EPs novos: Gaê, Junoplast Cave, Daparte e Hotelo

Gaê – Só – A Dois O artista brasiliense Gaê lançou o EP Só – A Dois, que compila faixas produzidas durante a pandemia em período de isolamento social. Com quatro faixas, o cantor e compositor expressa, em cada uma delas, um sentimento que pode ser despertado ao nos relacionarmos com perdas e mudanças. Como, por exemplo, o espanto, presente em Ao Avesso; rancor em Esquinas; memória em Dava e, por fim, em O Último Dia – único cover do trabalho – canção de Paulinho Moska que ganhou voz e videoclipe estrelado por Gaê, nos movimenta para a ação. Compostas antes da pandemia, as canções tinham um final diferente previsto: seriam guardadas para um segundo álbum, onde o artista falaria sobre a experiência do diagnóstico e de viver com o HIV, descoberto há 10 anos. Então, antecipou este processo para dialogar com o público, em um momento mais do que necessário, enquanto vivemos uma pandemia. Junoplast Cave – How To Stop Bad Thoughts A banda de rock paraense Junoplast Cave lançou o quarto e último single, In my head, do seu EP de estreia, How To Stop Bad Thoughts. Em suma, o EP inteiro está disponível para o público. Ademais, o projeto foi realizado em outubro de 2019, na One Produtora, em São Paulo. O processo de composição, gravação e pós-produção demorou cerca de um ano para ser finalizado. A banda é formada por Matheus Brevis (vocalista e sintetizadores); Ruann Magno (guitarra, sintetizadores e backing vocal); Arthur Cunha (contra baixo, sintetizadores e backing vocal) e Daniel Furtado (bateria). Daparte – Como Não se Lembram Vivendo um momento de liberdade criativa durante os tempos de distanciamento social, Juliano Alvarenga (voz e guitarra), João Ferreira (voz e guitarra), Bernardo Cipriano (voz e teclado), Túlio Lima (voz e baixo) e Daniel Crase (bateria), decidiram adiar o lançamento do novo álbum para 2020 e aproveitaram para lançar Como Não Se Lembram, um EP escrito e gravado na Sonasterio durante a pandemia de Covid-19. O isolamento trouxe um momento intenso e introspectivo para a Daparte. O EP Como Não Se Lembram externaliza esses sentimentos e representa uma ruptura momentânea daquele momento pré-pandemia, de euforia, festas e shows, para o momento pandêmico de reflexão, compreensão, incertezas e esperança. “As músicas não falam explicitamente sobre pandemia, elas falam sobre a gente na pandemia, sobre sentimentos de fuga, lugares diferentes, o tempo passando”, conta João Ferreira, vocalista da Daparte. Hotelo – Início A Hotelo iniciou um projeto junto à Sony Music: Início, Meio e Fim, no qual canta as diferentes fases de um relacionamento. O primeiro EP, Início, vem com três músicas: Sorte, com participação de Di Ferrero; Conto as Horas, que também chega com clipe; e Eu Te …. Como é o costume do grupo formado por Deco Martins (voz), Conrado Banks (baixo/backing vocals), Julinho Pettermann (guitarra/ backing vocals) e Tito Caviglia (guitarra), o álbum foi pensado com um conceito. “A gente gosta bastante de álbum temático. Vimos que deu muito certo com Mapa Astral. Percebemos que para este disco tínhamos um monte de música de amor. Então são quatro pro início do relacionamento amoroso, aquele frio na barriga, quando recebe mensagem e fica sorrindo à toa”, conta o grupo.
The Killers disponibiliza disco de Natal no streaming

Mesmo faltando um mês para o Natal, os artistas já lançam suas canções festivas para celebrar o fim de ano. A boa da vez é a chegada do disco Don’t Waste Your Wishes, do The Killers, que reúne todas as canções de Natal lançadas pela banda entre 2006 e 2016. O lançamento do álbum ocorreu originalmente em 2016. Entretanto, o disco só foi disponibilizado nas plataformas digitais este ano. Ademais, o disco também conta com um single inédito, I’ll Be Home For Christmas. Ao todo, o álbum conta com 11 faixas, que mesmo sendo natalinas, dão um gostinho da construção musical do The Killers através dos anos. Todas as vendas do álbum em plataformas digitais serão doadas ao Red Project, que é uma organização focada no combate à AIDS. Além disso, a edição física limitada terá seu lucro revertido para o Global Fund, outra organização voltada ao combate à AIDS, tuberculose e malária. Ouça Don’t Waste Your Wishes:
Playmoboys reúne cantoras gringas em novo EP; Ouça Back to Streets

A banda carioca Playmoboys segue lançando novos projetos em ritmo acelerado. Após três singles divulgados em 2020 (Na Praia, Cores e Restos de Uma Noite), o grupo revelou o EP Back To Streets. Em resumo, são quatro canções que prometem surpreender o público. Dividindo os vocais com Conrado Muylaert, três cantoras internacionais que o vocalista da Playmoboys conheceu pelas redes sociais durante o tempo de isolamento social. Aliás, o projeto em formato de EP está sendo lançado pelo selo Caravela em parceria com a Warner Music, responsável pela distribuição. Faixa a faixa Abrindo o EP, o Playmoboys convida a italiana Dee Wolf, cantora de blues, para o vocal principal de Back to Streets. Em suma, a música, que bebe da fonte do R&B moderno, fala sobre a dificuldade na superação uma relação fracassada, além da vontade de saber como está a vida do antigo parceiro. Tudo isso marcado por uma forte batida bumbo e caixa, cordas e guitarra. Logo depois, Same Punk Rock Girl apresenta Juliana Mesty, da Filipinas. Sua voz suave traz vida à garota punk, que tenta se reencontrar após o término de uma relação que julgava perfeita (um casal saído de uma letra da Alanis). Sozinha, no entanto, consegue se redescobrir. Posteriormente, vem uma velha conhecida. Baby, there’s no end, a canção mais famosa da Playmoboys, surge em versão remasterizada. Com mais de um milhão de visualizações nos streamings, a canção e seu respectivo clipe são responsáveis por inúmeras conquistas na carreira da banda, e grande exposição tanto no Brasil quanto no exterior. No entanto, a americana Ivy Hoodrave traz o toque soul para essa canção sessentista, produzida pelo tarimbado Vinícius Rosa. Em conclusão ao projeto, mais uma participação da Ivy Hoodrave, com a inédita As Coisas que Eu Sinto Só Por Te Olhar. A balada, piano e voz, é dividida numa parte em português cantada por Conrado, e a segunda parte, em inglês, executada por Ivy. Ademais, a faixa traz a produção do Vinícius Rosa mais uma vez, que também participa como músico, adicionando violão nos versos cantados pela americana.
Capítulo Negro: Black Pantera lembra aos idiotas que existe racismo no Brasil

Na última sexta-feira (20), o Brasil viveu mais um capítulo triste de sua história recente. No Dia da Consciência Negra, passamos o dia perplexos com a morte brutal de João Alberto Silveira Freitas, no Carrefour, em Porto Alegre. Antes de tudo, um homem negro de 40 anos espancado por seguranças brancos despreparados. Contudo, sofremos um segundo ataque violento, logo na sequência. O presidente e o vice-presidente da República escancararam seus pensamentos mais escrotos, negando a existência do racismo no Brasil. E a trilha sonora para combater esse racismo sistêmico, estrutural, veio com a banda de hardcore Black Pantera, também na sexta-feira. Enquanto dão uma pausa nas gravações do novo álbum, os integrantes divulgaram o EP audiovisual Capítulo Negro. Em suma, Charles Gama (guitarra e voz), Chaene da Gama (baixo) e Rodrigo Pancho (bateria) escolheram três músicas com discurso forte sobre empoderamento e fizeram novas versões. Aliás, as escolhidas foram Identidade (Jorge Aragão), Todo Camburão tem um Pouco de Navio Negreiro (Alexandre Meneses/ Marcelo Lobato/ Marcelo Yuka/ Nelson Meirelles), e A Carne (Marcelo Yuka/ Seu Jorge/ Ulisses Cappelletti), conhecida na voz de Elza Soares. Faixa a faixa de Capítulo Negro Rodrigo Pancho conta que Identidade fez parte de sua adolescência. “Comecei aos 14 anos tocando percussão e Jorge Aragão na época era uma grande referência. Quando surgiu a oportunidade de fazer esse trabalho, fiz questão de incluir essa canção”. Chaene fala sobre a força dos versos de Todo Camburão tem um pouco de Navio Negreiro. “Apesar de ser uma música de 1994 ela é atemporal e remete à atualidade, se tornando ainda mais urgente com o aumento da violência racial por parte da polícia, do estado e da sociedade como um todo. É um marco na nossa carreira fazer uma releitura de uma canção como essa”. Logo depois, A Carne, que já faz parte do repertório do Black Pantera, fecha o EP. “Alguns anos atrás fomos convidados para tocar num festival no Dia da Consciência Negra e pediram que a gente escolhesse uma música que representasse a data. Escolhemos essa, muito emblemática, adaptamos ao nosso estilo e acabamos incluindo nos shows”, finaliza Charles Gama. Como as músicas tratam do mesmo tema: racismo e a luta contra o preconceito, a banda produziu também um curta de 12 minutos, dirigido por Leonardo Ramalho (Pajé Filmes), que já fez anteriormente os clipes de Punk Rock Nigga Roll e I Can’t Breathe. O ator Edson Militão participa do três atos, cada um com a trilha de uma das canções, que compõe o EP.
Álbuns e EPs novos: Yan Higa, Giovanna Moraes, saudade, Festina Lente e Baboon Ha

Yan Higa – Sylum Björk, Thom Yorke, Burial e Milton Nascimento. Essas foram algumas das inspirações de Yan Higa durante a produção do EP Sylum. A obra aborda a contemporaneidade, bem como retrata o início da vida adulta e as relações humanas através da passagem do tempo. O lançamento é multifacetado à medida que dialoga com o espectro visual. Isso porque a arte da capa foi produzida a partir de uma colaboração com o escultor japonês Tatsuya Horimoto. Além disso, o EP chega às plataformas acompanhado de um videoclipe. Na ocasião, Yan Higa ilustra a faixa bônus Test Subejct numa ação em parceria com a artista Sophia Nehring. A música está disponível apenas no Youtube. Porém, o restante do projeto pode ser ouvido em todas as plataformas de streaming. Yan Higa é natural da capital paulista e leva consigo a premissa da densidade emocional para fundir noções de artes plásticas, tais como esculturas, cenografias e instalações, em suas composições. Aliás, o artista trans não-binárie divide-se entre dois projetos. O primeiro – que leva o seu nome – e outro voltado para música eletrônica híbrida e intitulado Iguana. Giovanna Moraes – Rockin’ Gringa Um dos discos mais criativos do ano, Direto da Gringa, lançado em julho, fez a gringa brasileira Giovanna Moraes botar os dois pés e a voz em suas origens. Depois de uma longa temporada morando e estudando nos EUA, ela resolveu entrar na cena brasileira de coração e fez um segundo disco cantando em português. Multiinstrumentista e multiestilos, Giovanna se espremeu entre a nova MPB, o new-jazz e o indie para sair com um disco-celebração de seus potenciais musicais e potenciais de brasileira mesmo. A cantora e instrumentista pegou algumas faixas de seu Direto da Gringa e fez o Rockin’ Gringa, uma versão roqueira de sua obra, sem negá-la, mas levando para outros caminhos. saudade – Jardim Entre os Ouvidos Inspirado na obra O Jardim das Delícias Terrenas, do holandês Hieronymus Bosch, saudade decidiu pautar o seu primeiro álbum como Jardim Entre os Ouvidos. Cada canção seria um microuniverso dentro deste lugar interno para onde as pessoas são transportadas ao escutar música – sem precisar dar um passo sequer. Conectadas, as nove músicas se apresentam como capítulos de uma história narrada ao longo dos breves, porém completamente impactantes 26 minutos de disco. Em resumo, trata-se de uma jornada que adquire um caráter épico ao ser amparada pela orquestra russa, de São Petersburgo, que faz uma ilustre participação. O protagonista desta história é saudade, que interpreta e assina todas as composições, bem como os pianos e violões. Depois de uma longa trajetória na banda Hover, o músico em carreira solo passou por um sensível processo de redescoberta sonora pautado por influências bastante brasileiras, como Os Mutantes e Clube da Esquina. Festina Lente – Nenhum Sinal de Confusão Refletir sobre o dia-a-dia e seguir em frente são temas que permeiam o reflexivo e intenso novo álbum de estúdio do grupo capixaba Festina Lente. Após a estreia homônima e Toda Forma de Amor Vale a Pena, a banda faz uma incursão mais profunda sobre questões cotidianas ao mesmo tempo que sintoniza influências do indie, do grunge e das sonoridades noventistas em Nenhum Sinal de Confusão. Ademais, o terceiro disco traz produção de Jackson Pinheiro (Supercombo) e masterização realizada em Los Angeles por Gavin Lurssen. Como um livro de contos, Nenhum Sinal de Confusão faz de cada faixa uma história única mas que juntas compõem um quadro mais amplo. Na primeira metade do álbum, canções sobre a rotina refletem sobre a existência diante da vida moderna dos centros urbanos. Enquanto na segunda, momentos de escape proporcionam o crescimento e amadurecimento necessário para seguir em frente. É assim também a trajetória de Festina Lente, batizada de um oximoro latino que significa “apressa-te devagar” – a ideia de que, mesmo na pressa, há que haver dedicação e intenção. Baboon Ha – Kill The Buzz A banda carioca Baboon Ha consolida sua identidade, sonoridade e parcerias com seu primeiro disco, Kill The Buzz. O trabalho chega após o EP de estreia, Overlapping Days, onde o trio exibiu suas influências de som e estética lo-fi, inspirada pelo rock alternativo dos anos 1990. O disco já está disponível nas principais plataformas de streaming e chega com um clipe para a faixa Vaccine, dirigido pelo videomaker Gabriel Rolim. Kill The Buzz começou a ser construído há cerca de três anos, quando o trio formado por Felipe Vianna (vocal e guitarra), Lucas Faria (baixo) e Rodrigo Naine (bateria) gravou as bases com o engenheiro de som Vinicius Junqueira (Mutantes) em seu home studio em Araras, Petrópolis (RJ). Da gravação ao vivo, em formato de power trio, Baboon Ha registrou os vocais com o produtor musical Patrick Laplan em 2018 e só no fim daquele ano a banda começou a amadurecer o material com outros instrumentos – como sintetizadores e sopros -, mixar e principalmente trazer a atmosfera intencionada: de referências dos anos 1990, em clima do it yourself e com espírito lo-fi. Em suma, a sonoridade final é resultado de uma imersão ao longo de algumas semanas do baixista Lucas Faria ao lado do amigo Ian Sá. Em conclusão, a banda convidou a artista plástica Mariana Santiago para desenvolver a capa.
Arctic Monkeys lança primeira prévia de álbum ao vivo; ouça!

Novidades do Arctic Monkeys! A banda divulgou uma versão inédita de 505, a primeira prévia de seu álbum ao vivo, que tem lançamento marcado para 4 de dezembro. 505 aparece no segundo álbum do Arctic Monkeys, Favourite Worst Nightmare, de 2007. Enquanto destoa do próprio disco de origem, ela se encaixa perfeitamente na nova fase do grupo, que adotou uma estética melodramática desde Tranquility Base Hotel & Casino (2018), seu último lançamento. O novo álbum contará com canções gravadas em um concerto no Royal Albert Hall, em Londres, realizado em 2018. O trailer do projeto foi anunciado anteriormente, dando uma amostra do que está por vir. Ao todo, o disco conta com 20 faixas. Entre elas, não faltam grandes sucessos da banda, como Do I Wanna Know?, I Bet You Look Good On The Dancefloor e R U Mine?. Porém, a banda também investe em seu lançamento mais recente, trazendo versões inéditas de faixas do Tranquility Base. O lançamento terá viés beneficente. Parte dos lucros serão revertidos para a War Child UK, instituição devastada pela pandemia de Covid-19, que enfrenta um déficit de 2 milhões de libras para 2021. O disco Arctic Monkeys – Live At The Royal Albert Hall já está disponível em pré-venda. Clique aqui para saber mais.
Um Maluco no Pedaço ganhará novas versões.

Um Maluco no Pedaço terá continuação. A série de comédia que foi um grande sucesso nos anos de 1990, enfim, ganhará um episódio especial, um reboot dramático. Vídeo de fã foi crucial para essa decisão Anteriormente, em 2019, o cineasta Morgan Cooper causou alvoroço na internet após publicar o trailer de um suposto filme chamado Bel-Air, sendo esse a continuação da história de Um Maluco no Pedaço. Logo após seu lançamento, o trailer que conta a história de Will com outra perspectiva foi um sucesso, e já ultrapassou a marca de 6 milhões de views. Em suma, em menos de quatro minutos, é apresentado um ponto de vista oposto que o de Um Maluco no Pedaço. Envolvendo drama e emoção, o trailer retrata a nova fase de Will, com uma descoberta e renascimento. Posteriormente, devido à grande repercussão, o próprio Will Smith se comoveu ao assistir, se pronunciando mais tarde em seu canal do YouTube. Em seu vídeo, Smith aparece conversando com Morgan Cooper, buscando entender o porquê da criação, e discutindo uma possível nova temporada. Especial Um Maluco no Pedaço Ainda que não possua data de lançamento no Brasil, foi anunciado pelo próprio Will que a série está sendo produzida pela HBO Max, e será lançada no dia 19 de novembro nos Estados Unidos. Ademais, vale ressaltar que além do especial, teremos um reboot da série, que será dirigida por Smith, com episódios de uma hora. Em resumo, o enredo será iniciado a partir do que aconteceu com Will antes de ter ido morar em Bel-Air, em Los Angeles, na casa do “Tio Phill”.
In Venus lança nova fase com single Ansiedade

A banda paulistana de post punk In Venus estreia nesta semana Ansiedade, um single-manifesto que questiona as mentiras do cotidiano. A faixa irá acompanhar seu próximo álbum, Sintoma. A nova era chegou marcada por um videoclipe. Em clima experimental, de estética retrô estilo VHS, o clipe provoca ruídos em todos os sentidos. Sua intenção é justamente incomodar e provocar, entretanto não falta bom senso em suas críticas. Formada em 2015, a In Venus está afastada dos palcos desde 2019, mas por uma boa causa: se dedicar inteiramente à composição do novo álbum. A banda é composta por Cint Murphy (voz e teclado), Duda Jiu (bateria), Rodrigo Lima (guitarra) e Patricia Saltara (baixo). Sua proposta com o novo álbum é tratar os sintomas de um adoecimento coletivo em nossa sociedade, portanto, propõe reflexão e questionamentos francos ao status quo. “Felicidade instantânea trazida por abismos absolutos, uma ideia de falso controle e uma gigante vontade de mostrar ao mundo o que não se é” – com esse prelúdio, o disco Sintoma tem tudo para ser explosivo. Produzido e editado por Mari Crestani, guitarrista d’As Mercenárias, o single tem abordagem feroz e induz uma potencial nova era para o post punk brasileiro. O vídeo conta com direção de Brunella Martina, da coletiva Formas.
Singles novos: Roça Nova, Giovanna Moraes, Pallets, Abronca e Marysa Alfaia

Roça Nova – Roça Nova “Amizade verdadeira é como pinga de cabeceira”. É com esse espírito de coletividade e reinvenção que a Roça Nova divulga o seu single de estreia. A música, homônima, mistura rock, música caipira e ritmos afro-latinos. O lançamento é independente e antecede a divulgação do álbum de estreia da Roça Nova, Tramóia, previsto para o início de 2021. A faixa, bem como o disco, teve sessões de gravação no Estúdio Nave, em Juiz de Fora (MG). A banda se inspirou em nomes como Naná Vasconcelos, Jimmy Hendrix, Os Tincoãs, Nação Zumbi e Cordel do Fogo Encantado na ocasião. Giovanna Moraes – Singularidades Neste final de 2020, o desafio para Giovanna Moraes foi dar um novo olhar para seu último disco: Direto da Gringa, lançado em junho. Depois de uma temporada morando fora do país, nos Estados Unidos e Espanha, mas já fixa há um tempo em São Paulo, a cantora e compositora reinventa seu trabalho num flerte forte com o rock. Rockin’Gringa é um EP que vem de uma session filmada na capital paulista e que chega nas plataformas digitais na próxima sexta-feira (20). O registro audiovisual será lançado no dia 12 de dezembro. Mas, até lá, ela se antecipa e dá uma pitada do que está por vir com o video de Singularidade. Pallets – É Tão Bom A banda Pallets, de São José dos Pinhais (Paraná), estreia na Orangeira Music com a direta e dançante É Tão Bom, repleta de riffs e solos inspirados no classic e indie rock. É Tão Bom marca uma nova fase da Pallets, que se prepara para o lançamento do segundo disco, já intitulado Cidade Jardim e que terá dez faixas. Em resumo, será lançado no dia 29 de novembro, em uma live, no canal do Youtube da banda. A música fala sobre o amor de duas pessoas, da cumplicidade no olhar e da simples presença da pessoa amada trazer conforto e segurança para a outra. Abronca – Pelos Meus Ancestrais O duo de rap Abronca lança Pelos Meus Ancestrais, faixa que questiona o tratamento que o povo preto vem experienciando há séculos. A canção é uma tentativa de sintetizar o sentimento de revolta perante um sistema que é opressor e racista. O single conta com a participação de Késia Estácio. Cria da comunidade do Vidigal, o Abronca vem, desde 2017, se consolidando na cena do rap nacional. Pelos Meus Ancestrais é o segundo single do projeto Mete a Bronca, experimento criativo concebido por My e Jay durante a quarentena. Marysa Alfaia – F… Comme Femme Marysa Alfaia abre seu baú e aos poucos vai contando a sua história de mais de 25 anos de carreira na música, intercalando novidades e relançamentos. Seguindo neste ritmo, a cantora divulgou a sua releitura de F… Comme Femme, canção do francês Salvatore Adamo. A produção é do saudoso Lincoln Olivetti que deu uma atmosfera dançante nos moldes do R&B eletrônico feito nos anos 90. A gravação de Marysa, inédita no meio digital, fez parte das trilhas sonoras de duas novelas da Rede Globo: Era Uma Vez, de 1998, e Tempos Modernos, de 2010.