Ghost lança a trilha sonora do longa “Rite Here Rite Now”; ouça!
Beach Boys ganha documentário na Disney+; confira data de estreia
O documentário The Beach Boys será transmitido exclusivamente pelo Disney+ a partir de 24 de maio de 2024. O filme é é uma celebração da legendária banda que revolucionou a música pop, do som e das harmonias clássicas que eles criaram, personificando o sonho da Califórnia e cativando os fãs por gerações e gerações. Traçando a trajetória da banda desde o despretensioso início familiar, o documentário apresenta imagens nunca antes vistas e entrevistas inéditas com Brian Wilson, Mike Love, Al Jardine, David Marks e Bruce Johnston, dos Beach Boys, além de outras personalidades do mundo da música, como Lindsey Buckingham, Janelle Monáe, Ryan Tedder e Don Was. Os espectadores também vão escutar as vozes dos saudosos Carl e Dennis Wilson, em depoimentos em primeira pesoa, além de assistir a uma nova entrevista com Blondie Chaplin e ouvir um novo áudio de Ricky Fataar. Uma produção de Kennedy/Marshall e White Horse Pictures, “The Beach Boys” é dirigido por Frank Marshall e Thom Zimny e escrito por Mark Monroe. A trilha sonora oficial de The Beach Boys, com músicas do documentário, estará disponível para streaming e download a partir de 24 de maio via Capitol/UMe. Em 29 de março, o clássico álbum de 1964 do grupo, Shut Down, Vol. 2, será lançado em edição limitada de vinil azul e branco mármore em 29 de março. Além disso, o único livro oficial do grupo, The Beach Boys by The Beach Boys, será lançado em 2 de abril, pela Genesis Publications.
O Dublê quebra recorde mundial de giros com carros após uma explosão
A Universal Pictures divulgou um vídeo exclusivo sobre a produção de O Dublê, novo longa do estúdio estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt, que tem previsão de estreia para maio em todo o Brasil. Após mostrar ao público um pouco mais sobre o filme, o vídeo foca em como foi quebrar o recorde mundial de giros com o carro após uma explosão (conhecido pela expressão inglesa “cannon car rolls”), onde Logan Holladay, dublê de direção de Colt Seavers (Ryan Gosling), alcançou o impressionante número de 8.5 voltas, superando o número anterior de 7 voltas, e sendo reconhecido pelo Guinness World Records. Segundo o diretor David Leitch, O Dublê é uma homenagem aos profissionais que desempenham estes papéis arriscados, assim como um reflexo de sua própria carreira como dublê e, por isso, o objetivo do projeto era fazer algo incrível, grande e que pudesse quebrar recordes. Emily Blunt, que interpreta Jody Moreno, conta que o filme é uma carta de amor feita por David para a “tradicional forma de ser um dublê”. Recheado de ação, mistérios, aventuras e bom humor, O Dublê conta a história de um dublê que, após um grave acidente que quase acabou com sua carreira, precisa descobrir o paradeiro de um astro de cinema desaparecido, reconquistar o amor de sua vida e lutar contra uma conspiração, tudo isso enquanto ainda faz o seu trabalho. Inspirado em Duro na Queda, série de TV de sucesso dos anos 1980, o filme está previsto para estrear nas telonas em maio de 2024.
Cinebiografia de Amy Winehouse, Back to Black ganha trailer
Kacey Musgraves surpreende com versão de Three Little Birds, de Bob Marley
A cantora Kacey Musgraves divulgou sua versão para Three Little Birds, clássico de Bob Marley. A faixa faz parte da trilha sonora da biografia do lendário músico jamaicano, Bob Marley: One Love, que chega em 12 de fevereiro às salas de cinema. O longa-metragem conta com o ator britânico Kingsley Ben-Adir no papel principal e Lashana Lynch como Rita Marley. A viúva do músico jamaicano, que morreu aos 36 anos, é uma das produtoras do filme, junto com os filhos, Ziggy e Cedella Marley, bem como o ator Brad Pitt. O enredo celebra a vida e a música de um ídolo da reggae music que inspirou gerações por meio de sua mensagem de amor e união. Na tela dos cinemas pela primeira vez, o público vai descobrir a poderosa história de superação e a jornada por trás de sua música revolucionária. Dirigido por Reinaldo Marcus Green (King Richards: Criando Campeãs), o filme é estrelado por Kingsley Ben-Adir e Lashana Lynch. James Norton, Tosin Cole, Umi Myers e Anthony Welsh também integram o elenco. Bob Marley: One Love ainda conta com produção executiva de Brad Pitt, ao lado de Richard Hewitt, Orly Marley, Matt Solodky. A esposa de Bob, Rita Marley, e os filhos, Ziggy e Cedella assinam a produção junto com Robert Teitel, Dede Gardner e Jeremy Kleiner. Distribuído para os cinemas pela Paramount Pictures, o filme é produzido pela Plan B Entertainment, State Street Pictures e Tuff Gong Pictures. O longa estreia nos cinemas brasileiros em 12 de fevereiro. Ouça Three Little Birds na voz de Kacey Musgraves
Meu Nome é Gal, estrelado por Sophie Charlotte, tem trailer revelado; assista
A história da maior voz do Brasil acaba de ganhar trailer oficial. Protagonizado por Sophie Charlotte, Meu Nome é Gal, um dos filmes mais esperados do ano, estreia nos cinemas dia 19 de outubro. O longa tem direção de Dandara Ferreira e Lô Politi, que também assina o roteiro, produção da Paris Entretenimento e Dramática Filmes, em coprodução com Globo Filmes e Telecine. O trailer mostra a chegada de Gracinha – como era conhecida antes de ser tornar Gal Costa – ao Rio de Janeiro, onde se junta aos companheiros de vida Caetano Veloso (Rodrigo Lelis), Maria Bethânia (interpretada pela diretora Dandara Ferreira), Gilberto Gil (Dan Ferreira) e Dedé Gadelha (Camila Mardila). Luis Lobianco aparece no papel do empresário Guilherme Araújo, que acompanha a escolha do nome artístico de Maria da Graça para Gal Costa, assim como o lançamento de sua carreira. George Sauma interpreta o poeta, compositor e diretor Waly Salomão, fundamental na construção do contexto estético da turnê Fa-tal, Gal a todo vapor (1971), considerada um marco em sua trajetória e que a consolidou como a voz da contracultura brasileira. Com 57 anos de carreira musical, Gal Costa soma mais de 30 álbuns e diversos prêmios, entre eles o Grammy Latino à Excelência Musical, recebido pelo conjunto de sua obra. Seus sucessos atemporais e que são parte da cultura nacional fazem parte da trilha sonora do filme. Gal morreu, em São Paulo, no dia 9 de novembro de 2022, aos 77 anos.
Documentário “Racionais: Das Ruas de São Paulo pro Mundo” ganha trailer
Música, revolução cultural e social em mais de 30 anos de carreira embalam o trailer de Racionais: Das Ruas de São Paulo pro Mundo, documentário sobre o icônico grupo de rap que será lançado no dia 16 de novembro na Netflix. Além de imagens inéditas de bastidores, a produção traz ainda entrevistas exclusivas do quarteto – Mano Brown, Ice Blue, Edi Rock e KL Jay – e outros relatos que contam a origem, ascensão e legado cultural do maior grupo de rap do Brasil. Com produção da Preta Portê Filmes para a Netflix, Racionais: Das Ruas de São Paulo pro Mundo tem direção de Juliana Vicente, que assina a produção executiva com Beatriz Carvalho e Gustavo Maximiliano. A direção de fotografia é de Flávio Rebouças, Rodrigo Machado e Carlos Firmino; montagem, por Washington Deoli e Yuri Amaral. A direção de arte da produção é assinada por Isabel Xavier; direção de produção, Camila Abade e Mari Santos. O documentário terá ainda exibição na 46ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, no dia 31 de outubro, na Cinemateca Brasileira.
A-ha lança álbum e filme poéticos True North; ouça!
Os noruegueses do a-ha retornaram para compartilhar o álbum True North. Anteriormente, a banda havia divulgado diversos singles deste que é o primeiro álbum cheio desde Cast In Streel, de 2015. Além de um álbum, True North é um filme que registra a banda gravando as músicas durante 2021 em Bodø, cidade norueguesa localizada 90 km acima do Círculo Polar Ártico. “Ajustamos cada álbum, para descobrir se há uma maneira diferente de fazer isso”, explica Paul. O filme True North está disponível para aluguel e compra. A primeira amostra do álbum foi a triste e esperançosa I’m In. “Breathe in, Just breathe, There are times, Good times after these”, canta Morten emotivo. Em seguida, a faixa Hunter In The Hills. É sobre o que está por vir e onde todos estamos agora. São músicas com um senso de lugar e uma conexão profunda com a forma como interagimos com o meio ambiente. A linda You Have What It Takes mostra o a-ha em seu estado mais vulnerável, com suas intrincadas cordas de guitarra e o vocal inconfundível de Morten. É um eco de esperança, cura e recuperação, elevando o ouvinte com a frase: “Don’t be afraid to fail or fall, everyone carries a weight. We learn to walk before we crawl, so do this for all of our sakes. You have what it takes”. O significado das letras ressoa globalmente transmitindo força e conforto no atual cenário de tempos sem precedentes. As If não soaria fora de contexto em um álbum do Coldplay, com suas cordas arrebatadoras, violões e a orquestra Filarmônica do Ártico em plena atividade. O vocal de Morten corta a parede cintilante do som para um efeito esplêndido. Implícita e às vezes diretamente, True North é sobre a Noruega – uma faixa de terra delimitada de um lado por montanhas e do outro pelo oceano. Seja através do peixe, do petróleo ou partindo do litoral para o resto do mundo, o mar moldou a Noruega e seu lugar no mundo. Um país que poderia ser pouco perceptível, prosperou. Seja no filme ou no álbum, True North encapsula as visões do a-ha sobre esta Noruega. Com seu 11º álbum de estúdio e também um documento direto de sua criação, o a-ha entrou em um novo mundo. “Primeiro, tivemos a ideia de gravar uma sessão de estúdio ao vivo”, diz Paul. “Depois, para filmar uma sessão de estúdio. Isso se tornou mais uma produção com a orquestra norueguesa, a orquestra Filarmônica do Ártico, com quem colaboramos”. Está tudo lá no filme. No filme True North, o a-ha toca e grava com a orquestra. Magne, Morten e Paul foram capturados pela câmera, na paisagem ao redor de Bodø, enquanto discutem sobre o True North. Em vinhetas recorrentes, os atores retratam a vida no norte. O filme multidimensional descreve um arco narrativo que incorpora o espírito das novas canções, mostrando como todos nós estamos conectados ao meio ambiente. O colaborador de longa data do a-ha, Stian Andersen, é o diretor. “True North é uma carta do a-ha, do Círculo Polar Ártico, um poema do extremo norte da Noruega com música nova”, diz Magne. Na forma como foi inicialmente previsto, True North acena para 2017, quando o a-ha foi filmado para o MTV Unplugged na Noruega. Então, o tempo era limitado e havia a necessidade de capturar diretamente o a-ha na câmera e no áudio no que era, efetivamente, um cenário ao vivo. Decidir sobre uma estrutura semelhante para o True North – com limitações comparáveis – determinou um prazo para o a-ha. Doze novas canções foram introduzidas: seis de Magne, seis de Paul. “Paul tinha músicas escritas e queria fazer um álbum”, diz Magne. “Quando eu estava escrevendo durante o período de confinamento, a principal coisa que pensava era no conceito de uma carta musical da Noruega. Eu tinha visto Western Stars de Bruce Springsteen e me perguntava como seria uma versão do a-ha dela. Como contaríamos a história do que significa crescer na Noruega, ser norueguês e trazer isso para o mundo com todo o anseio e melancolia subjacentes que fazem parte da nosso mundo para começar?”. “Tivemos então que pensar em incorporar a orquestra”, acrescenta Paul. “Imaginei os vocais do Morten e como também vejo imagens quando trabalho em novas músicas, isso complementava o que estávamos fazendo com o filme. Veio tudo junto para nós com True North”. As músicas do disco estão imbuídas de um senso de lugar e uma profunda conexão com a forma como interagimos com o meio ambiente. Pela primeira vez, o a-ha nos mostra de onde eles são, quem eles são e como a conexão entre os dois é inquebrável. Não é de se admirar que True North seja o mais revelador do a-ha – nunca antes o espírito do a-ha foi tão exposto. Os equilíbrios são alcançados – entre a nova abordagem e as qualidades inerentes ao a-ha, entre as próprias músicas e o conceito abrangente de True North.
Crítica | Continência ao Amor
Engenharia do Cinema Não é novidade que a Netflix é conhecida por lançar filmes de qualidade ruim e mediana, e raramente nos entrega uma obra realmente boa. “Continência ao Amor” se encaixa perfeitamente neste último quesito, tanto que está há quase um mês entre os longas mais vistos do serviço. Apesar de pegar uma fórmula já conhecida do cinema (vide “A Proposta“), temos dois protagonistas que realmente possuem química e estavam dispostos a fazerem um ótimo projeto. A história mostra a cantora Cassie (Sofia Carson), que após descobrir não ter mais dinheiro para conseguir tratar de suas diabetes, acaba tendo uma brilhante ideia: Se casar com um militar de fachada, para conseguir usufruir dos benefícios hospitalares (já que nos EUA, os tratamentos para cônjuges de militares são os melhores). E ela acaba conhecendo justamente Luke (Nicholas Galitzine), que está prestes a embarcar para o Iraque, mas aceita a proposta devido a uma dívida que ele possui com um traficante. Imagem: Netflix (Divulgação) Um dos principais méritos deste projeto ter dado certo é o roteiro de Kyle Jarrow e Liz W. Garcia, procurar enfatizar o lado humano dos protagonistas. Em uma era de polarização, é bastante “normal” você encontrar casais com pensamentos ideológicos diferentes, o que os fazem ter várias discussões por conta de atitudes divergentes (e que neste texto, acabam rendendo ótimas piadas dentro do contexto). Já que aqui temos um militar mais beirando para o lado conservador, que se “casa” com uma feminista. E a diretora Elizabeth Allen Rosenbaum é bastante inteligente neste contexto, pois ela sabe que para fazer graça e até mesmo reflexão neste tipo de assunto, você deve jogar ele não a todo momento, e sim em momentos chaves e de forma homeopática. E por isso, ela procura dividir o projeto em blocos, que exploram os tópicos citados no segundo parágrafo. Mesmo sendo previsível, “Continência ao Amor” acaba sendo um dos raros casos de projetos da Netflix que realmente funcionam positivamente e rendem um entretenimento sadio.