Armada revisita canção da banda carioca Ack

A Armada divulgou a faixa Três Acordes, Um Amor e Uma Cerveja. A canção faz parte da série de gravações de quarentena produzida pela banda. A música curta e divertida é uma versão do Ack, grupo punk rock carioca dos anos 1990, e ganhou um videoclipe editado por Mauro Tracco, também baixista da Armada. A ideia da regravação veio depois do convite para participar do Festival Punk Rock Bash, realizado no início do mês em homenagem às bandas brasileiras dos anos 1990. “Quando fomos convidados para participar do festival, a reação inicial foi: vamos fazer uma música do Blind Pigs!”, conta o vocalista Henrike Baliú, que antes da Armada, esteve à frente dos porcos cegos por mais de duas décadas. “Mas seria óbvio demais, e se tem algo que o Armada tenta se distanciar, é da obviedade. Escolhemos então Três Acordes, Um Amor e Uma Cerveja. Eu e o Fábio Seidl, baixista e vocalista do Ack, somos primos irmãos, crescemos juntos escutando as mesmas bandas, lendo os mesmos quadrinhos e montamos bandas na mesma época. Tocamos juntos, participamos dos discos um do outro e sempre fomos muito próximos”, revela. Seidl, que considera Henrike como sendo seu “primo de sangue e irmão de alma”, diz que, apesar de Armada e Ack serem bandas que nunca coexistiram, elas sempre se relacionaram. Esse foi o motivo para a Armada ter aproveitado a oportunidade para convidar os integrantes do Ack a participarem da nova versão de Três Acordes, Um Amor e Uma Cerveja. Além de gravar os coros, a banda também aparece no vídeo. Possível retorno do Ack “O Ack é uma banda em estado de animação suspensa, que se reúne em shows esporadicamente, já que seus integrantes foram morar em diferentes partes do mundo desde 2004”, conta Seidl, que atualmente reside nos EUA. No entanto, ele deixa escapar os próximos planos do grupo. “Há rumores de que a banda esteja preparando uma ‘volta’, possivelmente com material novo”. Coletânea Anteriormente, a Armada também participou da coletânea Oi! This is Streetpunk, lançada pelos selos americanos Pirates Press Records e LSM Vinyl. Prensado em vinil duplo dez polegadas, o disco conta com 20 das melhores bandas de streetpunk da cena mundial. Ao lado de nomes como Lion’s Law, 45 Adapters e Bonecrusher, a Armada entrou com The Rebel Sound, primeira faixa da banda composta em inglês. “Decidimos gravar em inglês para fazer algo diferente do que vínhamos fazendo, pois essa é a ideia da Armada, sempre navegar por novos mares”, diz o vocalista Henrike Baliú, que teve como inspiração para a letra da música sua banda favorita. “Os Forgotten Rebels nunca tiveram o reconhecimento merecido. São pioneiros do punk no Canadá, estão na ativa desde 1977. Não estão no Hall da Fama do Rock ‘n’ Roll, mas foram os responsáveis por me fazer querer ter uma banda punk quando era moleque. Já estava na hora de fazer uma letra que mostrasse a importância deles na minha vida”, revela.

Punk rock com boyband? Plebe Rude regrava som famoso com o Dominó

A Plebe Rude divulgou o videoclipe da faixa P da Vida, com a participação de Afonso Nigro, ex-integrante da boy band Dominó. Aliás, a música, lançada originalmente em 1987 pelo grupo, é uma versão do compositor Edgard Poças para Tutta La Vita do italiano Lucio Dalla. Poças revela que quando escreveu a letra, a ideia era fazer algo diferente, que considerasse importante de dizer na época. “Veio a ideia de falar sobre o que tava acontecendo no mundo, mas me deu aquele choque: puxa! será que aqueles meninos vão cantar isso? Porque eles cantariam coreografando e ficaria um choque visual com as palavras que eram de mais peso. Mas fui em frente e cada vez a música foi ficando mais forte, então a chamei de Puto da Vida e naquele tempo isso era um negócio proibitivo, né? Então mudamos para P da Vida“. A faixa em português chamou a atenção dos integrantes da Plebe Rude, que sempre prezaram por temáticas atuais e que reconheceram na letra, forte e impactante, a possibilidade de conciliar apelo comercial e conteúdo. “Eu já gostava da música desde a década de 1980. Achava ousado o fato da banda mais pop da história da música popular brasileira ter conseguido gravar uma letra com cunho social contundente. Como P da vida não envelheceu, muito pelo contrário, a Plebe ficou muito à vontade de fazer a versão”, conta o vocalista Philippe Seabra. Parceria curiosa A parceria inusitada entre a banda de Brasília e o ex-Dominó se deu, de acordo com o grupo, por uma piada recorrente sobre a semelhança física entre Philippe e Afonso. “A similaridade naquela época era gritante. Um era confundido com o outro na rua por pessoas pedindo autógrafos”, conta o baixista André X, que vê a parceria como divertida e bem humorada. Segundo Afonso Nigro, o dueto improvável vai surpreender muita gente e só foi possível, já que a música é atual, política e remete de certo modo ao momento pelo qual estamos passando. “Regravar P da Vida foi o máximo, ainda mais com uma banda que eu sempre admirei. Um amigo em comum nos conectou e a empatia foi imediata. O Philippe é super querido e eu adorei a concepção de arranjo. Tem o Clemente também, meu ídolo de infância. Tô muito feliz com o resultado”, afirma. Lado B P da Vida é um EP digital de duas faixas, com lado A e lado B, assim como nos antigos vinis. Este é o primeiro lançamento da banda após o álbum Evolução, Vol.1, e foi produzido por Philippe Seabra no QG da Plebe Rude, o estúdio Daybreak em Brasília. Aliás, o videoclipe da faixa título é assinado por Seabra e Adriano Pasqua.

F.Snipes reúne Henrike Baliú e Paulo Rocker em Manifesto

F.Snipes lançou na quinta-feira (19) o videoclipe de Manifesto, que conta com as participações especiais de Henrike Baliú (Armada) e Paulo Rocker (Gramofocas). Em resumo, a faixa é a primeira lançada desde o EP de estreia de F.Snipes, Sol, e deve fazer parte do álbum debute previsto para 2021 pela Grudda Records. O trio punk protagoniza o que o brasiliense Paulo Rocker define como “uma confusão de sotaques em uma festa sonora”, já que divide os vocais com o pernambucano radicado em Miami F.Snipes e o carioca de sotaque paulistano Henrike. “Foi divertidíssimo, a música é hit como todas as outras lançadas por ele até agora. Além de ser a primeira vez que canto com o Henrike oficialmente”, completou. O vocalista da Armada também ficou feliz com o resultado. Em suma, disse que é muito legal participar de algo diferente do que está acostumado. “Gosto de desafios assim. Quando a escutei pela primeira vez, já imaginei onde eu encaixaria a minha voz. Gravei a minha parte e quando achei que não poderia melhorar mais, fiquei sabendo que o Paulo também iria participar. O que já estava bom, ficou bom demais”, conta Henrike. Aliás, Snipes acredita que as participações deram uma nova energia para a música. “Sempre adorei o trabalho de bandas que revezam vocais, acredito que dá mais versatilidade à linha sonora. Acho que cada um conseguiu contribuir com um timbre e uma energia única, o que resultou em uma belíssima melodia”, diz.

Das Minas | Stevie Nicks, Little Mix, Bebe Rexha e mais

Stevie Nicks

Temos rock, pop em uma mistura equilibrada nos Lançamentos das Minas desta semana! Viaje conosco pelo tempo com Bebe Rexha, que fez uma parceria de sucesso com a rapper Doja Cat; também temos críticas à mesmice do mundo pop com Little Mix; por último, uma canção inédita de Stevie Nicks, que conta com participação de Dave Grohl. Bora conferir! Ari Lennox – Chocolate Pomegranate Curte R&B? Então essa dica é perfeita para você. A cantora Ari Lennox traz uma versão inédita de sua nova canção, Chocolate Pomegranate, no projeto Open Mic At Home, da Genius. O estilo vocal ousado de Ari é a pedida perfeita para renovar sua playist. Sophie Ellis-Bextor – Crying at the Discotheque Após uma série de lançamentos direto da cozinha de casa na série Kitchen Disco, Sophie Ellis-Bextor lança oficialmente seu primeiro cover. O hit escolhido foi Crying at the Discotheque, de Alcazar, que ganhou nova roupagem na voz de Sophie. Esta é a primeira prévia do álbum da artista, que tem lançamento previsto para 13 de novembro. Adrianne Lenker – Dragon Eyes A serenidade na voz da norte-americana Adrianne Lenker combina com uma playlist bem folk, indie, alternativa. Também vocalista e guitarrista do grupo folk Big Thief, a cantora aposta em um projeto mais intimista em sua carreira solo. A canção faz parte de seu novo disco, Songs and Instrumentals, que tem lançamento previsto para 23 de outubro. Wild Pink – The Shining But Tropical Wild Pink anunciou um novo disco, A Billion Little Lights, que terá produção por David Greenbaum, frequente colaborador de bandas como U2 e Beck. Com lançamento previsto para 19 de fevereiro de 2021, o disco já ganhou seu single principal, The Shining But Tropical. A faixa é uma boa prévia do que está por vir: uma sonoridade indie, carregada de boas referências. Bea Miller – Wisdom Teeth Autora da faixa Feel Something, que viralizou no TikTok, Bea Miller lança um novo single. Wisdom Teeth fala sobre infância perdida e dilemas do crescimento, sendo a primeira prévia de seu novo projeto, o EP Elated!, que tem lançamento previsto para 23 de outubro. Bleached – Stupid Boys O duo de Los Angeles lançou seu último álbum no ano passado, Don’t You Think You’ve Had Enough. Imersas no indie rock, lançaram sua primeira música desde o disco. Com letras críticas, a banda reflete sobre o caso de condutas sexuais abusivas da Burger Records contra bandas e funcionários. Por isso, segundo a Bleached, a canção traz “luz diante de uma situação sombria, o que tem sido uma ferramenta muito útil nesses tempos desafiadores”. Lou Doillon – Claim Me A artista francesa traz um clipe em formato sketch para o single Claim Me. A faixa compõe seu novo EP, Look At Me Now, que tem lançamento previsto para 20 de novembro. O conceito utilizado relembra o clipe de Take On Me, do A-Ha, e essa foi uma das principais referências de Lou. “Eu queria fazer algo especial, e queria ver se conseguia fazê-lo sozinha. O tempo pareceu certo, então filmei a mim mesma na banheira, numa manhã de domingo após uma noite difícil”. O resultado é um visual bem intimista, que se alinha perfeitamente à melodia melancólica e sensual. Mourn – Stay There Embarcamos para o post-punk com o trio Mourn, de Barcelona. As garotas estão prestes a lançar seu novo álbum, Self Worth, que está previsto para 30 de outubro. Portanto, o novo single nos dá uma prévia do que está por vir, mesclando harmonias distintas com uma boa sujeira punk. Na letra, falam sobre cura, afastar a negatividade e as sequelas de um relacionamento abusivo. Bebe Rexha feat. Doja Cat – Baby, I’m Jealous Bebe Rexha lança seu novo single ao lado de Doja Cat, com direito a um clipe muito divertido. O vídeo faz referências ao filme Sexta-Feira Muito Louca (2003), o clássico da comédia estrelado por Jamie Lee Curtis e Lindsay Lohan. Nele, as cantoras são tele transportadas para outros tempos, incluindo uma viagem até a criação do mundo. Little Mix – Not a Pop Song As ‘misturinhas’ resolveram fazer uma sátira à própria trajetória pop, mas não se enganem, a faixa continua bem inserida no gênero. Sua crítica está na letra. Além de dizerem que não são mais fantoches e que estão cansadas de canções de amor, o grupo afirma “não seguir o que Simon diz”, uma referência ao ex-produtor Simon Cowell, que formou o grupo no programa The X Factor. Entretanto, em depoimento sobre a faixa, a Little Mix afirma que Simon verá a menção como uma brincadeira entre eles. Será? Carla Bruni – Carla Bruni O disco homônimo de Carla Bruni está entre nós! Com 13 faixas, o sexto álbum de estúdio da artista foi gravado em casa, em um estúdio improvisado, onde aproveitou o isolamento social para compor. Em declaração à imprensa, Carla afirma que o confinamento “se tornou um período de trabalho muito produtivo”, com horas intermináveis para criar. Stevie Nicks – Show Them The Way A icônica Stevie Nicks está de volta, após seis anos sem lançamentos. Em nota à imprensa, ela detalha sua inspiração: “O ano era 2008. Uma noite eu tive um sonho, tão real que eu tinha certeza que tinha acontecido”. “Eu era convidada em uma festa para tocar piano e cantar. Era algo beneficente. Haviam políticos lá. Parecia muito importante. Eu era apenas a pianista, a voz, parte dos sonhos deles. Então, escrevi o poema no dia seguinte – e a música um dia depois”. Totalmente politizada, a canção menciona vários políticos, de John F. Kennedy a Martin Luther King, e clama pelo bem da nação norte-americana. O timing é ideal, com as eleições nos EUA próximas de acontecer. Stevie contou com Dave Grohl na bateria, introduzindo um ritmo poético à narrativa.

Faça Você Mesma: filme retrata cena Riot Grrrl no Brasil

Faça Você Mesma

O documentário Faça Você Mesma, dirigido por Letícia Marques, estreou nesta quinta-feira (10) no Festival Internacional do Documentário Musical (In-Edit). A produção já está disponível no site do evento até 20 de setembro. O movimento punk feminista Riot Grrrl teve suas origens nos Estados Unidos, mas atravessou o mundo com seus questionamentos necessários na luta feminista. A cineasta, que vivenciou viveu o nascimento da cena nos EUA, mergulhou nas raízes do movimento. Para ilustrar como o movimento se desenvolveu no país, o documentário reúne 25 entrevistas de bandas como Dominatrix, TPM, The Dealers, Biônica, Baby Scream, Hitch Lizard, entre outras. O reconhecimento de suas histórias preenche uma lacuna cultural, revelando como as mulheres foram (e continuam sendo!) protagonistas do rock brasileiro. Entretanto, mesmo com foco na música, o filme não ignora os impactos políticos e sociais da Riot Grrrl, enaltecendo sua atuação como movimento social que promoveu mudanças na cena musical. O longa é fruto de uma pesquisa iniciada por Letícia há quatro anos. Portanto, o filme ilustra toda a construção da cena, desde o primeiro show da Dominatrix em março de 1995, em São Paulo. Contando com registros de shows históricos que marcaram o início da onda punk feminista brasileira, o filme elucida os momentos destacados pelas entrevistadas, acompanhando como as iniciativas da época se fortaleceram até os dias atuais. A produção, realizada inteiramente por mulheres, contou com financiamento coletivo pela plataforma Cartase. Confira o trailer de Faça Você Mesma clicando aqui.

Faca Preta desmascara o fascismo em novo videoclipe

A banda de punk rock paulistana Faca Preta lançou o videoclipe de seu novo single intitulado Dias Melhores, dirigido por Marco Antônio Ferreira e produzido por Camila Justino.  O guitarrista Anderson Boscari conta que a música faz uma reflexão sobre o avanço da extrema direita no Brasil e no mundo, e a maneira como as pessoas se revelaram nesse momento.  “Pessoas que nunca imaginávamos, acabaram demonstrando uma face sombria, que sempre esteve escondida dentro delas. A faixa fala sobre como é estranho se reconhecer em meio à tanta gente perversa e avessa aos direitos mais básicos dos seres humanos, e de como a elite realmente enxerga a classe trabalhadora. Apesar disso, de estarmos vivendo um dos momentos mais obscuros da história, dias melhores virão, com certeza. Não devemos parar de lutar”, afirma. A ideia para o videoclipe, segundo Marco Antônio Ferreira, é retratar como a tecnologia aparece nesse cenário sendo um reforço para a atuação do fascismo.  “Com o avanço da tecnologia, as fake news foram base para as pessoas que acreditam nessa ideologia. Atrás de máscaras, que se impõe através da violência, criaram uma milícia digital que se instalou com a ilusão de que calaria o povo. Porém, a liberdade sempre começou no caos, no grito de saturação do pensamento do oprimido. E ao invés de nos calar, nos deu mais força para lutar”, reflete o diretor. Sobre o Faca Preta Formada em 2013 por músicos experientes do circuito underground, o Faca Preta lançou o primeiro EP em 2015. Atualmente a banda vem sendo um grito de resistência na voz punk rock brasileira. “A história nos ensina que em momentos de crise, a crueldade capitalista se acirra para que os privilégios da classe dominante permaneçam. Temos assistido à pulverização da mínima rede de proteção aos mais pobres. Logo, o momento tem que ser de união, afinal o que já estava sendo implantado desde a eleição desse governo fascista se agravará.”, completa o guitarrista Dudu Elado. Confira o videoclipe!

Time Bomb Girls: a banda que você precisa conhecer hoje

O power trio feminino Time Bomb Girls, formado por Camila Lacerda (bateria e voz), Déia Marinho (baixo e voz) e Sayuri Yamamoto (guitarra, gaita e voz), acaba de lançar seu primeiro disco, Las Tres Destemidas. Composto por dez músicas inéditas, mais o último single Quando eu Crescer e novas versões de Not a Sad Song e Confere com a Muda remixadas por Manoel Cruz, o álbum é a melhor produção que você vai ouvir hoje. O disco traz influências do punk rock, rockabilly, surf music, blues, psychobilly e o rock de garagem. A instrumental Las Tres Destemidas abre o álbum com ares de trilha de filme de surfe. Posteriormente, o punk rock assume a trilha com Quando Eu Crescer, que fica colada na cabeça, acompanhada dos três acordes. Em resumo, a letra casa a bem com a proposta da banda, o empoderamento feminino no punk rock. Sensacional! Entretanto, Quando Eu Crescer não é a única canção capaz de ficar marcada para o ouvinte. Tell Me será facilmente cantada com “tell me, tell me, tell me“, em sequência, no refrão. Time Bomb Girls é punk rock, mas com boa variedade sonora Na sequência, Entre Trancos e Barrancos vem com outra característica marcante do som. Sai o punk rock, entra o rockabilly. Com a mesma qualidade aplicada nos outros gêneros. Meu Amor traz bons solos de guitarra e uma pegada ainda mais punk que a apresentada no início do álbum. O mais gostoso de ouvir o som da Time Bomb Girls é ver como as integrantes souberam captar bem suas influências e transformar em algo original e marcante. Em suma, isso pode ser notado ao longo de todo disco. Disponível em todas as plataformas digitais (Spotify, Deezer, Apple Music, Tidal, Napster), o trabalho também ganhou versão física. Quem quiser o CD, pode comprar no site da Monstro Discos ou via direct com a banda. O álbum foi gravado no estúdio Porto Produções Musicais por Raul Zanardo. Teve produção de Matheus Krempel (The Bombers) e Alexandre Saldanha (Reverendo Frankenstein e Spitfire Demons). A capa e o design do CD ficaram por conta de Henrique San.

Mercenárias ganhará uma biografia escrita por jovem autor

A banda As Mercenárias ganhará em breve uma biografia retratando toda a sua carreira escrita por Lucas Lima. Somos Sucesso – A Biografia das Mercenárias terá o prefácio escrito por Leo Moreira Sá, que foi baterista do grupo. Em resumo, o projeto teve início em 2018, quando o escritor começou a fazer pesquisas sobre o conjunto. Na ocasião, Lucas usou seus esforços para completar seu trabalho de conclusão de curso, defendido em dezembro de 2019. A obra contará a história do grupo de São Paulo desde sua fundação, em 1982 até 1988, quando as Mercenárias foram demitidas da grabadora EMI-Odeon. “Após a apresentação do projeto na Faculdade, fiz mais pesquisas, entrevistas e correções. Busquei jornalistas e pesquisadores para darem uma visão crítica também sobre a obra da banda, assim como conversei com todas as integrantes do grupo novamente”, disse o escritor.