Sia apresenta Hey Boy, faixa de seu próximo disco

Sia

A cantora SIA divulgou nesta quinta-feira (14), seu mais novo single. Intitulado Hey Boy, o trabalho é fruto de uma colaboração com Burna Boy. A faixa já está em todas as plataformas digitais. Em resumo, a canção integrará o oitavo disco em estúdio da artista. Music – Songs Froam And Inspired By The Motion Picture tem lançamento previsto para o dia 12 de fevereiro. Ademais, o álbum chegará acompanhado de um filme musical. O projeto marca a estreia de Sia como diretora. Kate Hudson está confirmada para estrear o longa.

Crítica | Soul – prepare o lencinho que a Pixar vai te fazer chorar mais uma vez

Que a Pixar sabe emocionar crianças e adultos, não é nenhuma novidade. É assim desde Toy Story – Um Mundo de Aventuras, em 1995, seu primeiro longa de animação. Óbvio que alguns são mais infantis, como Carros e Monstros S.A., enquanto outros conseguem dialogar bem com públicos distintos, sempre mexendo com a emoção. Impossível não derramar lágrimas com Viva – A Vida é Uma Festa ou Up – Altas Aventuras. Soul, a nova aposta do estúdio e a primeira com um protagonista negro, que estreia nesta sexta-feira (25) exclusivamente na Disney+, não deixa por menos. Prepare o lencinho. É uma pena não estar nos cinemas, mas totalmente compreensível. Afinal, vermelho é vermelho. Devemos ficar em casa mesmo. Em Soul, Joe Gardner (Jamie Foxx) é um professor de música do ensino fundamental que tem a chance de tocar no melhor clube de jazz de Nova Iorque. No entanto, um pequeno acidente o leva das ruas da Big Apple para o Pré-vida, um lugar fantástico onde novas almas obtêm suas personalidades, peculiaridades e interesses antes de irem para a Terra. Determinado a retornar à sua vida, Joe se junta a uma alma precoce, 22 (Tina Fey), que nunca entendeu o apelo da experiência humana. Enquanto Joe tenta desesperadamente mostrar a 22 o que é ótimo na vida, ele pode apenas descobrir as respostas para algumas das perguntas mais importantes da vida. Trilha sonora O visual colorido e a trilha sonora impecável ajudam a dar mais força para o longa. As composições e arranjos de jazz são do renomado Jon Batiste, indicado ao Grammy pela performance de Saint James Infirmary Blues. O artista nos proporciona um mergulho nos clubes esfumaçados de jazz de Nova Iorque. É impressionante como trilha e história caminham em sintonia. O vocalista do Nine Inch Nails, Trent Reznor, e Atticus Ross, premiados no Oscar pela trilha sonora do filme A Rede Social, são os responsáveis pelo instrumental original do longa. Não será surpresa alguma se concorrerem à estatueta mais uma vez. Mas, voltando ao enredo, o diretor Pete Docter (Divertida Mente e Up – Altas Aventuras) segue firme na arte de emocionar. A morte é abordada de uma forma muito sútil. Mais do que falar de um assunto difícil para adultos e crianças, o longa bate na tecla da importância de viver e dar valor às pequenas coisas. Nossa passagem por aqui é breve. E por mais triste que isso possa parecer, o mais importante é saber aproveitar todos os momentos como se fossem os últimos. Soul também tem humor Mas nem tudo são lágrimas em Soul. A parceria entre Jamie Foxx e Tina Fey garante momentos divertidos. Os diálogos entre os dois são puros e recheados de sátiras.Infelizmente não tive acesso ao filme dublado. Porém, o resultado deve ser tão incrível quanto o original. Só para citar dois grandes talentos envolvidos temos Jorge Lucas (Joe Gardner) e Luciana Mello (Dorothea Williams). Dorothea, por sinal, merece um destaque. Ela é a lenda do jazz que dá a chance para Joe Gardner mostrar o seu trabalho como pianista de alto nível. É a líder e saxofonista do quarteto.

Tiana: Série baseada em A Princesa e o Sapo ganha sinopse

Os fãs das animações da Disney vão ganhar um motivo a mais para comemorar em breve. A Plataforma Disney+ está planejando diversas séries e uma delas é inspirada no longa A Princesa e o Sapo. Em resumo, a produção, intitulada Tiana, ganhou recentemente uma sinopse oficial: A trama será uma série de comédia musical com a extraordinária empreendedora que agora é a princesa do reino da Maldônia. As novas aventuras exploram tanto Maldônia, bem como a amada cidade natal de Tiana, Nova Orleans. Ademais, o projeto deve estrear em 2022, ainda sem data revelada.

Eduardo e Mônica fica para 2021: “Fizemos o filme pensando nos cinemas” diz diretor

A expectativa é grande, mas a espera será ainda maior. Antes programado para 2020, o filme Eduardo e Mônica ficou para 2021. O anúncio foi feito durante o painel do longa na CCXP Worlds, que contou com as presenças dos atores Alice Braga, Gabriel Leone e o diretor René Sampaio. Na abertura do painel, antes da entrevista conduzida pelo moderador Marcelo Forlani, na Thunder Arena, o público foi presenteado com um trailer do longa. “Vários motivos (para adiar a estreia). Fizemos o filme pensando nos cinemas. Tem a questão do nosso desejo, mas é um filme evento, para você levar a família, ter a catarse e ver na tela grande. É uma experiência muito enriquecedora. A missão do filme é começar nos cinemas. É como ir num show do Legião Urbana. Vou cortar a onda e lançar no streaming? Recebi muitas propostas, mas vamos esperar pelo cinema”, comentou Sampaio. Os atores fizeram coro ao diretor. “Fomos para o Festival de Miami, um pouco antes da pandemia, e tive a oportunidade de ver numa baita sala e foi uma experiência incrível, a reação do público, tanto brasileiro quanto gringo. Como é um filme atemporal e universal, ele comunica diretamente com os dias de hoje. Ele tem que ser assistido na tela”. Alice foi mais na linha da ligação emocional do público com a banda. “Quero ver com os meus pais no cinema, eles gostam da Legião. São tantas gerações que nós temos que celebrar o nosso cinema. É muito importante a conexão entre público e cinema”. Trilogia à vista Segunda adaptação cinematográfica de um sucesso da Legião Urbana – o primeiro foi Faroeste Caboclo (também dirigido por Sampaio), o longa teve sua estreia mundial no 37° Festival internacional de Miami, e retrata o relacionamento do famoso casal, na Brasília dos anos 1980. “Nosso planejamento sempre foi uma trilogia. Eu já sei qual é, mas quero ver o que povo pensa”, comentou Sampaio sobre um provável terceiro filme, mas sem revelar qual será a música adaptada. Em outro momento divertido, Leone falou do desespero do diretor com o físico e aparência totalmente diferente de Eduardo. “Vinha de uma série que eu tinha corpo, tava malhado, careca. Lembro que quando fui fazer figurino, o René ficava tenso de me ver todo rasgado, com aquele físico. Tive que fazer dieta para emagrecer. Megahair na raiz. Foi um trabalho árduo e em conjunto”. Leone conta que gosta muito de se transformar para cada personagem. “Eu tinha 25 anos, em 2018, mas o personagem tem 18 anos. Tinha um trabalho muito grande de composição e corporal. E tinha essa parte toda da caracterização e que ia me ajudar bastante”. Estreia na comédia romântica Já Alice, destacou o fato de fazer pela primeira vez uma comédia romântica. “Foi uma experiência muito linda. Ele (diretor) queria me tirar do drama, da coisa pesada, para algo mais solar. Meu encontro com René, dele me tirar dessa zona de conforto, como ela transformava a minha vida, a vida do Eduardo. Tentamos muito fazer essa relação ser verdadeira, um complementa o outro, a diferença entre eles é o que potencializa os dois”. E o cuidado do diretor com Eduardo e Mônica vai muito além da música, como destacou Leone durante o painel. “Dentro das nossas pesquisas, fomos além da música, fomos atrás dos lugares onde o Renato frequentava em Brasília. E um dos pontos que chegamos, o Renato colocou muito dele na música. Dizem que ele tinha muito do Eduardo e muito da Mônica”.

Com Nanda Costa e Milla Jovovich no elenco, Monster Hunter divulga cena

O filme Monster Hunter, baseado no game homônimo da Capcom, teve um painel especial no primeiro dia da CCXP Worlds. Durante a exibição, Flávia Gasi conversou com Nanda Costa sobre a estreia da atriz brasileira em Hollywood. Em resumo, ela vive a personagem Lea. Ademais, ela falou sobre a experiência e os desafios de gravar nos cenários gigantes e realistas criados por Paul W S Anderson. “Eu sempre acreditei que papel tem endereço certo, porque o convite veio de dois lugares. Como esse é um filme internacional, para mim, é como se fosse um primeiro filme de novo, por ser tão distinto de tudo o que estou acostumada a fazer. Me senti viva e começando”, disse Nanda Costa. Também se juntaram a elas, o astro mexicano Diego Boneta, que interpreta o soldado Marshall no filme, a estrela Milla Jovovich, que contou como foi interpretar uma nova heroína dos games, incluindo as intensas gravações ao lado de seu marido, o diretor Paul W S Anderson, que também participou do painel. Amor pelo Brasil Os talentos participaram de um jogo de adivinhação sobre os monstros, em que o público pode conhecer um pouco mais sobre eles e o visual fiel ao game de cada um. Paul e Milla também relembraram como foi a vinda ao Brasil na CCXP em 2016, dizendo que foi uma experiência fantástica. Logo depois, assistiram ao registro de quando o público da CCXP, puxado pelo jornalista Marcelo Hessel, cantou a música Milla para a atriz. Já o astro Diego Boneta demonstrou seu amor pelo Brasil, conversando em português com Nanda Costa. Além das curiosidades e detalhes de bastidores dessa super produção, o público pode conferir uma cena inédita do filme, estrelada por Milla Jovovich e Nanda Costa, que fala em Esperanto no longa. A audiência do painel também pode baixar fã artes exclusivas através de um QR Code exibido na tela no final.

Medida Provisória na CCXP: “Estamos pensando na nossa participação em mais setores”, diz Seu Jorge

O primeiro dia da CCXP Worlds, pela primeira vez em formato online, reuniu grandes nomes de Hollywood, como Vince Vaughn, Milla Jovovich, entre muitos outros. Mas quem roubou a cena foram os atores Seu Jorge, Lázaro Ramos e Taís Araújo. Em resumo, o trio foi apresentar o longa Medida Provisória, que chega aos cinemas em 2021, pela Globo Filmes. Baseado na peça Namíbia, Não, de Aldri Anunciação, o filme marca a estreia de Lázaro Ramos na direção de um longa. “A estreia no cinema foi forçada. Dirigi a peça no teatro e um mês depois pensei que aquilo pudesse ir para o cinema. Ofereci para alguns amigos, mas ninguém quis dirigir e comecei a investir nisso há nove anos”, comentou Ramos, que dividiu a tela com a esposa, Taís Araújo, que estava em um computador ao fundo. Para o cineasta, Medida Provisória é um filme que vai trazer um impacto grande para as pessoas. “Elas vão se divertir, mas vão pensar muito”. “Foi uma experiência transformadora. Poder contar essa história, elaborando uma nova linguagem que acho que temos experimentado pouco no Brasil. É um filme que mistura três gêneros: comédia, thriller e drama”, completou Ramos durante o painel. Racismo estrutural Primordialmente, o racismo estrutural do Brasil foi pauta da discussão. Taís Araújo, que vive a médica Capitú, comentou sobre sua personagem. “É uma provocação para quem entra num consultório e ainda se surpreende ao ver um médico negro, além de construir um imaginário que já existe. Existem muitos médicos e médicas negros. Além da solidão desses personagens que não veem nenhum parecido com eles”. Seu Jorge, que já possui mais de 20 papéis no cinema, foi além na discussão e deu o exemplo de um amigo negro. “O quadro ainda não está do jeito que gostaríamos. Uma vez indiquei um amigo a procurar um psicólogo, mas ele não quis. Disse que ser atendido por um profissional branco não resolveria pois seus problemas estão relacionados à origem. É uma discussão no Brasil do futuro, daqui uns três, quatro presidentes. Estamos pensando na nossa participação em mais setores”. Ramos, então, comentou que algumas pessoas falavam que seu filme poderia se encaixar como favela movie. “Mas queria falar de outro extrato dessas pessoas. Eles vão se encontrando, buscando a identidade e forma de lutar”. O filme A ficção se passa em um Brasil do futuro, no qual uma medida de reparação social afeta diretamente a vida de uma família, formada pela médica Capitú (Taís Araújo), o advogado Antonio (Alfred Enoch) e o primo, o jornalista André (Seu Jorge), que mora na casa da dupla. Posteriormente, uma medida de reparação financeira pelos tempos de escravidão no Brasil é proposta, e é respondida com outra. Com isso, o casal acaba separado sem saber se poderá se reencontrar.

Crítica | 10 Horas Para o Natal – filme natalino com DNA nacional

Filmes de Natal sempre foram bem recebidos pelo público brasileiro. Mas a produção local de comédias natalinas não é tão forte quanto nos Estados Unidos. No entanto, 10 Horas Para o Natal chega aos cinemas nesta quinta-feira (3) justamente para mudar esse cenário. Em 10 Horas Para o Natal, Marcos Henrique (Luis Lobianco) é pai de Julia, de 11 anos (Giulia Benite), Miguel, de 9 (Pedro Miranda), e Bia, de 7 (Lorena Queiroz), três crianças espertas e apaixonadas pelas festas de fim de ano da família Silva. Divertido e engraçado, Marcos Henrique é ex-marido de Sônia (Karina Ramil), médica obstetra que está sempre reclamando do seu jeito preguiçoso. Inconformados com as noites de Natal sem graça que passam na casa da tia desde que os pais se separaram, os irmãos bolam um plano para tentar reunir os pais nas festas de fim de ano. Mas para isso eles terão que organizar eles mesmos o Natal da família e ainda enfrentar um vilão, que está contra eles e não perdoa nem criancinhas: o tempo. É que só faltam 10 horas para o Natal! O trio, que vive brigando por tudo, percebe que vai ter que se unir se quiser fazer o plano dar certo. Eles então decretam uma trégua e partem sozinhos para a rua mais movimentada de São Paulo, a 25 de Março, considerada o maior centro comercial a céu aberto da América Latina. Referências natalinas Muitas referências são evidentes no longa. Na hora que Marcos Henrique e os filhos vão comprar o patins voador, por exemplo, a luta com os outros clientes da loja lembra bastante Um Herói de Brinquedo (1996), com Arnold Schwarzenegger, no qual o ex-governador da Califórnia interpreta um pai desesperado em busca do boneco Turbo-Man. A relação de Julia, a filha mais velha, com um morador de rua nos remete ao clássico Esqueceram de Mim. Vai dizer que não lembrou da encantadora de pombos? E, quem tiver uma boa bagagem de filmes natalinos, certamente encontrará muito mais. O roteiro de Bia Crespo e Flávia Guimarães, no entanto, não é apenas uma homenagem aos clássicos de Natal. A obra consegue entreter, divertir e ser original, principalmente no que se refere aos desfechos. Que 10 Horas Para o Natal estimule mais a produção de outros filmes natalinos no Brasil. Temos demanda grande e sabemos produzir muito bem nesse gênero. Está aí um bom exemplo.