menores atos, antes do show no Lolla 2022, lança clipe de Aquário

O trio de rock alternativo menores atos lançou nesta quinta (24) o videoclipe de Aquário, na véspera da apresentação no Lollapalooza 2022. O show acontece neste domingo (27), ao meio-dia, no palco Adidas. Aquário é o terceiro single do EP Lúmen, que será lançado no próximo mês de abril. O lançamento também marcará o início de uma extensa turnê do menores atos pelo país. Este é mais um clipe do menores ato que é dirigido pela Gi Ferreira (Putz), com atuação de Ana Passarinho. “Temos um carinho muito grande por essa música. Está pronta há tempo, gravada para ser lançada no Lolla 2020, mas seguramos com o adiamento do festival. Até agora, prestes ao nosso show neste super evento, domingo, finalmente”, comenta o vocalista e guitarrista Cyro Sampaio. Aquário, o single, conta com produção, mix e master de Gabriel Zander, gravada no Estúdio Costella, em São Paulo.

Augusto Pakko apresenta videoclipe de Margem; confira

O artista Augusto Pakko divulgou nesta quarta-feira (23), o videoclipe de Margem, faixa de abertura de sua mixtape, intitulada D’ASSALTO. Em resumo, a canção narra o cotidiano de um jovem preto de quebrada e expõe sua realidade de quem vive à ‘margem’ da sociedade. Temas como preconceito, criminalização e falta de oportunidades são bastante presentes tanto na música, quanto na mixtape. Ademais, a faixa conta com masterização do produtor Brak. O clipe, encabeçado por Diego Barbosa ilustra diversos lugares em que Pakko transita e fazem parte de seu cotidiano. Partes das imagens foram feitas na própria casa do músico. Vale lembrar que o EP D’ASSALTO foi lançado no dia da consciência negra de 2021 e está disponível em todas as plataformas digitais.

Conheça Jxdn, atração do início da tarde do primeiro dia do Lollapalooza

Você certamente já ouviu falar sobre a “volta do emo e pop punk aos holofotes mundiais”, certo! Nos EUA, o festival When We Were Young, que acontece em outubro, foi um dos anúncios mais surpreendentes do ano. Tem os retornos de Paramore, My Chemical Romance e Avril Lavigne, além de uma nova geração de artistas, responsáveis por esse impulsionamento do gênero em plataformas como o TikTok. E é justo nessa onda de novos artistas que está Jxdn, atração do primeiro dia do Lollapalooza, na sexta-feira, em Interlagos. Aos 21 anos, ele não esconde de ninguém sua admiração pelo blink-182, por exemplo. Além de ter Travis Barker como parceiro e produtor do seu primeiro álbum, Tell Me About Tomorrow, Jaden Hossler (nome de batismo de Jxdn) tem uma faixa em seu debute que parece retirada de um trabalho do trio de San Diego. A Wasted Year, inclusive, vem creditada a Tom DeLonge, Mark Hoppus e Travis Barker. Após ter a autorização dos músicos para “pegar” uma parte da melodia de Feeling This, o jovem artista creditou os três na canção. Mas o trabalho de Jxdn não é uma cópia do blink-182. Apesar da forte influência em algumas canções do seu álbum de estreia, o músico também carrega inspirações no emo-rap de nomes como Lil Peep, Juice Wrld e XXXTentacion, que cantavam sobre depressão e morreram jovens. Emo-rap nas influências de Jxdn Aliás, em alguns shows, Jxdn apresenta sua versão para Armed & Dangerous, faixa de Juice Wrld, algo que ocorreu nas edições argentina e chilena do Lollapalooza, no último fim de semana. Jxdn também enfrentou a depressão, mas na música viu a possibilidade de um ponto de virada. O apoio de Travis Barker foi fundamental para pavimentar o caminho. Outro parceiro que tem apoiado Jxdn é Machine Gun Kelly, também atração do Lolla, que o colocou como atração de abertura em sua última turnê. Com MGK, Jxdn gravou a faixa Wanna Be, um dos singles de destaque do seu álbum de estreia. A faixa costuma ser a segunda de suas apresentações, logo depois de Think About Me. “Eu realmente sei que sou, e não há nada por trás disso; não há má intenção nem nada. Eu só quero que as pessoas tenham um momento como eu tive, e eu sei que vai acontecer com muitos deles”, resumiu ele para a revista Upset.

McFly anuncia show extra em SP; ingressos estão à venda

A banda britânica McFly está de volta ao Brasil! Após 10 anos, Tom, Danny, Dougie e Harry incluíram o Brasil em sua tão esperada turnê de 2022. McFly tocará em seis cidades em maio: no dia 18 no Espaço das Américas (São Paulo); dia 19 no Live Curitiba (Curitiba); 21 de maio no Expominas (Belo Horizonte); dia 22 no Pepsi on Stage (Porto Alegre); dia 24 na Arena Eurobike (Ribeirão Preto) e a turnê brasileira termina no dia 26 de maio no Rio de Janeiro na Qualistage. No entanto, como os ingressos para o show do dia 18, em São Paulo, estão esgotados, a banda anunciou uma nota data: 17 de maio também no Espaço das Américas. A venda já começou. Os ingressos podem ser adquiridos no site ticketsforfun e no ponto de venda: Teatro Renault — Avenida Brigadeiro Luis Antônio, 411, Bela Vista. O anúncio do retorno do McFly ao Brasil vem logo após o lançamento de The Lost Songs, um álbum de músicas inéditas e não divulgadas dos arquivos da banda. Como forma de agradecer aos fãs por apoiá-los com tanto entusiasmo ao longo dos anos, a banda lançou essas faixas em todas as principais plataformas de streaming. Em resumo, The Lost Songs é tudo o que os fãs estavam pedindo durante os últimos anos para ouvir. Por fim, é o clássico McFly que está disponível gratuitamente para todos os milhares de fãs em todo o mundo.

Compositora de gigantes da música pop, LP mostra voz potente no Lolla

Na sexta-feira, primeiro dia do Lolla, às 16h40, no palco principal, entre os shows do Turnstile e Machine Gun Kelly, a cantora LP, abreviatura de Laura Pergolizzi, promete entregar um dos shows mais interessantes do festival. A cantora de Long Island, nos Estados Unidos, já tem mais de 20 anos de carreira, seis álbuns cheios e três EPs. Na bagagem, traz o fresquíssimo Churches, lançado no ano passado. Aliás, o álbum deve ser uma das bases do show em São Paulo, caso role o repeteco das edições argentina e chilena do Lolla, que rolaram no último fim de semana. A outra base do repertório é o disco de maior sucesso comercial de LP, Lost On You. O que muita gente não sabe é que LP, além de ter uma voz muito acima da média, também compõe para grandes artistas. A lista dela inclui nomes como Backstreet Boys, Christina Aguilera, Rihanna, Rita Ora, Celine Dion e Cher. LP é uma das artistas escaladas para o Lollapalooza 2020, aquele que não rolou em função da pandemia. Felizmente, ela foi mantida na programação. Terá uma concorrente de peso no horário, a hypada Pabllo Vittar. “Acho que definitivamente continuo aprendendo o que está envolvido e pude ver meu corpo de trabalho crescendo. Isso me inspira a fazer mais e continuar. Sinto que, depois de cada disco, mesmo os que tinha quando não era maior, estava sempre pensando em como posso cantar melhor ou como posso escrever melhor ou de maneira diferente. Isso me inspira a empurrar o envelope e alcançar mais pessoas”, comentou a artista, que conversou com o Blog n’ Roll há dois anos, pouco antes do cancelamento do Lollapalooza 2020. LP ativista e com influências pesadas Conhecida por ser ativista pelos direitos da comunidade LGBTQI+ e por ter um visual andrógino, LP afirma que possui um caldeirão de influências em seu trabalho. Aos 40 anos, ela tenta equilibrar a conta entre jovens artistas e os mais clássicos. “Estudo mais clássicos, tento ouvir álbuns que nunca ouvi de artistas que amo, porque às vezes você se escuta ouvindo todos os seus maiores sucessos, mas pode entender melhor como artistas das músicas que não eram tão populares”. Rolling Stones, Queen, Led Zeppelin, Nirvana, Jeff Buckley, Aretha Franklin, Joni Mitchell e Stevie Nicks são alguns dos nomes que mais a inspiram. Aliás, a cantora tem incluído em seu repertório uma bela versão de Dazed & Confused, do Led Zeppelin. Se alguém ainda tem dúvidas sobre sua potente voz, está aí ótima amostra. Heart to Mouth, de 2018, seu penúltimo álbum de estúdio, consolidou ainda mais o crescimento de LP. Foi com esse trabalho que, em 2019, a cantora visitou a América do Sul pela primeira vez. O Brasil, no entanto, ficou de fora da turnê. “Eu ainda não estive no Brasil, mas estou muito animada para me apresentar no Lollapalooza. Tive uma experiência incrível na América do Sul, na última turnê, e estou ansiosa para experimentar mais”.

Arcade Fire lança single The Lightning I, II e anuncia novo álbum, WE, para 6 de maio

O lançamento de WE, o aguardado sexto álbum de estúdio do Arcade Fire, foi confirmado para 6 de maio de 2022, pela Columbia Records. A chegada do novo trabalho do grupo veio precedida pelo primeiro single, intitulado The Lightning I, II, já disponível nas plataformas digitais e com um vídeo dirigido por Emily Kai Bock. Produzido por Nigel Godrich, Win Butler e Régine e gravado em vários locais, incluindo Nova Orleans, El Paso e na Ilha Mount Desert, WE fez com que, paradoxalmente, “passássemos o maior tempo escrevendo ininterruptamente, provavelmente em toda as nossas vidas”, conta Win Butle. O novo trabalho aborda as forças que ameaçam nos afastar das pessoas que amamos e foi inspirado pela urgente necessidade de superá-las. A jornada catártica de WE segue um arco definido que vai da escuridão à luz ao longo de sete canções, divididas em dois lados distintos: o Lado I, que canaliza o medo e a solidão do isolamento e o Lado WE, que expressa a alegria e o poder da reconexão: I Age of Anxiety I Age of Anxiety II (Rabbit Hole) End of the Empire I-IV WE The Lightning I, II Unconditional I (Lookout Kid) Unconditional II (Race and Religion) WE

Muse anuncia álbum para agosto e libera single; ouça Compliance

A banda de rock inglês Muse vai lançar seu super aguardado nono álbum de estúdio, Will Of The People, em 26 de agosto via Warner Records – com distribuição Warner Music Brasil. O primeiro single, Compliance, foi liberado nesta quinta-feira (17). Ouça abaixo. Sobre o álbum, o vocalista do Muse, Matt Bellamy diz: “Will Of The People foi criado em Londres e Los Angeles e é influenciado pela crescente incerteza e instabilidade no mundo; Uma pandemia, novas guerras na Europa, protestos e revoltas em massa, uma insurreição ilegal, a inconsistência da democracia no Ocidente, a ascensão do autoritarismo, incêndios e desastres naturais e a desestabilização da ordem global estão todos retratados em Will Of The People. Essa tem sido uma preocupação e um medo para todos nós conforme o império do Ocidente e o mundo natural, que nos alimentou por tanto tempo, estão realmente ameaçados. Esse álbum é uma navegação pessoal sobre esses medos e a preocupação sobre o que vem depois”. Com Muse sendo Muse, não há predominância de nenhum gênero singular. A faixa título do álbum, Will Of The People, traz provocações em tom de brincadeira a um glam-rock distópico ao mesmo tempo que não há nenhuma inocência e pureza para as texturas eletrônicas nostálgicas de Verona. De um impacto visceral em Won’t Stand Down ao tingido de uma atmosfera industrial e de riffs de granito pesados em Kill Or Be Killed ou o raio de luz de Euphoria, o álbum se conclui com o frenético final do brutalmente sincero We Are Fucking Fucked“. Sobre o novo single da banda, Compliance, Bellamy afirma que é “sobre se submeter às regras do autoritarismo e reassegurar inverdades para ser aceito em um grupo”. “Gangues, governos, demagogos, algoritmos das mídias sociais e religiões nos seduzem durante tempos de vulnerabilidade, criando regras arbitrárias e distorcendo ideias para nós cumprirmos. Eles nos vendem mitos confortantes, nos contando que somente eles podem explicar a realidade enquanto simultaneamente diminuem nossa liberdade, autonomia e pensamento independente. Nós não somos somente coagidos mas também pastoreados, assustados e impostos a produzir um diário ‘dois minutos de ódio’ contra um grupo de sua escolha e nos cegarmos para nossa voz interna de razão e compaixão. Eles só precisam da nossa Compliance (complacência)”. Tracklist de “Will of the People” Will Of The People Compliance Liberation Won’t Stand Down Ghosts (How Can I Move On) You Make Me Feel Like It’s Halloween Kill Or Be Killed Verona Euphoria We Are Fucking Fucked

Resenha de show | Smith/Kotzen no Islington Assembly Hall, em Londres

Logo após finalizar a tour nos Estados Unidos, o duo Smith/Kotzen já atravessou os mares e desembarcou no Reino Unido para mais uma perna da sua excursão. Dessa vez a casa escolhida foi a aconchegante Islington Assembly Hall, escolha mais que perfeita para o público. Como de costume, a venda de ingressos acabou rapidamente. Quem não garantiu o ingresso, teve que entrar em uma lista de espera e acabou criando um enorme buzz para o show no Islington Assembly Hall. O suporte ficou por conta das bandas Bucket Rebel Heart e The Dust Soda, ambas com uma sonoridade bem parecida, todos calcadas no hard rock. Em resumo, apresentaram sets curtos, porém bem eficientes, dando um bom aquecimento para a atração principal. Conhecidos de longa data do público, os guitarristas Smith e Kotzen contam com dois brasileiros na banda, Júlia Lage (Vixen) e o baterista Bruno Valverde (Angra), que adicionam exatamente o que a sonoridade dos guitarristas pede: mesclam com maestria grooves, leveza, pressão e por aí vai. Foi mostrado na íntegra todo o repertório da banda, sendo ele o full album homônimo e o EP Better Days, lançado no verão passado. O show todo é muito bem executado e de alto nível. Tudo se encaixa perfeitamente, seja na abordagem das guitarras, onde ambos têm estilos diferentes, porém soam como se uma fosse o complemento da outra, assim como o trabalho das vozes. >> Confira entrevista com Richie Kotzen E, claro, no setlist é incluído um cover do Iron Maiden e uma do trabalho solo de Richie Kotzen. Ambas as músicas são curtidas como as outras canções do set e não tem diferença por serem faixas amplamente conhecidas dos fãs. Porém, uma cartada tirada da manga nesse show não poderia deixar de ser mencionada. Nas últimas duas músicas do set, um velho conhecido do público fez uma participação especial. Foi a cereja no bolo para coroar a apresentação. Chamado por Adrian, Nicko Mcbrain, baterista do Iron Maiden, subiu ao palco fazendo as típicas brincadeiras que ele faz, sorrindo como sempre e agradecendo aos fãs e amigos presentes. E, como previsto, Wasted Years (Iron Maiden) foi cantada em uníssono pelo público, enquanto Solar Fire, música que o mesmo participou da gravação no álbum Smith/Kotzen, fecha a jam. Sem delongas, um belíssimo show de dois monstros da guitarra. Som bem feito por quem sabe fazer música boa.