Preta Jô lança Empretecer, faixa de amor e poder ao povo preto

A rapper santista Preta Jô lançou a faixa Empretecer nesta quinta-feira (25). A música intitula o seu EP, que está sendo lançado aos poucos. Ela aborda o triunfo, amor e poder ao povo preto. No clipe do single, pessoas pretas ocupam o espaço ao lado da artista, demonstrando orgulho por quem são. Essa foi a terceira faixa lançada do EP Empretecer, a Preta Jô já lançou Filme de Terror e Abundância. A quarta faixa a ser lançada fala sobre a superação de um relacionamento abusivo. Já a quinta e última música é sobre personalidade da artista e é dedicada a todas que estão fora do padrão. O último lançamento sairá até o final de julho. Confira mais detalhes do EP Empretecer em entrevista de Preta Jô para o Blog ´n Roll.
Lockdown, o novo e poderoso clipe de Anderson .Paak

O rapper norte-americano Anderson .Paak lançou nesta semana o clipe de Lockdown. A faixa traz reflexão à desigualdade racial e brutalidade policial, que levou milhares de manifestantes às ruas nas últimas semanas, após a morte de George Floyd. Ficar quieto quando eles matam manos Mas falar alto quando nos revoltamos tem opiniões vindo de um lugar de privilégio Mais covarde do que o covid, como o fizeram no chão Falando no covid, ele ainda está por aí? Ah, por que você não me conta sobre o saque do que realmente se trata? Porque eles jogam fora vidas negra como toalhas de papel Trecho da letra de Lockdown Além da menção do Covid-19, Lockdown também faz alusão ao desemprego que vem como consequência da pandemia. Mais taxa de desemprego o que? 40 milhões agora Matou um homem em um dia amplo, pode nunca ver um julgamento Nós apenas quebramos correntes como escravos no sul Trecho da letra de Lockdown O clipe que foi dirigido por Dave Meyers conta com a participação de Soul Rasheed, filho de .Paak, Jay Rock, Andra Day, Syd da Internet, Sir, Dominic Fike e outros. Lockdown também apresenta uma lista de negros que foram mortos, entre eles estão George Floyd, Ahmaud Arbery, Breonna Taylor, Trayvon Martin e Michael Brown. Por último, Lockdown declara que todos os seus participantes doaram seus salários para instituições de apoio à negros como BEAM, Dream Defenders e Color of Change. .Paak House também fez doações para o Action Bail Fund LA, o Atlanta Solidarity Fund e o Albany Bail & Safety Fund para o Black Lives. Assista ao clipe de Lockdown: Outros artistas também estão participando desta causa. Confira: Perfect Way to Die: Alicia Keys aborda violência policial em novo single Alexisonfire doará lucros de Complicit para luta antirracista I Can’t Breathe: H.E.R compõe música em homenagem a George Floyd The Killers dá novo significado para Land Of The Free Mr. Bungle divulga primeiro som em 21 anos. A escolhida é cover do The Exploited
Ouça Pandemia, o novo single do rapper Yannick Hara

O rapper Yannick Hara lançou na sexta-feira (19) o single Pandemia. A inspiração da música vem do filme Blade Runner e mostra a situação das pessoas em meio ao covid-19 e o isolamento em si. Ou seja, apresenta um conceito cyberpunk inspirado no punk dos anos 1980 e retrata a alta tecnologia com a baixa qualidade de vida no cotidiano. Como resultado, contou com a produção do beatmaker Paulo Júnior, mixada e masterizada por Blakbone e gravada no Live Station em São Paulo, onde o estúdio fica situado. Ao falar sobre a referência da canção, Yannick Hara é enfático: “Uso isso para mostrar a consequência das decisões destrutivas do homem. As pessoas têm tido mudanças significativas e ruins em suas vidas. E isso é uma válvula para que a tecnologia seja usada para preencher o vazio existencial da sociedade”. Yannick Hara Em spoiler, o cantor afirma que no segundo semestre irá lançar mais três músicas. Além disso, o novo single está disponível nas principais plataformas de streaming. Sobre o artista Yannick Hara é paulistano e iniciou sua carreira em 2016 com o lançamento do EP Afro Samurai (2016) e o álbum O Caçador de Androides (2019) .
Isolado: EP do santista Dre Vila traz identificação para quem enfrenta quarentena

O rapper Dre Vila, 25 anos, de Santos, lançou o EP Isolado no último dia 5. O trabalho tem cinco faixas que abordam diversos sentimentos que as pessoas podem sentir durante o isolamento social. Assim como os beats, as letras surgiram em três dias de produção durante a quarentena. Embora possa parecer um tempo curto, a qualidade do EP está muito boa e ele passa uma vibe de identificação. “A ideia de fazer o EP foi justamente por achar que nesse momento as pessoas estão consumindo mais arte. Por saber disso, como artista me senti na obrigação de produzir algo que as pessoas pudessem ouvir e se identificar com cada coisa dita nas músicas. Foi a vontade de tentar “confortar” as pessoas. E também faze-las entender que cada angústia, tristeza, saudade ou qualquer sentimento parecido é compartilhado outras pessoas e que de alguma forma ela não está sozinha”. Dre Vila Outra forma que Dre entende que o EP pode ajudar as pessoas é porque ele passa uma ideia de consolo. “A intenção é que todos nós cantemos juntos nesse momento para que outras pessoas entendam que tudo isso é só uma fase. E no futuro vamos nos lembrar que devemos valorizar ainda mais o mundo saudável e sem aquilo que nos roubou muito sentimento bom que foi essa doença, a covid-19, que continua nos assombrando dia após dia”. O produtor de todo o trabalho, Gilberto Júnior, compartilhou da ideia e produziu os beats do EP. “Por isso, cada sentimento que os instrumentais passam tem parte do sentimento dele também”. Após a produção dos beats e composição das letras, Dre e Gilberto partiram para o processo de gravação que durou quatro dias. O processo final foi a mixagem e masterização feito três semanas. Mais lançamentos Além do EP Isolado, Dre pretende lançar outro EP ainda esse ano intitulado Músicas pra ouvir na chuva. Ele também está em processo de gravação do álbum Quem não pode errar sou eu, que também deve sair esse ano. Começo de carreira Dre Vila, morador do bairro Saboó, começou no rap na sua adolescência. A princípio, gostava do rock e reggae e até teve bandas desses estilos. Entretanto, decidiu apostar no rap de forma séria em 2016. “Comecei a escrever de forma séria com objetivo de botar os trabalhos para frente. Mas também por entender que o país estava numa transição estranha de rappers brancos e de áreas nobres. Fiquei confuso sobre o rumo que o rap estava tomando no Brasil. Achava que se eu chegasse cantando as coisas que eu vivo e vejo seria visto como um “estranho”. Mas felizmente tive pessoas ao meu lado que me fizeram enxergar que o rap é minha casa, pelas minhas origens e pela cor da minha pele”, afirma. O rapper conta que uma época não se sentia maduro o suficiente para soltar os trabalhos. “Eu não queria errar como via essa leva de “rappers” burguês errando nas linhas. Então, em 2018 decidi finalmente soltar um som. Mas só em 2019 com a parceria de dois amigos de infância que é o produtor Brak, e o MC St Begod soltamos o álbum Cigarro, Chiclete & Pólvora. Eu iniciei meus caminhos em meio ao movimento e me sinto muito feliz de ter dado as caras ao lado desses caras que são mais do que significantes na minha vida e no meio artístico”.
Rapper Igor B lança single Sem Máscara, carregado de mensagens políticas

Nesta terça-feira (16), o rapper Igor B divulgou seu mais novo single, Sem Máscara, que apresenta uma pegada de bossa nova e dub. Assinada por Mom Martins e lançada pelo MondoGroove, a canção sucede o EP Na Batida do Flow, apresentado pelo artista em maio deste ano. O cantor explica que a música tem duplo sentido, onde faz um alerta sobre a importância do uso de máscaras e ao mesmo tempo a indignação com quem se recusa a usa-las. Além disso, aborda temas como julgamentos, violência, trafico, milícia, consumo de álcool, críticas a religião, a falta de empatia e escolha na eleição de seus representantes. Em contrapartida, Sem Máscara faz analogia à apatia da sociedade perante os acontecimentos atuais e afirma que o combate ideológico é necessário. Em nota, ele foi enfático: “fazem isso sem o mínimo pudor, desprezando todas as mortes causadas pelo vírus. Toda essa obscuridade é fruto do posicionamento do atual governo brasileiro, que incentiva movimentos racistas, homofóbicos, fascistas e armamentistas”. Em suma, é uma forte critica ao estado perante à pandemia de covid-19 que tem matado um grande número de pessoas em todo o país. Igor está na ativa desde 2003, é de Salvador, mas se consolidou em Brasília, sendo dono de singles como A Revolução, Devaneios Coloridos, É Domingo e Ser Livre. Seus novos trabalhos estão previstos para serem lançados no segundo semestre de 2020 e o novo single está disponível nas plataformas de streaming.
Rapper Cres lança Dona do Jogo com vocais de Rebecca Estáquio

Para bater cabeça: rapper Saturno enaltece a cultura negra em videoclipe

RAFAEL CÉSAR AfroPunk é o mais novo lançamento do rapper Saturno. A canção, lançada na quarta-feira (20), vem acompanhada do videoclipe repleto de enaltecimento à cultura e à moda afro. Além disso, contém uma letra que protesta contra o racismo e a aceitação da sociedade do estilo independente e rebelde dos afropunks. Wesles Santos começou no rap em 2016 participando de batalhas de rima. Ele nasceu em Santa Teresinha, na Bahia, porém, mora no Litoral Norte de São Paulo desde a infância. Além de ser apaixonado pela poesia, o jovem se encontrou na música e vem lançando vários hits em sequência. Empolgado com o lançamento de AfroPunk, o rapper acredita que muitas portas irão se abrir no decorrer do ano e espera que novas letras apareçam na sua mente como a de AfroPunk. “O refrão dessa track surgiu do nada na minha cabeça. No mesmo dia, o Diogo Masthif da Cabine 808 veio com um beat que casou perfeitamente com o refrão. Depois, só escrevi o resto da letra e pronto, ali já tinha o meu hit”, conta Saturno. A produção do clipe foi feita pela produtora MaresiasTV. As gravações aconteceram no bairro da Vila Amélia, no Centro da cidade de São Sebastião. Com modelos, dançarinas de breakdance e Mc’s na figuração, a fotografia e interatividade do clipe é um show à parte. Representatividade Para a figurante Valquíria Jesus Silva, ter participado desse clipe foi mais do que importante para a vida dela. “Ter a oportunidade de contribuir um pouco para algo que acredito que no futuro terá um sucesso imenso é muito gratificante e inesquecível para mim”. Um dos sonhos de Valquíria é ver a canção AfroPunk tocando em todos os lugares. A jovem acredita que a letra desta música possui o poder de ajudar muitas pessoas a descobrirem quem realmente elas são. A primeira vez que ouvi essa música me arrepiei dos pés à cabeça. AfroPunk representa uma luta travada pelos nossos antepassados por igualdade. No trecho: ‘Hoje, as correntes não me prendem, brilham comigo que é tudo de ouro’, ele engrandece a negritude, algo que ainda é necessário atualmente. Valquíria sobre a participação no clipe de Afropunk O que é Afropunk? O movimento que está no título deste último som que foi composto por um dos Mc’s mais renomados da cena do Litoral Norte, nasceu há muitos anos, antes mesmo do nascimento do jovem Saturno. Afropunk ou afro-punk é um movimento cultural que surgiu nos EUA, no início da década de 90. A Luta por igualdade social, representatividade, a vinda de um novo conceito de moda e de arte! Tudo isso faz parte do movimento punk que quebrou os paradigmas impostos pela sociedade moralista dos anos 80. Apesar do punk revolucionar a maneira das pessoas enxergarem o mundo, as festas punk eram predominantes de pessoas brancas. James Spooner se cansou disso e junto com um grupo diversificou o punk, criando uma nova vertente e a evolução do movimento, o AfroPunk. Desde então, o estilo se emancipou pelo mundo mostrando que a estética negra está totalmente atrelada à rebeldia do estilo. Em 2003, o documentário AfroPunk destacou e consolidou o movimento para todo o mundo. Hoje, existe um festival que ocorre todo ano em vários países para empoderar esse estilo marcante.
Post Malone fará tributo ao Nirvana nesta sexta em live

Travis Scott protagonizará shows dentro do game Fortnite

A parceria entre o rapper Travis Scott e o jogo Fortnite vai ganhar seu ponto alto nos próximos dias. Em resumo, foi anunciado o evento Astromical, que contará com apresentações do artista dentro do game. Anteriormente, os jogadores podiam encontrar pistas desta parceria dentro dos mapas no jogo. Quem contou sobre a novidade, foi a Epic Games, empresa por trás do Fortnite. Astromical acontece entre os dias 23 e 25 de abril e é caracterizado como uma ‘jornada musical única com Travis Scott inspirada pelas criações do Cactus Jack e recriadas no game’. Embora tenha apresentações ao vivo, a Epic já anunciou também algumas horas para reprisar o espetáculo. Aliás, quem participar do evento ganhará trajes e gestos no jogo. Uma asa-delta baseada no disco Astroworld também será disponibilizada para os jogadores.