Com diversos artistas, documentário sobre a fazenda Rockfield é lançado

Nesta quinta-feira (24), estreou o documentário Rockfield – A Fazenda do Rock. Ademais, a filmagem traz uma infinidade de artistas contando suas histórias. O filme mostra como uma fazenda em Gales se transformou em um estúdio independente de gravação de discos, fazendo concorrência direta com os maiores estúdios da época. Confira a sinopse do filme: “Rockfield” conta a história de dois irmãos do interior do País de Gales, Kingsley e Charles Ward, que, juntos, criaram o estúdio mais famoso e disputado entre os músicos mais exigentes e famosos do planeta. O espaço virou o principal concorrente de espaços emblemáticos como o Abbey Road na Inglaterra e o Electric Lady nos Estados Unidos. Cinquenta anos atrás, Kingsley e Ward estavam começando no negócio de pecuária leiteira familiar. Mas eles ansiavam por fazer algo diferente – eles queriam fazer música. Então, construíram um estúdio no sótão da casa da fazenda e começaram a gravar com os amigos. Animais foram retirados dos celeiros e os músicos foram transferidos para o quarto de hóspedes. Sem querer, eles lançaram o primeiro estúdio independente de gravação residencial do mundo: Rockfield.
Bia Gullo apresenta o single Pensando em Tu; confira

A cantora Bia Gullo divulgou nesta quinta-feira (24), o single Pensando em Tu. Ademais, a canção conta com a participação de Arthur Favero. “Para escrever Pensando em Tu, me inspirei naquela saudade boa que a gente fica quando está apaixonado”, conta Bia. “Aquela sensação de só de pensar em ver a pessoa a gente já fica feliz, rindo à toa…”. Em resumo, esta é a segunda colaboração entre Bia e Arthur. Anteriormente, ambos trabalharam juntos na faixa Desvendar Você.
Stop That Train: Single do disco póstumo de U-Roy é lançado

O terceiro single do álbum póstumo do músico U-Roy foi divulgado. Aliás, Stop That Train tem a participação de Rygin King. Enquanto U-Roy faz as vezes de toaster, Rygin canta a melodia. Vale lembrar que a técnica do “toasting” foi criada nos anos 60 e disseminada mundialmente. Em resumo, Stop That Train é uma velha conhecida. Sua versão original foi lançada em 1965 pela banda The Spanishtonians. A música já foi reinterpretada e sampleada por inúmeros artistas jamaicanos. O disco póstumo, intitulado Solid Gold U-Roy chega no dia 16 de julho.
Mark Hoppus, do Blink-182, revela tratamento contra câncer

O músico Mark Hoppus, 49, do Blink-182, disse nesta quarta (23) que está em tratamento contra um câncer há três meses. Em comunicado publicado no Twitter, ele afirmou que tem procurado se manter positivo e esperançoso. “Eu tenho câncer. É uma droga e estou assustado, mas ao mesmo tempo sou abençoado com médicos, família e amigos incríveis que me ajudam a passar por isso”, escreveu. No entanto, ele não detalhou o tipo de câncer que foi diagnosticado. “Ainda tenho meses de tratamento, mas estou tentando me manter com esperança e positivo. Mal posso esperar para estar livre do câncer e ver todos vocês em um show num futuro próximo. Amor para todos vocês”, concluiu ele, que é um dos fundadores do Blink-182
Crítica | Aggression Continuum – Fear Factory

Uma das bandas mais originais e interessantes do metal mundial. Assim é o Fear Factory, que no início dos anos 1990 abalou a todos com os espetaculares Soul of a New Machine (1992) e Demanufacture (1995), ambos lançados pela Roadrunner, que ajudou a banda a explodir mundialmente. E não era para menos, a explosiva mistura dos bumbos de Raymond Herrera com os riffs poderosos de Dino Cazares, tudo à disposição dos vocais de Burton C. Bell, que com seu estilo único de misturar guturais com vozes limpas mais melodiosas garantiu ao grupo um invejável status de inovador. O tempo passou, outros bons álbuns foram lançados, como Obsolete (1998) e Industrialist (2012), e eis que em 2020 recebemos a notícia que Aggression Continuum, novo e décimo álbum de estúdio, estava a caminho. Porém, junto com a euforia veio uma notícia ruim também, ou seja, seria o último número com a participação de Burton. E que tarefa árdua será substituí-lo… Ouvindo Aggression Continuum, pouco parece ser a despedida. Estão lá, tudo que os fãs adoram: os efeitos industriais nas introduções das músicas, os riffs abafados e fortemente influenciados pelo death metal e pelo groove, as temáticas futuristas e a sempre perfeita atuação de Burton. Recode, faixa de abertura, já cumpre sua missão, pois possui um refrão que gruda como chiclete na mente do ouvinte, uma das mais desgracentas aberturas de um álbum do Fear Factory. Prosseguindo com Disruptor, outra cacetada que mistura perfeitamente essas características. Mais agressiva ainda, a faixa-título já confirma que o álbum possui a marca da banda. E como todo álbum do Fear Factory possui um melhor momento, aqui ele atende por Fuel Injected Suicide Machine. Sem sombra de dúvidas, uma das melhoras faixas da carreira da banda, cujo refrão melódico despejado perfeitamente por Burton deixa o ouvinte confuso, afinal, é hora de lembrar que esse é o último álbum com esse estupendo vocalista. Collapse é uma das únicas a não contar com vozes limpas, trazendo riffs cadenciados com guturais e bumbos velocíssimos, outro momento imperdível. End of Line encerra Aggression Continuum com o jeito Fear Factory de sempre, futurista, industrial, pesada e melódica, tudo ao mesmo tempo. Comparações à parte, vale dizer que esse álbum não inventou muito, seguindo o estilo adotado de Mechanize para cá. Sem mais delongas, experimente ouvir esse álbum e a gama de sentimentos que ele é capaz de proporcionar. Entre todas as previsões pessimistas para o futuro da humanidade que sempre foram abordadas nas letras da banda, a mais terrível era de que Burton C Bell um dia não faria mais parte da máquina. We will never made to last! Agression ContinuumAno de Lançamento: 2021Gravadora: Nuclear BlastGênero: Death Metal/Industrial/Groove Metal Faixas:1. Recode2. Disruptor3. Aggression Continuum4. Purify5. Fuel Injected Suicide Machine6. Collapse7. Manufactered Hope8. Cognitive Dissonance9. Monolith10. End of Line
Metallica planeja lançamentos especiais para os 30 anos do The Black Album

Para comemorar o 30º aniversário do The Black Album, no dia 10 de setembro, o Metallica planeja dois lançamentos especiais. O primeiro é o lançamento do disco remasterizado. Ademais, o vencedor do Grammy e 16 vezes disco de platina estará disponível em várias configurações nas plataformas digitais. Em resumo, o outro lançamento se chama The Metallica Blacklist. Este é uma homenagem adequada e ilimitada, que apresenta bandas que dividiram os palcos com o Metallica ao lado de artistas que são mais jovens do que o álbum original. As 12 músicas do disco original serão regravadas por 53 artistas. A receita de cada venda, download ou stream será dividida igualmente entre as instituições de caridade da escolha do artista e para a All Within My Hands Foundation, do Metallica.
Cronixta se une a Djonga no single Deus é Mãe

Djonga e Cronixta se juntaram para a criação da faixa Deus é Mãe. A canção foi lançada na última sexta-feira (18). Ademais, a música conta com a assinatura da Dog Music Lab e já chegou junto de um videoclipe dirigido por Luís Félix. “O djonga é meu parceiro de alguns anos já, a gente sempre vem se falando sobre as novidades e dessa vez a gente estava atravessando junto às crises e calhou de em uma delas a gente conversar bastante. Foi em uma das crises que nasceu Deus é Mãe… Mandei pra ele e ele me respondeu de uma forma que eu senti que ele se abriu para participar, aconteceu”, disse Cronixta. O clipe foi gravado parte na cidade de Salto (SP), e parte em Belo Horizonte.
Com Paula Gaitán na direção, Ana Frango Elétrico libera o clipe de Promessas e Previsões

Uma das revelações recentes do cenário musical independente brasileiro, Ana Frango Elétrico, se juntou a cineasta Paula Gaitán para criar um videoclipe da faixa Promessas e Previsões. Ademais, a música integra o disco Little Electric Chicken Heart. Em resumo, o clipe é montado a partir de imagens de arquivo cedidas pela cineasta colombo-brasileira. Para Ana o seu álbum, é majoritariamente sobre nostalgia, e a ideia de chamar Paula para somar se deu a partir da vontade de trazer memórias e sensações que não passassem por Ana, mas que fossem ativadas a partir do som. Vale lembrar que o mais recente disco de Ana lhe rendeu diversos prêmios, como o Prêmio Multishow de Música Brasileira 2020, como Álbum do Ano.
Entrevista | Andi Deris (Helloween): “Vai ser um recomeço para a música”

*Desde que lançou o seu último álbum de estúdio, My God-Given Right (2015), o Helloween surpreendeu os fãs com uma série de novidades. A mais impactante delas foi a Pumpkins United World Tour, que trouxe Kai Hansen e Michael Kiske de volta ao lineup. A super reunião rendeu duas passagens pelo Brasil (2017 e 2019) e um álbum ao vivo. Agora, a banda alemã consolida de vez essa formação com a estreia do disco homônimo, lançado na última sexta-feira (18). Vocalista do Helloween desde 1994, Andi Deris conversou via Zoom com o Blog n’ Roll. Na pauta, o novo álbum, turnê com o Hammerfall e Brasil. Descontraído e fumando um charuto durante a entrevista, Andi se mostrou extremamente divertido e chegou a brincar que entendia tudo que era dito em português, mas só conseguia arriscar uma conversa em espanhol. Com pandemia no meio do processo de preparação do novo álbum, qual foi o grande desafio do Helloween para tirar o disco do forno? Nós começamos a gravação bem antes da pandemia. Lembro que quando a pandemia chegou aqui, nós já estávamos preparando a mixagem. Quase tudo já estava gravado, só faltou uma parte do Michael, que precisou ir até o estúdio com uma autorização para circular durante o lockdown. Não tivemos problema, justamente porque estava quase tudo terminado. A única questão foi que eu e nosso produtor teríamos que viajar para Nova York para a mixagem, mas os Estados Unidos fecharam as fronteiras, então tivemos que encontrar uma solução, que foi a internet de fibra ótica. Felizmente, tenho uma internet muito boa aqui no meu estúdio, e em Nova York eles tinham a mesma conexão, e isso facilitou demais o processo. Tínhamos apenas 0.1 milissegundos de delay. Foi fantástico, parecia que estava lá. Reunir o lineup da Pumpkins United rendeu o resultado esperado? Isso é algo que já pensávamos fazer (um álbum para os fãs de todas as fases da banda), mas que você só percebe que deu certo quando está tudo pronto. Acho que fizemos um bom trabalho. Tivemos que fazer canções que se conectassem com os anos 1980, outras com os anos 1990, outras com os trabalhos menos antigos, e além disso também tivemos que construir as pontes entre essas músicas. Às vezes você faz um álbum e nem tudo sai como você espera, mas nesse tudo aconteceu de forma muito suave. Dizem que cozinhar demais queima a comida, mas dessa vez valeu a pena planejar com calma, porque a opinião de todos importou demais. Trabalhando com músicos tão bons fica mais fácil de alcançar esses sonhos. Além disso, os produtores também fizeram um trabalho muito bom para que o álbum fosse coerente. A escolha dos singles que antecederam o álbum parecem pensadas com muito cuidado, justamente para mostrar a força do lineup atual. Como foi feita a definição? Skyfall era um single um pouco óbvio para nós. É uma música longa, tem o Michael Kiske, que os fãs queriam tanto voltar a escutar… então foi a escolha perfeita para abrir o álbum. E Fear Of The Fallen foi, para mim, a melhor escolha para mostrar que: “olhem, aqui estão Michael e Andi em uma música que combina as gerações da banda”. É uma faixa muito completa e bem construída, que combina nossa história e passeia pelas décadas do metal. Uma música para todos, muito rica. O que você tem escutado ultimamente? De alguma forma impacta no trabalho de vocês? Eu sou muito aberto para ouvir qualquer coisa que me interesse. Então, estou sempre procurando por temperos musicais, como sons, arranjos, e até novas bandas. Não fecho meu ouvido para nada que seja novo. Acho que todos que têm um sonho merecem ser ouvidos. Passei por isso no começo e sei como é. Sou um artista curioso e gosto de entender o que é novo. Escuto duas, três vezes, até entender o conceito e aprender. E isso me ajuda a evoluir também. Claro que isso não faz com que eu mude as características da nossa banda, mas me dá pequenos temperos para apimentar cada vez mais nossa música. E acredito que nosso novo álbum seja especial justamente por combinarmos três décadas de metal e usando elementos novos. Voltar aos palcos e embarcar em turnê com o Hammerfall. Existe cenário melhor? Como chegaram na definição para a escolha deles? Hammerfall é uma banda de grandes amigos. Eles gravaram mais de um álbum no meu estúdio, já fizemos shows juntos e nos conhecemos há uns 15 anos. Então, é natural que você convide uma banda que tem uma boa relação para uma turnê. E é a primeira vez que vamos fazer uma turnê com ele. Na turnê que faríamos ano passado e foi atrapalhada pela covid, eles não poderiam participar porque estavam com a agenda cheia. Além disso, nossas agendas nunca bateram. Mas dessa vez vai dar certo, até porque todos os artistas estão com tempo nessa época. “É como se o safety car estivesse na pista da Fórmula 1. Todos estão com tempo para se ajeitarem até que a largada seja dada novamente. Vai ser um recomeço para a música”. Andi Deris, vocalista do Helloween Estou muito ansioso, mas sou supersticioso. Não gosto de demonstrar. Bato na madeira e torço para dar certo (risos). Não dá para prever as coisas. Não sei como é a real situação da covid atualmente, porque sabemos que sempre há questões políticas por trás. Na Alemanha, por exemplo, os números são maiores que no ano passado, mas as pessoas estão todas nas ruas. Não dá para entender bem, parece que tudo é um instrumento. O Helloween coleciona turnês bem sucedidas pelo Brasil. Tem alguma mais especial para você? Por que? Provavelmente, minha melhor memória é da minha primeira vez no Brasil, até porque a primeira é sempre a mais marcante. E, no caso, foi algo enorme. Foi em 1996, quando teve o Monsters of Rock em São Paulo. Se não me engano, o Megadeth estava escalado para o festival, mas eles tiveram um