Gêmeos maus do Mumford & Sons, The Dead South estreia no Brasil; veja datas e locais

Com elementos de bluegrass, folk e rock alternativo e com trajes inspirados no Velho Oeste, incluindo suspensórios, chapéus e camisas brancas, o quarteto canadense The Dead South faz a aguardada estreia no Brasil em outubro deste ano, com shows em Belo Horizonte (15/10), São Paulo (17/10), Curitiba (18/10) e Porto Alegre (19/10). A inédita turnê pelo país é uma realização conjunta entre Powerline Music & Books, Sellout Tours e Áldeia Produções. À primeira vista, a banda parece um conjunto típico de bluegrass: os integrantes tocam banjo, violoncelo, violão e bandolim, cantam em harmonia a quatro vozes e suas músicas contam histórias de tempos difíceis e corações partidos. Mas, na ativa desde 2012, a banda desafia classificações puristas e oferece uma sonoridade distintiva e autêntica. The Dead South nunca se preocupou com a reinvenção constante, mas sim com o compromisso total com seu próprio estilo singular. Com confiança em seu som e estilo, a banda chega à beira de um sucesso global explosivo em uma posição invejável e merecida: autonomia total. Em 2024, The Dead South lançou seu quarto álbum de estúdio, Chains & Stakes. Gravado no Panoram Studios, na Cidade do México, e co-produzido por Jimmy Nutt, vencedor do Grammy, o álbum apresenta 13 faixas que exploram temas como intrigas familiares, vinganças e histórias sobrenaturais, mantendo o equilíbrio entre o sombrio e o bem-humorado que caracteriza a banda. O single In Hell I’ll Be In Good Company alcançou certificação de platina nos EUA, consolidando a posição da banda no cenário musical global. Com mais de 1,36 milhão de ouvintes mensais no Spotify e quase 900 mil seguidores nas redes sociais, The Dead South continua a expandir sua base de fãs internacionalmente. De corpo e alma, o The Dead South não hesita em irritar os tradicionalistas de vez em quando, executando com perfeição rolos de banjo e trêmulos de bandolim velozes como um raio, harmonias de três partes e canções com temas clássicos – baladas de assassinato, deslealdade, fantasmas e afins – tudo com uma piscadela e um sorriso. À medida que continuam sua ascensão ao topo, o The Dead South aprendeu uma lição importante: se você quer ser um outsider, é melhor ser ótimo. Eles mesmos já se autodenominaram os “gêmeos maus do Mumford & Sons”, refletindo à abordagem sombria da estética dos pioneiros do Velho Oeste. Diferentemente das formações tradicionais de bluegrass, a banda opta por uma configuração sem bateria e violino, focando em violoncelo, bandolim, banjo e guitarra. Essa escolha confere uma textura sonora distinta, com camadas de harmonia e intensidade que evocam desde baladas sombrias até ritmos acelerados. Confirmado pela paixão de seus fãs cosplayers de Dead South, que vão aos shows com o visual característico da banda, este conjunto acústico de quatro integrantes do meio das pradarias canadenses encontrou seu público. A Good Company, como eles se autodenominam, é uma comunidade global de pessoas extremamente diferentes que podem não concordar, mas que se mantêm lado a lado nos shows. SERVIÇO The Dead South em Belo Horizonte (MG) Data: 15 de outubro de 2025 Local: Grande Theatro Unimed (Rua dos Carijós 258, Belo Horizonte, MG) Ingresso * The Dead South em São Paulo (SP) Data: 17 de outubro de 2025 Local: Carioca Club (Rua Cardeal Arcoverde 2899, São Paulo, SP) Ingresso * The Dead South em Curitiba (PR) Data: 18 de outubro de 2025 Local: Tork n’ Roll (Avenida Mal. Floriano Peixoto 1695, Curitiba, PR) Ingresso * The Dead South em Porto Alegre (RS) Data: 19 de outubro de 2025 Local: Opinião (Rua José do Patrocínio 834, Porto Alegre, RS) Ingresso
The Magic Numbers volta a São Paulo em outubro

A banda britânica de indie rock/pop The Magic Numbers, composta pela dupla de irmãos Angela e Sean Gannon e Michele e Romeo Stodart, volta ao Brasil em outubro com um show especial que celebra 20 anos do aclamado disco de estreia. A apresentação do quarteto acontece dia 11 de outubro em São Paulo, na Casa Áurea. A realização é conjunta entre Sellout Tours e Powerline Music & Books. Neste show intimista de reencontro com os fãs brasileiros, prepare-se para cantar, relembrar e sentir todas as emoções do estouro do indie dos anos 2000, quando o The Magic Numbers se destacou com seu indie rock/pop amplificado por elementos de folk, soul e harmonias vocais melódicas características da década de 1960. As melodias e harmonias que tornaram famoso o repertório do quarteto britânico repetem uma fórmula que pega os aspectos mais ternos do pop e do rock à la Marc Bolan ou Neil Young, misturados com doses significativas de teen pop e indie rock. O álbum homônimo de 2005 (indicado ao Prêmio Mercury, com mais de 1 milhão de cópias vendidas) rendeu hinos como Forever Lost, Love Me Like You e Love’s a Game, que estarão no setlist do show em São Paulo em outubro deste ano. “Músicas que nos fizeram acreditar no amor (mesmo que por apenas três minutos). Então comece a planejar, revise as letras e prepare-se: um show ao vivo do Magic Numbers é uma experiência poderosa, sincera e 100% emocional”, comenta a banda, já ansiosa para retornar ao Brasil. Com o passar dos anos, além dos cinco álbuns lançados, o The Magic Numbers tem no hall de conquistas alguns shows de abertura para bandas como U2, Coldplay e The Who, além de participações frequentes em festivais britânicos, como Glastonbury e Reading and Leeds. O primeiro disco da The Magic Numbers, intitulado The Magic Numbers, é um dos grandes destaques da cena indie britânica dos anos 2000, que estabeleceu a banda como um dos nomes mais promissores do indie britânico. O disco tem uma atmosfera calorosa, emotiva e nostálgica, com vocais suaves e harmonias vocais bem trabalhadas que cantam sobre amor, desilusão, esperança, e introspecção emocional, tudo tratado com delicadeza e honestidade. The Magic Numbers em São Paulo Data: 11 de outubro de 2025 (sábado) Horário: 17h (abertura da casa) Local: Casa Áurea (rua Treze de Maio, 112, bairro Bela Vista – São Paulo/SP) Ingresso Valores em 1º lote: R$ 150,00 – Solidária (para todos, doando 1kg de alimento não perecível) e Meia (mediante apresentação de carteira de estudante); R$ 300,00 – Inteira.
Molchat Doma retorna ao Brasil após três anos para show único em São Paulo

A banda bielorrussa Molchat Doma retorna ao Brasil após três anos de sua estreia no país, quando trouxe a turnê do álbum Монумент (Monumento), de 2020. Será apenas um show para os fãs brasileiros, no dia 15 de novembro, no Tokio Marine Hall, em São Paulo, agora com o repertório de seu novo disco, Белая Полоса (Listra Branca), lançado em setembro de 2024. A apresentação é uma realização da 30e, e os ingressos estarão disponíveis a partir de sexta-feira (9), às 10h, no site da Eventim. Quando Egor Shkutko (voz), Roman Komogortsev (guitarra, sintetizador e bateria eletrônica) e Pavel Kozlov (baixo e sintetizador) se uniram em Minsk, Belarus, em 2017, provavelmente não imaginavam que sua música tocaria emocionalmente tantas pessoas ao redor do mundo. O Molchat Doma conseguiu capturar um elemento profundamente enraizado na cultura eslava — a angústia existencial, tema que Dostoiévski já explorava em suas obras no século 19 — e que há muito tempo deixou de ser central na cultura ocidental. Foi essa conexão com um sentimento tão atemporal, aliado a uma sonoridade marcante, que levou a banda a se apresentar nas principais casas de shows da Europa e dos Estados Unidos, incluindo uma performance no Coachella, um dos festivais de música mais importantes do mundo, em 2022. Na discografia da banda estão os álbuns С крыш наших домов (Dos Telhados de Nossas Casas) de 2017, Этажи (Andares), de 2018, Монумент (Monumento), de 2020 e, finalmente, Белая Полоса (Listra Branca), lançado em setembro de 2024. Uma das composições que representa bem a energia proposta pelo grupo para seu repertório é Судно (Борис Рыжий) (Comadre – (Boris Ryzhy)), faixa do segundo álbum da banda, Этажи (Andares), de 2018, que pega emprestada sua letra de um poema do poeta russo Boris Ryzhy e fala sobre uma pessoa que passa os últimos dias de sua vida em um lugar para doentes terminais. A canção viralizou no TikTok em 2020, acompanhando vídeos que costuram clipes de ruas desertas do antigo Império Soviético — com arquitetura brutalista austera em uma “estética do Leste Europeu” romantizada. Do mesmo disco, veio também тоска (Anseio angustiante, em tradução livre), nome de um conceito emocional tipicamente russo e sem tradução, mas que pode ser definido por uma profunda angústia espiritual sem causa específica, um desejo doentio que abrange melancolia, nostalgia e tédio, contudo, é maior do que a soma de todas essas partes. O Molchat Doma iniciou os trabalhos de 2025 com uma longa passagem pelos Estados Unidos. Foram mais de 30 shows por lá entre janeiro e março deste ano. A banda ainda segue para apresentações na Turquia, Grécia, Hungria, Itália, Polônia e Países Baixos, durante o verão europeu. MOLCHAT DOMA Realização: 30e SÃO PAULOData: 15 de novembro de 2025Local: Tokio Marine Hall Horário de abertura da casa: 18hClassificação Etária: Entrada e permanência de crianças/adolescentes de 05 a 15 anos de idade, acompanhados dos pais ou responsáveis, e de 16 a 17 anos, desacompanhados dos pais ou responsáveis legais.Setores e preços:Camarote – R$ 160,00 (meia-entrada legal) | R$ 320,00 (inteira)Pista – R$ 180,00 (meia-entrada legal) | R$ 360,00 (inteira)Frisa – R$ 200,00 (meia-entrada legal) | R$ 400,00 (inteira)Pista Premium – R$ 210,00 (meia-entrada legal) | R$ 420,00 (inteira)Cadeira Alta – R$ 250,00 (meia-entrada legal) | R$ 500,00 (inteira)Venda geral: 9 de maio, 10h Vendas onlineBilheteria oficial: Estádio do Morumbis – Bilheteria 05 – Próximo ao portão 15 – Av. Giovanni Gronchi, 1866Funcionamento: Terça a sábado: 10h às 17h*Não há funcionamento em feriados, emendas de feriados, dias de jogos ou em dias de eventos de outras empresas.
Jorja Smith confirma show em São Paulo; veja local e data

A cantora britânica Jorja Smith confirmou show único em São Paulo, no dia 31 de outubro, no Espaço Unimed. Os ingressos estarão à venda exclusivamente pela Tickets For Fun, a partir de quinta-feira (8). O show marca o início da turnê brasileira de Jorja Smith, que retorna ao país quase sete anos após sua estreia no Lollapalooza Brasil, em 2019. Desta vez, o público paulistano poderá vivenciar uma performance mais intimista e centrada no repertório de seu mais recente álbum, falling or flying (2023), no qual a artista mescla soul, R&B, UK garage e jazz com sua já conhecida força lírica e vocal. “Trazer Jorja Smith para o Brasil e realizar sua estreia desta tour em um show solo em São Paulo é mais do que atender a um desejo do público – é reafirmar o nosso compromisso em promover experiências inesquecíveis e colocar o fã brasileiro em primeiro lugar sempre”, afirma Potyra Lavor, CEO e fundadora da IDW Entretenimento. A parceria com a T4F reforça esse movimento. “A colaboração com a IDW chega em um momento importante, em que buscamos ampliar a pluralidade de vozes e estéticas musicais nos palcos do Brasil. Jorja Smith é uma artista de relevância global, com uma conexão única com o público brasileiro, e estamos muito felizes em viabilizar essa apresentação exclusiva em São Paulo”, destaca Francesca Alterio, CEO da T4F. Com paixão declarada pelo Brasil, Jorja Smith abre a turnê falling or flying na capital paulista dias antes de sua estreia no palco do Afropunk Brasil – um dos principais eventos da agência IDW. Nos dias 8 e 9 de novembro, o festival reúne um line-up poderoso com BK’, Liniker, Péricles, BaianaSystem, ÀTTØØXXÁ, Budah, Núbia convida Muzenza, DJ Boneka e DJ Umiranda, no Parque de Exposições, em Salvador. Os ingressos já estão disponíveis aqui. SERVIÇO Realização: IDW Entretenimento + T4F Data: 31 de outubro de 2025 Local: Espaço Unimed (Rua Tagipuru, 795 – Barra Funda, São Paulo) Abertura da casa: 20h Início do show: 22h Capacidade: 8.648 pessoas Ingressos: A partir de R$ 190,00 (ver tabela completa) | www.ticketsforfun.com.br e na bilheteria oficial, consulte condições e horários de funcionamento.
Bad Bunny confirma show em São Paulo

O cantor Bad Bunny fará show em São Paulo, no dia 20 de fevereiro de 2026, no Allianz Parque. A venda de ingressos está prevista para começar na quarta-feira (7) para clientes Santander Private e Select e sexta-feira (9) para o público geral, por meio da Ticketmaster. Os preços variam entre R$ 267,50 (meia/cadeira superior) e R$ 1.075,00 (inteira/pit). Bad Bunny, que tem pouco mais de 10 anos de carreira, se tornou o cantor mais ouvido da América Latina em 2024. No mundo, ele só fica atrás de Taylor Swift. A turnê mundial DeBÍ TIRAR MáS FOToS dará vida ao álbum, imergindo totalmente o público em seu mundo e celebrando a essência e a cultura das raízes porto-riquenhas do artista. Esta turnê marca o retorno de Bad Bunny à Europa pela primeira vez desde 2019, à América Latina pela primeira vez desde que se tornou o principal artista em turnê em 2022 com sua World’s Hottest Tour e a países como Austrália, Brasil, Japão e mais pela primeira vez em sua carreira. * BAD BUNNY EM SÃO PAULOAllianz Parque – av. Francisco Matarazzo, 1.705, Água Branca, região oesteDia 20 de fevereiro de 2026A partir de R$ 535 em ticketmaster
Supergrass retorna ao Brasil após 19 anos; veja local e data

A banda Supergrass, um dos principais nomes da música britânica dos anos 90 e 2000, vem ao Brasil em apresentação única no dia 31 de agosto, no Terra SP, em São Paulo. Os ingressos já estão à venda online no site da Ingresse, nos setores pista e mezanino. O aclamado grupo inglês vem ao país em turnê comemorativa, celebrando os 30 anos de lançamento de seu álbum de estreia, I Should Coco, de 1995. Os fãs terão a chance de ver o disco tocado na íntegra, além de vários sucessos que abrangem as três décadas de carreira da banda, como Pumping on Your Stereo, Grace e Moving. Gaz Coombes, vocalista do grupo, expressou seu entusiasmo em entrevista recente. “É um álbum realmente especial para nós. Pensamos em comemorar esse aniversário antes que todos nós estivéssemos velhos demais para tocar essas músicas, porque todas elas são muito rápidas. E minha voz é realmente alta em todas elas”. Esta celebração não marca apenas um momento significativo na história da banda, mas também serve como um testemunho da longevidade e do impacto duradouro dessa obra na cena musical britânica. Formado em 1993 por Gaz Coombes, Mick Quinn e Danny Goffey na cidade de Oxford – com Rob Coombes integrando oficialmente o grupo em 2002 -, o Supergrass é uma das bandas mais duradouras e influentes do Reino Unido na década de 1990. Entre suas maiores conquistas, estão milhões de cópias vendidas, seis álbuns no top 10 do Reino Unido e dez singles no top 20 do Reino Unido. O álbum foi um sucesso estrondoso, alcançando o status de platina, impulsionado pelo mega hit Alright, que dominou as rádios de rock e festivais pelo mundo, além de músicas importantes na discografia da banda, como Caught by the Fuzz, I’d Like to Know, Mansize Rooster e Lose It. Ao longo de sua carreira inicial, o Supergrass lançou seis álbuns de estúdio antes de se separar em 2010. A reunião do grupo em 2019 trouxe uma série de apresentações ao vivo nos anos seguintes, incluindo uma participação memorável no concerto tributo a Taylor Hawkins, realizado no Estádio de Wembley em 2022. Agora, com esta turnê comemorativa, o Supergrass promete reviver a energia e a paixão de seus primeiros anos para uma nova geração de fãs, bem como para aqueles que acompanham a banda desde o início. A última passagem da banda pelo Brasil foi em 2006, no festival Campari Rock. Balaclava apresenta: Supergrass em São Paulo Data: 31 de agosto de 2025, domingo Local: Terra SP Endereço: Av. Salim Antônio Curiati, 160 – Campo Grande, São Paulo – SP, 04690-050 Horários: Portas 18h / Show 20h Classificação etária: 16+ / menores de 16 anos acompanhados dos pais ou responsável legal Ingressos Ponto de venda físico (sem taxa de conveniência) Takkø Café R. Maj. Sertório, 553 – Vila Buarque – São Paulo/SP Horários: terça a sexta, das 8h às 17h / sábado, domingo e feriados, das 9h às 18h.
Polo & Pan anuncia show em São Paulo com a turnê Americas Tour 2025

Aclamada dupla francesa de música eletrônica, Polo & Pan retorna ao Brasil em 2025 com sua nova turnê, Americas Tour. O show acontece em São Paulo, no dia 12 de novembro, na Audio, prometendo uma noite de ritmos tropicais, sintetizadores retrô e uma imensa pista de dança com uma abordagem lúdica e refinada de house, disco e electro com o inconfundível toque francês. Formada por Paul Armand-Delille (Polo) e Alexandre Grynszpan (Pan), a dupla é conhecida por criar atmosferas contagiantes. Faixas como Canopée e Dorothy já se tornaram hinos essenciais em qualquer festa. Mas é nas apresentações ao vivo que a dupla realmente brilha e se conecta com o público em uma energia vibrante e mágica. Em março passado, Polo & Pan lançaram seu terceiro álbum, 22:22, pelos selos Hamburger Records e Ekler’o’shock. Sucessor dos elogiados Caravelle e Cyclorama, o disco traz 12 faixas imersas na estética French Touch, com colaborações especiais de Joseph Mount (Metronomy), Beth Ditto, Kids Return, PawPaw Rod e Arthur Teboul. Gravado majoritariamente em fita analógica no estúdio da dupla em Paris e com uso extensivo de instrumentos ao vivo, o projeto aposta em uma sonoridade atemporal, lúdica e refinada. Uma colisão elegante entre disco, pop e house. POLO & PAN – AMERICAS TOUR 2025 Realização: T4F Data: 12 de novembro (quarta-feira) Local: Audio (Av. Francisco Matarazzo, 694 – Água Branca, São Paulo – SP, 05001-100) Abertura da casa: 19h Início dos shows: 21h Classificação etária: 10 a 15 anos acompanhado dos responsáveis legais e a partir de 16 anos, desacompanhado. Menores de 10 anos não entram. Ingressos – De R$190,00 (meia-entrada pista lote promocional) a R$ 450,00 (inteira camarote). Pré-venda exclusiva “Polo & Pan”: de 30/4, às 10h, até 1/5, às 10h Venda Geral: 1/5, às 10h
Entrevista | Machine Girl – “Estamos vivendo uma época muito distópica”

O duo novaiorquino Machine Girl se apresenta pela primeira vez no Brasil neste sábado (26), a partir das 18h, no Hangar 110, em São Paulo. Liderado por Matt Stephenson, o grupo promete um show intenso e caótico, que reflete sua sonoridade explosiva e difícil de categorizar. Ainda há ingressos disponíveis para a apresentação. Em entrevista ao Blog n’ Roll, Matt Stephenson contou que prefere não criar expectativas sobre a estreia em solo brasileiro. “Sempre que vamos para uma cidade nova como esta, é emocionante para nós estar em um lugar novo. Tento não ter expectativas porque cada show pode ser muito diferente”, explicou. O Machine Girl surgiu como um projeto pessoal paralelo enquanto Matt Stephenson ainda fazia parte de outra banda. Após a dissolução do grupo, o projeto tomou forma e se expandiu, mas sem perder sua essência independente. “Sempre houve uma hesitação em deixar mais pessoas participarem, mas também é um alívio envolver mais gente e ter mais ajuda”, comentou. A estética sonora do Machine Girl mistura punk, hardcore eletrônico, breakcore, noise e metal, criando uma identidade única. Stephenson descreve o processo criativo como algo natural: “Gosto de encontrar onde me sinto dentro desses gêneros que às vezes se sobrepõem e tentar fazer algo novo e único”. O álbum MG Ultra, trabalho mais recente do duo, reflete o caos da sociedade contemporânea e busca, mais do que denunciar, traduzir sensações. “Não tentei fazer os sons refletirem temas específicos, mas o caos presente em nossas músicas é um reflexo da cultura do TDAH nas redes sociais”, comentou Stephenson. Durante a entrevista, Matt Stephenson também revelou sua admiração pelo funk brasileiro, que chegou com força aos Estados Unidos. “A música fica tão distorcida que beira o noise, e ainda assim é algo mainstream no Brasil”. Confira a entrevista completa abaixo. Como estão as expectativas para o show? É emocionante para nós estar em um lugar novo. E, além disso, tento não ter nenhuma expectativa de como será o show, porque pode ser tão diferente de um lugar para outro. O Machine Girl surgiu como um projeto profundamente pessoal, quase como uma hiperfixação. Como esse impulso inicial evoluiu ao longo dos anos até se tornar esse universo sonoro tão expansivo e coletivo? Sim, começou só comigo e foi quase um projeto paralelo meu enquanto estava em outra banda. Quando essa banda acabou, Machine Girl se tornou meu projeto principal. Mas sempre quis expandi-lo para onde está agora. No entanto, queria meio que levar meu tempo fazendo isso e, em vez de me apressar para adicionar mais duas pessoas ao grupo, ir mais devagar. Como você disse, é definitivamente um projeto pessoal, sempre houve um pouco de hesitação da minha parte em deixar mais pessoas participarem, mas também é meio libertador. De certa forma, é um alívio envolver mais pessoas e ter mais ajuda e tudo mais. Vocês trabalham com uma estética sonora que desafia classificações. Como é o processo de criar algo tão caótico e, ao mesmo tempo, tão coeso? Acho que tudo vem do mesmo lugar para mim, e gosto de encontrar onde me sinto, embora alguns desses gêneros se sobreponham, e aprimorar esses elementos e tentar fazer algo novo e único é o objetivo. A cultura DIY parece estar no DNA do Machine Girl. De que forma esse espírito “faça você mesmo” ainda guia suas escolhas criativas e de produção? Fui influenciado por muitos artistas de subculturas “faça você mesmo” que vieram antes da Machine Girl. E isso me inspirou a sentir que não preciso esperar por uma gravadora ou por alguém que venha me ajudar a concretizar minha visão. Acredito que com o poder do seu laptop, você pode fazer praticamente qualquer coisa agora. Isso tem sido basicamente verdade nos últimos 15 anos, mais ou menos, quando comecei a mexer com música eletrônica. “Faça você mesmo” nem era uma escolha. Era simplesmente a única opção para começar a fazer música. MG Ultra é descrito como uma “antítese surrealista” da sociedade atual. Como vocês traduzem essas ideias complexas, como tecno-feudalismo, vida algorítmica ou pós-verdade, para o som? Essa é uma boa pergunta. Não diria que necessariamente tentei fazer os sons em si refletirem esses temas específicos, além talvez do caos que isso envolve, como algumas das músicas do MG Ultra, que são loucas e confusas. Acho que é um reflexo da cultura do TDAH nas redes sociais à qual todos estamos sujeitos. Em algum nível, como alguém que tem TDAH, no geral, foi meio fácil para mim fazer música muito louca e caótica. O álbum novo tem um lado quase distópico, mas também soa como uma forma de resistência ou catarse. Você enxerga a música de vocês como uma espécie de “arma” contra o colapso mental e social do presente? Não sei se a descreveria como uma arma. Mas acho que definitivamente não é um remédio, mas algo que pode aliviar alguns dos sintomas de viver. Estamos vivendo uma época muito distópica, cada vez mais distópica. Acho que, no mínimo, esse era meu objetivo. Estava um pouco hesitante em fazer algo totalmente específico como o Rage Against the Machine, com exatamente os problemas que tinha e como lidar com eles, como uma espécie de apelo à ação. Estava mais tentando pintar um quadro e criar um sentimento que acho que a maioria das pessoas tem no momento. Mesmo seis meses depois que o disco foi lançado, as coisas ficaram ainda mais loucas. Nem sei se o MG Ultra está à altura ou a par de como, pelo menos na América, as coisas estão meio sombrias atualmente. O Machine Girl parece operar como um portal de universos paralelos, palavras discretas onde é possível escapar da vigilância e do controle. Como você visualiza esse mundo na prática? Você quer dizer como se um mundo melhor fosse possível? Espero que sim. Não sei se haverá um longo período de dificuldades antes de chegarmos a esse momento melhor, mas parece que muito do que está acontecendo no mundo é um ataque a velhas
Hardcore eletrônico do Machine Girl é a pedida no Hangar 110

Machine Girl surgiu em 2012 como um projeto nascido das hiperfixações de seu criador, Matthew Stephenson. Inspirado pelo caráter do footwork de Chicago e por uma proteção de referências culturais móveis e amplas — originadas das culturas digitais — o Machine Girl tornou-se sinônimo da cultura DIY (faça você mesmo) e de uma visão cultural maximalista em alta fidelidade. Suas faixas falam diretamente a uma geração sedentária por estímulos, com influências que vão desde o som frenético do metal e do hardcore punk até uma verdadeira carta de amor ao hardcore eletrônico. Neste sábado (26), Machine Girl se apresenta no Hangar 110, em São Paulo. Os ingressos estão à venda. Machine Girl une gêneros eletrônicos pouco reconhecidos da web 1.0 com filhos emergentes do início dos anos 1980, num ato vertiginoso que se revela com ainda mais intensidade em suas apresentações ao vivo. Os meios — pelos mais diversos que sejam — são a mensagem. Ao contrário das tradições tradicionais entre artista e público, Machine Girl alcançou uma popularidade popular (ainda que subdesenvolvida) evitando os caminhos da visibilidade convencional, mantendo-se próximo das cenas e do ethos das comunidades onde nasceu. Machine Girl e seu público existem em um ciclo de retroalimentação cultural, sustentado pela desconstrução das barreiras de entrada e pela facilidade de acesso à criação coletiva global.