Anti-Flag confirma fim da banda após acusações de agressão sexual

A banda punk Anti-Flag anunciou o fim das atividades após uma série de acusações de agressão sexual contra o seu vocalista, Justin Sane. O líder do grupo negou as acusações, mas a banda já excluiu todas as suas contas das redes sociais, além do site oficial. Nos últimos 25 anos, o Anti-Flag lançou 13 álbuns. As alegações contra Justin Sane surgiram após o episódio de 19 de julho de um podcast chamado enough., em que uma mulher chamada Kristina Sarhadi, sem nomear o artista ou a banda especificamente, afirma que foi estuprada pelo cantor de uma banda punk política que ela admirava. Em uma declaração divulgada nesta quarta-feira (26), em sua página do Instagram, Justin Sane disse: “Recentemente, houve alegações de agressão sexual feitas contra mim e posso dizer que essas histórias são categoricamente falsas. Nunca me envolvi em um relacionamento sexual que não foi consensual, nem nunca fui abordado por uma mulher após um encontro sexual e me disseram que de alguma forma agi sem o consentimento dela ou a violei de alguma forma”. Ele continuou: “A agressão sexual é real e tem um impacto devastador nas vítimas. Dediquei toda a minha vida adulta a defender essas vítimas, bem como aquelas que sofrem opressão e desigualdade, que são vitimizadas, humilhadas e abusadas. Sempre foi e sempre será essa pessoa. As declarações que estão sendo feitas sobre mim são a antítese do que acredito e de como me comportei ao longo da minha vida.” O cantor acrescentou: “Em relação à dissolução do Anti-flag, como banda, foi tomada a decisão de que, nessas circunstâncias, seria impossível continuar.” Em uma declaração conjunta, os outros membros da banda disseram: “Ficamos chocados, confusos, tristes e com o coração partido desde o momento em que ouvimos essas alegações. Embora acreditemos que isso seja extremamente sério, nos últimos 30 anos nunca vimos Justin ser violento ou agressivo com as mulheres. Essa experiência nos abalou profundamente.” Eles acrescentaram: “Entendemos e pedimos desculpas por esta resposta pode não ter sido rápida o suficiente para algumas pessoas. Este é um território novo para todos nós e está demorando para processarmos a situação.” Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Justin Sane (@justinsane)

Resenha | Punk in Drublic em Hatfield: Nofx, Frank Turner, Anti-Flag, Alkaline Trio e muito mais

Em 2019, quando foi anunciado o line-up para a edição do Slam Dunk foi uma surpresa enorme, pois também incluíram a tour Punk in Drublic dentro da programação. A tour basicamente fez diversos shows pela Europa e entrou no cronograma britânico com duas apresentações, uma no norte e uma no sul do país. Vamos lá, após o sucesso da primeira edição da Punk in Drublic, obviamente, já para o ano seguinte anunciaram novamente. Claro, expectativa lá em cima, diversos nomes de peso…e nem precisa dizer o resto: covid-19, cancelamentos, remarcações, e tudo que já era da nossa rotina nesses últimos 18 meses. Agora falando um pouco do Slam Dunk, o festival acontece em um final de semana, com a primeira perna em Leeds e a segunda em Hatfield, cidadezinha muito próxima a Londres, meia hora de trem praticamente. Desde abril/maio, quando começaram os relaxamentos das restrições, ficou uma incerteza muito grande sobre o retorno da música ao vivo. Aliás, isso afetou grande parte do line-up do festival e, consequentemente, a Punk in Drublic. Punk in Drublic com baixas Em resumo, o Punk in Drublic é um festival dentro de um festival, creio que seja a forma mais fácil de explicar. O line-up infelizmente sofreu diversas alterações nesse tempo. Infelizmente, bandas como Reel Big Fish, Me First and the Gimme Gimmes, The Vandals, Pennywise, Face to Face e Days n’ Daze não se apresentaram, praticamente todo o line-up anunciado no final de 2019. Porém, elas foram sofrendo as baixas durante os anúncios que eram feitos durante o período, tanto que o Pennywise cancelou faltando dez dias para o festival rolar. Enfim, vamos voltar ao começo. Moro no sudeste de Londres, ou seja para ir ao festival precisaria ao menos de uma hora e quarenta para chegar, porém os trens aos domingos sofrem alterações nos horários e quetais, então isso demandou mais tempo, mas o problema não seria a ida, mas a volta… Chegando ao parque de Hatfield, a primeira missão foi entrar. Em 2019, o credenciamento era bem na entrada, tudo mais fácil, mas esse ano devido às restrições (?) foi um pouco mais burocrático. Porém, nada que meia hora a mais tudo fosse resolvido. Os shows do Punk in Drublic Primeira banda a se apresentar foi The Baboon Show, um quarteto sueco, que faz um rock n’ roll na linha Hellacopters, AC/DC. Uma pedida excelente para abrir o dia e iniciar os shows no palco Punk In Drublic. As bandas iniciam os shows cedo. O The Baboon Show começou a tocar às 11:45, com um set de meia hora. Foi ótimo para ter uma ideia do som da banda. Aliás, deixou uma grande brecha para ir a fundo no trabalho da banda. Pausa rápida, pegar um bebida e voltar para a segunda banda: os ingleses do Buster Shuffle. Uma abordagem totalmente oposta à primeira banda, porém com uma acidez enorme no discurso. Eles fizeram um show dançante e muito divertido, com o piano ditando a levada do som, deixa tudo mais gostoso de ouvir. Contudo, não faltou “elogios” ao primeiro-ministro Boris Johnson. “He is a cunt isn’t“, dizia Jet, do Buster Shuffle. Terceira banda, prata da casa, os ingleses do Snuff. Banda clássica que lá nos anos 1990 foi do cast da Fat Wreck. Dispensa apresentações, jogo ganho, público em peso e só estava na terceira banda… O festival ofereceu uma grande variedade para comer, então isso não foi um problema. Uma coisa que até então estava funcionando muito bem eram as máquinas para pagamento em cartão. Isso foi excelente, pois na edição anterior não foi lá essas coisas. No entanto, o serviço de wi-fi funcionou até um período e o celular, enfim, não funcionou para poder ver os shows e não ficar preso a ele. Velhos conhecidos do Slam Dunk Quarta banda, mais uma inglesa e velha conhecida do Slam Dunk, o Capdown voltou ao palco do festival. Dez anos atrás eles fizeram um show de reunião e foi mais um ótima pedida para as reposições do festival. Dando sequência, outra banda que já passou pelo Slam Dunk algumas vezes, a Zebrahead. Como em todos os shows deles, foi uma festa do início ao fim. Também foram os dois primeiros shows por aqui com o novo integrante, o guitarrista e vocalista Adrian Estrella, que também toca no Mest. Enfim, um excelente show como de costume. Mais uma banda inglesa e outra velha conhecida do festival, o The Skints subiu ao palco e com um clima perfeito foi fácil para eles deixarem o público na mão deles. Eles, definitivamente, foram o divisor de águas no meio dos shows. Poderia dizer que foi meu show favorito do dia facilmente. Porém, só estava na metade e, agora em diante, todos os shows eram jogos ganhos. Daí por diante, Anti-Flag veio com todo o seu discurso. Chris 2 abusando dos pulos, hit atrás de hit e o público em cima. This Is the End (For You My Friend), Hate Conquers All e Brandenburg Gate marcaram presença no set. Deixou o caminho livre para o Alkaline Trio. Os headliners O Alkaline Trio deu um frescor e uma leveza. E nem preciso dizer que o set foi um greatest hits. Público cantando uníssono. Incrível! Com Matt Skiba, também integrante do blink-182, no comando de tudo, o Alkaline Trio desfilou as queridinhas do público Mercy Me, Private Eye, Armageddon e We’ve Had Enough. Penúltimo show, mais uma figurinha carimbada, um dos caras mais boa praça da atualidade: Frank Turner & The Sleeping Souls. No palco, ele fez o serviço da melhor forma possível, jogo ganho obviamente. Set list na medida, com direito à uma versão acústica de Linoleum, do Nofx. Deixou aberta as portas aos donos do festival, para encerrar o dia da melhor forma possível. Nofx no palco, dancinhas, falatório descompensado, uma avalanche sonora, mais falatório, mais música, piadas, palhaçadas e isso tudo que já estamos calejados nos shows deles. Se Dinosaurs Will Die já deu a prévia do que viria pela frente logo

Anti-Flag apresenta versão deluxe de 20/20 Vision com cinco músicas inéditas

O Anti-Flag divulgou o disco 20/20 Vision no início de 2020. Contudo, a banda decidiu divulgar uma versão digital deluxe do álbum, que conta com 5 faixas inéditas. Nas redes sociais, o conjunto falou sobre o lançamento. “Em um esforço para continuar a ser um membro dos incontáveis ​​ativistas, artistas e comunidades que clamam por justiça social, racial, de gênero, econômica e ambiental, queríamos refrescar nossa conversa com a Divisão 20/20 e essas cinco novas canções”. Em resumo, o Anti-Flag ainda reforçou que os votos das pessoas nas eleições é a atitude mínima para tentar reduzir os danos no mundo.

Membros de várias bandas se juntam em cover do Pennywise

Mikey Hawdow, integrante do Fairmounts, tem uma série no YouTube chamada Mikey & His Uke, onde ele lança diversos covers de clássicas canções punk dos anos 1980 e 1990. Em resumo, o artista trouxe mais um episódio para sua série. Nela, ele performa Bro Hymn, hit do Pennywise. Por si só, a versão já chama bastante atenção, mas a participações especiais são com certeza a grande parte da versão. Ademais, temos a contribuição de Chris nº2 (Anti-Flag), Scott Radinsky (Pulley), Russ Rankin (Good Riddance), Noodles (The Offspring), Randy Bradbury (Pennywise), Darrin Pfeiffer (Goldfinger) e Michal Crusty (No Big Deal).

Anti-Flag transforma críticas ao governo em ótimo disco; ouça 20/20 Vision

O Anti-Flag segue com suas poderosas canções de protesto no disco 20/20 Vision, lançado nesta sexta-feira (17). Em resumo, o trabalho chega com 11 faixas divididas em 30 minutos. Ademais, a banda apresentou neste novo lançamento algo nas linhas de American Fall (2017). Não é como se soasse repetitivo, mas os dois álbuns seguem uma aura meio ‘zangado, mas consciente’. Com claras críticas ao governo norte-americano, Chris Barker, líder da marcante banda punk, não poupou palavras ao falar sobre o que os inspirou a produzir o projeto. “As pessoas usam armas em espaços públicos e assassinam outras pessoas com base em mentiras preconceituosas e no tipo de retórica fascista que nosso atual presidente e outros como ele estão dizendo”