Artificial Complex une pós-punk e shoegaze em “Devaneio”

Artificial Complex, projeto liderado pelo compositor e artista visual teresinense Érico Ferry, mostra em Devaneio que o que importa é a viagem – e não o destino. A música, marcada por uma fusão de influências que vão desde o post-punk revival e rock alternativo até elementos de shoegaze, rock progressivo, jazz e música brasileira, representa uma jornada musical única e eclética para simbolizar o renascimento de um dos expoentes mais promissores do rock nordestino. Devaneio surgiu inspirada pelas transformações da vida. A faixa explora a ideia de deixar para trás problemas insolúveis e as culpas que muitas vezes carregamos por eventos fora de nosso controle. É um chamado para mudar e abandonar o que pode estagnar nos momentos difíceis. Musicalmente, a canção reflete a influência de bandas renomadas como Interpol, White Lies, e a fase Mellon Collie do Smashing Pumpkins. O lançamento inclui não apenas a versão oficial da música, mas também a demo original, produzida em home-studio por Érico Ferry e Caio Leon, fazendo de Devaneio um single duplo. Artificial Complex, originado como um desdobramento do trabalho solo de Érico Ferry (conhecido anteriormente como Fryer), tem suas raízes na cidade de Teresina (PI). O nome do projeto, conceitualmente relacionado à artificialidade dos espaços urbanos e das relações humanas, reflete a essência das criações musicais e visuais de Ferry. Com influências que já abrangiam a música alternativa, post-punk revival, shoegaze e música experimental/eletroacústica, o projeto evoluiu ao longo do tempo, contando agora com novos integrantes e sonoridades. O álbum de estúdio anterior, The Moth – Before the Darkness (2021), e o single e clipe St. Joseph Pt. II (2022), marcaram pontos significativos na trajetória do projeto. Em 2023, um financiamento coletivo na Catarse para a produção de Devaneio alcançou sua meta em menos de 48 horas, atingindo posteriormente 125%, possibilitando assim o lançamento do mais novo single, agora sob o nome Artificial Complex.
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Emo, shoegaze e solidão inspiram novo single de Personas e Pablo Vermell “Você Não Vê”

Ninguém está imune à solidão e à perspectiva de que ninguém preza por você. E até mesmo quem é rodeado de amigos e familiares pode ter essa sensação em algum momento. Este é o tema central do single que marca a colaboração entre a banda Personas e o cantor Pablo Vermell: Você Não Vê. A canção retrata o desamparo enquanto navega por influências de shoegaze e indie rock. Mais conhecido por transitar pela música pop alternativa, Pablo Vermell agora obtém a sua lírica envolta num ambiente mais sombrio e próximo do emo que a Personas tanto visa. E essa estética fica ainda mais evidente no visualizer. O vídeo, que frisa a solitude e a melancolia, tem direção de MOOLUSCOS. Segundo Pablo, Você Não Vê elucida o amargor e a falta de suporte. “O sorriso e o bom humor têm o poder de esconder tudo aquilo que machuca a gente. Por mais que existam pessoas que realmente gostem de você, sempre fica a perspectiva de que ninguém se importa”. O guitarrista da Personas, João Capecce, destaca a inspiração em bandas como Basement, Turnover e Vacations durante as sessões de gravação. “Buscamos timbres que se remetiam às nossas influências enquanto miramos algo que funcionasse com os vocais mais limpos. No fim, conseguimos um resultado bem interessante”. Você Não Vê é um lançamento do selo Musikorama e da gravadora New Music. A faixa foi produzida com o suporte de Diego Xavier (Bike) e conta com a mixagem de Daniel Cataldi. A masterização ficou a cargo de Rodrigo D’Sales Monteiro.
Com “Mantra”, Personas cicatriza o desgaste e renasce com musicalidade sutil

Todo ciclo tem início, meio e fim. Em um relacionamento, isso acontece quando o desgaste e as incertezas ficam à frente de tudo. Nesse momento, é preciso respirar fundo para seguir em frente. Com “Mantra”, a banda Personas emite essa perspectiva enquanto ultrapassa as margens do shoegaze e do rock alternativo. Isso ocorre à medida que a banda referencia uma musicalidade mais sutil, com teclados inspirados em bandas como Two Door Cinema Club e Bombay Bicycle Club. No entanto, Mantra mantém a essência melancólica e distorcida construída pela Personas ao decorrer do álbum Nunca Foi Para Dar Certo (2019) e do EP Das Luzes Que Se Fundem com a Manhã (2021). A faixa ainda representa uma nova fase para o grupo. Com a adição do tecladista Danilo Fernandes, a Personas agora é um quinteto, sendo ainda integrado por João Capecce (guitarra e voz), Pablo Hanzo (guitarra), Rodrigo Cerqueira (voz e baixo) e Fernando Cerqueira (bateria). Apesar da formação, Rodrigo e João trocam de instrumento na gravação de estúdio de Mantra. Assim, Rodrigo canta e toca guitarra enquanto João assina as linhas de baixo. Segundo Rodrigo, que também assina a composição de Mantra, a letra retrata a insatisfação que culmina no término de um relacionamento. “O fim de algo nos leva a um ambiente desconhecido – o que pode ser assustador. Por um tempo, me recordei do quão vazio me sentia para conseguir seguir em frente. Esse ‘Mantra’ me ajudou muito”, explicou. O guitarrista e vocalista João Capecce frisa que a canção é a ponta do iceberg em relação aos rumos que a Personas deve tomar ao decorrer de 2022. “Mantra é uma canção fora da curva, levando em consideração o restante da nossa discografia. Por isso, quem estiver nos conhecendo a partir dela, deve esperar mais lançamentos voltados para o dream pop com nuances de um rock alternativo mais dançante”. Vale pontuar que a faixa foi gravada no Estúdio Wasabi, em São José dos Campos. A produção ficou a cargo de Diego Xavier, principalmente conhecido como guitarrista do projeto Bike, voltado para a música psicodélica. Já a masterização foi realizada por Cássio Zambotto. O single Mantra conta uma obra de Carolina Pereira em sua arte de capa. A faixa chega nas plataformas de streaming através do selo Bangue Records.
Com sentimentalismo e shoegaze, Personas divulga novo EP “Das Luzes Que Se Fundem Com a Manhã”

A sentimentalidade tende a se aflorar durante o isolamento social. Essa é a premissa que guia o novo EP da banda Personas: Das Luzes Que Se Fundem com a Manhã. A obra dialoga com o rock alternativo contemporâneo enquanto revive a música emo, com pitadas de shoegaze e dream pop. O repertório inclui os singles Frio da Madrugada, Brado e E Eu Me Desespero Facilmente, além das faixas Talvez, Entrelaços e Mar de Problemas. O lançamento chega às plataformas de streaming através do selo Bangue Records. As sessões de gravação ocorreram no Estúdio Wasabi, em São José dos Campos/SP. A produção e a mixagem ficaram a cargo de Diego Xavier (BIKE). Já a masterização foi realizada por Cássio Zambotto. Na ocasião, o grupo inspirou-se em nomes como Basement, Title Flight, Citizen, Raça e Gorduratrans. Para o baixista e vocalista Rodrigo Cerqueira, isso fez com que o EP Das Luzes Que Se Fundem com a Manhã soasse sujo e energético. “Trouxemos essa sonoridade com o intuito de materializar a essência da Personas – mostrando como a aflição e a tensão podem preencher o nosso dia a dia. Esse ruído é contextualizado à medida que compartilhamos as angústias intrínsecas da vida neste trabalho”. Anteriormente em 2019, no entanto, a Personas dialogou com uma veia mais pop no debute Nunca Foi Para Dar Certo. O vocalista e guitarrista João Capecce aponta que as faixas do novo EP foram compostas durante o mesmo período. Porém, mostram um lado diferente da banda. “São as canções mais honestas que já fizemos. Não tivemos medo de fazer o tipo de música que ouvimos com frequência no nosso cotidiano. Esquecemos, por um instante, o anseio de alcançar a massa com uma sonoridade mais vendável. Por isso, partimos em direção àquilo que torna as canções tão sinceras e emotivas”, destacou. Além de João e Rodrigo, a Personas ainda é formada pelo guitarrista Pablo Hanzo e pelo baterista Fernando Cerqueira. O quarteto está em atividade desde meados de 2016 e já prepara a produção de novos conteúdos autorais.
Do emo-revive ao shoegaze e dream pop, Nenhum Caetano lança Nada. / Nós.

A identidade emo-revive da banda vicentina Nenhum Caetano, com influências de shoegaze e dream pop, é reafirmada com o novo EP Nada. / Nós., lançado na última sexta-feira (4). Em resumo, o EP conta com duas músicas autorais, sendo o segundo registro do grupo no ano, divulgado oito meses após o single Arpoador. Nada ao Seu Redor e O Tempo Não Espera Nós, que compõem o EP, estão disponíveis no Bandcamp e no canal do Nenhum Caetano no Youtube. Posteriormente, o lançamento também poderá ser ouvido por meio do Spotify. O Nenhum Caetano é composto por Luiz Kelevra, que é cantor, compositor e guitarrista, o baterista João Pedro Gonçalves, o guitarrista Luiz Fernando e o baixista Danillo Johnny Freitas, que ingressou na banda este ano, após as gravações do Nada. / Nós.. EP e novidades Luiz Kelevra explica que o EP é uma preparação para o primeiro álbum da banda, com lançamento previsto para janeiro. Aliás, o trabalho contará com 11 faixas, incluindo as duas músicas do Nada. / Nós.. O som foi gravado, mixado e masterizado no estúdio Warzone, em Santos, por Léo Mesquita, da banda Surra, e Willian Gomes. Inegavelmente, Title Fight, Citizen e Balance and Composure são referências para a Nenhum Caetano. “Quem gosta dessas bandas com certeza vai curtir o álbum”, ressalta Kelevra. Além disso, a banda diz que há um toque grunge em suas novas músicas, tendo as bandas Superheaven e Narrow Head como influências. Com relação ao EP, Nada ao Seu Redor é uma música tocada desde o começo da banda, que teve início no final de 2016. No entanto, ainda não havia sido divulgada oficialmente. “Ela traz um sentimento nostálgico para nós”, afirma o vocalista da Nenhum Caetano. Foi com base nisso que a banda escolheu uma foto dos anos 1990, quando todos os integrantes eram crianças, para ilustrar a capa do EP. Já O Tempo Não Espera Nós é uma produção mais recente do quarteto. Ela foi escolhida para compor o EP pois é a música que tocará na sequência de Nada ao Seu Redor no futuro disco da banda. Além do álbum previsto para janeiro, a Nenhum Caetano também está com a produção de um videoclipe em andamento. De acordo com o grupo, o clipe pode ser lançado ainda neste mês ou em janeiro. Para acompanhar as novidades, basta seguir a banda no Instagram. Nada. / Nós. by Nenhum Caetano
Nenhum Caetano volta à ativa com single Arpoador, ouça!

A quarentena está mudando a forma como pensamos e consumimos música, fazendo com que repensemos, inclusive, o papel dela em nossas vidas. Exemplo disso é o trio vicentino de post-punk, dream pop e shoegaze, Nenhum Caetano que, em meio ao isolamento social, resolveu voltar à ativa e lançar seu novo single, Arpoador, nas plataformas digitais. Há cerca de um ano, Luiz Kelevra, João Pedro e Luiz Fernando decidiram encerrar as atividades do grupo. Motivos? Problemas pessoais e profissionais. Mas meses depois sentiram o vazio deixado pela banda e voltaram a se reunir, começando tudo do zero. Foi assim que surgiu o single Arpoador, lançado oficialmente em 4 de abril, que marca o retorno definitivo do trio. Está nos planos da banda a produção e finalização de um novo disco ainda para este ano. O EP Acontece Sempre Isso, de 2017, está disponível para download gratuito no bandcamp. Luiz Kelevra afirma que a pandemia do novo coronavírus pegou a banda de surpresa e que isso pode atrasar o lançamento do disco. Porém, sabem que tudo isso é por um bem maior. “O single estava planejado pra sair mais ou menos nesse período”, conta. “Confesso que fiquei um pouco receoso de lançar o single nesse momento, mas acabou excedendo a nossa expectativa e as pessoas gostaram muito de Arpoador, estamos muito felizes com esse feedback positivo”. Influências Quem gosta de bandas como Title Fight, Slowdive e Nirvana, pode encontrar elementos familiares do post-punk e do shoegaze. Entre os sons que mais inspiram o trabalho da banda estão o disco White Pony, do Deftones, In Utero, do Nirvana, e Loveless, do My Bloody Valentine. Além deste último, Kelevra ressalta o disco Souvlaki, dos ingleses da Slowdive. “Foram elas as responsáveis pela Nenhum Caetano ter um pezinho no dream pop e shoegaze como influência”. Ouça abaixo o single Arpoador
Personas divulga videoclipe para a canção Mergulho

Crítica: Dry Cleaning – Boundary Road Snacks and Drinks EP
