Álbuns novos: Ramonzin, Indaiz, Felipe Machado e Gabrre

Ramonzin – Arteiro Enfim, Ramonzin lançou seu segundo álbum, Arteiro, explorando ritmos periféricos e sua pluralidade musical com elegância e a acidez contestatória essencialmente presente. O disco chega com levadas furiosas, beats e arranjos sofisticados, além de contar com participações de Malía, MV Bill, Djonga, BK’, L7NNON e Luedji Luna. O novo trabalho chega com 11 faixas, sendo oito inéditas, um interlúdio e duas regravações de seu mais recente EP, Made in Madureira. As composições são assinadas pelo artista, em parceria com o produtor Rafael Tudesco, com exceção da faixa RL. Ademais, foi disponibilizado o videoclipe de Carnaval Eterno, feat com a cantora Malía. Gravado na Cidade do Samba, no Rio de Janeiro, sob a direção de Isabelle Lopes, o clipe traz um clima de sensualidade, com muitas cores e brilho, que sempre estão presentes nessa festa. “Estou muito feliz por soltar essa música com meu maninho Ramonzin. É uma honra pra mim participar do álbum de um cara que tanto me inspira”, disse Malía sobre o encontro. Indaiz – Jaraguá É Guarani Indaiz é uma banda de periferia, para a periferia. É uma banda que usa o delicioso balanço do reggae como pano de fundo para fazer política social. Afinal, de que adianta ser artista e não se posicionar? Seu segundo disco, Jaraguá É Guarani, fala sobre a luta pela demarcação das terras indígenas do bairro paulistano do Jaraguá. Sobre a luta social cultural da região noroeste da capital paulista. O disco cria vínculo entre as favelas e as aldeias que vivem em contextos parecidos, cada um com suas particularidades, mas com uma mesma luta. São oito faixas com letras que todo mundo deveria ouvir com os ouvindo bem atentos. Pois mais do que nunca, “é preciso estar atento e forte”, cantou Caetano em Divino Maravilhoso. Felipe Machado – FMX: FMSolo Remixes O repertório de rock de FMSolo, primeiro álbum solo do guitarrista e fundador do Viper, Felipe Machado, ganhou uma versão eletrônica produzida por DJs e produtores de prestígio internacional. O álbum FMX: FMSolo Remixes traz dez remixes e uma composição inédita, New York City. O primeiro single lançado, Someday ganhou clipe dirigido por PROX, um dos produtores do do álbum. Assista aqui. “Sempre gostei de bandas como Nine Inch Nails, Prodigy e Chemical Brothers, mas nunca havia surgido a oportunidade de trabalhar com produtores desse estilo”, afirma Felipe Machado. Gabrre – Tocar em Flores Pelado Gabrre, cantor e compositor gaúcho de 22 anos, de Gramado, na Serra Gaúcha, lançou o seu álbum de estreia tocar em flores pelado, pelo selo Honey Bomb Records. São dez faixas nas quais o universo do artista é revelado. Sua música é o resultado da fusão entre violões e pianos recheados com echo e reverb, percussões pulsantes e vocais etéreos. Três faixas já foram apresentadas para o público em videoclipe, com atmosfera retrô, dando o tom do artista: mula sem cabeça, lançado em abril, de noite eh dia de sair, lançado em setembro, enquanto elephants foi revelada no início de outubro. “No disco, se desenrola uma breve narração dos meus anos como jovem no extremo sul do país. Noites de festas em casas aleatórias, passeios diurnos em todos os lagos possíveis, amor e carinho pelos meus animais, amigos e família e lamentos otimistas são alguns dos temas da obra”, explica Gabrre. 

Wallows: ouça o EP Remote, com seis faixas inéditas

Seguindo os lançamentos dos singles Nobody Gets Me (Like You) e Virtual Aerobics, o Wallows divulgou o EP Remote. Em suma, o novo trabalho traz seis canções inéditas. “Remote é um projeto especial para nós. Nós terminamos ele sem nos vermos pessoalmente, mandando um para o outro mensagens de voz e passando horas conversando no FaceTime. Embora as letras do projeto não reflitam ou façam referência ao nosso tempo dentro de casa, as músicas não teriam acontecido do jeito que aconteceram se não fosse pela quarentena”, comentou a banda em nota à imprensa. A banda celebrou a estreia de Remote com algumas atividades, entre elas, um evento de audição à distância, via Zoom, e um bate-papo com os fãs que aconteceu nesta sexta (23). O grupo também performou no torneio Fall Guys da Gamers Vote’s Falloween, em apoio ao movimento “Vote Early Day”. Ademais, responderá perguntas dos fãs no Twitter, na segunda-feira (26) e AMA do Reddit na quinta-feira (29). Finalmente fechando a semana com uma sessão no TikTok Altrocktober e uma apresentação no evento Rolling Stone Fridays For Unity, na próxima sexta-feira (30).

The Bombers libera videoclipe de Ardendo em Chamas

A banda santista The Bombers lançou nesta sexta-feira (16) o videoclipe de Ardendo em Chamas, primeiro single do EP Bumerangue. O registro em estúdio, que será lançado pelo selo Craic Dealer Records em parceria com a Bode Preto Produções e com apoio da D’Outro Lado Merchs, chega na próxima sexta (24). Com uma letra que aborda a forma encontrada pela banda para lidar com a angustia causada pela ansiedade, Ardendo em Chamas, foi criada à distância. “Essa coisa de criar uma composição, sem nos encontrarmos, foi uma coisa nova para nós. Então quis aproveitar essa oportunidade para compartilhar com as pessoas, na forma de música, nossos truques para lidar com toda essa loucura que vem sendo 2020”, disse Matheus Krempel, vocalista e guitarrista da banda. O clipe foi gravado em Cubatão pelo diretor Rodiney Assunção, do documentário Califórnia Brasileira – O Hardcore Punk em Santos 1991–1999, em parceria com Wladimyr Cruz. O vídeo mostra a banda tocando ao ar livre, em uma estação trem abandonada, enquanto o vocalista corre atrasado para se juntar aos outros integrantes.

Bring Me The Horizon divulga detalhes do EP Post Human: Survival Horror

O Bring Me The Horizon confirmou por meio de suas redes sociais novos detalhes do EP Post Human: Survival Horror. Ademais, a banda confirmou a capa, tracklist e data de lançamento do trabalho. Em resumo, o novo projeto tem nove música, entre elas Parasite Eve e Obey, já conhecidas pelos fãs. O EP também contará com diversas participações especiais, são elas: Amy Lee (Evanescence), Baby Metal e Nova Twins. Post Human: Survival Horror chega em todas as plataformas digitais no dia 30 de outubro, antecedendo a data do Halloween.

Na pegada do One Man Band, Rodrigo Suricato divulga EP

Em agosto, Rodrigo Suricato fez live na qual reuniu as principais canções dos três discos anteriores, compostos e idealizados pelo artista. O resultado desta performance foram dois EPs. O primeiro deles, One Man Band, já está disponível nas plataformas e contém também três faixas inéditas e releituras inusitadas como Olhos castanhos (Luísa Sonza), Nosso estranho amor (Caetano Veloso) e Purple Rain (Prince). O EP reforça Suricato como o maior ‘one man band’ brasileiro, modernizando o estilo criado por músicos de rua no início do século 19. Os vídeos de Aqui estamos e Olhos castanhos já podem ser conferidos no canal oficial do cantor. “Trata-se do maior desafio da minha carreira. Uma performance extremamente complexa e única, que finalmente as pessoas terão a oportunidade de conferir. Ter me tornado um homem banda tem a ver com minha busca interna e espiritual. Meu corpo inteiro produzindo música me traz uma sensação divina de conexão. Há cinco anos pesquiso sobre esse formato”, disse o cantor. Com a criatividade a todo vapor, Suricato acaba de receber uma nova indicação ao Grammy Latino, na categoria “Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa”, pelo projeto Na Mão As Flores. Somente em 2020, Suricato chega ao impressionante número de três discos lançados e dois singles, entre eles Astronauta, ao lado da banda Melim.

Deadman Dance encanta com EP na bateria, baixo e violino distorcido

Procurando por uma banda nova, autoral e com um trabalho original? Deadman Dance é um power trio paulista que mescla bateria, baixo e, fazendo as vezes de guitarra, um violino altamente distorcido. Do flerte com o grunge, stoner rock, punk e música brasileira, surge uma sonoridade única que pode ser conferida no EP de estreia do projeto, Ticking Clocks pode ser ouvido abaixo. Foi apenas questão de tempo para que o violinista Eduardo Geraissate visse seu trabalho solo, inicialmente instrumental, contar também com letras – inclusive a que originou o nome Deadman Dance -, a bateria de Rafaela Antonelli e, por fim, o baixo de Henrique Codonho. Mas a jornada de Deadman Dance começou bem antes. Eduardo teve seu início na música erudita aos 17 anos, tocando violino em orquestras, óperas e diversas formações dentro do estilo. Após integrar um trio de música instrumental brasileira, optou por seguir o caminho da música popular e a intensificar sua ligação com o rock. Deadman Dance erudito “Desde meu começo no violino e depois na faculdade de música, eu fiquei imerso na música clássica que é inerente do instrumento. E ao longo desse tempo todo, ouvi diversas coisas como ‘você começou a tocar muito velho’, ‘você não toca tão bem assim’, ‘já pensou em mudar de instrumento?’. Quando eu decidi por começar o projeto, era algo solo, para dar vazão à ideias que eu carregava dentro de mim, mas que não tinha pra onde jogar. Iniciei fazendo loops sozinho, melodias, harmonias, até que resolvi enfiar uma letra, retomando um hábito de escrever que eu tinha deixado pra trás, quando comecei a estudar música. Só que eu sempre gostei da energia do rock, da crueza, quase um tapa na cara”, conta Eduardo. De projeto solo a coletivo, Deadman Dance se consolidou na sua atual formação em 2018. A proposta do grupo é desconstruir o formato clássico de um trio de rock. Em resumo, isso acontece quando usa o contraste de sonoridades cruas com o caráter inovador do violino. “As nossas influências vem desde Nirvana, Queens of the Stone Age, Radiohead, Far From Alaska, Joy Division, quanto da música popular brasileira. O nosso som vai no contrário da música de orquestra, sendo direto, rápido e agressivo em boa parte das vezes. Aqui o violino abandona o conceito de instrumento melódico, cuidando na maioria das vezes da parte harmônica, com o baixo fazendo as melodias entremeadas. A bateria aparece e costura tudo com precisão, preenchendo as frestas que ficam em aberto e dando o ritmo das músicas”, entrega Geraissate.

Cigana retoma nostálgico com EP Tudo Que Há de Novo

Desconstruir para se reconstruir. Essa foi a jornada da banda Cigana em seu novo EP, Tudo Que Há de Novo, que chegou nesta sexta-feira (9) às plataformas de streaming. As reflexões que aparecem nas composições – imersas em temas como o passar do tempo, a nostalgia e a existência humana -, se desdobram em nova sonoridade. Em resumo, a criação livre totalmente à distância deu lugar a canções guiadas por sensações. Sai o peso das guitarras, entra a sutileza dos beats. O som intenso construído no primeiro disco da Cigana, Todos os Nós, veio de jams, ensaios, criações coletivas sobre improvisos em grupo que resultaram em um som entre a música brasileira e a psicodelia. Agora, no entanto, com a banda totalmente dispersa e trabalhando individualmente de suas casas, foi uma oportunidade de buscar novos elementos sonoros com a ajuda do produtor FLOWERZ. “Nós produzimos esse trabalho de uma maneira totalmente diferente do que em nosso álbum Todos os Nós – enxergamos as músicas como beats, não nos limitamos ao formato clássico de banda para compor os arranjos das músicas e isso acrescentou muito. Prestamos mais atenção para grooves e construção de camadas”, reflete Matheus Pinheiro. Além dele, Cigana é formada por Caique Redondano, Pedro Baptistella, Victoria Groppo e Felipe Santos. O EP Tudo Que Há de Novo vem para somar à discografia da Cigana. Anteriormente, o grupo lançou o álbum Todos os Nós e os EPs Sinestesia (2014) e A Torre (2015). Ademais, divulgaram o single Natureza, pela Laboratório Fantasma dentro do projeto Original’s Studio.

Fever 333 fará turnê virtual para promover seu novo EP

A banda Fever 333 divulgou nesta quinta-feira (8), que vai realizar em breve uma turnê virtual para promover o EP Wrong Generation, que será lançado no dia 23 de outubro. Ademais, esta nova produção foi criada após o músico Jason Aalon Butler passar 13 dias participando de protestos que aconteceram em Los Angeles. Em resumo, o EP contará com 8 faixas, incluindo Supremacy, divulgada recentemente. “Eu estou falando sobre o que está acontecendo e o que precisa acontecer. Espero que vocês entendam que o progresso vai doer. Após desmontar e desconstruir todas essas coisas, nós encontraremos um lugar lindo para estarmos juntos. Para mim, esse EP são aqueles 13 dias após 34 anos. Vocês mexeram com a geração errada”, disse Butler.