Kosmovoid libera segunda amostra de Space Demons; ouça Lower Levels

O novo álbum da banda santista Kosmovoid ganhou mais uma bela amostra na sexta-feira (5). Lower Levels é a bola da vez de Space Demons, disco que chegará ao streaming no próximo dia 26, via Dissenso Records. Sobre Lower Levels, a banda deu uma baita explicação sobre a sonoridade da canção. “É como se as camadas mais baixas da existência, as esferas mais negativas espirituais se manifestasse através do som, invadindo nossa superfície e realidade influenciando as pessoas a escolher caminhos tortos, espalhando uma atmosfera de medo e incerteza, promovendo as forças do caos”. Anteriormente, o Kosmovoid divulgou Retrogram, o primeiro single de Space Demons. Aliás, o novo álbum chega como sucessor dos excepcionais discos Escapismo (2020) e Crisálida (2020). Por fim, vale destacar que a temporada do Kosmovoid vem dividida em três momentos. Primeiramente, o terceiro álbum de estúdio, Space Demon, previsto para novembro. Posteriormente, mais dois EPs: HyperSleep Capsule e Disintegrate, ambos em dezembro.

Scorpions revela Peacemaker, novo single de Rock Believer

O Scorpions revelou nesta quinta-feira (4) o single Peacemaker. A faixa chega para aguçar o apetite dos fãs da banda para o lançamento de seu próximo álbum, Rock Believer, previsto para 11 de fevereiro de 2022. Aliás, Peacemaker transformou-se em muito mais do que simplesmente um single. Em resumo, podemos dizer que é uma vitrine na qual a banda alemã celebra seu lendário e testado DNA em um novo e duro disfarce sônico, uma antecipação musical de seu novo álbum, que promete fazer uma ponte entre o ontem e o amanhã. Será que uma banda cuja carreira musical se estende por 50 anos, desde o lançamento de seu primeiro álbum de grande sucesso, Lonesome Crow, até a chegada de Rock Believer, em fevereiro de 2022, ainda tem a pujança, a dureza, a força bruta que é necessária para criar e gravar uma ou duas dúzias de faixas novinhas em folha? Será que seus 18 álbuns de estúdio, seus certificados de platina e de dupla-platina não são suficientes para esses músicos incansáveis? Ainda há gasolina suficiente no tanque para eles continuarem? Aliás, uma de suas canções fornece a resposta a estas perguntas. “Vamos tocar mais alto, tocar com mais força, descontraídos e um pouco mais sombrios. Me dê um riff pesado meu amigo, tem que haver mais gasolina no tanque”. E, de fato, Peacemaker parece ter sido recentemente reimportado do apogeu de uma lendária banda de hard rock. Inspiração para Peacemaker “A primeira coisa que me veio à mente”, lembra o vocalista do Scorpions, Klaus Meine, que escreveu a letra da canção (a música é cortesia de Rudolf Schenker e Pawel Maciwoda) e produziu a banda com o apoio de Hans-Martin Buff. Por fim, Meine falou sobre o gancho utilizado na hora de compor a música. “Peacemaker peacemaker, Bury the undertaker. Eu estava apenas brincando com essas palavras. Numa época em que tantas pessoas morreram e ainda estão morrendo de Covid, de guerras devastadoras e de outros crimes sem sentido, isso faz você sentir que o coveiro deve estar trabalhando horas extras. Em um mundo pacífico após a pandemia, será a hora de o peacemaker (pacificador) governar… essa é uma imagem que realmente me atrai”, diz Klaus Meine.

Charli XCX anuncia Crash e libera primeiro single; ouça New Shapes

A cantora Charli XCX anunciou nesta quinta-feira (4) Crash, o novo álbum de estúdio, que chega em 18 de março de 2022 e já está disponível para pré-venda. Este é o quinto disco da artista. Aliás, para aquecer os fãs, a artista lançou New Shapes com feats. de Caroline Polachek e Christine and The Queens. Por fim, anunciou também uma turnê pela Europa e América do Norte, com ingressos disponíveis para pré-venda a partir do próximo dia 10. O anúncio de Crash segue o lançamento de seu último single, Good Ones, uma faixa que sinaliza um novo capítulo na vida da artista, no qual ela assume “tudo aquilo que uma figura representativa do pop tem para oferecer no mundo de hoje: celebridade, obsessão e hits globais”, nas próprias palavras dela. Em resumo, Charli XCX chamou um incrível grupo de colaboradores e produtores para participar de Crash. “Eu os trouxe e usei meus poderes de femme fatale, assim como uma série de palavras macabras e maldições”, se diverte a artista. Alguns deles incluem A. G. Cook, George Daniel, Deaton Chris Anthony, Lotus IV, Caroline Polachek, Christine and the Queens, Oscar Holter, Digital Farm Animals, Rina Sawayama, Ian Kirkpatrik, Jason Evigan, Justin Raisen, Ariel Rechtshaid, Ilya, Oneohtrix Point Never, Jon Shave e Mike Wise. “Eles vão continuar trancados no meu porão para sempre”, completa.

Ed Sheeran completa sua matemática do amor com o álbum “=”

O cantor Ed Sheeran lançou na última sexta-feira (29) o quarto álbum da carreira, =, marcando uma nova fase de sua trajetória. O projeto chegou às plataformas digitais com o clipe do single, Overpass Graffiti. A nova faixa, composta e produzida por Sheeran, Johnny McDaid e Fred Gibson – o mesmo trio responsável pelo hit Bad Habits – é o terceiro single do novo álbum, vem permeada de referências do pop dos anos 80 e narra um retrato melancólico do fim de um relacionamento. O clipe, dirigido por Jason Koening, explora todo o romantismo do artista, perdido no deserto, em seu traje de noivo, antes de deixar a dor para trás e seguir em frente em uma nova jornada. = (Equals), escrito e gravado em Suffolk, Londres, Suécia e Los Angeles, traz 14 faixas que foram compostas ao longo de quatro anos, e mostram um balanço da vida do artista e das pessoas que fazem parte dela. O projeto revela um novo olhar sobre os diversos tipos de amor, a perda, a paternidade, a vida real, e sua carreira. Musicalmente, = traz a versatilidade de Sheeran, mesclando baladas, guitarras e uma produção com um tom mais eufórico, como já conhecemos no primeiro single do projeto, Bad Habits. O álbum conta ainda com a colaboração do irmão do artista, Matthew Sheeran, nos arranjos de cordas de First Time e The Joker And The Queen. Por fim, Ed Sheeran iniciará sua nova turnê, + – = ÷ x Tour (se pronuncia The Mathematics Tour), em abril de 2022, passando pelo Reino Unido, Irlanda, Escandinávia e Europa Central, além de estrear seu primeiro especial de Natal Ed Sheeran’s Merry Christmas Gathering in aid of Ed Sheeran Suffolk Music Foundation no da 13 de dezembro na igreja St John em Londres. Para adquirir ingressos antecipados para essa apresentação, os fãs deverão comprar o novo álbum do artista em sua loja oficial até o dia 3 de novembro. As vendas gerais começam no dia 12 de novembro.

Kylie Minogue recruta Jessie Ware para álbum de duetos

A icônica Kylie Minogue revelou a próxima colaboração do álbum Disco: Guest List Edition. A faixa escolhida é Kiss Of Life, estrelada por Jessie Ware, sensação do pop britânico. A canção foi escrita junto de Jessie e em parceria com os talentosos e excepcionais James Ford, Danny Parker e Shungudzo, que contribuíram também para o álbum super aclamado What’s Your Pleasure?, lançado em 2020. O glamour suave de Kiss Of Life irradia por todo o seu groove disco. Uma suntuosa homenagem ao gênero, essa batida brilhante irá te transportar para a pista de dança. Kiss Of Life, já disponível nas plataformas digitais, vem logo depois do lançamento de A Second To Midnight com Years & Years.

Richard Ashcroft e Liam Gallagher cantam C’Mon People juntos

C’Mon People (We’re Making It Now) é a faixa foco do novo álbum de Richard Ashcroft, que conta com a participação de Liam Gallagher. A canção tem sido a favorita de ambos os artistas desde que Richard a tocou pela primeira vez para Liam em um piano em Mallorca, na Espanha, em 1998. Richard Ashcroft chamou a atenção pela primeira vez com The Verve, que lançou um dos maiores álbuns da época, o Urban Hymns, bem como teve uma sucessão de hinos que permanecem em seus shows até hoje, incluindo The Drugs Don ‘t Work, Bitter Sweet Symphony, Lucky Man e Sonnet. Aliás, seu novo álbum, já disponível nas plataformas digitais, foi produzido pelo próprio Richard com a colaboração de Chris Potter, foi gravado com a sua banda de apoio além de ter contribuições de convidados especiais. Wil Malone fornece os arranjos de cordas, que foram gravados no Abbey Road Studios.

Elvis Costello & The Imposters anunciam álbum novo e liberam single

Elvis Costello & The Imposters anunciaram o lançamento de seu novo álbum, The Boy Named If, previsto para o dia 14 de janeiro de 2022. Aliás, o cantor também liberou o primeiro single do projeto, Magnificent Hurt. “IF é um apelido para seu amigo imaginário; seu ‘eu secreto’, aquele que sabe tudo que você nega, aquele que você culpa pelas louças quebradas e pelos corações partidos, até mesmo o seu. Em breve, todos vocês poderão ouvir mais sobre esse ‘menino’”, diz Costello. De acordo com ele, as 13 músicas do novo disco “nos levam dos últimos dias de uma infância confusa até aquele momento mortificante quando dizem para você parar de agir como uma criança – o que para a maioria dos homens (e talvez algumas garotas também) pode ser a qualquer momento nos próximos 50 anos”. Anteriormente, em setembro, Costello lançou uma versão totalmente em espanhol de seu disco de 1978, This Year´s Model, que conta com as colaborações de Luis Fonsi, Jaunes, Jorge Drexler, Francisca Valenzuela, Fuego, Draco Rosa e Fito Páez, entre outros artistas. Por fim, não deixe de curtir o som novo abaixo.

Spoon anuncia álbum Lucifer on the Sofa; ouça primeiro single

O décimo álbum do Spoon, Lucifer on the Sofa, ganhou data de lançamento: 11 de fevereiro de 2022 via Matador Records. Em resumo, feito no Texas, é o primeiro conjunto de canções que o quinteto gravou em sua cidade natal, Austin, em mais de uma década. O álbum engarrafa a emoção física de uma banda destruindo uma sala lotada. Contudo, é um álbum de intensidade e intimidade, onde os contornos mais ásperos da música parecem tão vívidos quanto às direções murmuradas silenciosamente no microfone na primeira tomada. De acordo com o vocalista Britt Daniel, “é o som do rock clássico escrito por um cara que nunca entendeu Eric Clapton”. Nesta sexta-feira (29), a banda lançou o primeiro single, The Hardest Cut. Aliás, pesada e ancorada por guitarras desafinadas, The Hardest Cut foi a primeira música escrita por Daniel, que co-escreveu com Alex Fischel, para o novo álbum. “Passei boa parte de 2018 e 2019 ouvindo ZZ Top”, explica Daniel. Por fim, a arte do álbum foi criada pelo renomado artista Edel Rodriguez, lindamente apresentada em um formato de vinil que será apresentado em várias variantes de cores, incluindo um padrão exclusivo opaco laranja e preto disponível no site da banda ou da gravadora. Lucifer on the Sofa tracklist 1. Held2. The Hardest Cut3. The Devil & Mister Jones4. Wild5. My Babe6. Feels Alright7. On The Radio8. Astral Jacket9. Satellite10. Lucifer On The Sofa

Entrevista | Alice Merton – “Aprendi com a música a não me pressionar tanto”

O início da carreira da cantora alemã Alice Merton foi arrasador. Em pouco mais de cinco anos de estrada, ela já acumula mais de 650 milhões de streams, um mega hit, além de uma temporada vitoriosa como treinador na edição alemã do The Voice. No entanto, a autora de No Roots não vai parar aí. Quase três após seu disco de estreia, Mint, Alice Merton já prepara o sucessor, ainda sem nome, mas com três singles incríveis: Vertigo, Hero e Island. Em entrevista ao Blog n’ Roll, via Zoom, Alice Merton revelou que não se sente pressionada para lançar algo tão estrondoso como o seu primeiro álbum. “Só quero conectar pessoas e sentimentos”, resume. Confira abaixo a nossa entrevista com Alice Merton. Vertigo, Hero e Island são ótimas amostras de sua nova fase. Elas compõem um álbum cheio? Sim, elas são parte de um álbum que está chegando. Não posso dizer exatamente quando esse álbum chega, mas deve vir no começo de 2022. E os fãs podem esperar várias partes diferentes de mim. Decidi que gostaria de trabalhar com vários produtores nesse álbum, então sinto que ele consegue ser colorido e obscuro. Não posso dizer que é só um álbum divertido, porque todos nós passamos por momentos muito complicados nos últimos anos, então isso acabou refletido no álbum. Hero parece autobiográfica. Ela tem a ver com sua jornada nos últimos meses? Absolutamente. Tudo que você ouvir ou sentir desse álbum vem de alguma parte de mim, porque fui a única que escreveu as letras. Todas as músicas representam algum sentimento que tive neste ano ou no ano passado. E foi uma jornada interessante fazer isso. A pandemia atrapalhou de alguma forma a gravação do álbum? Na verdade, no começo de 2020 eu queria ir para os EUA para trabalhar com esses produtores, porque moro na Europa, e todos estavam lá. Mas a covid chegou e mudou todos os meus planos. Então, encontrei produtores em Berlim que já tinham trabalhado comigo. E foi ótimo trabalhar com eles. Me diverti muito. O que você trouxe de inspiração para essa sonoridade tão distinta entre seus singles? Ouço muita música, para ser honesta. Mas, na realidade, tento me deixar inspirar pela visão dos produtores e pelo que sinto no momento também. Todo sentimento que tenho, tento colocar em palavras ou em música. E dependendo do sentimento, é assim que a música vai sair. Então, acho que vai muito da mágica do momento. Deixo o sentimento me levar. Como está sua expectativa para a volta aos palcos? Vertigo tem tudo para ser muito grandiosa nos shows. Nós já temos alguns shows na Alemanha neste ano. E sobre Vertigo, não sabia onde colocá-la no começo, porque é uma música vocalmente muito difícil de se cantar. Quando a canto, minha garganta fica um pouco cansada. Por isso pensei em colocá-la no meio do show. Sabe aquele momento que a empolgação diminui um pouco e até os fãs podem respirar um pouco? É antes desse momento que Vertigo vai entrar. Vertigo também chegou com uma produção audiovisual incrível. Queria que você falasse um pouco como foi essa gravação. O vídeo foi muito divertido de se fazer. Fiz com uma diretora que já conhecia e amava o estilo. Só expliquei o que queria e como me sentia, e ela trouxe ótimas ideias. Foi muito divertido e confortável trabalhar com ela. E tivemos um vídeo bem legal como resultado. Island veio como b-side de Hero. Apesar da sonoridade distinta, você acredita que elas conversam entre si? Acho que de vez em quando é legal quebrar essa estrutura de ter um single e pronto. As duas músicas significam muito para mim de formas bastante diferentes. Por isso o conceito de b-side. São músicas bem diferentes, mas que pertencem uma a outra. Mint, seu primeiro álbum de estúdio, foi um sucesso imenso. Você se sente pressionada para manter o sucesso comercial? Estou indo com o flow. Se tem uma coisa que aprendi com a música é não se pressionar tanto. Você pode contratar os melhores produtores do mundo, mas não é isso que vim para fazer. Não penso em fazer o melhor álbum do mundo, mas penso em fazer o melhor álbum para mim, o mais honesto. E é assim que gosto de fazer música. Minha intenção é fazer com que as pessoas criem alguma relação com as canções, que elas sintam um pouco do que me inspirou em cada uma. Tentei me distanciar daquele ‘você tem que ser a melhor e tem que ser única’. O primeiro álbum saiu só com as coisas que vieram de mim, então busquei produtores diferentes para explorar coisas que poderiam surgir de diferente e trazer naturalmente a inspiração. É isso que tenho feito. Só quero que as pessoas entendam e curtam o álbum. Nunca foi meu objetivo ter o melhor álbum do mundo, só quero conectar pessoas e sentimentos. No Roots foi o single responsável pelo sucesso de Mint. Como é a sua relação com a música? Está cansada de cantar nos shows? Tenho uma relação muito boa com as minhas músicas, especialmente com No Roots, porque essa música foi um ‘chute na porta’. Me abriu muitas portas e me ajudou a tocar nos mais diferentes lugares. Aliás, me dói muito não ter conseguido ir ao Brasil ainda, porque sei que a música foi grande aí, e nunca tive a chance de tocá-la para o público por aí. É surreal, porque eu adoraria estar no Brasil e ouvir minha música na rádio. Espero ir em 2022 ou 2023. Sou muito grata por essa música. Música é minha paixão, e espero poder tocar cada vez mais e compor cada vez mais para que as pessoas possam se relacionar de alguma forma. Você nasceu na Alemanha, tem nacionalidade canadense e inglesa, além de ter morado em vários lugares. Isso de alguma forma impacta no seu trabalho? Acho que me deixou mais aberta a conhecer e conversar com pessoas novas. Tenho morais fortes e uma ideia de