Charlie Brown Jr ganha box comemorativo com dez álbuns

A Universal Music Brasil lançou o box comemorativo Charlie Brown Jr., que reúne dez álbuns da banda santista. Entre os discos reunidos nesse tributo essencial está Ritmo, Ritual e Responsa ao Vivo, DVD apresentado originalmente em 2008. Já existente nas plataformas de streams, o disco ganha agora, pela primeira vez, sua versão em CD. Foram escalados para compor o box os seguintes álbuns: Ritmo Ritual e Responsa Ao Vivo (2008), Ritmo Ritual e Responsa (2007), Imunidade Musical (2005), Tamo Aí Na Atividade (2004), Acústico MTV Charlie Brown Jr. (2003), Bocas Ordinárias (2002), 100% Charlie Brown Jr. – Abalando A Sua Fábrica (2001), Nadando Com os Tubarões (2000), Preço Curto… Prazo Longo (1999) e Transpiração Contínua Prolongada (1997). Além de todo esse vasto conteúdo musical agrupado no box, os fãs da banda ainda vão se deleitar com vários itens de colecionadores, como um pôster ilustrado inédito e exclusivo, quatro porta-copos, dez cards dedicados a cada um dos álbuns, cinco fotos inéditas, um adesivo e uma carta ao fã. “O lançamento desse box do Charlie Brown Jr., uma das mais icônicas e autênticas bandas dos anos 90, reúne toda a discografia do catálogo da EMI/Universal Music. Essa é uma das várias ações que a companhia vem fazendo para homenagear o legado artístico deixado pela banda para seus fãs e para aqueles que estão hoje conhecendo essa incrível obra, que ainda será lembrada por várias décadas. Com suas músicas diretas e sinceras, o talento do Charlie Brown Jr. conquistou, de cara, o coração de uma juventude que tinha sede de viver, e segue presente até hoje”, disse Paulo Lima, presidente da Universal Music Brasil. ÁLBUNS BOX CHARLIE BROWN JR DISCO 1: “Transpiração Contínua Prolongada” (1997) Produzido por Tadeu Patola e Rick Bonadio Após cinco anos tocando no underground santista, finalmente a banda Charlie Brown Jr conquista sua grande oportunidade. O álbum de 16 faixas tem no ska-rock-punk-core tudo o que a molecada queria. Meu, cê não sabe o que aconteceu: os cara do Charlie Brown invadiram a cidade! E foi isso mesmo! Os garotos de Santos invadiram as rádios e os Estados brasileiros com a autenticidade e versatilidade dos versos de O côro vai comê e outros sucessos, como Tudo que ela gosta de escutar, Quinta-feira e o mega hit Proibida pra mim. O álbum traz influências claras de artistas internacionais, como Suicidal Tendencies, Dead Kennedys e Beastie Boys, e nomes recentes do rock nacional da época, como Raimundos, Planet Hemp e Chico Science & Nação Zumbi, que podem ser vistas em outras faixas que não foram singles, como Gimme o Anel, Corra Vagabundo e Charlie Brown Jr. DISCO 2: “Preço Curto… Prazo Longo” (1999) Produzido por Tadeu Patola e Rick Bonadio Após dois anos de estrada e amplo sucesso nas rádios e na MTV, o grupo supera o fantasma da aprovação do segundo álbum com a força criativa de 25 faixas ainda mais seguras no discurso e no som. Apesar dos versos descontraídos Meu escritório é na praia / Eu tô sempre na área / Mas eu não sou da tua laia, do hit Zóio de lula, o disco traz um Charlie Brown mais pesado e carregado nas influências do skatepunk e hardcore. Vide Confisco, O puxa carro e o encontro com Rodolfo, ainda no Raimundos, em Bons aliados. Equilibrando os gêneros pesados com os mais leves, a banda agrada em cheio meninos e meninas com músicas como Hoje de noite e 333. Exímio letrista e romântico incurável, Chorão dropa sozinho em baladas radiofônicas como Te levar daqui e Não deixe o mar te engolir e ainda fortalece a ligação com o hip hop a cada álbum (União / Fogo na bomba). Todas as 25 bases das músicas deste disco foram gravadas em um dia! Imaginem a gana destes moleques! DISCO 3: “Nadando Com os Tubarões” (2000) Produzido por Charlie Brown Jr. e Rick Bonadio Depois de três anos, a banda sentia os altos e baixos trazidos pelo sucesso e este foi o último disco com a formação original, gravado após uma temporada do grupo no Guarujá para os ensaios. Apesar do ácido e pesado single Rubão, O dono do mundo, o disco abraça fortemente o rap, com participações de Negra Li no sucesso Não é sério; Helião, Sandrão, Negroutil e Sabotage (RZO) em A Banca; e do rapper Mikimba (do grupo De Menos Crime) em Somos extremes no esporte e na música. Alerta raridade: Estas três faixas citadas não estão disponíveis na versão digital do álbum, que se encontra hoje nas plataformas de streaming apenas no CD físico. O grupo ainda apresenta no disco o rap Pra mais tarde fazermos a cabeça e canções ora mais pesadas (Tudo mudar e Essa é por quem ficou pra trás) ora mais leves (Transar no escuro e Talvez a metade do caminho) que o público canta até hoje. O trabalho sucede a morte do pai de Chorão, que também contribuiu para uma fase de depressão do artista, explicitada na música Ouviu-se falar. DISCO 4: “100% Charlie Brown Jr – Abalando A Sua Fábrica” (2001) Produzido por Carlos Bartolini Em 2001, o Charlie Brown Jr. já se consolidara como a principal banda de rock da molecada, com centenas de shows e aparições nos principais programas de TV. Chorão era o novo poeta urbano. Com a saída do guitarrista Thiago Castanho, que deixou o grupo durante a turnê querendo desacelerar, o Charlie Brown virou um quarteto e gravou todo o álbum ao vivo no estúdio, no Rio de Janeiro, sem participações especiais. Foi um disco mais punk rock e com letras que se dividiam entre relacionamentos amorosos e mergulho no discurso social, expandindo a caneta de Chorão para a política, a indignação e a força da juventude, como nas faixas Eu protesto e Tudo pro alto. O disco também contou com diversos sucessos, como Hoje eu acordei feliz, Lugar ao sol e a balada Como tudo deve ser. Desde então, a banda aumentou sua agenda de shows e passou a tocar frequentemente no Brasil, Europa e Estados Unidos. DISCO 5: “Bocas Ordinárias” (2002) Produzido por Tadeu Patola O álbum já começa fazendo

Entrevista | Heitor Gomes – “Retorno com o Gomes do 8 é um processo natural”

O músico santista Heitor Gomes, ex-baixista do Charlie Brown Jr e CPM 22, lançou o single Na Busca Pela Identidade, nesta sexta-feira (7), pelo seu projeto Gomes do 8. A faixa está disponível no Spotify, Apple Music, Deezer e Tidal. Diferente de outras produções, Gomes revela que para este single, ele precisou estar envolvido em todos os setores, desde a finalização da música, negociações com os agregadores de áudio e outras burocracias. Aliás, ele se coloca como empreendedor de seu próprio negócio. “As dificuldades ficam por conta de conseguir organizar e entregar tudo dentro do prazo”, ressalta o baixista. Confira abaixo a entrevista com Heitor Gomes, que conversou com o Blog n’ Roll sobre a saída do Charlie Brown Jr, o novo single e futuros projetos. O que te motivou a retornar o Gomes do 8? Vejo que o retorno com o Gomes do 8 é um processo natural, sabe? Digo, artístico do Heitor Gomes, como músico, instrumentista e compositor. Então, vejo como um processo que aconteceu naturalmente. Falo como musicista que sempre vem criando ao longo dos anos com diversos trabalhos paralelos, com o Gomes do 8 não seria diferente. Realmente me traz essa motivação, a naturalidade do Heitor como artista, compositor e seguir com a minha carreira e com o Gomes do 8, que tem bastante do meu DNA, além das minhas origens musicais, que vem muito da influência do meu pai, o Chico Gomes, que é um contrabaixista aqui de Santos. Por que saiu do tributo ao Charlie Brown Jr? Não era possível manter os dois projetos simultaneamente? Mantive por um ano, na verdade. Estava em turnê no primeiro ano de celebração dos 30 anos de Charlie Brown Jr. E, desde quando eles decidiram seguir, eu já vinha fazendo esse trabalho com o Gomes do 8. É um trabalho que tenho há dois anos e venho comprovando, gravando e evoluindo essa questão autoral do Gomes do 8. Então, realmente foi uma decisão para me dedicar mais para o Gomes do 8 e outros projetos de vida. Nesse projeto você trabalha com triplo domínio, técnica criada pelo seu pai, certo? O que essa técnica representa para você? A técnica representa a evolução do músico, do contrabaixista e penso que com esta técnica acabo me desenvolvendo mais como músico e compositor, sabe? Criando melodias e harmonias simultaneamente porque é o recurso que o instrumento possibilita. E me traz essa expansão artisticamente e musicalmente falando, então representa pra mim a evolução Heitor Gomes como músico, como se estivesse em um outro patamar. Falando sobre o single Na Busca Pela Identidade, o que você traz de influência para ele? Justamente a busca pelo o nosso pleno ser, para encontrarmos nosso próprio caminho, a busca pela real identidade, nesse caso, através da música. Ele é a junção de um trabalho que iniciou com releituras que é o Gomes do 8 com a criação de um single inédito e autoral, que justamente me traz essa influência, ele é a somatória de boas realizações. A letra realmente fala sobre você se encontrar na vida, que através dos seus sonhos, pode encontrar a sua real identidade. Ela fala sobre tudo isso, o retorno ao meu trabalho autoral, com a minha marca, a musicalidade que é o meu DNA que vem do meu pai, que é utilizado com um instrumento diferente, um contrabaixo de oito cordas, uma técnica que meu pai, Chico Gomes, criou. Essa música é a primeira de algum projeto mais completo, como um EP ou álbum? Ela é a primeira de uma série de lançamentos de singles, EP e até um álbum, porque hoje em dia essa linguagem é muito popular dentro dos lançamentos. Então, tenho um álbum pronto, mas decidi por estratégia lançar singles, para no meio dessa trajetória lançar um EP. Dentro de um tempo, a médio prazo, pretendo lançar o álbum completo com novidades. Você está acompanhado de outros músicos nesse projeto? Quem? O que cada um toca? Tenho a companhia do Arthur Marques, que é um grande amigo e baterista aqui do Guarujá. Ele foi o primeiro músico que encontrei para ajudar a desenvolver e gravar as autorais. Tenho um grande parceiro de composição, que o chamo de poeta, o Calango, nascido em Brasília, mas reside em Florianópolis há muitos anos. Ele surgiu junto com o RAP acústico, com o selo de música 1KILO, onde surgiram grandes cantores e MCs. Para complementar com a participação, também tem o DJ 03, um menino de Florianópolis, que trouxe essa roupagem eletrônica na música. Digamos que nessa primeira leva de composições autorais tem o principal ritmo de acompanhamento que é a bateria e a outra parte eletrônica. Junto desse trabalho todo, ainda tenho outras parcerias com um outro amigo meu, o produtor DJ Ruivo. Ele também participa desse momento do Gomes do 8, com esse conceito mais novo de música, o trap, que é o estilo mais atual. Quais os três álbuns que mais te influenciaram como músico? Por quê? Vou falar primeiramente de um disco que me influenciou muito, que é o do meu pai. O nome do disco é Nós Dois, que tem uma música que ele compôs para pai e filho, no caso pela nossa união. Estive com ele na gravação desse disco e tem a participação de músicos excepcionais. Pude acompanhar isso muito de perto, porque estava começando a me desenvolver na música e me dedicar para me tornar um músico profissional. O segundo foi um dos primeiros CDs que ouvi na minha vida, tinha nove anos, foi a coletânea Legend, do Bob Marley. Essa coletânea é uma das mais famosas do mundo, talvez um dos discos mais vendidos e escutava bastante. Ali tem músicas fantásticas e o reggae é muito o nosso DNA, enfim, sempre gostei muito. Ali, é como “chover no molhado”, falar das músicas do Bob Marley são todas clássicas, você escuta ela e fica no repeat, é um disco fantástico. E para fechar, vou mais uma vez trazer aqui para nós, vou puxar

Rock Session reúne Frasno, Raimundos e Charlie Brown Jr em três cidades

A 2ª edição do festival Rock Session, que acontece em São Paulo, Florianópolis e Curitiba, vai reunir Fresno, Raimundos, Charlie Brown Jr. 30 anos, Braza e Day Limns Em São Paulo, o festival acontece dia 6 de outubro, na Vibra São Paulo. Em Florianópolis, o evento será realizado no dia 13 de outubro, no Hard Rock Live Florianópolis. Já o encerramento acontece no dia 14 de outubro, na Live, em Curitiba. Os shows devem atrair uma legião de fãs das mais diversas cidades, que compõem as regiões metropolitanas e até de outros Estados. Serão aproximadamente nove horas de atividades ininterruptas. Os ingressos já estão à venda pelo hotsite do evento e pontos autorizados.

Nova Orquestra faz tributo ao Charlie Brown Jr e lança concerto inédito

No ano em que a banda Charlie Brown Jr completa 30 anos, a Nova Orquestra, grupo que se apresentou todos os dias no Rock in Rio 2022 com o espetáculo Uirapuru, realiza a turnê Dias de Lutas, Dias de Glória – Um tributo à Charlie Brown Jr. Sob a regência do maestro e diretor artístico da Nova Orquestra Eder Paolozzi, músicos do conjunto se unem a jovens músicos integrantes do Programa Vale Música para apresentar versões orquestradas de canções inesquecíveis como Zóio de Lua, Só os Loucos Sabem, Proibida pra Mim, entre outras. A turnê passará por quatro cidades, começando pelo Rio de Janeiro, dia 20 de outubro, com apresentação no Teatro Clara Nunes. Em seguida, irá para Brasília, dia 21, no Auditório Planalto, partindo depois para Corumbá, Mato Grosso do Sul, dia 23, no Moinho Cultural, e por último, São Luís, dia 25, no Teatro Arthur Azevedo. Os concertos são gratuitos ou a preços populares. Éder Paolozzi, regente titular da Nova Orquestra, destaca a importância de fazer um tributo na efeméride de 30 anos da banda. “É com muita alegria e entusiasmo que nos debruçamos na obra de uma das maiores bandas do rock nacional, que está completando 30 anos, o que é muito emblemático. Uma banda que não perdeu sua relevância e que abraçou uma juventude sedenta por um novo som, um novo rock, com letras que falam de temas do dia a dia de nossos músicos e do público e que não perdem a atualidade. Já tínhamos passado por bandas ícones do rock internacional e agora visitamos a obra dessa banda tão querida por todos e com uma sonoridade muito marcante que buscaremos reproduzir dentro da linguagem orquestral. São clássicos que merecem e comportam essa homenagem e celebração”, comenta. O efetivo será formado por 35 participantes do programa Vale Música, sendo 11 do Moinho Cultural – Corumbá, no Mato Grosso do Sul, 12 de Serra, no Espírito Santo, e mais 12 integrantes da Nova Orquestra, do Rio de Janeiro. Essa é a terceira vez que a Nova Orquestra e o programa Vale Música lançam um projeto em parceria, sendo a segunda turnê pelo país. Em abril, o concerto Exagerado, com sucessos de Cazuza, passou por quatro estados com apresentações esgotadas. Serviço – Nova Orquestra Charlie Brown Jr Nova Orquestra edição Vale música: “Dias de Luta Dias de Glória” – Um tributo ao Charlie Brown Jr. Regência: Eder Paolozzi Datas 20/10 – Rio de Janeiro (RJ) Local: Teatro Clara Nunes Horário: 20h Classificação: Livre Valores: R$ 10 (inteira)/ R$ 5 (meia) Ingressos 21/10 – Brasília (DF) Local: Auditório Planalto Horário: 20h Classificação: Livre Valores: R$ 10 (inteira)/ R$ 5 (meia) Ingressos 23/10 – Corumbá (MS) Local: Moinho Cultural Horário: 20h Classificação: Livre Ingressos: gratuitos 25/10 – São Luís (MA) Local: Teatro Arthur Azevedo Horário: 20h Classificação: Livre Valores: R$ 10 (inteira)/ R$ 5 (meia) Ingressos

Fã de Charlie Brown Jr. remasteriza Acústico MTV em 4k; confira!

O publicitário santista Matheus Ramos Dias, um fã assumido da banda Charlie Brown Jr., transformou a admiração pela banda em ação, e ‘remasterizou’ os clipes do clássico show ao vivo Acústico MTV, de 2003, e disponibilizou os clipes em alta qualidade no YouTube, gratuitamente. Ao divulgar o resultado do trabalho nas redes sociais, o post viralizou. No Twitter, Matheus já contabiliza mais de 24 mil curtidas, além de 6 mil retweets, e o número de visualizações do post passou de 2 milhões. Já no canal do YouTube, foram 165 mil visualizações no total. O Acústico MTV foi o primeiro álbum ao vivo da banda Charlie Brown Jr, lançado em 2003 em CD e DVD, e faz parte de uma série de shows acústicos da MTV Brasil. No país, o álbum vendeu mais de 250 mil cópias, sendo certificado com Disco de Platina pela ABPD. Matheus conta que a ideia de publicar os vídeos gratuitamente para os fãs e em qualidade 4K surgiu após ele conhecer a técnica, usada por estrangeiros em clipes internacionais, em outros canais do YouTube. “Quando vi que um fã americano conseguiu remasterizar o clipe de Never Gonna Give You Up, do Rick Astley, em altíssima qualidade (4K 60FPS), fui atrás dele para entender qual software e técnicas foram utilizados, já planejando utilizar no meu DVD preferido de todos os tempos, que infelizmente só estava disponível em uma qualidade péssima, e assim realizando um grande sonho pessoal”, explica. 🚨 ATENÇÃO 🚨 Depois de 1 semana e 110GB de renders (e um strike no YouTube), finalmente CONSEGUI disponibilizar todo o Acústico MTV do Charlie Brown Jr. remasterizado em 4K 60FPS. Tá separado faixa a faixa pra quem quiser ouvir uma só. APROVEITEM ❤️https://t.co/xjRXXj4xu0 pic.twitter.com/BdjWeEDgay — Matheus (@matheusdevdd) December 30, 2021 O publicitário conta que não deu muito trabalho para fazer a remasterização, mas foram meses de dedicação até chegar no resultado perfeito. “Trabalho em si, foi pouco. Mas foram meses até conseguir executar o processo como queria. Para se ter noção, eu consegui o DVD original em fevereiro de 2021 e na época precisei de 18 horas apenas para fazer quatro minutos de vídeo – o trecho de Só Por Uma Noite. Então, quando meu irmão comprou peças novas para o computador já em dezembro, consegui processar o Acústico MTV inteiro, de pouco mais de 1h, em apenas 24 horas”. Depois de conseguir a gravação original, para garantir a melhor qualidade possível, o publicitário usou um software que combina diversos presets de inteligência artificial para cada tipo de vídeo, seja ele progressivo, entrelaçado ou analógico. “Não sou nenhum especialista no assunto, mas o software tornou tudo extremamente fácil – e isso faz jus ao valor dele, de 200 dólares.” Como fã, Matheus diz que se sente realizado em poder trazer alegria para outros fãs, no Brasil e no mundo, através dos vídeos, agora em alta qualidade, e disponíveis em uma plataforma gratuita e acessível. “De todas as coisas que já fiz na internet, essa foi a que teve a recepção mais inesperada e positiva de todas. Parece que os fãs, desanimados pelas polêmicas que vêm acontecendo envolvendo a banda, tiveram um pequeno momento para deixar isso para trás e lembrar os bons tempos de Chorão e Champignon”, conta. Marcão, um dos guitarristas e fundadores do Charlie Brown Jr., também compartilhou a iniciativa de Matheus nas redes sociais, feliz com o resultado. Agora, o publicitário não pretende parar. Depois de remasterizar o show Acústico MTV da banda Charlie Brown Jr., a ideia é continuar publicando vídeos em alta qualidade de outros shows antigos. “Já comecei a trabalhar no Acústico MTV da Cássia Eller, que é ainda mais antigo que o do Charlie Brown Jr. e que a qualidade está ainda mais prejudicada. Já me pediram para fazer remasterização de diversos shows, de Marcelo D2 a Rebelde, mas ultimamente recebo muitas mensagens das pessoas tentando comprar o DVD completo comigo”, conta. Na primeira tentativa, ao tentar publicar no YouTube o show completo, o vídeo foi barrado. Já os vídeos com as faixas separadas, foram aceitos pela plataforma. “Já recebi umas três ofertas de PIX, mas não vou e nem posso aceitar. Não sou camelô, e nem quero receber processo, e estou totalmente disposto a repassar o DVD na íntegra para a banda disponibilizar no canal oficial, sem cobrar nada por isso”, finaliza o fã. Para conferir os vídeos, acesse canal do YouTube clicando aqui.

Marcão e Thiago Castanho desistem de turnê e anunciam celebração como C. Brown Jr.

Ex-membros da banda santista Charlie Brown Jr., Marcão Britto e Thiago Castanho anunciaram neste domingo (24) que não irão fazer parte da turnê anunciada em fevereiro deste ano. Os motivos, segundo a publicação feita no Instagram de Marcão, foram a discordância com as atitudes do filho de Chorão, Alexandre, e a falta de transparência acerca dos negócios. De acordo com Marcão, várias transações foram realizadas sem o conhecimento dos membros. “Infelizmente o ego, a vaidade e a ganância falaram mais alto que uma parceria coerente e honesta, fazendo com que a gente tome a decisão de nos desligar da tour anunciada e qualquer outro projeto que esteja vinculado ao Alexandre, filho do Chorão, e suas empresas”, afirmou Marcão. A turnê anunciada em fevereiro envolveria os dois membros, Pinguim, Heitor, Graveto e Egypcio em uma homenagem a Chorão e Champignon, ambos falecidos em 2013. Os músicos anunciaram, no entanto, que irão sair na estrada em 2022 com uma turnê de celebração de 30 anos de carreira, com o nome “C. Brown Jr.” (o nome foi alterado por motivos legais). “Juntos com vocês, que são os que nos movem, e com todo respeito que temos aos nossos brothers que não estão mais aqui com a gente, vamos manter vivo esse legado… e dessa vez deixa a história ser contada por quem realmente viveu ela!!!”, finaliza o músico. Leia o post na íntegra: View this post on Instagram Uma publicação compartilhada por Marco Britto Cbjr (@marcaobritto)

Discografia Municipal: Transpiração Contínua Prolongada, do Charlie Brown Jr

No quarto episódio da série Discografia Municipal, Mari Rodrigues, Wladimyr Cruz e o guitarrista Marco Antônio Valentim Britto Júnior, o Marcão, falam sobre o Transpiração Contínua Prolongada. Em resumo, nada mais do que o disco de estreia do Charlie Brown Jr. Aliás, Transpiração Contínua Prolongada é um dos álbuns com maior repercussão comercial e relevância estética que Santos exportou para o resto do Brasil. A série tem apoio da Lei Adir Blanc de fomento a cultura, do site Blog n’ Roll e do Santa Portal. Portanto, são nesses sites, além das plataformas musicais (Spotify, Deezer, Amazon Music), que você encontra semanalmente um novo episódio da série, sempre às terças-feiras.

Entrevista | Matuê – “Foi uma forma de homenagem ao Charlie Brown Jr”

No mês passado, o rapper cearense Matuê, de 27 anos, alcançou números impressionantes com o seu álbum de estreia, Máquina do Tempo, lançado pela Sony Music. No Spotify, o artista conseguiu emplacar as sete faixas do álbum no top 15 da plataforma. Foram 5 milhões de streams no álbum em 24 horas. E se isso tudo não bastasse, no YouTube ainda teve 31 milhões de views do seu álbum em três dias. O artista conta que a criação de um álbum cheio o intimidava bastante no início, ainda mais por ele querer fazer algo com um conceito todo amarrado. No entanto, a ideia avançou e já tem outros frutos por vir. “Há dez meses, notamos que tínhamos um apanhado de músicas que começaram a fazer sentido entre si. Com o passar do tempo, vimos que dava para criar uma história, e foi aí que surgiu a ideia dos elementos audiovisuais. Cada um dos vídeos é como se fosse trechos da história completa. Ainda vamos mostrar isso para o pessoal através do comic book. Falando sobre as teorias, a gente vê várias, e alguns detalhes estão certos, mas outros ainda estão errados. Vamos apresentar isso com nosso gibi em breve”. Matuê nos EUA Na pré-adolescência, muito antes de iniciar a carreira musical, Matuê viveu por três anos em Oakland, nos Estados Unidos. Lá, ele aprendeu o idioma e passou a vivenciar a cultura do hip hop como um todo. Posteriormente, passou a dar aulas de inglês, o que possibilitou investir em equipamentos para gravar o seu trabalho autoral. “Foi uma ferramenta que me ajudou a entrar no meu sonho de fazer música. Essa é a conexão entre os EUA e minha carreira”. Matuê, frequentemente, é comparado com o norte-americano Travis Scott, que seria headliner do último Lollapalooza Brasil. Mas isso não o incomoda, principalmente quando o assunto não é sonoridade. “Me inspiro bastante no trabalho do Travis. Acho bem completo. Ele consegue trabalhar a arte dele em várias frentes, não só na questão musical. Isso torna ele uma inspiração bem grande. Musicalmente, não vejo tantas similaridades entre nossos trabalhos. Em termos de sons, fazemos coisas bem diferentes. Mas, a forma como ele embala o produto dele e faz os lançamentos me inspiram bastante. Busco aprender com ele com essas coisas não convencionais e inesperadas”. Homenagem ao Charlie Brown Jr Para os fãs de Charlie Brown Jr, Matuê faz uma homenagem a Chorão na faixa-título do álbum. A canção traz um trecho de Como Tudo Deve Ser, um dos clássicos da banda. “Tenho uma história bem interessante com o Charlie Brown Jr, mais especificamente com o Chorão. Cheguei a conhecer ele em Fortaleza uma vez, com muita sorte. Eu estava andando de skate em uma pista que era muito famosa aqui, e ele me deu um ingresso para poder curtir o show do Charlie Brown. E isso me marcou demais, porque eu era e ainda sou muito fã da banda. Na verdade não foi um sample, mas uma regravação, foi uma forma de homenagem à banda”. Antes de lançar o álbum de estreia, Matuê preparou os fãs com uma série de ações nas ruas de São Paulo. Cartazes foram espalhados pela cidade e um grafite imenso foi preparado na lateral de um prédio na Capital. “O preparo do álbum foi quando a gente buscou fazer um trabalho legal de marketing, com a parede grafitada em São Paulo, e tudo mais”. Matuê conta que está empolgado para começar a fazer os shows de divulgação da Máquina do Tempo, mas respeitando todas as questões de saúde. “Falando de forma mais ampla, gostaria cada vez mais de ser uma força para solidificar o trap como gênero musical entre os mais fortes no Brasil. Quero que isso que a gente faz se torne cada vez mais protagonista na música brasileira. Acho que conseguimos um pouco com esse disco. Espero repetir o feito com mais impacto e mais conexão com quem curte”.

Rock Your Babies: Charlie Brown Jr e Capital Inicial ganham versões de ninar

Charlie Brown Jr e Capital Inicial são os novos homenageados da série Rock Your Babies, que apresenta músicas instrumentais do rock brasileiro para embalar o seu bebê. Bruno Gouveia, vocalista do Biquini Cavadão, junto com o empresário Julio Quattrucci Junior respondem pelo trabalho voltado para crianças desde 2013. Com discos dedicados à Legião Urbana, Titãs, Paralamas, Skank, Barão Vermelho, Jota Quest, Rita Lee, Biquini Cavadão e Engenheiros do Hawaii, além de três coletâneas com dezenas de músicas de artistas do Rock Nacional, a série Rock Your Babies tem conquistado pais e feito novos fãs mirins por todo o país. Para os novos trabalhos, Bruno Gouveia esteve em contato direto com Alexandre Abrão, filho de Chorão, bem como Dinho Ouro Preto, cantor do Capital. “Eu sempre gosto de envolver os homenageados, ouço suas ideias e sugestões. Ambos nos deram total liberdade para a escolha de repertório e curtiram as capas idealizadas para o projeto, seguindo a identidade visual já criada,” conta o vocalista. A capa do Charlie Brown Jr. faz alusão ao skate, que Chorão sempre gostou; a do Capital fez uma brincadeira com o Congresso Nacional, inteiramente construído com os blocos do Pequeno Engenheiro, brinquedo tradicional da década de 1960. O disco do Charlie Brown Jr. traz versões lúdicas para Lugar ao Sol, Zóio de Lula, Proibida pra Mim, Meu Novo Mundo, entre outros. O do Capital Inicial apresenta versões instrumentais para Música Urbana, Independência, Natasha e até Não Me Olhe Assim, do mais recente disco Sonora. “Para o Capital, focamos mais no excelente trabalho autoral deles. Algumas regravações feitas pelo grupo são antológicas, mas nos atemos aos mais de 35 anos de sucessos compostos por Dinho e seus parceiros”, explica Bruno. Mais lançamentos da Rock Your Babies, mas em 2021 E a coleção deverá aumentar ainda mais para 2021: “Queremos incluir mais artistas nas coletâneas volume 4 e 5, bem como outros discos dedicados a uma banda apenas. Também daremos continuidade aos vídeos de nosso canal, feitos com loops para entreter os pequenos”. Já são mais de 150 músicas arranjadas para este formato ‘caixinha de música’. E o projeto também ganhou força pelo seu conteúdo que transmite calma. As músicas evocam uma memória afetiva e tem sido usada até em salas de espera de alguns consultórios, não apenas os de pediatria, diga-se de passagem.