Lifeforms quebra hiato de sete anos sem inéditas do Angels & Airwaves

Depois de sete anos, o Angels & Airwaves está de volta com álbum novo de estúdio. Lifeforms chegou ao streaming na última sexta-feira (24). São dez faixas que abordam relações interpessoais em sons fortemente influenciados por artistas dos anos 1980. O disco abre com Timebomb, canção que Tom DeLonge disse, em comunicado à imprensa, ser especial “porque representa o equivalente emocional de um dispositivo armado prestes a explodir”. “Acho que todos podem se identificar com a pressão da vida que está pesando sobre o coração de um jovem adolescente”. Aliás, sobre o álbum, DeLonge considera Lifeforms o resultado de um longo processo de concretização de sua visão artística. “Levei muito tempo para apresentar minha arte da maneira que imaginava há mais de uma década. O Lifeforms é a primeira parte do que eu vi que poderia ser possível então”. Anteriormente, o Angels & Airwaves compartilhou outros quatro singles: Euphoria, Restless Souls, Losing My Mind e Spellbound. Em resumo, Lifeforms é o sexto álbum da carreira da banda do ex-vocalista e guitarrista do blink-182. Ademais, chega sete anos após The Dream Walker, lançado em 2014. Turnê Lifeforms pelos EUA Por fim, o Angels & Airwaves inicia uma turnê nesta quarta-feira (29), pelos Estados Unidos. Posteriormente, em 2022, embarca para a Europa. Confira as datas abaixo. 09/29 – Riverside, CA @ Riverside Municipal Auditorium 09/30 – San Fransisco, CA @ The Warfield 10/02 – Troutdale, OR @ Edgefield Concerts 10/03 – Seattle, WA @ Showbox SoDo 10/05 – Salt Lake City, UT @ The Union Event Center 10/06 – Denver, CO @ Fillmore Auditorium 10/08 – Minneapolis, MN @ Skyway Theatre 10/09 – Chicago, IL @ Radius Chicago 10/10 – Detroit, MI @ The Fillmore Detroit 10/12 – Newport, KY @ PromoWest Pavilion at Ovation 10/13 – Nashville, TN @ Marathon Music Works 10/15 – Oxon Hill, MD @ The Theatre at MGM National Harbor 10/17 – Sayreville, NJ @ Starland Ballroom 10/19 – Philadelphia, PA @ Franklin Music Hall 10/20 – Boston, MA @ House Of Blues Boston 10/22 – Pittsburgh, PA @ Stage AE 10/23 – New York City, NY @ Hammerstein Ballroom 10/24 – Norfolk, VA @ The Norva 10/26 – St. Petersburg, FL @ Jannus Live 10/27 – Orlando, FL @ Hard Rock Live 10/28 – Atlanta, GA @ Tabernacle 10/30 – Dallas, TX @ South Side Ballroom 10/31 – Austin, TX @ ACL Live at The Moody Theatre 11/01 – Houston, TX @ House of Blues Houston 11/03 – Phoenix, AZ @ The Van Buren 11/05 – Los Angeles, CA @ Hollywood Palladium 11/06 – Los Angeles, CA @ Hollywood Palladium 11/07 – San Diego, CA @ SOMA Europa 3/10/22 – Leeds, UK @O2 Academy Leeds 3/11/22 – Birmingham, UK @ O2 Academy Birmingham 3/12/22 – Manchester, UK @ Manchester Academy 3/13/22 – Glasgow, UK @ 02 Academy 3/15/22 – Nottingham, UK @ Rock City 3/16/22 – Bristol, UK @ O2 Academy Bristol 3/17/22 – London, UK @ O2 Forum Kentish Town 3/18/22 – London, UK @ O2 Forum Kentish Town 3/20/22 – Paris, FR @ Trianon 3/22/22 – Munich, GM @ TONHALLE 3/23/22 – Berlin, GM @ Huxleys Neue Welt 3/25/22 – Köln, GM @ E-Werk 3/27/22 – Hannover, GM @ Capitol Hannover
Iggy Pop, Kurt Vile, St Vincent, entre outros cantam Velvet Underground em tributo

O emblemático “disco da banana” do The Velvet Underground & Nico ganhou uma releitura incrível nas mãos dos artistas mais badalados da atualidade, em I’ll Be Your Mirror: A Tribute to The Velvet Underground & Nico. Em resumo, o debute de Lou Reed e companhia é tocado e cantado por Kurt Vile, Courtney Barnett, Iggy Pop, Michael Stipe (R.E.M.), Fontaines D.C., St Vincent, entre outros. Aliás, Kurt Vile comentou o lançamento, falando sobre sua participação. No tributo, ela participa com uma releitura de Run Run Run. “Eu literalmente fiz um cover de Run Run Run quando era criança. No final da minha adolescência com minha banda na época. Então foi bem cósmico, digamos. Há uma conexão direta com certas bandas indie e além com o Velvet. Você sabe que pode ter doo-wop lá e coisas assim, mas também pode ter essa coisa barulhenta e irregular, e imediatamente me fez sentir como se eu pudesse fazer qualquer coisa. As possibilidades são infinitas. Você está totalmente livre. Sem remorso e sem esforço”. Ouça abaixo
Fauves estreia Faded no streaming e lança outros sons no Playground Festival

A banda mais querida da Escócia está de volta! O Fauves revelou, na última sexta-feira (27), o single Faded. Influenciada por funk e soul, a faixa é um mergulho nostálgico e extremamente dançante. No fim de semana, a banda também aproveitou para estrear a faixa no Playground Festival, na Escócia. Aliás, o Fauves tocou no palco principal com nomes como The Libertines, James, Morcheeba, entre outros. Contudo, Faded não foi a única novidade no show do Fauves. Spaced Out Face, Sweet Nothings e Maroon também foram tocadas pela primeira vez. Ademais, o set list também incluiu Ends of Me e F.
Paralamas do Sucesso inicia turnê no Espaço das Américas, no sábado

O Paralamas do Sucesso volta ao Espaço das Américas, em São Paulo, neste sábado (2), com uma apresentação pra lá de especial, fazendo parte do projeto Edição Limitada. Hebert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone mostram o espetáculo Clássicos, que reúne os grandes hits de carreira. E tentando agregar em um único show o maior número possível de hits, selecionou 31 faixas que sobrevoam as quase quatro décadas de carreira, numa viagem que começa pelo disco de estreia, Cinema Mudo (1983), e passa pelo mais recente álbum, Sinais do Sim (2017). O trajeto entre um ponto e outro é a história dos Paralamas contada em forma de música. Estão lá, por exemplo, as canções políticas que nos ajudam a entender a história recente do Brasil: Alagados, O Beco, Perplexo, O Calibre. Aliás, não faltam músicas que cantam o amor em suas mais diversas facetas, como Meu Erro, Lanterna dos Afogados, Aonde Quer Que Eu Vá, Seguindo Estrelas. Fora Vital, Óculos, Ela Disse Adeus, faixas tão peculiares e atemporais. O repertório estrelado de Paralamas Clássicos é também um passeio pela variedade rítmica da banda, certamente a que mais misturou gêneros musicais no país. É possível ver a influência do rock inglês no começo da carreira (Fui Eu, Mensagem de Amor), do reggae e do dub (A Novidade, Melô do Marinheiro), do requinte pop que se destacou na produção dos anos 90 (Tendo a Lua, Busca Vida), o diálogo com a música latina (Trac-Trac, Lourinha Bombril), e muito mais. Os ingressos já estão à venda e podem ser comprados nas bilheterias do Espaço das Américas (de segunda a sexta, das 11h às 17h – sem taxa de conveniência) ou online pelo site Ticket 360. Paralamas do Sucesso – Edição Limitada | Espaço das Américas Data: 2 de outubro de 2021 (sábado)Local: Espaço das Américas (Rua Tagipuru, 795 – Barra Funda – São Paulo – SP)Abertura da casa: 20hInício do show: 22hAcesso para deficientes: simCensura: Livre – menores de 12 anos acompanhados pelos pais ou responsável legalCapacidade: 1.560 lugares Ingressos Setor Platinum: R$ 240,00 (inteira) e R$ 120,00 (meia) Azul Premium: R$ 200,00 (inteira) e R$ 100,00 (meia) Azul: R$ 160,00 (inteira) e R$ 80,00 (meia) A: R$ 120,00 (inteira) e R$ 160,00 (meia) B: R$ 100,00 (inteira) e R$ 50,00 (meia) C: R$ 80,00 (inteira) e R$ 40,00 (meia) PCD: R$ 40,00 (meia) Camarotes A: R$ 1.440,00 (para 6 pessoas) Camarotes B: R $1.200,00 (para 6 pessoas)
Rod Stewart anuncia The Tears of Hercules e divulga primeiro single

O lendário Rod Stewart renovou seu amor pela composição com o novo álbum de estúdio, The Tears of Hercules, quarto álbum do artista de canções originais desde 2013 e 31º até hoje. O disco traz composições de Stewart em nove das 12 canções, incluindo o primeiro single, One More Time. Além das novas faixas, The Tears of Hercules inclui covers de Marc Jordan, Johnny Cash, entre outros. É um projeto super emotivo, sobretudo na confessional Touchline, dedicada a seu pai, que ensinou o artista e seus irmãos a amarem futebol americano, uma tradição que Stewart ensinou aos filhos. Rod Stewart é um dos maiores vendedores de discos da história da música, com um marca estimada de 250 milhões de discos e singles vendidos em todo o mundo. Sua assinatura vocal, seu estilo de som e composição transcende gêneros musicais: do rock passando pelo folk, soul, R&B e até mesmo o grande cancioneiro americano, o que faz dele uma das poucas estrelas a permanecer no topo dos charts em todas as décadas de sua carreira. O álbum The Tears of Hercules estará disponível no dia 12 de novembro. Confira a tracklist de The Tears Of Hercules:One More TimeGabriellaAll My DaysSome Kind Of WonderfulBorn To Boogie (A Tribute To Mark Bolan)KookooaramabamaI Can’t ImagineThe Tears Of HerculesHold OnPrecious MemoriesThese Are My PeopleTouchline
Abraskadabra dá a mensagem e coloca todo mundo pra dançar em Make Yourself at Home

A banda curitibana Abraskadabra, enfim, revelou o seu terceiro álbum de estúdio, Make Yourself at Home. Após uma série de singles que já davam uma bela amostra do que viria, o grupo entregou as 11 faixas, que seguem um ritmo gostoso em 33 minutos. Dançantes, as faixas trazem mensagens políticas e sociais que mostram não ter nenhum alienado nessa incrível banda. Bunkers, que abre o disco, é bem característica do Abraskadabra, com os metais dando um brilho excepcional. E o ritmo não cai em nenhum momento. Not Going Back, Do We Need a Sign? e No More Me and You dão sequência ao ritmo do disco. Aliás, o álbum não perde força em momento algum. É unitário, sem espaços para invenções. Para quem ainda não conhece o Abraskadabra, a banda é fortemente indicada para os fãs de Less Than Jake, Catch 22 e Reel Big Fish. Ou seja, ska punk da melhor qualidade. O novo disco Make Yourself at Home é o terceiro álbum de estúdio do Abraskadabra após 18 anos de estrada, três demos, dois EPs e dois full-lengths. Com o clima intimista, a banda quer que todos fiquem à vontade e sintam-se em casa. O processo de composição começou há um ano e meio, mas foi acelerado durante a quarentena, quando o mundo parou. Sem bares, festas e shows, a música serviu de companheira para muita gente, e assim foi surgindo o conceito de Make Yourself at home. “Queremos que o nosso público não apenas se sinta em casa, mas se encontre em casa, e seja novamente bem-vindo, agora à nossa nova casa”, diz o guitarrista e vocalista Eduardo “Du”. >> CONFIRA ENTREVISTA COM A BANDA A nova casa do Abraskadabra E a nova casa do Abraskadabra agora se chama Bad Time Records. Uma gravadora americana especializada em ska-punk, focada em artistas que conversam com os novos tempos. São quatro versões diferentes do disco em vinil colorido para o lançamento de Makes Yourself at Home, com distribuição nos Estados Unidos, Reino Unido, Japão, e é claro, no Brasil Aliás, o nome Bad Time faz piada com algo que o seu criador Mike Sosinski sempre ouvia quando decidiu abrir uma gravadora de ska em 2018: “é uma má hora para esse gênero musical”. Mike provou a todos que era possível mudar essa história e fez a sua própria hora. Hoje, a Bad Time Records é a casa dos principais nomes do ska-punk nos Estados Unidos, como We Are The Union, Bad Operation, Joystick, Catbite e Kill Lincoln, banda do próprio Sosinski. “O timing é ótimo. Esse é o melhor momento para se lançar um disco de ska desde o início da banda”, diz o guitarrista e vocal, Buga.
Renovado e em português, Bayside Kings lança EP Existência

A existência é repleta de camadas e sensações: da vitória à derrota, da queda à redenção e da decepção à aceitação. Ser alguém único e caminhar com suas próprias convicções, além de saber viver o agora, são algumas das mensagens que o Bayside Kings escancara – e às vezes dilacera coração e alma – por meio das quatro músicas do EP Existência, o primeiro em dez anos de carreira em que o quarteto hardcore compõe em português. Junto ao EP foi lançado o videoclipe da faixa Ronin. Em resumo, a banda trata como o terceiro single do registro, após a faixa de abertura, Existência, além de Miragem. Cada música do EP traz um conceito sobre existir a partir de uma leitura do BSK. As faixas, cuja sonoridade está atrelada a um hardcore rápido e furioso (lançando mão de melodias e cadências quando necessário), funcionam e são inteligíveis tanto individualmente como uma sequência. Existência, a música de abertura, é sobre o fortalecimento do indivíduo. Miragem é a busca utópica de um amanhã que nunca chega, sem perceber que o aqui e agora é o melhor momento. Na sequência vem Ronin, que aborda a busca pelo valor da existência, que significa encarar decepções e escolhas ao longo do caminho. Encerramento e transição para o álbum O EP encerra com a forte Alpha e Ômega, que tanto fala de desejos em se desprender de regras pré-concebidas pela sociedade, como também aborda perdas, da dificuldade em encarar o final de algo. Além disso, Alpha e Ômega é a música de transição para o próximo EP. Posteriormente formará, junto ao Existência e outros registros, o álbum #livreparatodos. Aliás tem a participação de Giovani Leite no piano, que executa um interlúdio. No fim, uma dica valiosa do vocalista Milton Aguiar para se ouvir Existência: começar da última faixa, Alpha e Ômega até Existência. “Tudo tem um sentido, que revelaremos de pouco em pouco. O Bayside Kings mostra que música pode ser mais do que só música: é uma ideia, um debate e uma lição de vida”, conta. Videoclipe de Ronin Com influência da dinâmica de Cães de Aluguel, clássico do diretor Quentin Tarantino, o clipe de Ronin apresenta diversas questões acontecendo em um mesmo cenário. Como ressalta a banda, a ideia é continuar a história do Caveirinha, que não é o mesmo do clipe de Existência, é um personagem novo. Ele aparece sendo abatido e levado para interrogatório por três pessoas obscuras. “Estas três figuras representam pessoas já assimiladas pelo sistema e que negaram a própria existência para fazer parte de um regime total, por isso usam o saco na cabeça, como sem uma identificação, uma feição. Querem que o Caveirinha se torne como eles”, explica Milton. Ao final do clipe, uma surpresa: é o espectador que vai vislumbrar o desfecho do conflito. “O indivíduo tem o poder de escolha, o poder de realçar e afirmar sua particularidade perante o sistema que tenta a todo custo arrancar sua essência e aniquilar sua existência”, completa o vocalista. A mudança da Bayside Kings O cenário sócio-político nacional de 2018, conta Milton, foi o ponto de partida para a mudança na forma de levar a mensagem do Bayside Kings. “O agora e o futuro daquele tempo demandava à banda atingir nosso público e ir além de quem já nos conhece, e com uma mensagem uniforme”. As letras em português, portanto, são uma forma de conversa com outros públicos, outras culturas, além de estreitar a relação com a já sólida base de fãs e pessoas ligadas ao hardcore punk. “Queremos abrir novos campos de diálogo”, revela o vocalista, que estudou as métricas do português para adequar a sua forma de cantar – bandas como Colligere e Mais que Palavras são algumas referências para este processo. O resultado está em Existência, em que cada palavra da música é entendida. “Um recomeço, com a experiência e maturidade de dez anos. “Queremos coisas novas e esse é o momento ideal”, completa Milton.
Após lives semanais, Jesse Malin lança álbum duplo Sad And Beautiful World

Com transmissões ao vivo semanais ao longo dos últimos 18 meses, Jesse Malin conseguiu nos proporcionar muitos momentos bons em meio ao isolamento social. Agora, ele estreia o álbum Sad And Beautiful World. Aliás, vale uma menção por aqui sobre quem é Jesse Malin. Ele foi vocalista de uma das melhores bandas surgidas nos anos 1990, o D-Generation. Com o término do grupo, iniciou sua carreira solo em 2002, com o disco The Fine Art of Self Destruction. Entre suas produções de lá para cá, ainda teve tempo para colaborar com Bruce Springsteen e Green Day. Isso sem falar de um breve retorno do D-Generation. Em resumo, são nove álbuns como artista solo, quatro EPs, além de uma penca de singles divulgados nos últimos anos. Duplo, Sad And Beautiful World traz 15 faixas que passeiam entre baladas e canções fortemente influenciadas por Tom Petty. Ao lado de Jesse nos vocais e violão, estão Rob Clores nas teclas, James Cruz no baixo, Randy Shrager na bateria e Derek Cruz na guitarra elétrica. Ademais, Derek também co-produziu a maior parte do álbum ao lado de Geoff Sanoff. Por fim, convidados notáveis incluem Lucinda Williams, Tommy Stinson, Don DiLego, Ryan Adams e Joseph Arthur, entre muitos outros. Ouça Sad And Beautiful World abaixo
The Queers lança álbum com versões de Monkees, The Who e Beach Boys

The Queers lançou um álbum de covers na sexta-feira (24) pela Cleopatra Records. Reverberation traz releituras punk bubble-gum de grandes nomes do rock. Em resumo, estão na lista Monkees, Beach Boys, The Who, entre outros. Aliás, a pandemia do covid-19 não impediu a banda de seguir produzindo e entregando seus álbuns. Do ano passado para cá, Joe Queer e companhia revelaram o álbum de estúdio Save The World (2020) e os splits Cha Cha Cha (com The Two Tens, 2020) e Unhappy Campers (com The Jasons, 2021).