Maçã de Cesto inicia 2022 com a melancólica Um Tiro Cego ao Incerto

O Maçã de Cesto, de Guarujá, inicia 2022 com um som intimista e protestante. A faixa Um Tiro Cego ao Incerto, já disponível no streaming, segue linha totalmente distinta de Hey Brother, última canção divulgada pelo projeto solo de Hugo Alves. “Confesso que não fiquei muito feliz com o lançamento do último single (Hey Brother). Acredito que ele não imprime a real essência do Maçã de Cesto. Aliás, foi lançado no início da pandemia. O que fez ele perder total sentido (de festa e sair por ai…)”, explica o líder do Maçã de Cesto, Hugo Alves. De acordo com Alves, em Um Tiro Cego ao Incerto, ele quis mostrar uma atmosfera bem mais melancólica do que está acostumado a fazer. “Até porque o assunto abordado é o cenário de pandemia e política dos anos de 2020 e 2021. Esse clima denso que a música tem, acredito que tem tudo a ver com o que AINDA está acontecendo”. Mesmo avesso aos temas políticos, o artista justificou que seria impossível não ser crítico. “Não gosto de falar de política. Mas neste momento seria inevitável falar desse assunto. Mesmo que eu tenha demorado tanto para concluir”. Alves critica a atuação de Bolsonaro na presidência. “Existe um líder que discursa com palavras de baixo calão e depois fala de Deus, espalhando um monte de notícias falsas. E ele foi escolhido, pela maioria, para nos representar. E nós perdemos muito e muitos com isso”. Inspiração para Um Tiro Cego ao Incerto O mais curioso é que Um Tiro Cego ao Incerto nasceu a partir de uma inspiração do Nirvana, de acordo com Alves. “Comecei a escrever os primeiros versos no começo de 2020 e terminei os refrões no começo de 2021. Ela foi construída em cima de uma versão acústica que fiz da música Aneurysm, do Nirvana. Gostei tanto da versão, que resolvi compor em cima daquele arranjo”.

Spencer Elden, o bebê de Nevermind, do Nirvana, tem processo contra banda rejeitado

Um juiz da Califórnia rejeitou o processo iniciado por Spencer Elden, o bebê do disco Nevermind, do Nirvana, que acusava a banda de tê-lo explorado sexualmente quando ele tinha apenas 4 meses de vida, em 1991. De acordo com o jornal The Guardian, os advogados de Elden perderam o prazo para apresentar uma oposição ao pedido da banda, feito em dezembro, para encerrar o caso com base no que eles chamaram de argumentos sem mérito do requerente. Dessa forma, o processo foi indeferido. Agora, a equipe de Elden tem até o dia 13 de janeiro para reabastecer. Durante boa parte do ano de 2021, Spencer Elden exigia a retirada de sua imagem quando pequeno da capa do disco em futuras novas versões. De acordo com o TMZ, a Universal Music pretendia divulgar várias reedições do projeto, o que teria irritado Elden, que na capa aparece nu indo atrás de uma nota de dólar. Sua advogada, Maggie Mabie, disse à publicação que “é hora de acabar com a exploração infantil e a violação de privacidade”. Ela afirma que todos os anos Elden sofre com uma enxurrada de comentários a respeito da capa. Em resumo, o deixa constrangido e que isso seria pornografia infantil. Por outro lado, advogados do espólio da banda alegam que Elden “passou três décadas lucrando como uma celebridade”. Em síntese, recriou a imagem nos 15º e 20º aniversários do álbum e tatuando o título do álbum em seu peito. Ele gostava de ser o “bebê do Nirvana”. Processo O processo conta com 15 réus, dentre eles a viúva do vocalista Kurt Cobain, Courtney Love, e a gravadora que lançou e distribuiu o disco. Em 2016, quando completou 25 anos, o álbum Nevermind já havia comercializado mais de 30 milhões de cópias desde o seu lançamento. Spencer Elden pedia uma indenização de US$ 150 mil (o equivalente a R$ 851 mil pela cotação atual) de cada uma das partes por “exploração sexual infantil comercial desde quando Elden era menor de idade até os dias atuais”, diz a defesa. *Com informações da Folhapress

Tropical Butantã, uma das principais casas de shows de São Paulo, encerra as atividades

O Tropical Butantã, que em pouco tempo se tornou uma das principais casas de shows de São Paulo, anunciou oficialmente que fechará suas portas. Devido a sua estrutura diferenciada e capacidade para 3 mil pessoas, o espaço localizado na região oeste da capital paulista era um dos locais mais procurados para eventos e apresentações de diversos gêneros musicais como forró, rock, heavy metal, sertanejo, pop, pagode e muitos outros. Apesar do impacto da pandemia no setor cultural, a administração vinha zelando pela casa e mantendo todos os cuidados necessários para preservar o espaço que tinha diversos compromissos agendados já para os primeiros meses de 2022. O motivo para o enceramento das atividades da Tropical Butantã é justamente por conta da venda do terreno para uma incorporadora. “Vivemos muitos bons e lindos momentos durante estes últimos seis anos em atividade. Recebemos grandes artistas dos mais diversos lugares do Brasil e do Mundo, e temos orgulho em termos criado um espaço democrático e aberto para todas as culturas e segmentos musicais. Foi gratificante vermos o crescimento rápido da nossa casa em uma cidade repleta de atrações como São Paulo, mas, infelizmente, hoje apagamos todas as luzes. Tentamos ao máximo dialogar e negociar com os sócios do terreno, mas eles já tinham feito a decisão. Agradecemos a todos os nossos colaboradores e também às empresas e produtoras que confiaram e seguiram conosco nessa jornada até aqui. Agora, seguiremos um novo futuro, em uma nova casa que será anunciada em breve”, declara Julio Viseu. O palco do Tropical Butantã foi inaugurado em fevereiro de 2016 e foram realizadas aproximadamente mais de 1 mil apresentações. O grande show de abertura foi protagonizado pelo dream team norte-americano The Winery Dogs, formado por Richie Kotzen, Billy Sheehan e Mike Portnoy, com abertura da banda SOTO, liderada pelo vocalista Jeff Scott Soto. Nick Carter (Backstreet Boys), Aurora, Scott Stapp (Creed), Garbage, Azealia Banks, Popload Gig, Bullet For My Valentine, Living Colour, Epica, Amon Amarth, Behemoth, The Jesus and Mary Chain, Hot Water Music, Orishas, Black Label Society, Saxon, Boyce Avenue, L7, Soul Asylum, Glenn Hughes, Primal Scream, Apocalyptica, Dropkick Murphys, POD, Millencolin, Saxon, Suicidal Tendencies, Papa Roach foram algumas das atrações internacionais. Dos nacionais, Leonardo, Zé Neto & Cristiano, As Coleguinhas, Os Mutantes, Joelma, Linn da Quebrada, Max & Iggor Cavalera, Krisiun, Ratos de Porão, Angra, Matanza, Mahmundi, Rincon Sapiência, Rosa de Saron, Lexa, Terno Rei, CPM 22, Dance of Days, Dead Fish, Oficina G3, Boogarins, Far From Alaska, entre muitos outros.

Entrevista | Fresno – “Se a gente não se sentisse livre, nós não faríamos”

Com uma linguagem totalmente diferente da já conhecida pelos fãs, a Fresno surgiu recentemente com o lançamento do nono álbum de carreira. Chamado de Vou Ter Que Me Virar, o disco conta com 11 canções e três participações especiais. O novo projeto mescla letras que são um verdadeiro desabafo, a uma sonoridade mais eletrônica e pop.  E não somente as músicas tiveram alterações. É perceptível uma mudança na linguagem visual da Fresno também. A capa do álbum e os videoclipes de Vou Ter Que Me Virar e Já Faz Tanto Tempo feat. Lulu Santos, têm o intuito de trazer esperança para o público e uma roupagem menos datada para o projeto.  Para falar mais sobre o lançamento deste novo disco, o Blog n’ Roll teve a oportunidade de conversar com a banda completa. O guitarrista Gustavo Mantovani, o vocalista Lucas Silveira e o baterista Thiago Guerra contaram mais sobre o processo de concepção do álbum (que teve 42 versões diferentes!), além de toda a expectativa para a volta aos palcos no próximo ano, isso com um integrante a menos, já que o tecladista Mario Camelo deixou a banda em agosto deste ano.  O que dá para adiantar, é que essa, é uma daquelas entrevistas que poderia durar um dia inteiro, tamanha a simpatia e sinceridade dos músicos acerca do trabalho. É nítido que esse álbum foi pensado por uma Fresno mais madura e que quer conquistar outros públicos, estando fora da própria zona de conforto. Vale conferir o projeto disponível nas plataformas de streaming como YouTube, Spotify, Deezer e YouTube Music. Até quem não curtia tanto o som da Fresno, provavelmente vai se surpreender e repensar.  O álbum está diferente de tudo o que já foi feito pela Fresno. A primeira dúvida que surge é: como foi o processo de concepção desse novo trabalho durante a pandemia? Lucas Silveira – A gente sentiu a dificuldade quando lançou o disco, porque não fizemos uma festa né? Ainda não estamos no clima para isso, mas em breve faremos. Falando sério, sobre fazer o álbum, apesar de sermos velhos (risos), somos muito modernos no sentido de saber produzir à distância e embora sejamos uma banda, tratamos cada música e cada disco como uma criação musical diferente, que nós, enquanto um grupo de pessoas que decide por fazer um novo trabalho, fazemos a obra em conjunto. Então, não necessariamente precisamos estar fisicamente juntos, pois se tu pegar historicamente, antigamente só tinha como se gravar as bandas fazendo um ao vivo. Então era ensaio, ensaio… Grava, grava. Mas isso foi mudando e hoje é muito diferente. Essa limitação de estar no mesmo espaço não temos mais, nos possibilitando fazer sons diferentes. Mas a gente se juntou em alguns momentos em que precisava tomar decisões e principalmente quando precisava gravar alguma bateria, por exemplo. O Guerra também tem um estúdio na casa dele, fomos nos juntando e acompanhando o processo todo. É um grande “grupão do zap” da banda que vai melhorando as músicas e cada um vai dando suas sugestões.  Gustavo Mantovani – E tem um detalhe né? Como originalmente algumas dessas músicas eram para ser de um projeto chamado Sua Alegria Foi Cancelada – Deluxe, que nunca acabou acontecendo, algumas delas foram gravadas antes da pandemia, como é o caso de Já Faz Tanto Tempo e Grave Acidente. Lucas Silveira – É verdade. Grave Acidente tem dois anos de composição. Me apareceu recentemente uma lembrança da gente tocando essa música aqui em casa.  Thiago Guerra – Isso é um sinal de que era na verdade um processo, que muita gente está entendendo agora, porque às vezes até a gente precisa sair um pouco desse tempo marcado para entender o que está acontecendo. Mas a gente já estava nesse processo, desde o último disco. É um trabalho que vem desde o disco Natureza Caos, na realidade.  Lucas Silveira – Tem música que nasceu e nem me lembro quando. Às vezes a gente ensaiava para show e a ideia surgia no próprio ensaio. Um dia eu estava na Twitch, que é o que faço quando estou sem nada para fazer, aí eu mostro pros fãs o que tem dentro das minhas pastas de músicas e composições, mas geralmente são só ideias. Se eu mexi muito na música eu sei qual que é aquela referência. Tanto que a do Lulu Santos, ela se chamava Pretenders na pasta (risos), porque era uma referência de Don’t Get Me Wrong da banda The Pretenders. E ficou… às vezes eu esqueço. Mas um dia abri a pasta e ‘cara, que música é essa?’ já que eu literalmente não lembrava dessa ideia. Aí eu mandei pro Guerra, ele devolveu e virou música depois sabe? Então, a gente é muito livre para criar. Se tiver que ir agora para um sítio e fazer um disco todos juntos como a moda antiga, faremos também, porque o divertido na história é se desafiar. Para ficarmos felizes com o processo do que estamos fazendo, temos que nos surpreender com nós mesmos. Não pode ser feijão com arroz… Aliás, é um feijão com arroz, mas a gente coloca um Ajinomoto assim… (risos). A gente não pode ficar no que já sabemos fazer, gosto de ampliar isso. Acaba que realmente fica um disco diferente do outro e propondo coisas. O próprio fã às vezes absorve na hora, mas outras vezes demora. Eu percebi que esse disco é o que mais pessoas me viram na rua e falaram ‘legal o disco novo hein?’. Por que normalmente o cara diz ‘legal, Fresno. Tira uma foto aqui’. Mas o pessoal falando literalmente que gostou… Eu percebo que deu muito certo com o fã e com pessoas que conheciam, mas não gostavam tanto assim. Foi um disco que a gente fez nesse pensamento de trazer de volta para a nossa sonoridade uma coisa mais pop. Thiago Guerra – É pop mesmo. Até porque até os rocks mais pesados do disco estão com uma sonoridade pop. E eu acho que isso é

Entrevista | Day – “Foi a minha primeira vez construindo um disco”

“A vida é isso, não passa disso”. É com essa frase que a cantora Day encerra o seu primeiro disco, Bem-Vindo Ao Clube, que conta as suas vivências de uma forma mais romantizada, e serve como um abraço para quem já esteve nas mesmas situações. Aliás, o álbum já está disponível em todas as plataformas de streaming. De acordo com a cantora, Clube dos Sonhos Frustrados é a canção que melhor resume o disco. Enquanto, o Epílogo – A Maldição da Expectativa é a que ela mais se identifica, por ser “muito honesta”. O disco vem com uma parceria. Isso Não é Amor é uma música de Day com Lucas Silveira, da banda Fresno. “A gente fez uma primeira versão de uma música que estava muito feliz para o nosso gosto, muito para cima. Ele falou vou começar outra, que foi Isso Não Era Amor, e a gente ficou travado no refrão. Ele mandou para um amigo dele fazer a melodia do refrão e voltou com o refrão já escrito”. “Inclusive para mim é um dos melhores refrões do disco que não fui eu que fiz, o que é uma pena. Mas foi meio que à distância assim, a gente só se encontrou para gravar as vozes. Eu costumo falar que é uma assinatura de tudo o que tenho feito, é muito importante para mim ter o Lucas nesse disco, ter a validação e a arte dele presente nesse projeto”, contou a cantora sobre o único feat de Bem-Vindo Ao Clube. Bem-Vindo ao Clube conta com 12 faixas, que circulam em sonoridades distintas, e transmitem diversos sentimentos ao longo dos quase 32 minutos. Sendo assim, Day resume seu estilo musical em um pop emo ou pop alternativo. Bem-Vindo ao Clube foi produzido durante a pandemia O processo criativo do disco começou no início da pandemia, onde, de acordo com a cantora, inspirou a frase que está em Clube dos Sonhos Frustrados. “Traçando metas, enquanto o mundo finda, bem-vindos aos piores dias das nossas vidas“. Assim como todo mundo, Day também achou que a pandemia da covid-19 iria durar no máximo um mês, o que era para ser um exagero artístico, se tornou real. “Foi muito intenso porque foi o momento que eu estava de muita introspecção. Então, a única coisa que eu tinha para fazer era olhar para mim, e às vezes olhar para a gente mesmo, não é tão agradável. Foi um momento de altos e baixos, era muito bom na hora de sentar no estúdio e produzir a música. Mas na hora de fazer, era uma coisa meio sofrida, mas ao mesmo tempo foi bem interessante. Foi a minha primeira vez construindo um disco, um álbum com história”, explicou. Contudo, Day acredita que o maior desafio em produzir em um momento como esse foi lidar com as suas frustrações, entender a sua realidade e não se permitir desistir. Bem-Vindo Ao Clube fala sobre todos esses sentimentos também. Show de Day e futuros feats Em suas redes sociais, Day brinca que Bem-Vindo Ao Clube é uma espécie de vacina. A primeira dose é ouvindo o disco, e a segunda é no show, que acontecerá no dia 15 de janeiro, no Hangar 110 em São Paulo. Entretanto, os ingressos esgotaram em apenas uma semana. “Eu estou tão feliz porque estava tão preocupada. É muito louco, porque há dois anos quase sem subir no palco, não sabia muito bem o que esperar quando anunciasse o primeiro show. Então fiquei muito feliz que em uma semana a gente esgotou esses ingressos. A expectativa que já estava alta, agora está ainda maior. Acho que vai ser muito emocionante, acredito que vá chorar em alguns momentos, mas estou empolgadíssima”, comemorou. Neste show, terão algumas surpresas. Clarissa, Konai e Di Ferrero farão participações especiais. Entretanto, a cantora contou ao Blog n’ Roll que na banda, Gee Rocha será o seu guitarrista. Com isso, terá um momento do show em que Day, Di e Gee cantarão uma música do NX Zero, um momento emocionante para os fãs e para ela, que acredita que vai chorar. Além disso, adiantou que em breve vai ter uma parceria com o Di. Já com a Clarissa, a música já está pronta mas ainda não tem data marcada para o lançamento, portanto, pretendem dar um spoiler no show. Com o Konai, eles já possuem uma canção juntos, intitulada Pesadelo, e irão cantar pela primeira vez ao vivo. Por enquanto só foi anunciado em São Paulo, mas Day afirma que já está fechando com outras cidades. Entretanto, os shows serão anunciados em breve, mas serão realizados só após o Carnaval.

Resenha | Ginger Wildheart & The Sinners no 229, em Londres

Cumprindo a tradição, o aniversariante sempre comemora o seu aniversário com um show em Londres. Dessa vez, Ginger escolheu a sua nova banda para celebrar a data, o Ginger Wildheart and The Sinners, com um concerto no 229, na última sexta-feira (17). O multitarefado Ginger revisa músicas da sua carreira solo, algumas versões bem peculiares, outras a serem lançadas, além de um passeio pela trajetória do The Wildhearts. Tudo muito bem dosado, uma banda que preza pelas harmonias e melodias. Aliás, tudo se encaixa muito bem no The Sinners e faz com que o setlist passe rapidamente. Alguns pontos altos devem ser mencionados, como as belíssimas The Daylight Hotel, que foi executada na última parte do set, além de Words Gonna Have to Wait, do álbum de 2018. Ghost in the Tanglewood, uma versão que esbanja melodia de Love Dirty Water, dos britânicos do Status Quo, e Six Years Gone, do Georgia Satellites, também chamam a atenção. O encerramento não deixa por menos: Only Love e Loveshit, do Wildhearts, que também contou com a participação da Kit Swing, da Rich Ragany and the Digressions. Ginger, em sua melhor forma, voltou a distribuir sorrisos. Anteriormente, ele foi muito criticado nas últimas apresentações dos Wildhearts, pois não demonstrou o carisma de outrora. Porém, tudo que envolve ele, sempre será um incógnita, exceto quando o assunto é tocar e cantar, pois isso é feito com maestria. Ano encerrado com o pé direito, sem dúvida nenhuma e que 2021 possa ser melhor e com diversos shows como o de sexta-feira passada.

Esgotados ingressos para o segundo dia do Lollapalooza

Aos poucos, a edição do ano que vem do Lollapalooza, marcada para os dias 25, 26 e 27 de março de 2022, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, começa a ficar sem ingressos. Para o sábado, dia 26, não há mais entradas de Lolla Day e Lolla Lounge Day. Para esta data, que tem entre as atrações Miley Cyrus, A$AP Rocky e Emicida, resta apenas uma modalidade de tíquete: o Lolla Comfort by next. Trata-se de um ingresso que dá acesso a uma nova área exclusiva e que oferece várias comodidades, como: local de descanso e de sombra, bares, food trucks, estrutura de banheiro, lockers e transmissão de shows. Vale lembrar que restam poucas entradas para os outros dois dias de Lollapalooza Brasil. Os ingressos estão disponíveis no site e na bilheteria oficial (sem taxa). Em breve, o Lollapalooza Brasil revelará mais informações da sua próxima edição, como detalhes do Chef Stage, a programação das Lolla Parties, entre outras novidades que farão do seu retorno algo, de fato, especial. Em data mais próxima do evento, o público irá receber atualizações regulares com informações importantes sobre os procedimentos e políticas de segurança para entrar no festival. Essas orientações também serão compartilhadas no site e nas redes sociais oficiais. Confira a programação do Lollapalooza Brasil 2022 25 de março, sexta-feiraThe Strokes, Doja Cat, Machine Gun Kelly, Alan Walker, Chris Lake, Jack Harlow, LP, Marina, Turnstile, Caribou, The Wombats, Pabllo Vittar, Ashnikko, Matuê, 070 Shake, Jetlag, VINNE, jxdn, Beowülf, Detonautas, Edgar, Meca, Barja 26 de março, sábadoMiley Cyrus, A$AP Rocky, A Day To Remember, Alok, Alexisonfire, Alessia Cara, Deorro, Emicida, King Gizzard & the Lizard Wizard, Remi Wolf, Silva, Jão, Boombox Cartel, Chemical Surf, Terno Rei, DJ Marky, Victor Lou, Clarice Falcão, Jup do Bairro, MC Tha, Ashibah, Fatnotronic, WC no Beat and Kevin o Chris + Haikaiss + PK + Felp 22 + MC TH + Hyperanhas 27 de março, domingoFoo Fighters, Martin Garrix, Alesso, Jane’s Addiction, Black Pumas, Kaytranada, Phoebe Bridgers, Idles, Kehlani, Goldfish, Gloria Groove, Djonga, Cat Dealers, Rashid, Fresno, Evokings, Planta & Raiz, Lagum, Fancy Inc, MALIFOO, menores atos, FractaLL x Rocksted Lollapalooza BrasilDias 25, 26 e 27 de março de 2022Local: Autódromo de Interlagos, Av. Sen. Teotônio Vilela, 261 – Interlagos, São PauloInformações

Rock in Rio anuncia Green Day, Billy Idol e Avril Lavigne para shows em 2022

O Rock in Rio anunciou nesta quinta-feira (16) os shows de Green Day, Fall Out Boy, Billy Idol e Capital Inicial em 9 de setembro de 2022, no palco Mundo. No mesmo dia, Avril Lavigne é a atração principal do palco Sunset. É a estreia do trio americano de punk rock formado por Billie Joe Armstrong (vocalista e guitarrista), Mike Dirnt (vocalista e baixista) e Tré Cool (baterista) no festival carioca. Já o Fall Out Boy, após show em 2017, volta ao evento em 2022, enquanto Billy Idol retorna após 31 anos, já que se apresentou na edição de 1991. A canadense Avril Lavigne também debuta no Rock in Rio com hits como Sk8er Boi, Complicated e Girlfriend. Será que o Travis Barker, do Blink-182, vem junto? O Rock in Rio acontece nos dias 2, 3, 4, 8, 9, 10 e 11 de setembro do próximo ano, no Parque Olímpico, onde é montada a Cidade do Rock. Outros shows do Rock in Rio Até o momento, o Rock in Rio divulgou nomes do palco Mundo, como Iron Maiden, Dream Theater, Megadeth e Sepultura + Orquestra Sinfônica Brasileira, que se apresentam no dia 2; Post Malone, Marshmello, Jason Derulo e Alok fazem show no dia 3; Justin Bieber, Demi Lovato e Iza, no dia 4; Guns N’ Roses e Måneskin estão agendados para o dia 8; Coldplay, Camilla Cabello, Bastille e Djavan no dia 10; e Dua Lipa e Ivete Sangalo fecham o evento no dia 11. Já no palco Sunset, as atrações confirmadas são Joss Stone, Corinne Bailey Rae, Gloria Groove e Duda Beat com shows marcados no dia 8 de setembro, CeeLo Green faz um tributo a James Brown em 10 de setembro, enquanto Ludmilla e Macy Gray se apresentam em 11 de setembro. Os 200 mil ingressos colocados à venda em 21 de setembro estão esgotados. Por R$ 545, o Rock in Rio possibilita ao fã comprar sem saber toda a programação e depois escolher os dias de festival em que deseja ir. A seleção pode ser feita até 1º de abril, quando começa a próxima rodada de vendas. PROGRAMAÇÃO ROCK IN RIO 2022 2 de Setembro MUNDOIron MaidenDream TheaterMegadethSepultura + Orquestra Sinfônica Brasileira SUNSETNenhuma atração divulgada 3 de Setembro MUNDOPost MaloneMarshmelloJason DeruloAlok SUNSETNenhuma atração divulgada 4 de Setembro MUNDOJustin BieberDemi LovatoIza SUNSETNenhuma atração divulgada 8 de Setembro MUNDOGuns N’ RosesMåneskin SUNSETJoss StoneCorinne Bailey RaeGloria GrooveDuda Beat 9 de Setembro MUNDOGreen DayFall Out BoyBilly IdolCapital Inicial SUNSETAvril Lavigne 10 de Setembro MUNDOColdplayBastilleCamila CabelloDjavan SUNSETCeeLo Green 11 de Setembro MUNDODua LipaIvete Sangalo SUNSETLudmillaMacy Gray ROCK IN RIO 2022Quando: 2, 3, 4, 8, 9, 10 e 11 de setembroOnde: Parque Olímpico (av. Embaixador Abelardo Bueno, 3.401, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro)Quanto: R$ 545 (Rock in Rio Card, já esgotados)Site oficial

Mariana Nolasco celebra dez anos de canal no YouTube com live e novo single

A cantora Mariana Nolasco completa, neste mês, dez anos desde o seu primeiro vídeo no YouTube. Inicialmente, eram vídeos de covers. Para esta data, a cantora e compositora preparou uma live de comemoração, que será realizada nesta quarta-feira (15), às 20h30. Além disso, nesta quinta-feira (16), às 21h, terá o lançamento de um novo single, Mais Uma Estrela. Sendo assim, a live, que será a primeira do seu canal no YouTube, vai trazer as músicas que mais marcaram a sua carreira, sendo elas autorais e covers. “Na live de comemoração dos dez anos da minha carreira, vou cantar, vou fazer uma retrospectiva geral das músicas que marcaram não só a minha trajetória. Mas me marcaram também de forma profunda, porque eu sempre fui muito minuciosa na hora de escolher as músicas”, contou a cantora. Em entrevista ao Blog n’ Roll, Mariana adiantou que no começo de 2022 terá um mini documentário contando toda a sua trajetória e como foram esses dez anos de canal, com depoimentos da família, amigos e fãs. Mariana Nolasco x Haters Mariana começou nova, com apenas 13 anos, hoje com mais de 11 milhões de seguidores nas redes sociais, a exposição só aumenta. “Antes eu não lidava, eu fingia que entrava por um ouvido e saia pelo outro. Mas na verdade entrava por um ouvido e ficava ali, não saía, mas eu também não falava nada sobre” “Teve uma vez em específico que foi quando teve uma enxurrada de hater, da galera falando da minha imagem, voz, personalidade, de coisas que eu fazia e falava que era nitidamente mentira, que eu não tinha como provar que era ao contrário. Lembro que nessa época, eu morava no interior. A galera começou a tacar lixo na minha casa, falei nossa, acho que passou dos limites, daqui a pouco vou ter que chamar a polícia. Ali eu pensei em parar, o meu pai também falou acho que é melhor parar, não faz sentido isso que está acontecendo. Aí eu não parei, lembro que falei vou parar de postar, passou uma semana, falei não vou parar não”, comentou sobre quando chegou a pensar em desistir. Novo single Mais Uma Estrela De acordo com Mariana Nolasco, Mais Uma Estrela foi escrita em mais ou menos uma hora. “Costumo dizer que quando os sentimentos já estão mais claros e à flor da pele parece que fica mais fácil de expressar. Você já sabe do que quer falar, o que você está sentindo, as palavras vêm com facilidade e essa música foi assim”, explicou. Portanto, a letra traz a dor da perda, decorrente da pandemia da covid-19, desses últimos dois anos. Apesar da cantora não ter perdido ninguém próximo, já vivenciou esse sentimento em outros momentos da sua vida. “Eu quis trazer essa música como um lembrete de que o amor que sentimos por alguém, não morre. Sempre vai ficar independente da gente não ter mais a presença da pessoa fisicamente. Então, a gente teve muita perda durante esses últimos dois anos. Acho que essa música é um abraço para mim, em mim mesma, e nas pessoas também. Um shot de esperança” Contudo, Mariana diz que não pretendia lançar essa música agora, mas como tudo, está fazendo “muito do coração” e acredita que essa canção está “pedindo para ser lançada”. Assista a live