeram um show dançante e muito divertido, com o piano ditando a levada do som, deixa tudo mais gostoso de ouvir. Contudo, não faltou “elogios” ao primeiro-ministro Boris Johnson. “He is a cunt isn’t“, dizia Jet, do Buster Shuffle. Terceira banda, prata da casa, os ingleses do Snuff. Banda clássica que lá nos anos 1990 foi do cast da Fat Wreck. Dispensa apresentações, jogo ganho, público em peso e só estava na terceira banda… O festival ofereceu uma grande variedade para comer, então isso não foi um problema. Uma coisa que até então estava funcionando muito bem eram as máquinas para pagamento em cartão. Isso foi excelente, pois na edição anterior não foi lá essas coisas. No entanto, o serviço de wi-fi funcionou até um período e o celular, enfim, não funcionou para poder ver os shows e não ficar preso a ele. Velhos conhecidos do Slam Dunk Quarta banda, mais uma inglesa e velha conhecida do Slam Dunk, o Capdown voltou ao palco do festival. Dez anos atrás eles fizeram um show de reunião e foi mais um ótima pedida para as reposições do festival. Dando sequência, outra banda que já passou pelo Slam Dunk algumas vezes, a Zebrahead. Como em todos os shows deles, foi uma festa do início ao fim. Também foram os dois primeiros shows por aqui com o novo integrante, o guitarrista e vocalista Adrian Estrella, que também toca no Mest. Enfim, um excelente show como de costume. Mais uma banda inglesa e outra velha conhecida do festival, o The Skints subiu ao palco e com um clima perfeito foi fácil para eles deixarem o público na mão deles. Eles, definitivamente, foram o divisor de águas no meio dos shows. Poderia dizer que foi meu show favorito do dia facilmente. Porém, só estava na metade e, agora em diante, todos os shows eram jogos ganhos. Daí por diante, Anti-Flag veio com todo o seu discurso. Chris 2 abusando dos pulos, hit atrás de hit e o público em cima. This Is the End (For You My Friend), Hate Conquers All e Brandenburg Gate marcaram presença no set. Deixou o caminho livre para o Alkaline Trio. Os headliners O Alkaline Trio deu um frescor e uma leveza. E nem preciso dizer que o set foi um greatest hits. Público cantando uníssono. Incrível! Com Matt Skiba, também integrante do blink-182, no comando de tudo, o Alkaline Trio desfilou as queridinhas do público Mercy Me, Private Eye, Armageddon e We’ve Had Enough. Penúltimo show, mais uma figurinha carimbada, um dos caras mais boa praça da atualidade: Frank Turner & The Sleeping Souls. No palco, ele fez o serviço da melhor forma possível, jogo ganho obviamente. Set list na medida, com direito à uma versão acústica de Linoleum, do Nofx. Deixou aberta as portas aos donos do festival, para encerrar o dia da melhor forma possível. Nofx no palco, dancinhas, falatório descompensado, uma avalanche sonora, mais falatório, mais música, piadas, palhaçadas e isso tudo que já estamos calejados nos shows deles. Se Dinosaurs Will Die já deu a prévia do que viria pela frente logo

Alkaline Trio lança EP com três músicas

Alkaline Trio

Para que se traga alegria em tempos sombrios, a banda Alkaline Trio lançou ontem o disco digital chamado de EP, com três músicas inéditas. Depois do álbum Is This Thing Cursed? de 2018 e de Matt Skiba ter muitos compromissos com o blink-182, o trio conseguiu tempo para voltar a ativa. Na divulgação do EP, o vocalista falou sobre a importância da música neste momento: “Com a turnê adiada e o estado atual do mundo, sentimos e esperamos que algumas músicas novas ajudem as pessoas a transcender a incerteza e o possível medo que possam estar sentindo, mesmo que por alguns minutos”. “A música sempre teve uma maneira de ajudar todos nós a lidar com tempos desagradáveis. Só podemos esperar que o nosso possa fazer o mesmo pelos nossos fãs em algum nível. Esperamos que você goste das músicas”, completou. Em edição limitada, o EP também será lançado em um disco de vinyl, com duas músicas (Minds Like Minefields e Radio Violence). 1000 versões na cor azul do disco serão disponibilizadas nos EUA e 500 versões vermelhas na Europa. “Eu terminei a arte neste final de semana e as três músicas foram mixadas e masterizadas.” disse Skiba por fim. Veja as faixas do EP: 01. Minds Like Minefields02. Radio Violence03. Smokestack Para o baixista Dan Andriano, Radio Violence é “uma música sobre falhas de comunicação. Trata-se das mentiras que contamos a nós mesmos e aos outros e trata de impedir quem está mais próximo de nós quando mais precisamos deles”. No inicio deste mês, a banda de Chicago anunciou no perfil do Twitter a volta do baterista Derek Grant à banda. Alkaline Trio entraria em turnê nos EUA com o Bad Religion, mas pela pandemia mundial, foi adiada para a primavera.