MGM + será relançado em 1º de abril no Brasil

A Amazon anunciou que o serviço de streaming do MGM, MGM+, será relançado na América Latina na próxima segunda-feira (1º). A novidade segue os recentes lançamentos do serviço na Europa e Estados Unidos. Junto com o relançamento na América Latina, a MGM+ também anunciou a data de estreia das terceiras temporadas de Power Book III: Raising Kanan e Black Mafia Family no Brasil, México e restante da América Latina para segunda-feira (1º). Membros Amazon Prime podem assinar o MGM+ via Prime Video Channels. “Estamos animados em oferecer a rica biblioteca de conteúdo aos nossos assinantes na América Latina – desde as populares séries de TV Handmaid’s Tale, Stargate e Teen Wolf até as franquias de filmes de grande sucesso Rocky, Creed, Brinquedo Assassino, Pantera Cor-de-Rosa e Legalmente Loira. Essa programação foi recentemente associada a uma oferta robusta de séries e filmes premium da Lionsgate/Starz para aprimorar nosso serviço na América Latina”, disse Michael Katzer, head do MGM+ Internacional.
Djonga relança os dois primeiros álbuns em LP; saiba como adquirir

Djonga relançou em LP de seus dois primeiros álbuns: Heresia e O Menino Que Queria Ser Deus. O licenciamento fica por conta do Projeto Rocinante Três Selos, uma parceria entre a fábrica Rocinante, Três Selos e Tropicália Discos. As reedições em vinil 180g chegam com capa simples rígida, envelope especial, postal e obi. Lançado em 2017, Heresia foi o primeiro álbum de estúdio de Djonga. Carregado de reflexões, críticas sociais e poesia urbana, o disco aborda desigualdade social, racismo, sexo e criminalidade. Através de suas rimas, explora de maneira fugaz o seu catálogo de referências, histórias, cenários e personagens. No repertório, sucessos imediatos como O Mundo é Nosso e Esquimó. Sucessor de Heresia, O Menino Que Queria Ser Deus, de 2018, foi também um sucesso. As participações de Karol Conká, Hot, Sidoka, Sant e Thiago Braga acrescentam camadas de complexidade ao projeto, onde Djonga mergulha ainda mais profundamente em sua vida pessoal em busca de maturidade e evolução. Os dois LPs estão disponíveis no no site Rocinante Três Selos. Além de Djonga, artistas como Gilberto Gil, Chico César, Pabllo Vittar, Urias, Liniker, BaianaSystem, Céu e Djavan já tiveram álbuns revisitados pelo projeto. Para o futuro, ainda mais lançamentos e surpresas prometem agradar fãs de vários estilos.
WRY relança álbum “Aurora” em vinil

Banda que ajuda a contar a história do underground e do indie rock brasileiro há mais de duas décadas, WRY relança Aurora, seu oitavo álbum de estúdio e o primeiro totalmente em português. Considerado um dos principais álbuns de 2022 pela imprensa musical brasileira, o álbum chega em vinil de alta qualidade pela Bilesky Discos. A banda divulga também um vídeo para Quero Dizer Adeus feito pensado no Instagram. O disco ganha agora uma masterização exclusiva, edição em 180 gramas e capa dupla com letras com arte pensada especialmente para esse projeto. “Para gente é um sonho realizado, é nosso primeiro LP em terras brasileiras e de um disco que para nós é um marco em nossa carreira”, conta o vocalista e guitarrista Mario Bross. Além dele, a banda é formada por Lu Marcello (guitarra), William Leonotti (baixo e backing vocal) e Italo Ribeiro (bateria). As composições de Aurora dialogam, em maior ou menor escala, com os dilemas e cotidianos urbanos de um Brasil em desalento. Daí o título do disco assumir esse caráter quase ousado de ir na contracorrente da própria história do WRY e da realidade do mundo lá fora. WRY explora sonoridades e nuances, se afastando do que marcou a história do grupo. No novo álbum, a sonoridade vai do post-punk ao reggae e ao dub sem receio de se mostrar poético e enlutado (Carta às Moscas), abertamente politizado (Temos um Inimigo), de encarar as mudanças de peito aberto (como no single Sem Medo de Mudar) e seguindo firme com suas convicções (explicitado no single Contramão). Produzido por Mario Bross e João Antunes, este último também responsável pela mixagem e masterização, Aurora está em todas as plataformas de streaming e se une à discografia iniciada em 1998, com o lançamento de Direct. De lá para cá, vieram ainda Heart-Experience (2000), Flames in the Head (2005), She Science (2009), National Indie Hits (2010) e os recentes Noites Infinitas (2020) e Reviver (2021).
Nando Reis lança versão do álbum 12 de Janeiro

O ano de 2023 mal começou e Nando Reis já traz novidades que farão parte das comemorações dos seus 60 anos. O álbum 12 de Janeiro, que também é sua data de nascimento, acaba de ganhar uma versão expandida. O trabalho terá também uma versão em vinil duplo com 45 rotações. Além das canções originais, que foram remixadas e remasterizadas, o disco traz a música inédita Real Grandeza, uma nova versão do single A Fila, com participação de Jade Baraldo e cujo clipe foi disponibilizado no último dia 5, e as faixas bônus na versão voz e violão do arquivo de Nando, incluindo a inédita Gerânio. Outra música inédita, Rua do Gasômetro, também será disponibilizada só que com exclusividade para os assinantes da Wallet do cantor, que a partir de 2023 vai se chamar Mochila do Nando. Trata-se de uma plataforma criada pelo artista, em junho de 2022, na qual os usuários podem ter acesso a conteúdos exclusivos, presentes, colecionáveis e oportunidades de interação com o cantor, agora com um nome que representa a brasilidade característica do artista. Lançado originalmente em 1995, o álbum 12 de Janeiro foi o primeiro disco solo do artista, antes mesmo da sua saída dos Titãs, e representou, de fato, um novo nascimento para Nando Reis. A partir desse disco, além de todas as composições serem exclusivamente suas, o cantor trocava o baixo que tocava nos Titãs pelo o violão, seu instrumento de origem.
Entrevista | Blind Pigs – “São Paulo Chaos já tinha letras que atacavam a extrema-direita”

Na última sexta-feira (3), o Blind Pigs anunciou o relançamento de São Paulo Chaos, primeiro álbum de estúdio da banda de punk rock. Há 25 anos, o disco foi lançado pela gravadora Paradoxx Music e produzido por Jay Ziskrout, ex-baterista do Bad Religion. Além disso, a obra também foi distribuída pelo selo Grita! nos EUA, Europa e Japão. A princípio, a banda era composta por Henrike, Gordo, Mauro, Fralda e Arnaldo e, para ambos, o lançamento do álbum foi uma experiência única e um divisor de águas em suas carreiras, já que pela primeira vez, os paulistas entravam em um estúdio para trabalhar com um produtor experiente. E para celebrar os 25 anos desse disco tão importante, São Paulo Chaos ganhou uma edição limitada de 250 cópias. Em resumo, a nova versão conta com vinil colorido, capa gatefold, encarte com fotos inéditas da época do lançamento e, também, masterização do Jay Ziskrout. Desta vez, o lançamento é assinado pela gravadora norte-americana Pirates Press Records. Além disso, a banda também lançou um cartão postal que toca a faixa Verão de 68, que aborda os tempos de luta contra a ditadura militar brasileira. Para falar mais sobre o relançamento de São Paulo Chaos, o Blog n’ Roll conversou com o vocalista da Blind Pigs, Henrike Baliú. Além do LP, o artista também relembrou momentos especiais da trajetória da banda paulista, além de comentar sobre a banda Armada. Por fim, Henrike também lamentou a atual situação política brasileira e deixou um recado: “Fora Bolsonaro”. São Paulo Chaos permanece um álbum provocativo, mesmo 25 anos após o seu lançamento. Em tempos de um Brasil que flerta com o fascismo, é possível afirmar que a obra é ainda mais provocativa hoje, do que em 1996? Eu considero sim várias músicas do São Paulo Chaos super atuais, apesar de terem sido feitas há 25 anos. Você pega, por exemplo, Conformismo e Resistência e é uma música que sempre será atual, já começa por aí. E você vê também que no São Paulo Chaos, a banda já tinha letras que atacavam a extrema-direita. Aliás, o disco já começa com Fuck The TFP (Foda-se a TFP, sociedade brasileira em defesa da tradição, família e propriedade). Então desde a época das demos do Blind Pigs, eu já escrevia letras que atacavam o neofascismo brasileiro. Então sim, todos os discos do Blind Pigs têm um “quê” de atualidade. São músicas que você vai poder tocar toda hora e elas sempre vão ser atuais. Quais foram os aprendizados mais valiosos ao longo desta trajetória? O Blind Pigs não existe mais desde 2015, mas é engraçado que a formação que gravou o São Paulo Chaos (eu, Gordo, Fralda, Mauro e Arnaldo), quando o Blind Pigs chegou ao fim, na formação estávamos eu Gordo, Mauro e o Arnaldo. Então foi legal que a Blind Pigs acabou com quatro integrantes que gravaram o São Paulo Chaos, que foi o primeiro álbum da banda. Cada integrante deve ter aprendido alguma lição (risos). Não sei que lição aprendi, talvez musicalmente falando, aprendi a abrir um pouco mais os horizontes musicais, escutar outras coisas (não só o punk rock) e até flertar com outros estilos, assim como hoje faço com o Armada. Os processos criativos e produtivos passaram por alterações com a maturidade dos integrantes? Atualmente, de que forma ocorrem esses processos (composição, gravação, produção) em seus projetos solos? Dentro do Blind Pigs variava muito. Ou o Gordo vinha com um riff, uma melodia pra eu colocar a letra em cima. Ou eu vinha com uma letra já inteira pronta, pra ele colocar uma música em cima. De vez em quando o Mauro vinha com uma música e uma letra mais ou menos pronta e eu inseria a letra. Depende, a gente nunca seguiu uma linha de composição, como por exemplo: “tem que ser assim, assim que nós fazemos músicas”. Não, sempre foi diferente, cada um sempre teve a sua doideira. A letra de Verão 68 relata as vivências de Margô, uma jovem de classe média que decide lutar na guerrilha urbana contra a ditadura militar brasileira. Qual é a sua sensação ao se deparar com os eleitores fanáticos do presidente Jair Bolsonaro reivindicando pela volta da ditadura, em pleno 2021? Acho um extremo absurdo, patético e ao mesmo tempo assustador, ver pessoas flertando com esse neofascismo tupiniquim. Achei que a ditadura tinha ficado para trás, né? Tanto é que em 2000, o Blind Pigs lançou a música Órfão da Ditadura, que também é super atual. Então, acho assustador e ao mesmo tempo patético, é uma mistura de emoções. Vamos ver o que o 7 de setembro aguarda pra nós, brasileiros. Já existem projeções para um retorno aos palcos em 2022? E um possível show especial para celebrar o LP comemorativo de 25 anos do primeiro álbum? Como a banda não toca desde 2015, não existem planos para fazer nenhum show comemorativo do Blind Pigs, nem nada assim. Por enquanto, a gente só está conversando entre si sobre esses lançamentos, que estão sendo bem bacanas. Mês que vem a Pirates Press Records lança mais um disco do Blind Pigs; vai ser um picture disk do Blind Pigs bem bacana chamado The Last Testament [O Último Testamento]. Mas a Blind Pigs não tem planos de ressuscitar, por enquanto. São Paulo Chaos foi responsável por tornar a Blind Pigs reconhecida não só no Brasil, mas também em outros países. Qual é a relação de vocês com o público estrangeiro? Eu lembro que quando saiu o São Paulo Chaos em CD pelo Grita!, no mundo inteiro, foi muito interessante, porque no CD tinha o endereço da caixa postal do Blind Pigs E aí eu ia toda semana lá na caixa postal e estava sempre abarrotada de cartas do mundo inteiro. Então era muito louco. Uma vez eu recebi uma carta de um detento americano no Texas, que tinha o CD. Recebi algumas cartas de Cuba, olha que interessante! Também recebi muitas cartas de países da América Latina, especialmente do
Pânico em SP, do Inocentes, ganha versão comemorativa de 35 anos

O ano era 1986 e o álbum era um desses que viraria clássico de uma era: Pânico em SP. E é por essa importância que o Inocentes, comemorando os 35 anos desse marco tão especial, lançou a edição comemorativa na sexta-feira (13). Aliás, a data também celebra os 40 anos de carreira da banda. Presentes no álbum, sucessos com Rotina, Não Acordem a Cidade e Ele Disse Não chegaram a tocar bem nas rádios especializadas. Ademais, o disco foi ganhando status de cult, até ser eleito pela Rolling Stone brasileira como o 6º maior disco da história do punk nacional. Aos 35 anos, o álbum é considerado um clássico do rock brasileiro dos anos 1980. Na edição especial, junto às faixas originais estão duas faixas bônus, a versão ao vivo de Rotina e de Expresso Oriente. Com uma formação que conta desde 1995 com Anselmo Monstro no baixo, Nonô (Luis Singnoreti) na bateria, Ronaldo Passos na guitarra e Clemente na voz e guitarra – a mais longeva e clássica desde então – a banda inaugurou sua história com o marcante disco Ruas. Clemente, na época baixista, iniciou a carreira em 1978 na lendária banda Restos de Nada. Posteriormente, passou pelos Condutores de Cadáver, da qual também saíram os outros membros fundadores do Inocentes. Contudo, logo se tornou um dos pilares do punk por seus shows incendiários e pela postura cheia de atitude. Participação em coletâneas Ao lado de Cólera e Olho Seco, participaram da coletânea Grito Suburbano, em 1982, primeiro registro sonoro do punk brasileiro. Logo depois, no mesmo ano, do festival O Começo do Fim do Mundo, no Sesc Pompéia, resultando em uma coletânea gravada ao vivo. Em 1983, lançaram o compacto Miséria e Fome, que deveria ter sido o primeiro disco do grupo. No entanto, todas as 13 faixas foram censuradas pela ditadura militar. Mesmo assim, o reconhecimento veio rápido: Jello Biafra (Dead Kennedys) incluiu Miséria e Fome na lista dos 10 melhores lançamentos do ano no Maximum Rock’n’Roll. Ademais, Grito Suburbano foi lançado na Alemanha pelo selo Vinil Boogie com o nome de Volks Grito. A banda foi incluída ainda em outra compilação alemã – Life is a Joke, do selo Weird System. Apesar do sucesso, com o acirramento das brigas de gangues entre 1983 e 1984, o Inocentes afastou-se do movimento e se aproximou da cena do rock paulista. O nascimento de Pânico em SP Nessa época, o titã Branco Mello defendeu a contratação de uma das bandas originais do punk da periferia paulistana, então já passado pelo hardcore e num cenário beco-sem-saída de desinformação e violência do circuito de shows punk, que levou inclusive Clemente Tadeu a encerrar e recriar o grupo em 1984, mais alinhado ao pós-punk, ao pub rock e ao punk 77, junto aos irmãos Tonhão (bateria) e André Parlato (baixo) e a Ronaldo Passos (guitarra). O time juntou suas poucas economias e gravou uma demo-tape ouvida pelo então presidente da Warner, André Midani, que resultou na assinatura de um contrato para três obras. Clemente, conforme conta o jornalista Ricardo Alexandre no encarte do disco, “fez uma única exigência: que a Warner pagasse as horas de estúdio que a banda havia usado na gravação da demo-tape. A gravadora topou, agendou o estúdio para março de 1986 e propôs experimentar com o grupo um novo formato de disco: um EP de seis músicas, chamado na época de Mini-LP.” O repertório era dividido entre material recente, pós-punk, do grupo, como Rotina, Ele Disse Não e Expresso Oriente, e canções mais antigas, dos tempos dos shows de hardcore do início da década como Salvem El Salvador, parte do repertório da banda no lendário festival O Começo do Fim do Mundo, e Pânico em SP, que já haviam gravado na coletânea Grito Suburbano, ambos de 1982. Havia ainda Não acordem a cidade, uma das primeiras composições de Clemente, de 1979. Gravação de Pânico em SP Pânico em SP foi gravado durante 70 horas de março de 1986 nos lendários estúdios Mosh, em São Paulo, tendo o jovem de 24 anos Branco Mello como produtor estreante, Pena Schmidt como co-produtor e “tutor” e o não-creditado Liminha que, então diretor artístico da gravadora, de passagem por São Paulo aproveitou para timbrar, microfonar e registrar a bateria e o baixo, sobre os quais todo o resto foi construído. Com essa sonoridade mais próxima ao pós-punk, a banda se consolidou como o primeiro conjunto do punk paulista contratado por uma grande gravadora. Com a saída da Warner no início dos anos 90, a banda passou por um período conturbado, com várias mudanças de formação e sonoridade. No entanto, sempre produzindo e lançando discos, até retomar a trilha do sucesso com seus integrantes atuais. O Inocentes já lançou 14 álbuns, um DVD e participou de quatro coletâneas, no Brasil e na Alemanha. Tocou em festivais como Abril Pro Rock, Porão do Rock, Close-Up Planet e Rebellion, o maior de punk do mundo, em Blackpool, na Inglaterra. Por fim, abriu shows de nomes como Ramones, Sex Pistols, Bad Religion e Pennywise, entre outros.
Game do Scott Pilgrim vs. The World será relançado até o fim do ano

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