Clássicos da música brasileira ganham nova cara em Brazil Goes Lofi Vol.1

A música Lofi vem ganhando cada vez mais espaço, principalmente, durante e após a pandemia. Derivado do inglês low fidelity, ou seja, baixa fidelidade, o gênero tem como característica a leveza e a simplicidade e, muitas vezes, não carrega vocais. Antenado com as tendências, o cantor, empresário e produtor musical, Pe Lu se uniu ao artista visual e especialista em marketing digital, Finson Gallar para criar o Selo Musical Lofi Land, derivado do projeto artístico que já possui mais de 2 milhões de streaming nas plataformas. Agora, o selo lança seu primeiro projeto completo, o Brazil Goes Lofi Vol.1. O projeto traz dez releituras de clássicos da música nacional feitas pelos maiores produtores e produtoras do Lo-fi no Brasil. Já foram lançadas as versões de Mulheres, Garota de Ipanema, Água de beber, As Rosas não Falam, Tarde em Itapoã. As mais recentes são Pelo Telefone, Jura, O Mar Serenou, Aquarela e Samba da Benção. Linearwave, IzaBeats, Faout, Raul Coca e Mu’Gambi estão entre os produtores do álbum. “Para primeira compilação do Lofi Land quisemos escolher um repertório que fosse muito forte no imaginário de qualquer pessoa, músicas que todo mundo conhece e canta e que trouxessem um pouco da imensidão da nossa cultura”, explica Pe Lu. “A ideia era criar um repertório que surpreendesse, juntando melodias imortais com arranjos modernos de lo-fi hip hop e suas vertentes”, completa Finson Gallar.
Francisco, el Hombre lança coletânea Grandes Éxitos en Español

Passado, presente e futuro se encontram no novo lançamento da Francisco, el Hombre. Como uma forma de celebrar o que viveram no últimos anos e o que está por vir nos próximos meses, LAZÚLI, Mateo Piracés-Ugarte, Helena Papini, Sebastianismos e Andrei Kozyreff acabam de lançar Grandes Éxitos en Español, uma coletânea de músicas em espanhol que marcaram a história do grupo. A tracklist possui, ao todo, 14 faixas, incluindo a inédita Hoy Muero Feliz, que conta com duas versões: uma gravada no México e outra no Brasil. Letras em espanhol fazem parte do caminho do quinteto desde o começo. A identificação, primeiramente, veio pela origem mexicana dos irmãos Sebastianismos e Mateo, mas foi algo que a banda incorporou em sua identidade e se fez presente nos lançamentos do coletivo, incluindo o mais recente trabalho de estúdio. “Casa Francisco nos influenciou no sentido de nos fazer olhar novamente para várias das nossas raízes culturais, resgatando e evidenciando mais uma vez a ponte entre Brasil e América Latina”, afirma LAZÚLI. Nas composições presentes na seleção, Hoy Muero Feliz é responsável por abrir e encerrar o disco, e traz em seus versos a celebração das relações e a necessidade de demonstrar o amor no agora. A versão México é a primeira a ser apresentada. Captada no país, no Panoram Studios, ela carrega sonoramente elementos do rock local. Entendendo que cada público é único, o quinteto optou por gravar a mesma canção com um arranjo que fizesse mais sentido por aqui. “Cada cena tem suas diferenças e suas complexidades. Isso é uma coisa que aprendemos na estrada. A mesma música pode soar de jeitos diferentes a depender de onde a gente toque e Hoy Muero Feliz é um reflexo disso”, comenta Sebastianismos. Ouça Grandes Éxitos en Español
Rancid ganha coletânea tributo de bandas mexicanas; ouça!

A lendária banda punk Rancid ganhou um tributo em forma de coletânea de bandas mexicanas. Rancio A Mexican Tribute to Rancid conta com 40 músicas de bandas mexicanas e mais quatro de grupos de outros países como Canadá, Bolívia, Peru e Brasil. O lançamento é da Dixlexia Records. Representante do Brasil, a banda gaúcha Tropikaos Chaga apresenta uma versão de Gunshot, do álbum Let’s Go! A canção é a primeira após a divulgação dos singles As Ruas Vão Queimar e Mais Um Dia. Em resumo, Rancio A Mexican Tribute to Rancid traz versões de clássicos do Rancid, inclusive algumas em espanhol. RANCIO A MEXICAN TRIBUTE TO RANCID by DIXLEXIA RECORDX
WAR retoma com coletânea especial com os maiores hits

Tudo começou em 16 de julho, quando o show do WAR de 2007 no Grove, em Anaheim, foi transmitido integralmente no YouTube. Durante o evento, Lonnie Jordan (atual membro e fundador do WAR) e o compositor e produtor Jerry Goldstein compartilharam suas memórias do show e responderam a perguntas dos fãs na seção de chat. A retrospectiva recém-produzida em comemoração aos 50 anos do WAR pode ser assistida no mesmo canal. Ela apresenta uma sessão de perguntas e respostas com Lonnie Jordan e Jerry Goldstein, que ajudaram a começar a banda e produziram todos os álbuns. Outros destaques incluem testemunhos de artistas influenciados pelo WAR, uma oportunidade de cantar junto com o vídeo de Why Can’t We Be Friends?, recentemente atualizado para 4K, e uma prévia exclusiva do Greateste Hits 2.0, do WAR. Disponível em todas as plataformas de streaming desde sexta-feira (12), a coletânea inclui 24 faixas gravadas entre 1970 e 1994, com os singles Slipping Into Darkness, The World Is A Ghetto, The Cisco Kid, e Summer. Outro single de ouro, Why Can’t We Be Friends? permaneceu nas paradas por 31 semanas e se tornou a trilha sonora da missão espacial EUA-União Soviética (Apollo-Soyuz), na qual astronautas e cosmonautas se conectaram ao espírito da amizade. A banda WAR foi criada no final dos anos 60 pelo produtor e compositor Jerry Goldstein e pelo cantor britânico Eric Burdon, que morava em Los Angeles e estava ansioso para buscar novos colaboradores depois de vários anos com o The Animals. Goldstein encontrou os músicos que se tornariam da WAR tocando em clubes em L.A. Pouco depois, Burdon começou a fazer shows com a banda e se conectou com os músicos, que conseguiam acompanhar seus devaneios com a facilidade de mestres do jazz. Originalmente anunciado como Eric Burdon e WAR, o grupo gravaria três álbuns juntos: Eric Burdon Declares War (que trouxe o hit Spill The Wine), e o álbum duplo, The Black-Man’s Burdon sendo lançado com grande aclamação, seguido após alguns anos pelo lançamento de Love Is All Around. Após Burdon sair do grupo em 1971, o WAR recomeçou sem ele, e sua carreira ganhou vida própria conforme sua popularidade disparava graças aos três álbuns R&B consecutivos no número 1 dos charts: The World Is A Ghetto (álbum mais vendido de 1973 da Billboard), Deliver The Word e Why Can’t We Be Friends?
Franz Ferdinand anuncia coletânea Hits To The Head com dois singles inéditos

A banda escocesa Franz Ferdinand anunciou detalhes de Hits To The Head, uma coleção de 20 faixas dos maiores hits que mostram o sucesso mundial da carreira da banda até o momento. Previsto para 11 de março de 2022, pela Domino, Hits To The Head também traz duas faixas inéditas, Billy Goodbye e Curious. Em resumo, ambas foram produzidas por Alex Kapranos, Julian Corrie e Stuart Price (Dua Lipa). Aliás, Billy Goodbye chega com um videoclipe, abrindo os trabalhos de divulgação do novo álbum do Franz Ferdinand. Hits To The Head será lançado em CD, CD deluxe, 2LP double gatefold, 2LP edição limitada indie gatefold vermelhos, 2LP vinil e cassete de ouro edição limitada D2C exclusiva gatefold. Ademais, os formatos de CD e LP apresentam extensas notas de capa de JD Beauvallet (ex-editor de Les Inrockuptibles) e fotografias exclusivas e não vistas. Falando sobre o processo de escolha das faixas para o álbum, o vocalista Alex Kapranos resumiu bem: “é o mesmo que escrever um setlist para um festival: você quer tocar as músicas que sabe que as pessoas querem ouvir. Os sucessos. Hits to The Head“. Por fim, sobre as inéditas, ele ressaltou que foram gravadas com Stuart Price e justificou as escolhas. “Tenho amigos que acreditam que, de alguma forma, você não é um fã “de verdade” se tiver um ‘best of’ em vez de uma discografia. Discordo. Eu penso na coleção de discos dos meus pais quando criança. Eu amava seus LPs de compilação. Sou muito grato por eles terem Changes ou Rolled Gold. Esses LPs foram meu ponto de entrada. A minha introdução”. Tracklist de Hits To The Head 1. Darts Of Pleasure2. Take Me Out3. The Dark Of The Matinée4. Michael5. This Fire6. Do You Want To7. Walk Away8. The Fallen9. Outsiders10. Lucid Dreams11. Ulysses12. No You Girls13. Right Action14. Evil Eye15. Love Illumination16. Stand On The Horizon17. Always Ascending18. Glimpse Of Love19. Curious20. Billy Goodbye
Bag of Trix, coletânea em quatro volumes do Roxette, é lançada

Bag of Trix – Music From The Roxette Vaults, uma coleção de quatro discos, com 46 músicas inéditas ou deletadas pelo Roxette chegou ao streaming. Em resumo, são demos, mixes alternativos, versões em espanhol, faixa bônus e outras coisas divertidas. Anteriormente, Bag of Trix fez estreia em todas as plataformas digitais no dia 30 de outubro, quando o primeiro volume saiu. Logo depois, chegaram os volumes dois e três. Aliás, o box completo foi lançado agora. “Marie e eu amamos estar em estúdio e gravar nossas músicas. Olhando para trás agora é enorme a quantidade de material que nós produzimos. No entanto, muito mais do que nós já lançamos. Mas, acho que fomos estimulados por todo o fantástico circo de Roxette que vivemos na época”, disse Per Gessle. “Muito do que era lançado “apenas” como material bônus em CDs, singles no Japão ou talvez nem fosse lançado, hoje é uma parte interessante do nosso catálogo. E é por isso que acho que a viagem de Bag Of Trix pode oferecer uma experiência de audição interessante, especialmente se você tem nos acompanhado durante os anos”, finaliza.
The Kills libera Little Bastards, coletânea de raridades

O The Kills compilou uma série extraordinária de lados B e raridades no álbum Little Bastards, lançado na última sexta-feira (11). Em resumo, as canções variam dos primeiros singles de 7″ da banda, entre 2002 a 2009. Contudo, todo o material foi remasterizado para ser lançado em LP duplo, CD e digital. O título do álbum é um comentário irônico sobre o destino negligente dessas gravações. Em muitos casos, elas nascem para preencher as faixas bônus em singles e CDs, mas elas esmaeceram junto com o formato de lançamento. Além disso, Little Bastard foi o apelido carinhoso que a dupla deu à bateria eletrônica que permitiu sua existência como uma banda de dois integrantes. “Era um Roland 880, que não é estritamente uma bateria eletrônica – é um sequenciador e gravador de oito pistas com sua própria bateria eletrônica embutida. Com ela gravamos todas as nossas batidas”.
80 anos de John Lennon: 36 canções remixadas são lançadas

No aniversário de 80 anos de John Lennon, uma coleção de algumas das canções mais vitais foi disponibilizada em todas as plataformas. Com produção executiva de Yoko Ono Lennon e produção de Sean Ono Lennon, Gimme Some Truth conta com 36 músicas, escolhidas a dedo. Em resumo, elas foram totalmente remixadas do zero, atualizando radicalmente sua qualidade sonora e apresentando-as como uma audição definitiva nunca antes ouvidas. Em tudo o que fez, Lennon falou sua verdade e questionou a verdade. Um artista incomparável e intransigente que se esforçou pela honestidade e franqueza em sua música, ele desnudou seu coração, mente e alma em suas canções. Acreditando que a única qualidade exigida de si mesmo como artista era ser completamente honesto, ele não disfarçou o que tinha a dizer ou ajustou suas mensagens para ficarem mais de acordo com o que achava que os outros achavam que deveriam ser. Amor, desgosto, paz, política, verdade, mentiras, mídia, racismo, feminismo, religião, bem-estar mental, casamento, paternidade – ele cantou sobre tudo. Em suma, basta ouvir as músicas de John Lennon para saber como ele se sentia, o que amava, em que acreditava e o que defendia.
Infected By Fuzz: coletânea reúne 47 bandas de stoner, psicodélico e experimental
