Andreas Kisser reúne Sandy, João Gordo e Nando Reis no Patfest

A perda da companheira Patricia Kisser, em julho deste ano, em decorrência de um câncer de cólon, sensibilizou Andreas Kisser, guitarrista da banda Sepultura, para as questões que permeiam os cuidados paliativos e a forma de encarar a morte de quem se ama. Em homenagem à Pati, que foi empresária e produtora, o artista realiza o festival solidário Patfest, no próximo dia 28 de setembro, na Audio, em São Paulo, ao lado de convidados especiais. No lineup, estão nomes de artistas amigos da família Kisser e que “estavam sempre nas playlists da Pati”, explica Andreas. A proposta do encontro, que terá participações de Sandy, Junior Lima, Chitãozinho e Xororó, João Gordo, Céu, Nando Reis, Pitty, Dinho Ouro Preto, Esteban Tavares, entre outros, é arrecadar fundos para a ONG Comunidade Compassiva, que atua em comunidades periféricas no Rio de Janeiro e em Minas Gerais prestando apoio a pacientes em situação de vulnerabilidade que estão em quadros irreversíveis. O valor dos ingressos (acesse aqui) será 100% revertido para a entidade, que foi uma escolha de Andreas. O evento também contará com apresentação do projeto Os Pitais, grupo do qual o guitarrista participa e que leva música a hospitais e instituições beneficentes. “A Pati passou por um processo de cuidados paliativos nos últimos dias e foi a partir da experiência que tive com minha família que pesquisei o trabalho da ONG”, conta o guitarrista. Ele completa: “Já o festival foi um pedido dela, porque ela queria um show para celebrar o fim da primeira fase da quimioterapia. Infelizmente, a doença voltou muito rápido e não deu tempo. Decidimos, então, celebrar a vida dela, que era muito querida por músicos, roadies e pessoas das casas de show”. Para Andreas Kisser, o festival também tem o papel de romper tabus sobre os temas da morte e do luto. “A gente precisa falar da morte de uma forma mais leve e não ver como uma punição, mas como parte da vida. Entendendo isso, a gente pode ter uma vivência muito mais intensa e significativa. O festival tem a bandeira de trazer essa discussão para a sociedade, ela não deve ficar somente entre médicos”. Nada melhor do que a música para promover essa celebração à vida de Pati. “Música é sinônimo de respeito e foi por ela que a Pati conheceu as pessoas e as pessoas conheceram a Pati. A música me ajuda em tudo, não só no processo de luto. Música é vida”, completa o guitarrista. ServiçoPatfest @ Audio, SPData: 28 de setembro (quarta-feira)Horário: a partir das 20hLocal: AudioEndereço: Av. Francisco Matarazzo, 694, Água Branca, São PauloIngressos
Ex-Capital Inicial, Bozzo Barretti, se reúne a Dinho Ouro Preto em novo single

Entre 1987 e 1992, Dinho Ouro Preto e Bozzo Barretti dividiram palcos e estúdios como membros do Capital Inicial. Agora, quase 30 anos depois, os artistas retomam o vínculo musical lançando o single Fratura (Um Pequeno Poema Para 2020). A letra aborda a polarização política que paira sobre o Brasil e frisa a importância da união das pessoas que pensam de forma diferente. A faixa é uma espécie de rap, mas inspirada na sonoridade do hit Drive, da banda Incubus. O lançamento chega nas plataformas de streaming através da união do selo Musikorama Music Entertaiment com a gravadora New Music. Segundo o ex-tecladista do Capital, a canção mostra o quanto não vale a pena quebrar laços por opiniões conflitantes. “A ideia principal é dar um alerta e dizer não para a Guerra Ideológica que só serve para destruir amizades. Não tenho intenção de ser messiânico, mas quero trazer uma reflexão para as pessoas. Espero que escutem a nossa música e pensem sobre esse assunto. Afinal, nem sempre existe uma verdade absoluta”, frisou Bozzo. Fratura (Um Pequeno Poema Para 2020) é a primeira música do projeto solo de Bozzo Barretti, que nos últimos anos esteve na banda Brotheria, onde dividiu os palcos com o também ex-Capital Inicial, Murilo Lima. Agora, o multi-instrumentista trabalha em novas obras autorais e prevê outros lançamentos para o decorrer de 2022.
Orquestra Rock retorna com show em parceria com Dinho Ouro Preto

Após quase dois anos longe dos palcos, a Orquestra Rock retorna, em uma apresentação no espaço Tom Brasil, em São Paulo. E não poderia ser mais especial, contando com a participação do vocalista da banda Capital Inicial, Dinho Ouro Preto. Além disso, o evento acontece pela primeira vez na Capital, antes disso, havia encantado apenas o público no interior do Estado. O fato curioso, é que a última apresentação do grupo, antes da pandemia, também foi acompanhada dos sucessos de Dinho, em novembro de 2019. Agora, por acaso ou destino, o artista marca a volta do conjunto aos eventos presenciais. Sob regência do maestro búlgaro Martin Lazarov, o show vai acontecer no próximo dia 31 de outubro e todo o valor arrecadado com as vendas, será revertido para as instituições ECOA, Grendacc e Sítio Agar, organizações filantrópicas que contam com o apoio do projeto sociocultural. Os ingressos custam a partir de R$ 90 e podem ser adquiridos ainda pelo site do Grupo Tom Brasil. Cuidado no retorno aos palcos Na realidade, a Orquestra Rock, conhecida pela proposta diferente aos concertos sinfônicos, voltou a se apresentar no início deste ano, por meio das lives. Mas o contato com o público, neste caso, é muito importante para os 36 músicos que compõem o grupo. O diretor artístico da Orquestra, Vitor Lima, conta que o período de pandemia foi desafiador e que as experiências online foram um modelo descoberto para continuarem levando rock n’ roll para a população, mas que o reencontro presencial ainda gera muito mais ansiedade para os artistas. “O calor nos shows online é zero. Temos que trabalhar muito com a imaginação dos músicos, pois é difícil pensar no que estão achando, quantas pessoas estão assistindo… A gente só vai saber depois, ao fim, pelos comentários. Digo que foi uma experiência legal, aprendemos bastante e conquistamos outro público para conhecer nosso trabalho, mas nada como um show presencial, isso com certeza”, diz. Mesmo com o retorno, os cuidados com a pandemia do coronavírus continuam. Na plateia serão seguidos todos os protocolos de segurança, como distanciamento necessário e uso de máscara. Mas no palco, também há cautela. Para os músicos de sopro, por exemplo, que ficam impossibilitados de tocarem utilizando o recurso de proteção, foi criado exclusivamente, um casulo de acrílico, para não haver contaminação durante o espetáculo. “Dessa forma conseguimos fazer todos os seis eventos online, sem nenhuma infecção da orquestra. Todos os outros membros utilizam a máscara 100% do tempo, desde o maestro ao apresentador e é claro, disponibilizamos álcool em gel para todos eles. Assim não tivemos nenhum problema relacionado à pandemia com o nosso grupo”, conta o diretor. Repertório do show Mesmo sem muitos spoilers quanto ao setlist do evento, o público pode esperar por cerca de duas horas de espetáculo, dividido em três etapas. A primeira delas é a abertura, quando a Orquestra utiliza o repertório que já possui, em uma releitura especial feita exclusivamente para o espaço Tom Brasil. Além disso, o grupo utiliza todas as músicas que foram produzidas durante o ano, com novos arranjos e partituras. Serão clássicos dos anos 70 e 80 do rock internacional que marcaram época. A segunda etapa conta com a apresentação do convidado Dinho Ouro Preto, que já é parceiro de longa data do projeto sociocultural. Serão apresentados todos os sucessos da trajetória do artista, desde o início da carreira até os últimos lançamentos. Não vai faltar nada para quem é fã do astro. Por fim, o encerramento do espetáculo tem como tema central a apresentação “Rock History”, em um pot-pourri de quase 25 minutos. A proposta é realizar uma viagem da história do estilo, fazendo com que o público possa conhecer e identificar as principais épocas e bandas do gênero. O fechamento vai de Kiss a Bon Jovi e de Led Zeppelin até Queen. “A particularidade da Orquestra Rock é como um programa que realmente mexe com o público, as pessoas se envolvem. O músico acaba por não sentir tanto quanto se fosse um concerto erudito, com todos estão em silêncio, exigindo aquela concentração… Na verdade a Orquestra se tornou uma grande banda de rock mesmo. Duas horas não são nada, eles estão sempre no pique”, explica Vitor. História social da Orquestra Rock Mas o intuito da Orquestra Rock não é apenas de levar música de qualidade dentro de um concerto sinfônico. O grupo vai reverter todo o valor arrecadado com os ingressos para projetos filantrópicos parceiros, e isso só é possível graças aos patrocinadores que acreditam na mensagem que o conjunto quer levar: o de fazer eventos culturais de altíssimo nível, mas com responsabilidade social. Além do incentivo à música, a Orquestra também trabalha há anos com o público surdo, fazendo rock para essa comunidade. E como isso é possível? São cedidas sempre cotas de ingressos para as associações que trabalham com deficientes auditivos moderados ou totais. Além disso, o grupo oferece o transporte gratuito e os shows sempre contam com intérpretes que traduzem não somente as letras, mas também os ritmos. No dia 31, por exemplo, haverá telões espalhados no espaço Tom Brasil para que a visão do palco seja perfeita e todos possam aproveitar juntos. Entretanto, as ações sociais da Orquestra Rock não são de hoje, pelo contrário. A banda surgiu em 2010, ligada ao projeto “Arte do Bem”, evento cultural beneficente que tem como objetivo promover a fusão da música instrumental e erudita com a popular. Quando começaram, utilizavam peças já existentes e convidavam bandas e artistas conhecidos para as apresentações. Com o tempo, notaram que o público não nutria interesse pelo espetáculo clássico, por isso, decidiram que era o momento de unir a sinfonia com o rock n’ roll de uma só vez. “Aí nasce a Orquestra Rock de fato, que se tornou um conjunto que apenas e unicamente toca esse gênero. E temos um diferencial muito importante, em relação a outras, pois possuímos a essência do rock, que é a guitarra, a bateria, o baixo e o teclado. É uma
Juntos Pela Vila Gilda: maratona musical solidária começa neste sábado

Neste sábado (25) e domingo (26), o YouTube do Blog n’ Roll promove uma maratona musical com diversos gêneros distintos. É o Juntos Pela Vila Gilda. Serão 206 artistas em pouco mais de 20 horas de transmissão. Entre os destaques estão Gilberto Gil, Dinho Ouro Preto, Me First and the Gimme Gimmes (EUA), The Ataris (EUA), Falamansa, Nuno Mindelis, Teatro Mágico, Davi Moraes, Armandinho Macedo e Kiko Zambianchi. O lineup também reúne nomes fortes da região, como Afrodizia, Dani Vellocet, Bula, Surra, Zimbra, The Bombers, integrantes do Garage Fuzz com seus projetos paralelos, Danilo Nunes, Marcos Canduta, João Maria, Balara, Uelo, T h, USREC, Gabitopia, Beline, Zebra Zebra, entre outros. Artistas da Espanha, Itália, Argentina, Escócia e Chile também marcam presença no evento, que tem custo zero. Nenhum artista cobrou cachê. E toda a renda obtida por meio do QR Code, que estará nos vídeos, será destinada para a compra de cestas básicas para os moradores do Dique da Vila Gilda, em Santos. O evento tem como meta atender 2 mil famílias. O valor unitário da cesta básica é de R$ 35,78. >> Confira algumas entrevistas do Juntos Pela Vila Gilda Para doar é simples, o interessado precisa baixar o app PicPay e cadastrar um cartão de crédito nele. Durante o evento é só posicionar o celular no QR Code que estará no vídeo e fazer a doação. Qualquer valor pode ser doado. Neste sábado, o Juntos Pela Vila Gilda tem início às 15h e segue no ar até 0h15. No domingo, a programação tem início mais cedo, às 13h, com término previsto para 0h15.
Zimbra: banda lança vídeo com Dinho Ouro Preto e promete oito singles novos

Dinho Ouro Preto lança Vol. 2 de projeto Roque em Rôu

Temos novidades do projeto solo de Dinho Ouro Preto! O artista iniciou o lançamento da sequência de seu álbum solo, o EP digital Roque em Rôu vol. 2. Nele constam três versões de músicas populares do rock nacional. As escolhidas da vez foram Metamorfose Ambulante, de Raul Seixas; A Mais Pedida, de Raimundos; Inverno, de Vertigo. O volume 1 do projeto, lançado em 25 de outubro, contou com Rolam as Pedras (Kiko Zambianchi), Saideira (Skank), e Tarde de Outubro (CPM22). Dinho comentou a escolha dos artistas. Para Raul, descreveu o artista como “um dos mais subestimados do país”. A adaptação de sua música trouxe uma pegada mais acelerada, além de um clipe bem colorido. “Ele é um dos pioneiros, um corajoso desbravador, um criador sem amarras-livre; além de roqueiro de carteirinha. Literalmente. Sua obra é extensa, rica, surpreendente e eclética. Ele merece o devido respeito”. “Ao idealizar esse projeto, alguns nomes me vieram à cabeça de bate pronto. Raul foi em deles. Me debruçando sobre sua obra, cheguei a ficar na dúvida – que canção o representaria com mais precisão? Que música ficaria melhor na minha voz? Tiramos a dúvida no palco. Aqui está o resultado. Metamorfose Ambulante… com uma levada meio Hendrix só para dar um veneno a mais”. Já com Raimundos, a escolha veio de um amor antigo. “Eles estão no topo da lista das melhores bandas de rock brasileiras todos os tempos. Pronto, falei”. A Mais Pedida, uma das músicas mais conhecidas da banda, ganha novo tom em sua voz. A história do Raimundos cruzou com Dinho várias vezes, entre as primeiras bandas de Digão e o primeiro disco do Raimundos. “Aquilo me bateu como uma martelada na cabeça. Foi um divisor de águas. Durante uns bons anos ninguém chegava perto do prestigio deles”. “Os anos nos aproximaram e hoje somos bons amigos. Já cantei no disco deles e ainda vou convidá-los a gravar comigo. Estar com eles é um prazer. Gravar uma música deles é um privilégio”. A seleção do repertório foi difícil, mas uma das ideias era trabalhar com músicas de três décadas diferentes. Por isso, a escolha de Inverno retornou um ótimo resultado. “Num rasgo de autoindulgência decidi que eu poderia unir meus dois desejos – celebrar o rock brasileiro e resgatar um pequeno pedaço do meu repertório esquecido ao mesmo tempo. E assim, inclui o Vertigo entre as bandas dos 90. O disco todo da banda é bacana e reitero, ainda vou regravá-lo”. O disco, gravado na casa de Dinho em poucas semanas, foi um processo de escolhas pessoais e de extrema importância. O valor das canções está principalmente na relação com sua própria história. Por isso, Vertigo não poderia faltar, partindo de seu disco solo lançado com a banda em 1994. O novo clipe da canção estreia oficialmente em 29 de novembro. Acompanhe a contagem regressiva. Confira os EPs Roque em Rôu vol. 1 e 2:
Dinho Ouro Preto lança primeira parte de futuro disco de covers

Dinho Ouro Preto lança canal no Youtube

Zimbra lança “Verniz” e prepara turnê nacional
