Julies e Hevo84 misturam reggae e emo em “Olha Pra Mim”; ouça EP

O cantor Julies e a banda Hevo84 lançaram Olha Pra Mim, uma faixa que inaugura um som ousado e inovador: o Reggaemo. Misturando a intensidade emocional do emo com a suavidade do reggae, a canção é destaque no EP Uma Parada Diferente, que acaba de chegar completo nas plataformas música. Produzido pelos Los Brasileiros, vencedores do Grammy ao lado de Karol G, o EP apresenta uma abordagem contemporânea do pop reggae em seis faixas que exploram novas sonoridades e abordagens dentro do pop nacional. A proposta de Julies e Hevo84, dona dos hits emo Minha Vida é Você e Passos Escuros – destaque na novela Malhação (Globo, 2009) -, é única no cenário brasileiro. A união de dois estilos aparentemente contrastantes, o emo e o reggae, cria um som que combina a profundidade sentimental e amorosa do Emo com a leveza e o charme do Reggae. “A gente quis trazer toda a emoção que o emo carrega na sua essência, mas de forma mais leve, com o toque pop característico do reggae. O resultado ficou marcante: guitarras com drive e bends típicos do emo contrapõem a cadência mágica do reggae. É algo que não se vê muito por aqui. O casamento dessas influências ficou incrível”, explica Julies. A parceria entre Julies e Renne Fernandes, vocalista da Hevo84, é um reflexo de 15 anos de amizade celebrados com uma colaboração artística. Primeira composição dos amigos em quase duas décadas, a elaboração da música teve um processo natural e rápido, chancelando a conexão entre os amigos e artistas. “A gente nunca tinha composto juntos antes, apesar de tantos anos de parceria. Quando começamos Olha Pra Mim, a música tomou forma em menos de uma hora. É uma celebração de tudo que vivemos como amigos e músicos”, compartilha Julies. Uma Parada Diferente é um marco na carreira de Julies, trazendo composições que exploram temas como amor, autoconhecimento e reflexões sobre a vida. O projeto inclui sucessos como Calma, single lançado em outubro com produção dos Los Brasileros e coautoria de Deko e Tércio de Poll, que ganhou destaques importantes na mídia nacional. A faixa combina pop e reggae em uma mensagem sobre confiança e entrega no amor. Outro destaque é Tô Falando Sério, é uma canção que explora as complexidades de um relacionamento com uma melodia envolvente e cativante. A música Quem Sabe, parceria com Sofia Gayoso, que já soma mais de 1 milhão de plays nas plataformas digitais, celebra o encontro e as possibilidades que a vida oferece, enquanto Lance ou Romance mistura a leveza do reggae com o romantismo característico das letras de Julies. Tudo Mais Bonito encerra o EP com uma faixa alegre e otimista, transmitindo uma mensagem de valorização da vida e das pequenas coisas. “Esse EP é um fechamento de ciclo, uma forma de reunir tudo o que lançamos no último ano, mas também é um ponto de partida para novos sons e experimentações. Cada música tem sua história e sua energia, e espero que as pessoas sintam isso ao ouvir”, afirma Julies.

Projeto Cássia Reggae tem terceiro álbum lançado; ouça!

O vitorioso projeto Cássia Reggae dá uma volta ao sol e chega ao terceiro volume do álbum-homenagem à cantora Cássia Eller, com releituras de seus sucessos em ritmo de reggae, capitaneadas pelos produtores musicais Sergio Fouad – também responsável pela engenharia de áudio – e Fernando Nunes, à frente dos arranjos e da direção artística. O disco traz, mais uma vez, um time de estrelas e novidades da música brasileira: Djavan, Zélia Duncan, Carlinhos Brown e seu filho Migga, Jota Quest, Sandra de Sá, Andreas Kisser (Sepultura), Xis, Vitor Kley, Mato Seco, Filipe Catto, Val Donato, além de nomes internacionais como Peter Buck (R.E.M.) e Barrett Martin, baterista original do Screaming Trees e produtor musical vencedor do Latin Grammy. A ideia dos produtores, desde o início do projeto, era “reunir artistas que Cássia admirava a outros que ela teria gostado de conhecer”, como adiantou Fernando Nunes. “Fiz uma lista de todos os músicos que participaram da sua carreira, uma homenagem legítima”. Com esse brilho, Cássia Reggae Vol. 3 tem o mesmo espírito dos discos anteriores, com releituras inspiradas e criativas, bem no estilo versátil da artista, que passeou com desenvoltura por estilos diversos em sua obra e tinha um carinho especial pelo ritmo jamaicano. O álbum é apresentado por uma faixa de abertura especial: Cássia Eller cantando Eleanor Rigby, música dos Beatles, cujo vocal foi extraído da gravação original da cantora em seu primeiro álbum, em 1990, somado a novos arranjos e gravações inéditas. Os produtores trouxeram especialmente para este projeto as participações do guitarrista Andreas Kisser (Sepultura) e do baterista e produtor vencedor do Grammy Latino Barrett Martin, ao lado de uma big band, com arranjos de sopro de Tércio Guimarães, que ressoou ainda mais o ragamuffin cheio de personalidade de Cássia. A música ganhou um videoclipe à altura, que estreia no dia 10 de dezembro, data em que Cassia Eller faria 61 anos. Os diretores Marcos Hermes e Marcelo Lobo criaram uma narrativa emocionante, unindo cenas inéditas da cantora, imagens com referências simbólicas que remetem à vida e obra da artista e momentos especialmente sensitivos de pessoas comuns, que, juntos, fazem uma reflexão sobre a solidão e o vazio humano, temas da canção de Lennon & McCartney. “Esta solidão transformada em união, este vazio preenchido com música, arte e humanidade nos inspira a olhar para o outro e celebrar a vida a cada dia”, sugere Marcos Hermes. Seguindo o álbum, ele viaja da Europa para o Brasil numa rota nada previsível apresentando o sucesso E.C.T. na versão afro-latina-indiana de Carlinhos Brown e seu filho, Migga, exímio multi-instrumentista e produtor musical. Composição de Brown com Marisa Monte e Nando Reis, E.C.T. faz qualquer ouvinte saltar da cadeira e balançar no real espírito reggae night e dá o pontapé inicial para novas texturas neste volume 3. A música seguinte, All Star, embalada por belos arranjos de sopros e cordas, abraça e envolve a inspirada interpretação de Zélia Duncan, encaixando-se perfeitamente na nova proposta de Nunes e Fouad para a canção. Uma das releituras mais emocionantes do disco, All Star tornou-se ainda mais marcante com a entrega da cantora e a bela execução dos músicos. Vale registrar a participação do baterista João Viana, que acompanhou Cássia em sua banda. A malemolência do ritmo jamaicano ganha um tom ainda mais romântico em Queremos Saber. Mais uma vez, os arranjos e os metais fazem uma cama flutuante para a inconfundível voz de Djavan brilhar entre percussões e versos viajantes de Gilberto Gil. Para a gravação, o cantor trouxe a participação de seus músicos – Max Viana (guitarra), Paulo Calazans (teclados) e Kuki Stolarski (bateria) -, além do baixo do produtor do álbum Fernando Nunes, que também acompanhou Cássia Eller durante sua carreira na estrada. Outra canção chama a atenção no disco é As Coisas Tão Mais Lindas (Nando Reis), interpretada por Vitor Kley, Mato Seco, banda de reggae catarinense, e o guitarrista e cofundador do grupo R.E.M., Peter Buck. A turma jovem e solar injetou um vigor na canção e o suingue da guitarra de Buck, aliado aos coros e segundas vozes da turma, trouxeram um clima festivo e astral para a música, pronta para qualquer festa nativa do ritmo. Na faixa seguinte, uma ótima surpresa: Sandra de Sá e o rapper Xis recriam Socorro, composição de Xis, Arnaldo Antunes e Alice Ruiz. Com sua presença sempre segura e criativa, Sandra conduz a música com personalidade e novas divisões, até a entrada de Xis, com um rap inédito escrito especialmente para a nova versão. A partir daí, a dupla traz nova vida ao que já era originalmente um reggae para uma verdadeira rap reggae party. O clima de festa nos conduz para o final do álbum e a dançante No Recreio mantém o astral lá em cima, interpretada por Filipe Catto e Val Donato. A diferença no timbre de suas vozes – agudo e grave – trouxe um sabor especial à releitura, num encaixe harmonioso e feliz. Impossível não associar as vozes de Val e Cássia, tamanha a semelhança. A cantora paraibana, inclusive, já interpretou a homenageada no show Nós, Voz, Eller, que percorreu o Brasil. Cássia Reggae Vol 3 termina no reggae com pitadas eletrônicas de Por Enquanto (Renato Russo), interpretado pelo Jota Quest – Rogério Flausino (voz), Marco Túlio (guitarra), PJ (baixo), Paulinho Fonseca (bateria) e Marcio Buzelin (teclados). Com esta terceira edição, a série Cássia Reggae finaliza a trilogia iniciada em julho de 2022, passando pelo segundo volume, lançado em novembro do mesmo ano. Ao todo, mais de 30 artistas lembraram e homenagearam Cássia e sua obra em releituras alegres e emocionadas de seus sucessos e canções lado B, como Gilberto Gil, Samuel Rosa, Margareth Menezes, Frejat, Nando Reis, Chico Chico, Ana Cañas, entre muitos outros. “Estou muito feliz com essa trilogia. Foi uma missão que me foi dada e foi executada com muito amor, respeito e um tanto de saudade”, diz Fernando Nunes. “A Cássia Eller é uma das artistas mais queridas e emblemáticas do catálogo da Universal

Zeu lança reggae com pegada pop e produção de Kiko Zambianchi; ouça Na Cor

O cantor e compositor Zeu lançou nesta terça-feira (22) o single Na Cor, que traz uma atmosfera envolvente ao combinar reggae com elementos do pop. A música conta com a produção e arranjos de Kiko Zambianchi, que acrescenta experiência à faixa e contribui com a sua singularidade musical. Na Cor, de acordo com Zeu, convida a um olhar simples, de valorização aos bons momentos da vida, na esperança de que o melhor sempre está por vir. “A natureza e sua grandeza é sempre uma grande fonte de inspiração, desde uma bela flor a um grande amor. As bandas de reggae jamaicanas e brasileiras são influências para mim, assim como o pop também”, revela o músico, que completa: “A música conta com a qualidade técnica e o toque de classe nos arranjos executados e dirigidos pelo mestre Kiko Zambianchi. Foi uma honra e um grande aprendizado trabalhar com ele nesta faixa”. O lançamento é uma nova aposta do selo New House, idealizado pelo próprio Kiko Zambianchi, que vislumbra o potencial de Zeu como uma das promessas do cenário musical no Brasil. “Conheci o Zeu através do produtor Bing ele me mandou umas músicas do Zeu e logo percebi o potencial que tinha ali, e o convidei para fazer parte do selo. O resultado foi um reggae delicioso de ouvir, com a voz marcante de Zeu e com muita energia. Confio muito no trabalho dele e pelo feedback que estamos tendo, acredito que em breve ele estará entre os grandes do reggae nacional, é só uma questão de tempo”, diz Zambianchi. A faixa conta ainda com a participação do músico Denny Conceição, companheiro de Kiko no Acústico MTV do Capital Inicial, hoje percussionista da banda Natiruts e parceiro de Zeu nas suas apresentações ao vivo.

Ponto de Equilíbrio se une ao Mato Seco em canção sobre ação e “Reação”

Olho por olho, dente por dente e um mundo inteiro girando para que tudo que seja feito, também seja pago. Reação, novo single do Ponto de Equilíbrio, traz a mensagem da lei universal da ação e, como o próprio nome já diz, reação. O single, que dá sequência aos lançamentos do novo álbum da banda, conta ainda com a participação do Mato Seco para abrilhantar os vocais. Composta pelo tecladista Tiago Caetano e produzida pela Blesses Studio, Reação tem como referência melódica Peter Tosh, mais especificamente da canção Reggaemylitis, trazendo um pouco do metal. “A letra surgiu em uma conversa com minha filha mais velha sobre uma pegadinha que queria pegar em outra amiga. Então, adverti ela sobre essa ação, que poderia causar uma reação desagradável, e citei exatamente a frase da música: “olha, filha, tem certeza que você vai fazer isso? Mês que vem é o seu aniversário e quem bate também apanha”. Na hora já olhei pra minha esposa e falei em voz alta: Isso dá música!”, relembra Tiago. A canção conta ainda com a participação da Mato Seco, uma espera muito aguardada pelos fãs das duas bandas. A mistura do timbre de voz do Helio Bentes encaixou perfeitamente com a do Rodrigo Piccolo, proporcionando uma pedrada roots como nunca vista antes. Reação é o segundo de uma série de lançamentos da Ponto de Equilíbrio que promete ainda um álbum completo até o final do ano e foi viabilizado pela Kilimanjaro Records, um dos mais importantes escritórios de gestão de carreira do Rio de Janeiro. Mais que Desejo, primeiro lançamento, conta com a grande parceria com Maneva e já está disponível em todos aplicativos de música.

Julies inicia turnê nacional neste domingo, em São Paulo

O reggae pode até ser jamaicano, mas os brasileiros tomaram posse, aperfeiçoaram e estão carregando uma legião de fãs por onde passa. Com uma pitada de POP, o novo nome do gênero, Julies, já conta com mais de 3 milhões de streams nos aplicativos de música e parcerias com grandes nomes como Maneva, Planta & Raiz, Deko, entre outros. Agora, o artista prepara sua primeira turnê nacional, homônima do álbum de estreia Começo, Meio e Fim, e o show de estreia já tem data e horário marcado. Domingo (19), a sensação do reggae nacional se apresenta na Brainstorm e conta com a participação de Vigas, Zapi, Anna Lu e banda Good Vibe. Os ingressos estão disponíveis no site da Sympla. No repertório, o cantor apresenta seu álbum debutante Começo, Meio e Fim na íntegra, sucesso de crítica, público e repleto de participações especiais. Com a presença de nomes como Maneva na faixa Nosso Sentimento, Anna Lu & Zapi em Fumaça, single que já acumula quase 1 milhão de streams, Banda Good Vibe na canção Quando Você Vem e Viegas em Ela Arrebenta, o disco de estreia conta com dez canções: nove faixas e uma versão acústica. Se Deus Quiser, parceria com Planta & Raiz, também fará parte do show. “Este momento será de celebração máxima! Esperei dois anos por isto e vai acontecer de uma maneira ainda mais que especial: abrilhantado pelas presenças de Viegas, Zapi, Anna Lu e banda Good Vibes. É o pontapé inicial de uma jornada gigantesca.” O evento acontece na Brainstorm, tradicional bar de São Paulo, famoso por suas apresentações ao vivo, a partir das 18h. O show está marcado para iniciar às 19h com grandes surpresas. Serviço- Julies em São Paulo- Turnê “Começo, Meio e Fim” Local: Brainstorm Endereço: Rua Baroré, 65 – Casa Verde – São Paulo/SP Abertura da casa: 18h Horário do show: 19h Ingressos

Reação enaltece a positividade de viver no terceiro single “Sua Vida”

Após enaltecer o poder da resistência do povo negro e reverenciar a sonoridade e a positividade do reggae, respectivamente no primeiro e segundo single do vindouro disco Erga-se, a experiente banda sergipana Reação faz uma ode à vida em Sua Vida. O terceiro single, que assim como todas as novas músicas do Reação foram gravadas e produzidas por Felipe Rodarte no mítico estúdio Toca do Bandido (RJ), chega às plataformas de streaming pelo Toca Discos. A banda encara esta composição como um mantra, uma ode à vida. Sua Vida foi a primeira música de Junior Moziah (guitarra e voz), escrita ainda na década de 1990. A mensagem, no entanto, é atual: fala de perseverança, clamor pelo autoconhecimento e empatia. Sua Vida reafirma a máxima que diz: “Por mais adversa que seja a situação, seremos sempre protagonistas da nossa história”. “Recorda-nos e exalta o Deus que habita em cada um. Convida e convoca a lutar por nossos objetivos e viver a melhor versão de nós mesmo a cada nascer do novo dia”, destaca a Reação. Júnior fala um pouco mais sobre Sua Vida, que como revela, surgiu em um “momento de decisão”. “Quando concebida, se tornou um mantra que nos fazia lembrar aquilo que a correria da Babilônia nos faz esquecer. Que somos mais que um número de RG ou conta bancária. Que somos expressão de Deus e por mais que digam o contrário temos o potencial de realizar nossos objetivos, de ser feliz”. Quanto à sonoridade, é um reggae ‘pra cima’, cujos acordes e arranjos criam uma química cognitiva e é impossível não se entregar ao som – contagiante. Por fim, Sua Vida tem um solo de guitarra orgânico, ‘bem família’, como caracteriza Junior, que remete à alegria de uma criança.

Me Embolar: Singular mistura reggae e música cearense em novo single

Singular - Me Embolar

Relaxar e aproveitar cada momento como se fosse o último. Esse é o espírito do novo single da banda Singular. “Me Embolar” é um reggae que versa sobre o amor e a paz enquanto abraça a regionalidade cearense. Este é o segundo lançamento que o grupo divulga com o selo Musikorama Music e com a gravadora New Music.  “Me Embolar” sucede a recém divulgada “Medo Todo Mundo Tem” e reforça uma sonoridade contemporânea, mas com raízes na musicalidade de nomes como BaianaSystem e Chico Science & Nação Zumbi. A produção é assinada por Matheus Brasil. O vocalista e guitarrista Wilamis Motta, ressalta o positivismo de “Me Embolar”. “Aproveitamos a experiência que adquirimos ao longo dos nossos 11 anos de estrada para agregar alguns elementos da música cearense. E para dialogar com isso, nada melhor do que uma letra que mostra o quanto é importante valorizarmos as pessoas que nos trazem paz. É uma música para escutar sorrindo”, frisou.  A banda Singular está na ativa desde 2009 e também é formada por Jony Bravo (bateria) e Weslley Motta (voz e baixo). A previsão é de que novos conteúdos autorais sejam divulgados em breve. 

Medo Todo Mundo Tem: Singular ressalta positividade e empatia em novo single

Singular - Medo Todo Mundo Tem

Nada é melhor do que uma dose de positividade para superar os medos, receios e aflições. Essa é a mensagem principal da banda Singular no single Medo Todo Mundo Tem. A faixa chega nas plataformas de streaming através do selo Musikorama Music Entertaiment, agora integrado à gravadora New Music.  A música é recheada de brasilidade, trazendo nuances de reggae, rap e sendo inspirada na sonoridade de nomes como BaianaSystem e Chico Science & Nação Zumbi. As sessões de gravação ocorreram em meados de 2018, com produção de Matheus Brasil. Na ocasião, a Singular ainda contou com o suporte do percussionista Jefferson Rasta. O vocalista e guitarrista Wilamis Motta aponta que a canção deve servir como uma espécie de mensagem de apoio. “Todos temos medos. Porém, podemos enfrentá-los com positividade e empatia. Esperamos chegar nos ouvidos e corações das pessoas”, frisou. Além de Wilamis, a Singular conta com os músicos Weslley Motta (voz e baixo); Jony Bravo (bateria) e Menotti Bolinelli (guitarra). O grupo está em atividade desde 2009 e divulgou os singles Cheiro Verde, No Controle e Lençol anteriormente em 2020. 

Entrevista | Reggae Angels – “Espero que sirva de orientação e dê esperança para as pessoas”

Artistas internacionais de reggae sempre tiveram grande aceitação no Brasil. Por esse motivo é surpreendente que a banda californiana Reggae Angels, com 30 anos de carreira e 15 álbuns lançados, não tenha pintado por aqui até hoje. Mas a estreia no Brasil está praticamente confirmada para 2022. Recentemente, a Reggae Angels lançou o álbum Remember Our Creator em colaboração com os excepcionais músicos Sly & Robbie. Para quem não é familiar com o nome deles, esse prolífico duo musical jamaicano já trabalhou com ninguém menos que Madonna, Bob Dylan, The Rolling Stones, Gilberto Gil, dentre tantos outros. Muito religioso, o vocalista e líder do Reggae Angels, Peter “Fenton” Wardle, que conversou com o Blog n’ Roll via Zoom, espera que a mensagem do novo álbum se espalhe. Principalmente pelo momento que o mundo vive. “Que a mensagem seja ouvida por pessoas de todo o mundo. Espero que o álbum sirva de orientação e dê esperança para as pessoas. Só espero que a música, as melodias e principalmente as letras tenham um impacto positivo em muitas pessoas”. Questionado sobre qual é a mensagem principal do disco, Wardle reforçou sua religiosidade. Durante os 15 minutos de conversa, ele destacou o tempo todo a importância de Deus em nossas vidas. “O nome Remember Our Creator nos lembra de estar sempre com Deus em mente e de sempre viver sabendo que Deus está nos observando e vendo como vivemos. Assim vive a humanidade, sabendo que é o único criador que deu a nós toda a nossa existência, nossas mentes, nossos corpos físicos e todas as nossas características. É isso que nos faz sermos iguais. Esse álbum tem um significado enorme e me lembra a todo tempo do meu propósito como um servo de Deus”. Sem correria para gravar Sobre a produção de Remember Our Creator, Wardle conta que tudo foi feito sem pressa. Em resumo, a ideia era entregar algo orgânico e sem correria de gravadora, por exemplo. “Não tive pressa nenhuma fazendo esse álbum. Foi tudo feio no tempo que deveria ser feito. A banda não esteve junta, então foi uma experiência nova, mas foi importante. Consegui me conectar com o trabalho e transmitir a mensagem com clareza”. O álbum Remember our Creator é o terceiro projeto seguido do Reggae Angels gravado pelo mesmo time de músicos, que inclui além de Sly e Robbie, os músicos Dwight Pinkney, Patrick Murray, Franklin Waul, Dean Fraser e Nambo Robinson, renomados na Jamaica e no mundo. “Este é o álbum mais forte, mais significativo e mais musical até hoje. Emocionalmente, o álbum me faz lembrar de Deus e qual o meu propósito sendo um servo dele. Isso me faz sentir uma consciência divina e me deixa feliz ao ouvir as mensagens através de melodias e canções”, explica Fenton. Wardle também falou sobre a demora para visitar o Brasil. Disse que tudo acontece no momento certo, sem pressão de ninguém. “Não senti que era a hora de ir para a América do Sul. Deus tem seu tempo para tudo, e acredito que logo será o momento certo de visitar não só o Brasil, mas outros países também”.