Litorâneo: Superclima82 navega sobre a imprevisibilidade da vida em novo single

“A vida é tão imprevisível quanto o que existe nas profundezas do mar”. Esse é o tema do novo single do Superclima82: Litorâneo. A faixa é dissonante e psicodélica, mas recheada de nuances de música brasileira e rock alternativo. Com isso, até pode-se dizer que a canção lembra a sonoridade de nomes como Radiohead e Mutantes. A música conta com uma letra enxuta, que funciona como uma espécie de mantra. Esse formato é comum, inclusive, nas composições de Carlos Rafael Clima, líder, instrumentista e (literalmente) membro único do Superclima82. Isso porque o próprio músico criou o projeto com o intuito de produzir suas canções autorais de forma experimental via home studio. Segundo o artista, Litorâneo propõe uma reflexão sobre a forma como lidamos com os fatos inesperados. “O eu-lírico aponta justamente para a dúvida que sentimos ao nos deparar com tudo aquilo que é repentino e imprevisível. Nada é mais humano do que isso”, frisou. Vale pontuar que o videoclipe de Litorâneo conta com a participação do bailarino e poeta, Eduardo Macedo, que realiza uma performance sobre as águas. O material foi filmado por Lucas Costa e tem edição do próprio Carlos Rafael Clima.
The Zasters e The Mönic misturam indie, blues e rock alternativo em “Bittersweet”

Os sentimentos são complexos e controversos. E essa ambiguidade é o tema do novo single da The Zasters, intitulado Bittersweet. A faixa tem participação especial da banda The Mönic e mistura rock alternativo, blues e indie. Bittersweet foi gravada no próprio estúdio da The Zasters, batizado de TUCA Records e localizado em São Paulo (SP). Na ocasião, Dani Buarque e Ale Labelle, do The Mönic, dividiram os versos com a vocalista e multi instrumentista da The Zasters, Jules Altoé. O videoclipe, por sua vez, foi captado de forma remota com a direção de André Barreto, da FØCA Audiovisual. A obra aposta na simplicidade e tem tons sombrios. Jules frisa que a canção sintetiza as principais influências da The Zasters. “Encontramos a nossa sonoridade misturando elementos de rock e pop, mas com nuances do blues e do indie contemporâneo. Bittersweet é um exemplo disso”. A baterista e letrista Na Sukrieh, aponta a dualidade da música. “Os versos surgiram de forma muito natural. Falo sobre a complexidade dos sentimentos, trazendo a relação entre o amor e ódio, por exemplo. Por isso, acredito que a interpretação pode ser bem aberta”. A The Zasters ainda conta com Rafael Luna (guitarra) e André Celkevicius (baixo) em sua formação. Vale pontuar que a faixa Bittersweet antecipa o terceiro EP do quarteto: What Comes Next?. Nestes lançamentos, o grupo conta com a parceria do selo FOGO Music
Com sentimentalismo e shoegaze, Personas divulga novo EP “Das Luzes Que Se Fundem Com a Manhã”

A sentimentalidade tende a se aflorar durante o isolamento social. Essa é a premissa que guia o novo EP da banda Personas: Das Luzes Que Se Fundem com a Manhã. A obra dialoga com o rock alternativo contemporâneo enquanto revive a música emo, com pitadas de shoegaze e dream pop. O repertório inclui os singles Frio da Madrugada, Brado e E Eu Me Desespero Facilmente, além das faixas Talvez, Entrelaços e Mar de Problemas. O lançamento chega às plataformas de streaming através do selo Bangue Records. As sessões de gravação ocorreram no Estúdio Wasabi, em São José dos Campos/SP. A produção e a mixagem ficaram a cargo de Diego Xavier (BIKE). Já a masterização foi realizada por Cássio Zambotto. Na ocasião, o grupo inspirou-se em nomes como Basement, Title Flight, Citizen, Raça e Gorduratrans. Para o baixista e vocalista Rodrigo Cerqueira, isso fez com que o EP Das Luzes Que Se Fundem com a Manhã soasse sujo e energético. “Trouxemos essa sonoridade com o intuito de materializar a essência da Personas – mostrando como a aflição e a tensão podem preencher o nosso dia a dia. Esse ruído é contextualizado à medida que compartilhamos as angústias intrínsecas da vida neste trabalho”. Anteriormente em 2019, no entanto, a Personas dialogou com uma veia mais pop no debute Nunca Foi Para Dar Certo. O vocalista e guitarrista João Capecce aponta que as faixas do novo EP foram compostas durante o mesmo período. Porém, mostram um lado diferente da banda. “São as canções mais honestas que já fizemos. Não tivemos medo de fazer o tipo de música que ouvimos com frequência no nosso cotidiano. Esquecemos, por um instante, o anseio de alcançar a massa com uma sonoridade mais vendável. Por isso, partimos em direção àquilo que torna as canções tão sinceras e emotivas”, destacou. Além de João e Rodrigo, a Personas ainda é formada pelo guitarrista Pablo Hanzo e pelo baterista Fernando Cerqueira. O quarteto está em atividade desde meados de 2016 e já prepara a produção de novos conteúdos autorais.
Fauves, a melhor banda de rock alternativo da Escócia, lança Spaced Out Face

Atração do primeiro Juntos Pela Vila Gilda, que rolou em julho, a banda escocesa Fauves segue fazendo bonito no Reino Unido. Nos últimos dez dias, o grupo divulgou o single Spaced Out Face, além de ter conquistado o prêmio de Melhor Banda de Rock Alternativo da Escócia no Scottish Alternative Music Awards (SAMA). Vale destacar que essa badalação em cima do Fauves acontece antes mesmo do lançamento do primeiro álbum cheio deles. Anteriormente, a banda lançou o EP Les Fauves (2018) e uma sequência de singles. O mais recente deles, antes de Spaced Out Face, foi F. Spaced Out Face é um mergulho nas pistas de dança dos anos 1970. É impossível ficar parado com uma canção tão dançante e intensa como essa. Aliás, a faixa também é um deleite para quem quer fechar os olhos e simplesmente sonhar por dias melhores em tempos tão complicados. Abba, Metronomy e The Isley Brothers são algumas das influências bem visíveis nesse single, que mostra o Fauves consolidando um caminho para ser a nossa banda favorita nas pistas de dança. Que venham mais singles assim.
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