Gilberto Gil e Caetano Veloso são homenageados no Som das Palafitas

Após a etapa regional, o Instituto Arte no Dique abre neste fim de semana a fase nacional do festival O Som das Palafitas. Gilberto Gil e Caetano Veloso serão homenageados pelos seus filhos, Zezé Motta, Paulinho Moska, João Donato, Eduardo Dussek, Margareth Menezes e Armandinho Macedo. A programação completa será online, gratuita e antecipa celebração de 80 anos de vida destes dois grandes nomes da música popular brasileira. Para assistir, fique de olho no YouTube do Arte no Dique. “Essa edição do Festival O Som das Palafitas se estenderá entre 2021 e 2022, ao estilo das temporadas de futebol europeias. E decidimos sair na frente na homenagem a esses gigantes da MPB”, destaca José Virgílio. Programação completa do Som das Palafitas 6 de novembro, 20h – Moreno Veloso 13 de novembro, 20h – Bem Gil 20 de novembro, 20h – Armandinho Macêdo, Marco Lobo & YacoceSimões: Retocando Gil e Caetano 27 de novembro, 20h – Margareth Menezes 4 de dezembro, 20h – Os Gilsons 11 de dezembro, 20h – João Donato 18 de dezembro, 20h – Zezé Motta 8 de janeiro, 20h – Eduardo Dussek 15 de janeiro, 20h – Paulinho Moska

U2 lança Your Song Saved My Life, da trilha do filme Sing 2; ouça!

Uma nova música do U2, intitulada Your Song Saved My Life, chegou ao streaming nas últimas horas. Essa é a primeira canção da banda desde 2019 e foi retirada da trilha sonora original do filme Sing 2, que será lançada pela Illumination, Universal Pictures e Republic Records no dia 17 de dezembro. Aliás, Your Song Saved My Life foi apresentada na última terça (2), no canal oficial da banda no TikTok, antes de uma primeira apresentação oficial por Jo Whiley, da BBC Radio 2. A trilha sonora acompanha Sing 2, a sequência do muito amado filme Sing (2016), que estreia nos cinemas em 22 de dezembro, e verá Bono fazer sua estreia cinematográfica em um filme de animação como a voz de Clay Calloway. A banda já contribuiu para numerosas trilhas sonoras de filmes ao longo dos anos e foi indicada no Oscar duas vezes na categoria “Melhor Canção Original”, por The Hands That Built America (Gangues de Nova Iorque, 2003) e Ordinary Love (Mandela: Longo caminho para a Liberdade, 2014).

Wake Me Up abre nova fase da carreira do Foals; ouça!

Ambicioso na escala e na execução, o álbum duplo do Foals, Everything Not Saved Will Be Lost, levou a banda a um novo patamar, chegando ao número um nas paradas. Agora, o Foals compartilhou o single Wake Me Up, como a primeira amostra do aguardado novo álbum, que tem estreia prevista para 2022. Aliás, um contraponto muito bem acabado ao álbum super complexo Everything Not Saved…, Wake Me Up brilha com tormentosas e glamourosas guitarras, ritmos super sincopados e a vocação dos Foals para hooks insistentes e cativantes. Contudo, num processo bastante orgânico, a banda mescla novas influências com ecos de suas raízes como provedores do caos agitado de festas em casa. O frontman Yannis Philippakis comentou sobre a novidade. “Há uma jornada que a banda empreendeu de experimentar com diferentes paletas de som. Essa vez tínhamos o desejo de retomar mais da ideia inicial da banda de que o ritmo, os groves e as guitarras se interligassem numa estrutura arquitetônica. Nós quisemos tocar a fisicalidade da música. E nós queríamos que isso soasse oasesável e prazeroso”. As músicas, com um tom escapista, também são algo em comum com o projeto anterior do Foals. Yannis e os companheiros de banda Jimmy Smith e Jack Bevan sairiam para as sessões de composição no pequeno e sem ar quarto de ensaios em Peckham cedinho pela manhã. Na hora em que eles terminassem os trabalhos, a escuridão já teria envolvido todo o sul de Londres. Wake Me Up nasceu durante pandemia Wake Me Up tomou forma em meio ao já desolador alto inverno britânico, que se tornou ainda mais opressivo com a covid restringindo o mundo todo ao redor. Influência subliminar para o Foals, também, sua criatividade se tornou tanto uma reflexão do meio ambiente quanto de sua inspiração interior. Por fim, Yannis acrescenta sobre o novo single. “Com Wake Me Up, eu só queria escrever uma canção sobre transportar você mesmo para uma situação melhor, idílica. Eu acho que todos nós temos aquele sentimento dos últimos dezoito meses de ter passado por uma alucinação febril esquisita, porém muito marcante. Acho que todos nós queríamos ter sido acordados (uma alusão ao título) em algum outro lugar em vários momentos”. Por fim, o Foals fará retorno aos shows de estádio em abril, quando eles começam a turnê pelo Reino Unido, que inclui quarto apresentações em Londres, no Olympia. Logo depois, eles seguem em maio pela turnê europeia por festivais de verão.

Scorpions revela Peacemaker, novo single de Rock Believer

O Scorpions revelou nesta quinta-feira (4) o single Peacemaker. A faixa chega para aguçar o apetite dos fãs da banda para o lançamento de seu próximo álbum, Rock Believer, previsto para 11 de fevereiro de 2022. Aliás, Peacemaker transformou-se em muito mais do que simplesmente um single. Em resumo, podemos dizer que é uma vitrine na qual a banda alemã celebra seu lendário e testado DNA em um novo e duro disfarce sônico, uma antecipação musical de seu novo álbum, que promete fazer uma ponte entre o ontem e o amanhã. Será que uma banda cuja carreira musical se estende por 50 anos, desde o lançamento de seu primeiro álbum de grande sucesso, Lonesome Crow, até a chegada de Rock Believer, em fevereiro de 2022, ainda tem a pujança, a dureza, a força bruta que é necessária para criar e gravar uma ou duas dúzias de faixas novinhas em folha? Será que seus 18 álbuns de estúdio, seus certificados de platina e de dupla-platina não são suficientes para esses músicos incansáveis? Ainda há gasolina suficiente no tanque para eles continuarem? Aliás, uma de suas canções fornece a resposta a estas perguntas. “Vamos tocar mais alto, tocar com mais força, descontraídos e um pouco mais sombrios. Me dê um riff pesado meu amigo, tem que haver mais gasolina no tanque”. E, de fato, Peacemaker parece ter sido recentemente reimportado do apogeu de uma lendária banda de hard rock. Inspiração para Peacemaker “A primeira coisa que me veio à mente”, lembra o vocalista do Scorpions, Klaus Meine, que escreveu a letra da canção (a música é cortesia de Rudolf Schenker e Pawel Maciwoda) e produziu a banda com o apoio de Hans-Martin Buff. Por fim, Meine falou sobre o gancho utilizado na hora de compor a música. “Peacemaker peacemaker, Bury the undertaker. Eu estava apenas brincando com essas palavras. Numa época em que tantas pessoas morreram e ainda estão morrendo de Covid, de guerras devastadoras e de outros crimes sem sentido, isso faz você sentir que o coveiro deve estar trabalhando horas extras. Em um mundo pacífico após a pandemia, será a hora de o peacemaker (pacificador) governar… essa é uma imagem que realmente me atrai”, diz Klaus Meine.

Charli XCX anuncia Crash e libera primeiro single; ouça New Shapes

A cantora Charli XCX anunciou nesta quinta-feira (4) Crash, o novo álbum de estúdio, que chega em 18 de março de 2022 e já está disponível para pré-venda. Este é o quinto disco da artista. Aliás, para aquecer os fãs, a artista lançou New Shapes com feats. de Caroline Polachek e Christine and The Queens. Por fim, anunciou também uma turnê pela Europa e América do Norte, com ingressos disponíveis para pré-venda a partir do próximo dia 10. O anúncio de Crash segue o lançamento de seu último single, Good Ones, uma faixa que sinaliza um novo capítulo na vida da artista, no qual ela assume “tudo aquilo que uma figura representativa do pop tem para oferecer no mundo de hoje: celebridade, obsessão e hits globais”, nas próprias palavras dela. Em resumo, Charli XCX chamou um incrível grupo de colaboradores e produtores para participar de Crash. “Eu os trouxe e usei meus poderes de femme fatale, assim como uma série de palavras macabras e maldições”, se diverte a artista. Alguns deles incluem A. G. Cook, George Daniel, Deaton Chris Anthony, Lotus IV, Caroline Polachek, Christine and the Queens, Oscar Holter, Digital Farm Animals, Rina Sawayama, Ian Kirkpatrik, Jason Evigan, Justin Raisen, Ariel Rechtshaid, Ilya, Oneohtrix Point Never, Jon Shave e Mike Wise. “Eles vão continuar trancados no meu porão para sempre”, completa.

Franz Ferdinand anuncia coletânea Hits To The Head com dois singles inéditos

A banda escocesa Franz Ferdinand anunciou detalhes de Hits To The Head, uma coleção de 20 faixas dos maiores hits que mostram o sucesso mundial da carreira da banda até o momento. Previsto para 11 de março de 2022, pela Domino, Hits To The Head também traz duas faixas inéditas, Billy Goodbye e Curious. Em resumo, ambas foram produzidas por Alex Kapranos, Julian Corrie e Stuart Price (Dua Lipa). Aliás, Billy Goodbye chega com um videoclipe, abrindo os trabalhos de divulgação do novo álbum do Franz Ferdinand. Hits To The Head será lançado em CD, CD deluxe, 2LP double gatefold, 2LP edição limitada indie gatefold vermelhos, 2LP vinil e cassete de ouro edição limitada D2C exclusiva gatefold. Ademais, os formatos de CD e LP apresentam extensas notas de capa de JD Beauvallet (ex-editor de Les Inrockuptibles) e fotografias exclusivas e não vistas. Falando sobre o processo de escolha das faixas para o álbum, o vocalista Alex Kapranos resumiu bem: “é o mesmo que escrever um setlist para um festival: você quer tocar as músicas que sabe que as pessoas querem ouvir. Os sucessos. Hits to The Head“. Por fim, sobre as inéditas, ele ressaltou que foram gravadas com Stuart Price e justificou as escolhas. “Tenho amigos que acreditam que, de alguma forma, você não é um fã “de verdade” se tiver um ‘best of’ em vez de uma discografia. Discordo. Eu penso na coleção de discos dos meus pais quando criança. Eu amava seus LPs de compilação. Sou muito grato por eles terem Changes ou Rolled Gold. Esses LPs foram meu ponto de entrada. A minha introdução”. Tracklist de Hits To The Head 1. Darts Of Pleasure2. Take Me Out3. The Dark Of The Matinée4. Michael5. This Fire6. Do You Want To7. Walk Away8. The Fallen9. Outsiders10. Lucid Dreams11. Ulysses12. No You Girls13. Right Action14. Evil Eye15. Love Illumination16. Stand On The Horizon17. Always Ascending18. Glimpse Of Love19. Curious20. Billy Goodbye

Entrevista | Scalene – “Aprendi a não ter muitas expectativas com nada em relação à pandemia”

A banda brasiliense Scalene está curtindo um momento novo na carreira. Além de seguir explorando possibilidades sonoras, o grupo também está com uma mudança importante em sua formação. O baterista Philipe “Makako” Nogueira deixou a banda e foi substituído por músicos convidados nos primeiros shows pós pandemia. E por falar em apresentações, a banda está com duas bem próximas: sábado (6), às 20h, no Teatro do Sesc Santos. Posteriormente, em 11 de dezembro, no Cine Joia, em São Paulo. Ambas estão com ingressos à venda. Na Capital, o agora trio terá a companhia do Far From Alaska e Disaster Cities. Além de um passeio pela discografia, os shows também contarão com os singles recém lançados. Até o momento, foram três novidades: Névoa, Tantra e Febril. As duas primeiras, aliás, chegaram na última sexta-feira. O mais interessante notar é como a fórmula de transformação da banda segue apurada. Névoa e Tantra mostram uma banda que não se cansa de reinventar, explorar e experimentar. Por fim, vale ressaltar que faz isso com muito bom gosto. O guitarrista Tomás Bertoni conversou com o Blog n’ Roll sobre a nova fase da Scalene e o que os fãs podem esperar sobre o formato trio, junto com Gustavo Bertoni (vocal) e Lucas Furtado (baixo). Confira abaixo. Qual é a construção narrativa buscada por vocês nessa nova fase? Tem sido uma mistura de um grande planejamento prévio com decisões/definições a cada nova etapa. Temos ideias de onde queremos chegar e como, mas deixamos o processo a cada dia ditar o caminho também. Algumas faixas abordam o autoconhecimento e a busca por epifanias. O quão impactante foi o isolamento social nessa obra? Febril tinha mais relação direta com as consequências do isolamento. De qualquer forma, autoconhecimento e a busca por epifanias foram muito afetados também e, às vezes, rola uma sensação de que a única coisa que podemos tentar ter controle nessa vida é do nosso próprio processo interno. E digo “controle” no bom sentido, inclusive abrindo mão dele quando necessário. Muitos artistas optaram por lives, enquanto outros se trancaram em casa ou estúdio para ensaiar e gravar novos sons. Como manter a empolgação sem poder fazer shows neste período de composições em meio a pandemia? Realmente é muito particular de cada artista e banda. Pro Scalene não faltou uma “empolgação” para fazer um novo álbum. Sem dúvida foi muito mais difícil, mas em grande parte porque a vida no Brasil e no mundo está difícil mesmo. O tempo e energia investidos pra se estar na estrada fazendo shows não existiu mais e isso foi revertido pra outras coisas, dependendo de cada projeto. Pra nós, parte dessa energia foi destinada a podermos caprichar em detalhes na criação do disco e de todo conceito que nunca tínhamos tido como fazer ou nos permitido fazer. Névoa e Tantra possuem sonoridades bem distintas. Vocês acreditam que elas resumem bem o que se pode esperar de um novo álbum da Scalene? São singles de um novo álbum, então obviamente gostamos delas, mas o disco vai muito além. Acho que não colocaria que é um bom resumo de todo o resto. O que representa a saída do Makako da banda? Vocês pretendem seguir como trio e chamar um músico convidado para os shows? Ou pretendem efetivar algum músico nessa vaga? O Makako é nosso amigo de infância, acima de tudo. Foi uma separação, naturalmente difícil e é emocionante, às vezes, lembrar de tudo que passamos juntos e das razões do porque esse ciclo se encerrou. Vamos começar com músicos convidados até entender o encaixe, não só musical, com um novo ou uma nova integrante. Como está a expectativa para o retorno dos shows? O que acreditam ser diferente daqui para frente, além das questões lógicas como máscara e álcool em gel? Eu aprendi a não ter muitas expectativas com nada em relação à pandemia. Ainda mais com a crueldade insana que governa o país. Nem felicidade senti direito ainda, com shows voltando e nós mesmos tendo shows sendo marcados. Espero que as pessoas valorizem mais o que a arte traz e proporciona, seja qual for a linguagem.

Pa Pa Power, do Dead Man’s Bones, ganha nova roupagem com Cat Power

A cantora Cat Power compartilhou Pa Pa Power, uma nova prévia de seu próximo álbum, Covers (14 de janeiro / Domino). Junto com o videoclipe de Pa Pa Power – a versão de Marshall da música dos Dead Man’s Bones – ela anunciou uma extensa turnê pela América do Norte. Essas datas ao vivo se juntam a seus shows europeus anunciados anteriormente no próximo ano. Aliás, sobre a decisão de gravar Pa Pa Power, Cat Power deu uma longa explicação para justificar a escolha de incluir a faixa no repertório. “Comecei a tocar esse solo em 2012 (originalmente mais dissonante), quando os protestos do Occupy Wall Street estavam acontecendo. O Occupy estava crescendo e dizendo: ‘Essa m* está f**’. E ajudando os cidadãos a serem uma voz em seu governo local. Eles fizeram muitas coisas boas, mas a mídia americana matou o movimento. Eu senti que essa música era relativa a isso. A mídia americana sempre penalizou qualquer tipo de progressividade social e é sempre a primeira a expressar uma retórica conservadora contra algo que é benéfico para a nação. Eu abri com essa música na turnê de 2013 pela China. ‘Queime as ruas, queime os carros’”. Anteriormente, Cat Power anunciou o aguardado Covers, com uma apresentação de Bad Religion de Frank Ocean e uma entrevista no The Late Late Show With James Corden. Posteriormente, ela também lançou sua “favorita”, um cover de A Pair Of Brown Eyes, dos The Pogues. Em resumo, produzido integralmente pela artista, Covers também apresenta canções reinventadas de Nick Cave, Iggy Pop, The Replacements, Billie Holiday, Lana Del Rey e outros. Por fim, traz também uma versão atualizada de sua própria canção Hate de The Greatest (2006), renomeada Unhate para este álbum. Tracklist de Covers Bad Religion – Frank Ocean Unhate – Cat Power – Chan Marshall Pa Pa Power – Dead Man’s Bones White Mustang – Lana Del Rey A Pair of Brown Eyes – The Pogues Against the Wind – Bob Seger Endless Sea – Iggy Pop These Days – Jackson Browne It Wasn’t God Who Made Honky Tonk Angels – Kitty Wells I Had a Dream Joe – Nick Cave Here Comes a Regular – The Replacements I’ll Be Seeing You – Billie Holiday

Radiohead libera Follow Me Around, faixa dos tempos de O.K. Computer

Radiohead revelou sua música inédita Follow Me Around. Aliás, ela veio acompanhada de um vídeo dirigido por Us (Rolling Stones) e com participação de Guy Pearce (Memento). Follow Me Around remonta a 1997, era de O.K. Computer, onde costumava ser tocada nas passagens de som durante a turnê, tornando-se rapidamente o favorito dos fãs. Contudo, a banda ocasionalmente postou diferentes partes das letras da música em seu site, vinculando-as a outras músicas, incluindo Kid A e Where I End and You Begin. Alguns dos versos de Follow Me Around também aparecem no livreto oculto de Kid A. A primeira (e única) gravação oficial da música aparece no documentário de 1998 Meeting People is Easy. Em resumo, a banda a tocou em uma passagem de som em Fukuoka, Japão. Follow Me Around fez sua primeira estreia em um show em Toronto em outubro de 2000, quando Thom cantou a música acusticamente, depois que os fãs fizeram campanha para que fosse tocada ao vivo no fan site do Radiohead. A canção é parte de Kid A Mnesiae, que reúne os quarto e quinto álbuns do Radiohead, junto com a estreia de um terceiro disco recém-compilado, intitulado Kid A Mnesiae. Por fim, exclusivo para este lançamento, Kid A Mnesiae é composto de material das sessões de Kid A / Amnesiac.