Earthling, novo álbum de Eddie Vedder, chega com especial e entrevista

Eddie Vedder revelou seu novo álbum, Earthling. O projeto traz em seu repertório o single, Invincible, uma faixa que ecoa com energia bruta, sintetizadores cinematográficos, harmonias celestiais e guitarras exuberantes. Earthling tem a produção de Andrew Watt e é o primeiro álbum de Vedder desde Ukulele Songs, de 2011. Os fãs ainda podem conferir uma conversa exclusiva e íntima entre Vedder e Bruce Springsteen, apresentada com exclusividade na Amazon Music. No especial, que foi filmado na fazenda de Bruce, em Nova Jersey, nos EUA, os dois detalham o novo álbum de Vedder desde a produção e as composições de Vedder e conta ainda com as aparições de Stevie Wonder, Ringo Starr, Elton John e Andrew Watt. Dirigido por Thom Zimny, o especial será lançado na Amazon Prime Video e estará disponível exclusivamente por 48 horas. A entrevista será disponibilizada na página de Eddie Vedder no YouTube, a partir deste domingo (13).

Entrevista | Tom Morello – “nunca mais toco uma nota musical que não acredito”

Tom Morello está de volta! Nesta sexta-feira (15), o lendário guitarrista lançou o álbum solo, The Atlas Underground Fire. Aliás, o sucessor de The Atlas Underground (2018) conta com um time de peso entre os convidados: Bruce Springsteen, Eddie Vedder, Chris Stapleton, Mike Posner e Damian Marley. Cofundador do Rage Against The Machine, Audioslave e Prophets of Rage, além de graduado em Ciência Política na Universidade Harvard, Tom Morello reuniu Springsteen e Vedder para uma releitura do hino do AC/DC, Highway to Hell. “Nossa versão de Highway To Hell é uma homenagem ao AC/DC, mas com Bruce Springsteen e Eddie Vedder, traz essa lendária música para o futuro. Uma das maiores músicas de rock’n’roll de todos os tempos, cantada por dois dos maiores cantores de rock n’ roll de todos os tempos. E então eu solto um solo de guitarra louco. Obrigado e boa noite”, disse Morello. Tom Morello conversou com a imprensa recentemente e falou mais sobre o novo álbum, planos, política, entre outros assuntos. O Blog n’ Roll participou desse papo e traz alguns dos destaques da conversa. Processo de gravação Este foi um álbum feito no pico da pandemia. É um álbum da praga, realmente. Do tempo que eu tinha 17 anos até março de 2020, vinha escrevendo, gravando e fazendo shows constantemente. E então foi uma abstinência para mim. Eu tenho o meu próprio estúdio como você pode ver, mas não sei como ele funciona. Eles só deixam eu mexer no volume agora. Mas mesmo isso muito raramente. Então em um momento estava olhando e não fazendo música em um futuro próximo. E a inspiração veio de um lugar estranho. Estava lendo uma entrevista do Kanye West, na qual ele disse que estava gravando os vocais para o álbum dele pelo Voice Memo (app do iPhone). Gravei licks de guitarra no meu iPhone e enviei para os engenheiros e produtores. Então, esse álbum se tornou não tanto como “eu vou fazer um disco”, mas foi mesmo uma salvação durante esses dias de ansiedade, depressão e medo. Pensava em como manter a minha avó viva, tentando não deixar as crianças enloquecidas. Foi uma maneira de fugir entre 30 a 45 minutos por dia para ser uma pessoa criativa e, em seguida, perdido quase como uma roleta russa… Eu vinha com alguns riffs e gravava no meu celular. Logo depois, pensava com quem eu poderia fazer uma música, quem poderia ser perfeito para esse disco, com quem seria divertido colaborar comigo… Ou quem iria me jogar para cima e fazer o dia parecer menos desesperador. E essa foi a gênese do álbum The Atlas Underground Fire. Parceria com Chris Stapleton em The War Inside Eu conheci o Chris Stapleton no tributo ao Chris Cornell alguns anos atrás. Ele é uma pessoa adorável e nós trocamos números, e eu queria trabalhar com ele. Queria ver onde isso iria dar. De fato, ele foi um dos primeiros colaboradores que trabalhei neste disco. Nós fizemos uma ligação pelo Zoom com a guitarra nas mãos. A intenção era escrever uma música, mas nós não escrevemos uma música. Ao invés disso, nós desabafamos sobre como eram os dias tentando não enlouquecer, tentando lembrar como era ser um músico e como nossas famílias estavam, o estresse de ser pai, filho, marido etc… Às vezes era como uma sessão de terapia de duas horas, antes mesmo de tocar uma nota da guitarra. E esse bate-papo virou a temática de fundo da música War Inside. Então, mesmo antes de partilhar acordes, licks (frases de guitarra) e outras coisas… nas entrelinhas, o que nós estávamos conversando durante horas virou a base da música. Let’s Get The Party Started, com Bring Me The Horizon Um dos meus fortes é que realmente amo coerência. Não me importa se é um jogo de futebol de crianças ou um álbum com diversos artistas. Olive (vocal do Bring Me The Horizon) está no Brasil, Jordan (guitarrista do BMTH) está no Reino Unido e eu aqui. É um amigo por correspondência do rock. Amigos por correspondência de três países. É um disco solo sob uma visão de arte onde escolhi os colaboradores. Os colaboradores têm a minha guitarra como voz-guia para cada faixa. Mas também é um disco colaborativo. Cada uma das canções depende exclusivamente da química entre eu e o artista com o qual estou colaborando. Em resumo, não é algo ditatorial. É sobre deixar levar esse tipo de personalidade que devo ter muita e fazer uma imersão minha em qualquer situação que surgir. O que me fez chegar no Bring me the Horizon, por exemplo. Eu tinha um monte de riffs que mandei para eles. Eles tinham ideias firmes sobre a estrutura da música… Nós conversamos sobre qual tipo de solo de guitarra deveria ter… Dei vários exemplos. Trocando ideias que iam e voltavam. E permitindo que esse processo tomasse seu curso, que cada canção tivesse liberdade de se tornar o que ela viria a ser. Enquanto ao mesmo tempo, no geral, manter a missão de ser um disco do Tom Morello. Descoberta de novos artistas Alguns dos artistas deste disco são amigos antigos, como Bruce Springsteen e Eddie Vedder. Trabalhei com o Phantogram antes, o Dennis do Refused é um camarada. Mas tinham dias que eu vinha aqui e gravava no meu iPhone alguns licks de guitarra e pensava: Com quem quero fazer um som hoje? Ligo para um amigo que tem um gosto musical mais legal que o meu e pergunto qual foi a última melhor música que ele escutou de um artista que nunca ouvi falar? Foi assim que descobri Phem, sabe? E eu pensei, ela é fantástica. Entrei em contato com ela. Não penso que ela já tivesse nascido quando saiu o último álbum do Rage Against The Machine… e eu apenas falei, o que você acha? Eu sou o Tom Morello, não sei se você já ouviu falar de mim, mas você quer fazer uma música? E ela, sim, claro! Sama’ Abdulhadi é uma jovem

Eddie Vedder revela novo single, Long Way, o primeiro de Earthling

Eddie Vedder lançou o primeiro single do seu próximo álbum solo, Earthling. A faixa em questão é Long Way. Junto com a música, Eddie também disponibilizou o seu respectivo lyric video. Ao criar Long Way, Vedder trabalhou com o produtor Andrew Watt em sua primeira colaboração conjunta. Aliás, os vocais icônicos de Vedder brilham à medida que a produção de Watt destaca as emoções da faixa. Vedder esteve ocupado – ele colaborou recentemente com Glen Hansard em oito novas composições para a trilha sonora original do filme Flag Day. Em resumo, a trilha sonora apresenta o notável cantor-compositor Cat Power, que contribui com três novas canções originais, juntamente com um cover, e marca a estreia de Olivia Vedder, filha de Eddie, em duas faixas. A trilha sonora, que conta com 13 faixas, serve como uma excelente companhia musical para o filme Flag Day, selecionado para o Festival de Cannes, estrelado e dirigido por Sean Penn, e estrelado por sua filha, Dylan Penn. A seguir, Vedder se apresentará em diversos festivais com o Pearl Jam, incluindo Sea.Hear.Now. Festival, em 18 de setembro, o Ohana Festival, em 26 de setembro, e novamente durante o Ohana Festival’s Encore Weekend, nos dias 1º e 2 de outubro. Além disso, Vedder também fará uma apresentação especial solo no Ohana Festival, no dia 25 de setembro.

Elton John anuncia The Lockdown Sessions, álbum repleto de feats

Elton John anunciou seu próximo lançamento, The Lockdown Sessions, um álbum de colaborações gravado remotamente durante os últimos 18 meses. The Lockdown Sessions será lançado no dia 22 de outubro. Em março de 2020, Elton foi forçado a fazer uma pausa em sua vitoriosa e recordista turnê Farewell Yellow Brick Road devido ao desdobramento da pandemia de covid. Quando o mundo começou a se fechar, diferentes projetos se apresentaram com artistas que Elton gostou de conhecer através de seu show “Apple Music Rocket Hour”. Este foi o início de um dos discos mais ousados e interessantes de Elton até hoje, The Lockdown Sessions. Este álbum viu Elton fechando o círculo e voltando às suas raízes como músico de estúdio. Embora não tenha sido fácil gravar durante uma pandemia, mas uma maneira completamente nova de trabalhar para Elton, ele se debruçou para enfrentar o desafio com resultados magníficos. Começando com o atual single, Cold Heart (PNAU Remix), com Dua Lipa, o álbum leva o ouvinte em uma jornada emocionante por muitos gêneros diferentes, todos mantidos juntos com delicadeza e compreensão por um dos maiores campeões da música de nosso tempo. Muito mais do que um mero álbum de colaboração, The Lockdown Sessions é uma coleção deslumbrantemente diversificada de 16 faixas, com dez canções inéditas, que celebra a união e vê Elton colaborando com uma gama inigualável de artistas que só ele poderia atrair. Uma influência duradoura de seu marco musical com um dos projetos mais ambiciosos já concebidos. Mais de 20 artistas, que abrange uma gama inacreditavelmente vasta de gêneros, gerações, culturas, continentes e muito mais, cada um contribuindo com um estilo único para o álbum que certamente ocupará seu lugar entre um dos maiores songbooks do pop e do rock. The Lockdown Sessions por Elton John Nas palavras de Elton: “A última coisa que eu esperava era durante o lockdown fazer um álbum. Mas, à medida que a pandemia avançava, projetos pontuais continuavam surgindo. Algumas das sessões de gravação tiveram que ser feitas remotamente, via Zoom, o que obviamente eu nunca tinha feito antes”. O Sir Elton John ressalta que algumas das sessões foram gravadas sob rigorosas normas de segurança: “trabalhar com outro artista, mas separado por telas de vidro”. “Mas todas as faixas em que trabalhei eram realmente interessantes e diversas, coisas que eram completamente diferentes de tudo pelo que sou conhecido, que me tiraram da minha zona de conforto para um território completamente novo. E eu percebi que havia algo estranhamente familiar em trabalhar assim. No início da minha carreira, no final dos anos 60, eu trabalhei como músico de estúdio. Trabalhar com diferentes artistas durante o lockdown me fez lembrar disso. Eu estava fechando um círculo: voltava a ser um músico de estúdio. E ainda era o máximo”. Faixas Elton John & Dua Lipa – Cold Heart (PNAU Remix) 2. Elton John, Young Thug & Nicki Minaj – Always Love You 3. Surfaces feat. Elton John – Learn To Fly 4. Elton John & Charlie Puth – After All 5. Rina Sawayama & Elton John – Chosen Family 6. Gorillaz feat. Elton John & 6LACK – The Pink Phantom 7. Elton John & Years & Years – It’s a sin (global reach mix) 8. Miley Cyrus feat. WATT, Elton John, Yo-Yo Ma, Robert Trujillo & Chad Smith – Nothing Else Matters 9. Elton John & SG Lewis – Orbit 10. Elton John & Brandi Carlile – Simple Things 11. Jimmie Allen & Elton John – Beauty In The Bones 12. Lil Nas X feat. Elton John – One Of Me 13. Elton John & Eddie Vedder – E-Ticket 14. Elton John & Stevie Wonder – Finish Line 15. Elton John & Stevie Nicks – Stolen Car 16. Glen Campbell & Elton John – I’m Not Gonna Miss You

Eddie Vedder libera dois sons inéditos e promove grande evento

O vocalista do Pearl Jam, Eddie Vedder, acaba de lançar duas músicas inéditas. Matter of Time e Say Hi, que já havia sido incluída por Vedder no repertório de seus shows solo, ficaram disponíveis em todos os aplicativos de streaming. Na noite de quarta (18), Eddie Vedder e sua esposa, Jill, subiram ao palco para apresentar o Venture Into Cures, um evento virtual ao vivo em parceria com a EB Research Partnership, a maior organização sem fins lucrativos do mundo dedicada ao financiamento de pesquisas pela cura da epidermólise bolhosa, uma doença de pele não contagiosa de caráter genético. O casal Vedder está entre os fundadores da organização. Contando com a participação de celebridades e especialistas sobre o tema, o evento teve como objetivo informar a população sobre a EB. Ademais, levantar fundos para pesquisas sobre a cura da doença. Show beneficente Com duração de uma hora, o show contou com participações especiais de Judd Apatow, Bradley Cooper, Laura Dern, Billie Eilish, Chris Hemsworth, Jimmy Kimmel, David Letterman, Gaten Matarazzo, Willie Nelson e a banda brasileira Black Circle. Confira o evento completo abaixo. “Eu e Ed somos imensamente gratos a todos que estão se juntando a nós para o Venture Into Cures. Todos os dias, crianças com EB e suas famílias enfrentam desafios assustadores. Este evento pretende expor um pouco da realidade destas famílias para as pessoas do mundo todo. A missão do EBRP é encontrar a cura da EB. E este evento nos levará um passo além nessa trajetória, ao chamar atenção para o trabalho que vem sendo realizado”, disse Jill Vedder. Em resumo, a Epidermólise Bolhosa é um distúrbio hereditário potencialmente fatal que afeta aproximadamente 500 mil pessoas ao redor do mundo. Chamadas de “crianças borboleta”, por terem a pele quase tão sensível quanto as asas do belo inseto, as crianças portadoras da EB enfrentam dores severas, feridas abertas internas e externas, além de uma rotina cruel de trocas diárias de curativos. Atualmente, não existe cura ou tratamentos conhecidos para a doença. No entanto, com a ajuda de instituições como a EBRP, a busca por tratamentos efetivos para doenças raras está avançando cada vez mais rapidamente.

Kokua Festival reúne Jack Johnson, Eddie Vedder e mais; confira vídeos

Kokua Festival

Pela primeira vez, o Kokua Festival, tradicional festival havaiano que celebra o Dia da Terra, foi realizado de forma remota. Neste ano, o evento reuniu artistas como Eddie Vedder, Ben Harper, Willie Nelson, Ziggy Marley, Paula Fuga e mais. Conduzido pelo anfitrião Jack Johnson, a festa contou com mais de três horas de duração, transmitida pelas redes sociais do artista e do próprio fest. O Kokua Festival apoia a Kokua Hawaii Foundation, organização beneficente co-fundada por Johnson e sua esposa, Kim. A organização apoia a educação ambiental nas escolas e comunidades havaianas. Além disso, as doações também foram direcionadas para segurança e transporte de alimentos de produção sustentável pelo Havaí. Enquanto Willie se apresentou junto ao filho Lukas Nelson, os irmãos Ron Artis II e Thunderstorm Artis também fizeram apresentações emocionantes. Os espectadores também puderam curtir aulas de culinária nos intervalos, apresentadas pelos dois maiores chefs do Havaí, Ed Kenney e Mark Noguchi. Para finalizar, os músicos se uniram em videochamada para uma versão acústica de Better Together, hit de Jack Johnson. Confira: