Cage the Elephant solta a dançante Good Time, terceira prévia de Neon Pill

O Cage The Elephant compartilhou o single Good Time, de seu próximo álbum Neon Pill, que será lançado em 17 de maio pela RCA Records. Good Time segue os singles recentes do novo álbum, incluindo Out Loud e Neon Pill. “Good Time foi uma daquelas raras faixas que me cativaram quase instantaneamente. A instrumentação foi tão impactante, com uma energia tão comandante, que foi quase como se eu não conseguisse me impedir de escrever algo para ela se eu quisesse. Muito diferente de qualquer coisa que já tínhamos escrito antes, e de alguma forma ainda parecia relativamente familiar em comparação com nossos trabalhos anteriores”, comentou Matthew Shultz. Para o vocalista, a canção “parecia visualmente que era alguma criatura alienígena monstruosa e estranha marchando e tropeçando por uma rua lotada no meio de um desfile em um dia quente de verão ou algo estranho assim”. “Eu queria que os vocais dançassem e brincassem com essa energia. Para serem potentes e ao mesmo tempo intuitivos ou um murmúrio aparentemente aleatório. Como se fossem uma peça confessional quebrada e desesperadamente delirante. Para ilustrar da melhor forma possível, psicose e o emaranhado do diálogo interno que circula constantemente quando nesse estado. Ao mesmo tempo, de maneira divertida, proclamando sarcasticamente que tudo era apenas uma boa hora ou talvez mais permitindo que a declaração sarcástica permanecesse aberta como mais uma questão em si. Uma música de festa que, por baixo da superfície, pode não ser uma música de festa de jeito nenhum”, completou Shultz. Neon Pill encontra o sexteto de Kentucky — os irmãos Matthew Shultz [vocais] e Brad Shultz [guitarra], Daniel Tichenor [baixo], Jared Champion [bateria], Nick Bockrath [guitarra principal] e Matthan Minster [guitarra, teclas, vocais de apoio] — forjando novos terrenos musicais, enquanto mantém sua criatividade intransigente e performances profundamente catárticas. “Para mim, Neon Pill é o primeiro disco em que fomos consistentemente não influenciados, e digo isso de maneira positiva”, observa Matthew. “Tudo é indubitavelmente expresso através de termos encontrado nossa própria voz. Sempre nos inspiramos em artistas que amamos e, às vezes, até os emulamos até certo ponto. Com este álbum, depois de passar por tanto, a vida quase nos obrigou a nos tornarmos cada vez mais confortáveis conosco mesmos. Não estávamos buscando muito além da pura experiência da expressão pessoal e, ao mesmo tempo, não necessariamente nos acomodando também. Apenas encontramos uma singularidade em simplesmente existir.” Ouça Good Time, do Cage The Elephant
Edgar lança single e clipe Original de Quebrada

Conhecido pelo som original e pelas letras que levantam problemas sociais, o rapper Edgar, o novíssimo Edgar, preparou um álbum ainda mais surpreendente, incorporando referências de ritmos mais pops como trap, reggaeton e funk. Durante a pandemia voltei a morar na Favela Coqueiro com minha família, revisitei minhas raízes, retomei contato com amigos e isso teve um impacto direto no álbum, tanto no som como nas letras”, explicou ele. Ele também optou por uma produção coletiva, com a ideia de ter visões diversas sobre seu trabalho, convidando os produtores: Nakata e Kazvmba, paulistanos, o carioca Os Fita, o ítalo-brasileiro Nelson D., o francês Dang e o inglês Jammz, que se dividem na produção das faixas. O primeiro single, acaba de ser lançado, é Original de Quebrada, produzida por Nelson D., um trap dubstep e a letra ironiza a própria música. “Cês têm tudo a mesma cara / Cês têm tudo o memo som /Mistura um verde com marrom/A ideologia ainda não tá bom”. O clipe, dirigido por ele mesmo, foi produzido em Guarulhos, na Favela do Coqueiro e arredores, tendo na equipe alguns amigos de Edgar. “A ideia era mostrar que dá para fazer as coisas dentro da favela, tanto de colocar as belezas do lugar como de ser uma experiência para quem mora lá”, comentou Edgar. O terceiro álbum de Edgar, Universidade Favela, sucessor de Ultrassom e Ultraleve, será lançado pela gravadora Deck no dia 17 de maio.
Bruno Berle leva ouvintes a uma jornada sonora com No Reino dos Afetos 2

O cantor alagoano Bruno Berle abraça o desejo do encontro com a profunda beleza da vida e com o irreprimível ao apresentar o álbum No Reino dos Afetos 2, que chega como continuação do elogiado No Reino dos Afetos (2022). Em uma ode ao amor nas suas mais diversas formas, Bruno expande seu universo musical e entrega aos ouvintes uma atmosfera minimalista, esculpida por novos ritmos, compassos e arranjos conduzidos por sua visão criativa. Nascido em Alagoas e atualmente residente em São Paulo, Bruno é um músico de andanças, cujas experiências e conexões se estendem por todo o mundo. E sua arte reflete essas vivências. Seus temas e narrativas conseguem transportar o ouvinte para lugares rodeados por natureza, ao mesmo tempo em que capturam a agitação e a grandiosidade de uma cidade cosmopolita, evocando paisagens cinematográficas. As letras traçam um percurso poético que passa por Carolina de Jesus, Solano Trindade, Walt Whitman e Khalil Gibran, oferecendo uma experiência que transcende fronteiras geográficas. Sua arte representa as raízes que o guiam, assim como o seu olhar para o futuro e a criação de algo verdadeiramente seu. No Reino dos Afetos 2 tem a música preta e nordestina como protagonista. O artista apresenta uma fusão de sonoridades com líricas poderosas e delicadas, em uma perspectiva única sobre o amor. Bruno tece melodias, harmonias e poéticas afrobrasileiras, unidas às características da música pop contemporânea internacional; criando uma narrativa sobre a jornada de sentimentos que é estar com alguém que se ama, mas ter que se despedir. Te amar eterno inicia essa história de coração aberto. A segunda música, New hit, traz um R&B envolvente e urbano, marca registrada de sua parceria com Batata Boy. Em Margem do céu o artista pega emprestado as bases da música de Domenico Lancellotti, para ampliar a poética do som e dar uma nova forma a ela. Na sequência, vem a instrumental Sonho, faixa que traz uma ambiência onírica e representa uma noite de calmaria. A voz e o piano traduzem um momento de carinho em É só você chegar, uma das primeiras canções escritas por Berle, que também fala sobre o céu azul sem fim de Maceió. “O azul de Maceió é o azul mais bonito do mundo. Não é à toa que a música do Djavan fala do nosso azul. Não dá para negar, é muito forte. Não consigo afastar da minha música”, conta Bruno. Acorda e vem inicia uma segunda história no trabalho, em que um casal afastado retoma forças para recuperar o antigo amor. Em Love Comes Back (única faixa em inglês do disco), Bruno incorpora suas referências e identidade ao regravar a canção de Arthur Russel. “Senti que gostaria de ouvir a música com mais R&B e groove”, relembra Berle. Voz, violão e uma singela chuva aparecem em Quando Penso, um momento de lembrança do amor. Dizer Adeus e Tirolirole, lançadas previamente, completam a tracklist do álbum. “Você acorda, pega a estrada, segue sua vida e lembra que foi tudo bonito, que ainda ama a pessoa apesar da distância, e que vai ficar tudo bem. Esse amor é poderoso, é forte e tá tudo certo”, finaliza Bruno. O resultado é uma obra que manifesta os signos das esferas nordestinas, pretas e periféricas de Bruno Berle, essas que são menos óbvias para sua cena artística. No Reino Dos Afetos 2 flutua no romantismo, impulsionado pela simplicidade, intimidade, leveza e sensibilidade de Bruno.
Vampire Weekend se inspira na Nova York do século 20 em novo álbum

Os novaiorquinos do Vampire Weekend lançaram o quinto álbum de estúdio, Only God Was Above Us. É o primeiro desde o sucesso Father of the Bride, de 2019. Only God Was Above Us encontra inspiração na “Nova York do século 20”. As canções foram registradas entre 2019 e 2020 e suas duas primeiras faixas, Gen-X Cops e Capricorn chegaram às plataformas musicais em fevereiro.
CPM 22 lança dois singles: Mágoas Passadas e Dono da Verdade

O CPM 22 lançou nesta sexta-feira (5) em todas as plataformas de streaming, via Ditto Music, dois novos singles: Mágoas Passadas e Dono da Verdade. Mágoas Passadas tem música e letra assinadas pelo guitarrista Luciano Garcia e é uma balada punk rock anos 90, nos padrões CPM 22, com influências de Social Distortion, Alkaline Trio e Weezer. Pela primeira vez o CPM usou sintetizadores em uma música e convidou para essa missão Pedro Pelotas (Cachorro Grande e Samuel Rosa) que também tocou piano e órgão Hammond. “O título tem um duplo sentido – mágoas do passado e mágoas que ficaram para trás – mas ela não fala exatamente de mágoas. A inspiração é o meu relacionamento e como minha companheira influencia de maneira positiva na minha vida em vários sentidos. A música fala de um amor adulto”, conta Luciano. Um texto de Badaui foi o ponto de partida para a letra de Dono da Verdade assinada por ele e Luciano. E a música é a primeira composição gravada pelo CPM e assinada também pelo baixista Ali Zaher Jr. “A versão final da música nasceu de uma composição que fiz pouco tempo depois que entrei na banda, em 2020. Eu tinha uma estrutura pra ela um pouco diferente dessa versão final do disco, o Badaui então trouxe um texto que se encaixava legal e a gente foi trabalhando a partir daí. O Luciano ajudou a organizar ela de uma maneira muito legal, que deu uma cara mais ‘urgente’ pra música, de uma maneira que valorizou ainda mais o arranjo inicial e a melodia do refrão”, conta Ali. “Quando o Ali me mostrou a base dessa música a gente já estava quase fechando o repertório do disco e eu corri pra escrever essa letra que acabou saindo até que rápido, porque é o tipo de música que gosto de escrever. Eu fiz uma letra um pouco grande e mandei pro Luciano, que acabou lapidando e encaixou perfeitamente na melodia, o tema combinou muito com a base. Essa letra fala sobre o que acontece muito hoje em dia, essa necessidade de autoafirmação e a imposição da “verdade absoluta” a qualquer custo”, diz Badaui. “O Ali me mostrou uma gravação dessa música que ele compôs há muito tempo. Ela tinha uma melodia de oitavado, que é o tema da música, o começo dela, e eu falei que a gente devia usar ela como refrão. Eu, basicamente, organizei as partes dela, começamos pelo refrão, compus uma parte ou outra de guitarra base, compus a melodia de voz das estrofes e acredito que ficou do jeito que a gente pretendia. Essa música é punk rock, bem CPM 22, na linha do Face to Face, que é uma banda que a gente gosta muito e é uma das nossas maiores influências”, conta Luciano. “Na questão de composição foi, com certeza, um grande aprendizado pra mim poder ver como a música foi se transformando `a medida que trabalhamos nela, com o input tanto do Luciano quanto do Badauí. Fiquei muito feliz com o resultado”, finaliza Ali. Mágoas Passadas e Dono da Verdade fazem parte de Enfrente, novo álbum de estúdio do CPM 22, que tem lançamento previsto para o início de maio.
Fantástico Caramelo lança single para embalar dança psicodélica

A banda catarinense Fantástico Caramelo revelou mais um single que antecipa seu segundo disco, Nas Colinas Astrais, que será lançado este ano. Dançante e com cara de hino indie pop, Melhor Assim chegou acompanhada de um videoclipe dirigido pelos integrantes da banda Henrique Marquez e Nayara Lamego, que assinam também a letra da canção. A faixa é marcada por elementos da música pop e por guitarras espaciais que remetem a grupos como Os Mutantes, Pink Floyd e Boogarins, além de synths que celebram nomes como The Doors e Pond. O vídeo, por sua vez, tem direção de fotografia de Guilherme Galdino e mostra a banda de figurino vermelho em clima de suspense e psicodelia. Abordando temas como mudanças, o ego e a indiferença, a música é cantada por Nayara Lamego em português e espanhol – reafirmando o caráter poliglota das composições do projeto. “Melhor Assim fala sobre o impulso de tomar decisões no calor do momento, tendo que lidar depois com as consequências dos atos”, conta Nayara, que integra a banda ao lado de Henrique Marquez, Gabriel Alves, Diego Pereira e Marcelo Sutil. A produção musical é do catarinense Rafael Rossetto. Este é o terceiro single a ser revelado antes do disco, dando sequência a Alquimia e Goteira de Amor – que foi incluída na playlist editorial Indie Brasil do Spotify. A capa foi feita pelo ilustrador catarinense Grazzus Cunha, que assina o projeto gráfico do novo álbum Nas Colinas Astrais. A arte remete à imagem de uma escada e de uma porta, elementos que representam a busca pelo desconhecido, o caminho para novas fases e ciclos, a abertura de um novo mundo. “Através da imaginação cada ouvinte terá suas próprias conclusões, transportando a música para alguma situação vivida”, comenta Nayara. Ouça Melhor Assim, do Fantástico Caramelo
Odair José anuncia novo álbum de inéditas e lança primeiro single

Aos 75 anos e com 54 anos de carreira, Odair José anunciou o lançamento de seu trigésimo nono álbum, Seres Humanos, com produção dirigida por Junior Freitas. Aliás, o anúncio veio acompanhado do primeiro single do disco, DNA, já disponível nas plataformas de streaming, com distribuição da Monstro Discos. Artista e produtor se aliaram à tecnologia na execução de um projeto simples, como é do feitio de Odair, mas como sempre pensado nos mínimos detalhes para oferecer ao público um trabalho atual e de qualidade. “A ideia é trazer em alguns momentos do álbum uma parceria com a inteligência artificial, uma ferramenta eficaz, curiosa e divertida, que está presente cada vez mais na rotina do nosso tempo”, comenta o artista. Em DNA, Odair trilha o caminho do desenvolvimento humano, questionando o que virá. “Nesta canção faço uma observação realista e não muito otimista sobre o perigo que a humanidade corre de uma clara involução por não prestar atenção em alguns valores essenciais. Se apropriando de uma falsa hipocrisia, nos desculpamos dos nossos erros e defeitos, colocando a culpa na nossa genética e no DNA dos nossos ancestrais”, avalia Odair. Ouça DNA, de Odair José, primeiro single do álbum Seres Humanos
Bon Jovi anuncia álbum para junho e revela primeiro single, Legendary

Fresno revela data e tracklist do seu novo álbum, Eu Nunca Fui Embora

5 de abril de 2024: esta foi a data escolhida pela Fresno para divulgar a primeira parte do seu novo álbum, Eu Nunca Fui Embora. O trabalho chega como sucessor do elogiado Vou Ter Que Me Virar (2021), responsável por reforçar a banda como um dos principais nomes do rock nacional. Eu Nunca Fui Embora lista sete faixas e participação de Pabllo Vittar. Criando os próprios padrões dentro da indústria musical, assim como fizeram com o projeto INVentário (2021) — lançamento de uma série de singles que aqueceram os fãs para a chegada do disco —, Lucas Silveira (voz e guitarra), Vavo (guitarra) e Guerra (bateria) vão trabalhar este lançamento dividido em duas partes. A primeira chega neste primeiro semestre. Já a segunda está prevista para o meio deste ano, junto ao início da nova turnê. Eu Nunca Fui Embora irá somar à discografia de estúdio da Fresno, que é composta por: Vou Ter Que Me Virar (2021), sua alegria foi cancelada (2019), A Sinfonia de Tudo que Há (2016), Infinito (2012), Revanche (2010), Redenção (2008), Ciano (2006), O Rio a Cidade a Árvore (2004) e Quarto Dos Livros (2003). Até o momento, apenas uma faixa do álbum já foi revelada. A escolhida é justamente Eu Nunca Fui Embora. Tracklist de Eu Nunca Fui Embora 01 – EU NUNCA FUI EMBORA02 – QUANDO O PESADELO ACABAR03 – ME AND YOU (FODA EU E VC)04 – EU TE AMO / EU TE ODEIO (IÔ-IÔ) feat. PABLLO VITTAR05 – CAMADAS06 – PRA SEMPRE07 – INTERLUDE