Entrevista | The Dead South “Estamos muito animados para ir ao Brasil e conhecer sua cultura”

O The Dead South finalmente chega ao Brasil. O quarteto canadense, conhecido pela mistura de bluegrass, folk e rock alternativo, estreia nos palcos brasileiros em outubro com shows em Belo Horizonte (15), São Paulo (17), Curitiba (18) e Porto Alegre (19). A turnê inédita é realizada pela Powerline Music & Books, Sellout Tours e Áldeia Produções e promete apresentar ao público toda a estética peculiar da banda, marcada por suspensórios, chapéus, camisas brancas e um repertório que passeia entre histórias sombrias e bem-humoradas. Formado em 2012, o The Dead South ganhou projeção mundial com “In Hell I’ll Be In Good Company”, faixa que alcançou certificação de platina nos Estados Unidos. Desde então, o grupo consolidou uma identidade sonora única, sem se preocupar em se reinventar a cada disco, mas sim em lapidar seu estilo próprio. O mais recente capítulo dessa trajetória é Chains & Stakes (2024), gravado no Panoram Studios, na Cidade do México, e co-produzido pelo vencedor do Grammy Jimmy Nutt. O trabalho reúne 13 músicas que abordam vinganças, intrigas familiares e narrativas sobrenaturais. Diferente das formações tradicionais de bluegrass, o The Dead South dispensa bateria e violino para apostar em banjo, violoncelo, violão e bandolim. Esse formato acústico, aliado às harmonias vocais de três vozes, cria uma sonoridade distinta, capaz de ir de baladas sombrias a temas acelerados. Nate Hilts, vocalista e responsável pelos violões e bandolim conversou com o Blog N’ Roll sobre a expectativa de conhecer o Brasil, um novo álbum que está a caminho e até mesmo em qual filme ele sonha em emplacar uma trilha sonora. Você tem ouvido muito “Come to Brazil” nas suas redes sociais? Quais as expectativas para conhecer o público daqui? Sim, há muito “Come to Brazil” nas nossas redes e é ótimo. Nunca estivemos no Brasil, então estamos muito animados. Sempre quisemos vir e saber que as pessoas realmente querem que toquemos aqui é incrível. A expectativa é que o público goste e que possamos voltar mais vezes. E o que você sabe sobre os fãs brasileiros e a música brasileira? Ouvi dizer que os fãs são intensos, apaixonados e realmente dedicados quando gostam de algo. É exatamente isso que procuramos. Conheço um pouco do folk brasileiro. Quando eu estava na escola, uma banda do Brasil foi tocar em uma das minhas aulas e foi incrível. Além disso, só algumas coisas que ouvi no rádio ou através de amigos. Não conheço muito, mas admiro as músicas que já chegaram até mim. Vocês lançaram um álbum no ano passado e uma nova música já este ano. Quais são os planos para um novo disco? Assim que terminarmos essa turnê no Brasil, vamos voltar para o Canadá e fazer algumas pré-produções para nos prepararmos para janeiro, quando vamos gravar o novo álbum. Estamos muito animados. Falando ainda sobre o último álbum, qual foi o processo criativo e a experiência de gravar Changes and Stakes no México? Foi incrível. Estando na Cidade do México, no bairro Condesa, sentimos uma atmosfera muito relaxante. Acordávamos no nosso AirBnB, fazíamos uma caminhada, tomávamos um café e íamos para o estúdio. O Panoram Studios tinha um balcão externo onde podíamos sentar, trocar ideias e depois entrar naquele espaço lindo para simplesmente colocar em prática o que estávamos sentindo. Foi muito libertador. E por que vocês escolheram o México para gravar o álbum? Estávamos procurando um lugar diferente. O álbum anterior foi gravado em Muscle Shoals, Alabama. Quando falamos sobre um novo estúdio, nosso selo sugeriu o México, e ficamos muito empolgados. Muitas bandas incríveis já gravaram lá antes também. Que músicas de Chains & Stakes você acha que funcionaram bem ao vivo? Provavelmente Completely, Sweetly, 4Yours to Keep, Tiny Wooden Box e, ultimamente, Father John também tem sido bem recebida pelo público. O álbum explora temas como vingança e intrigas familiares. Como essas histórias surgiram? Acho que é algo que vem naturalmente quando escrevo. Às vezes me inspiro em experiências pessoais ou de pessoas que conheço e elaboro em torno disso, embelezando um pouco para que pareça quase fictício. Como você equilibra humor e temas sombrios nas músicas? Acho que é natural. Sempre vi a tragédia como algo pesado, mas colocar um pouco de humor ajuda a tornar mais leve. Infelizmente essas coisas acontecem, mas uma abordagem menos densa ajuda as pessoas a lidar melhor com isso. A música In Hell I’ll Be in Good Company ganhou destaque anos depois do lançamento. Você já imaginava que essa música se tornaria um marco na carreira da banda? Como foi testemunhar esse sucesso tardio? Nem de longe, mas estamos felizes que sim. O reconhecimento veio depois que lançamos o clipe, mesmo que de forma tardia. Essa música acabou ofuscando até o álbum seguinte, mas foi ótimo, porque a canção continuou crescendo com o tempo. Nós éramos apenas garotos quando a escrevemos. Vocês têm planos de lançar outro álbum ao vivo depois de Served Live? Sim, falamos sobre isso. Não há uma data definida, mas estamos gravando todos os nossos shows e depois vamos revisá-los. Certamente vamos lançar outro disco ao vivo. O álbum de covers Easily Listening for Jerks 2 traz uma homenagem ao “…and out come the wolves”. Como a cena punk te inspira? E vejo também um casaco do Pennywise atrás de você. Sim, cresci ouvindo rock clássico, mas depois mergulhei no punk. Isso foi muito importante para me motivar a ir a shows e querer tocar música. Ainda é uma grande parte da minha vida e influencia minhas composições. Você gravou The Doors, System of a Down, CKY… Já pensou em gravar algum cover punk? Sim. A ideia do Easy Listening For Jerks é justamente ser um projeto paralelo em que podemos fazer o que quisermos. Com certeza pensamos em mais covers, incluindo Pennywise. Na hora que vi a capa já imaginei vocês gravando Ruby Soho… Sim. Seria incrível. Você são chamados dos gêmeos do mal do Mumford & Sons. Como vê essa comparação? Entendo, já que temos banjo, guitarra acústica e elementos semelhantes.
Entrevista | Epica – “Não queremos que as pessoas sintam que esquecemos nossa história”

A banda holandesa Epica retorna ao Brasil em setembro com uma turnê que promete momentos inéditos para os fãs. Ao todo, serão seis shows no país, passando por cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte e Brasília. Esta nova visita integra a turnê mundial de divulgação do álbum Aspiral, lançado em abril. Com mais de 20 anos de carreira, o Epica mantém uma relação especial com o público brasileiro, conhecido pela energia e paixão em frente ao palco. Para esta série de apresentações, o grupo traz como convidado especial o Fleshgod Apocalypse, reforçando a promessa de noites intensas e inesquecíveis para os fãs de metal sinfônico. Conversamos com Mark Jansen, guitarrista e fundador da banda, sobre a expectativa para a turnê, os bastidores da escolha das músicas e curiosidades sobre a conexão com o Brasil. O Brasil está no radar da banda desde os primeiros dias, e agora vocês voltam para seis shows. O que os fãs podem esperar desta nova visita? Mark Jansen: Para cada turnê que fazemos com um novo álbum, mudamos a lista de músicas. Então, haverá surpresas. Se alguns fãs conferirem setlists de outras turnês, verão que esta será diferente. Inclusive, vamos tocar uma música que nunca apresentamos ao vivo antes. É assim que gostamos: manter interessante para os fãs e também para nós mesmos. O Fleshgod Apocalypse será o ato de abertura. Como surgiu o convite? Mark Jansen: Nós já os conhecemos bem, são grandes amigos e ótimos músicos. Já tocamos juntos no passado e até gravamos uma música no Alchemy Project. Quando surgiu a opção, fomos direto com eles. Vi um spoiler do Setlist FM e percebi que o setlist está bem diversificado entre os álbuns. E agora, vocês estarão em Brasília pela primeira vez, como é tocar em cidades novas, mesmo após tantos anos de estrada? Mark Jansen: É sempre emocionante, especialmente quando nunca tocamos em uma cidade. Há fãs que não conseguem viajar para outros lugares, então você acaba alcançando pessoas que nunca te viram. Além disso, é a chance de conhecer um lugar totalmente novo. Gosto de aproveitar para andar pela cidade e ver coisas diferentes. É uma combinação de emoção pelo show e pela descoberta. No setlist atual há músicas de quase todos os álbuns. Como vocês equilibram clássicos e novidades? Mark Jansen: É difícil agradar a todos. Procuramos equilibrar a promoção do novo álbum com músicas clássicas, inclusive dos primeiros discos, que muitos fãs amam. Não queremos que as pessoas sintam que esquecemos nossa história. Vocês levam em conta dados de plataformas como Spotify e YouTube para montar o repertório? Mark Jansen: Sim, às vezes. Nosso empresário envia relatórios, e também fazemos enquetes no Epica Universe com os fãs mais dedicados. No fim, buscamos um setlist que agrade tanto os mais antigos quanto quem está nos vendo pela primeira vez. Depois de mais de 20 anos de banda, ainda se surpreende com a reação dos fãs? Mark Jansen: Sim. Continuo curioso para saber o que as pessoas pensam, mas hoje não me deixo afetar emocionalmente por críticas. Aprendi a ler, processar e seguir em frente. O novo álbum Aspiral foi pensado para ser ouvido do início ao fim. Qual a ideia por trás disso? Mark Jansen: Queríamos criar uma jornada musical, com as faixas na ordem certa para manter o fluxo. É a experiência ideal, embora cada um possa ouvir como preferir. Para encerrar, tem alguma história curiosa sobre o Brasil? Mark Jansen: Lembro de um show em São Paulo em que havia muito mais público do que o esperado. O promotor ficou tão feliz que fez uma festa particular no escritório e saiu sorrindo de orelha a orelha. Foi inesquecível. Datas da turnê do Epica no Brasil06/09 – Porto Alegre (Bar Opinião)07/09 – Curitiba (Ópera de Arame)09/09 – Belo Horizonte (Grande Teatro BeFly Minas Centro)11/09 – Brasília (Toinha)13/09 – Rio de Janeiro (Sacadura 154)14/09 – São Paulo (Terra SP) Ingressos em: http://www.fastix.com.br/
System Of A Down anuncia três shows no Brasil; veja datas, locais e preços

Oasis no Brasil: Pré-venda, venda, datas e preços para os shows

O Oasis confirmou na manhã de hoje (4) sua presença para uma turnê pela América do Sul e devemos ter Brasil, Chile e Argentina como os três países representantes. Após uma série de shows esgotados rapidamente em todo o mundo, preparamos um guia completo com todas as informações que você precisa saber. Vale lembrar que essas são informações de bastidores e a confirmação oficial sai nesta terça (5), às 11h. Local do show O estádio do Morumbis será o único local a receber os shows dos ingleses e as possíveis datas são 22 e 23 de novembro de 2025. Um show extra seria adicionado no dia 21 após as vendas de ambas as datas esgotarem. Não há nenhuma indicação de que outras cidades além de São Paulo, Buenos Aires e Santiago recebam a turnê. Pré-Venda Oasis no Brasil O show do Oasis deve ter dois tipos de pré-venda para o Brasil: banco patrocinador e fã clube. O banco patrocinador deve ser o Santander, mesmo parceiro da Live Nation nos shows do Linkin Park e Shakira. Já o fã clube terá acesso com senha pelo site https://oasis.os.fan/presale-latam-bs. As senhas serão distribuídas para quem se cadastrar no site https://oasis.os.fan/. Vale lembrar que a senha não será garantia de ingresso para a pré-venda. Data de Venda e preço dos ingressos Os ingressos começam a ser vendidos na próxima quarta-feira (13), às 10h pela Ticketmaster. Pista A & B – R$ 800,00 (inteira) e R$ 400,00 (meia) Cadeira Inferior – R$ 1.000,00 (inteira) e R$ 500,00 (meia) Cadeira Superior – R$ 1.250,00 (inteira) e R$ 625,00 (meia) Arquibancada – R$ 590,00 (inteira) e R$ 295,00 (meia) Fan Ticket – R$ 490,00 (inteira) e R$ 245,00 (meia) Cuidado com golpes! No Reino Unido cerca de 50 mil ingressos foram cancelados e devolvidos para o site da Ticketmaster por terem sido usados por cambistas em sites como o viagogo. Pela lei, você não pode vender ingressos superfaturados e a tendência é que a Ticketmaster faça a mesma vistoria aqui. Caso você não consiga comprar o ingresso, mantenha a página de vendas aberta no seu navegador e vá atualizando de tempos em tempos. É comum ingressos voltarem de maneira oficial para o site. Eu mesmo já consegui ingressos assim para o show do Red Hot Chilli Peppers no mesmo Morumbis. Banda de abertura Nomes como Cage The Elephant e Richard Ashcroft (The Verve) foram alguns dos anunciados para a turnê. Porém será uma surpresa termos uma grande banda vindo junto ao Oasis. A tendência é que seja uma banda local fazendo a abertura, tal qual o Ego Kill Talent com o Linkin Park.
Paul McCartney toca última música dos Beatles em show no Uruguai

Paul McCartney estreou a nova fase da Got Back Tour, na noite dessa terça-feira (1), no Uruguai. A grande surpresa foi a estreia da última música dos Beatles, Now And Then. Paul se apresenta em São Paulo nos dias 15 e 16 de outubro e em Florianópolis no dia 19 de outubro. Ainda existem ingressos para o show de 16, no Allianz Parque. Eles variam entre R$ 325 (pista/meia) e R$ 990 (pista premium/inteira). A turnê passa ainda por Argentina, Chile, Brasil, Peru, Colômbia, Costa Rica, México, França, Espanha e terminando em casa, no Reino Unido, em dezembro. O show de Paul no Uruguai contou com grandes sucessos como Hey Jude, Let It Be, Got Back, Band on the Run, Blackbird, Something, Live and Let Die e muito mais. O show conta com produção de última geração, garantindo que todos tenham a melhor experiência possível. Paul McCartney vem ao Brasil com a banda que o acompanha há vários anos – Paul “Wix” Wickens (teclados), Brian Ray (baixo/guitarra), Rusty Anderson (guitarra) e Abe Laboriel Jr (bateria). A utilização de tecnologia de áudio e vídeo de última geração garante uma experiência inesquecível em todos os setores das venues selecionadas para as apresentações. SET LIST DE PAUL MCCARTNEY NO URUGUAI Hard Days Night Juniors Farm Letting Go She’s A Woman Got To Get You Into My Life Come On To Me Let Me Roll It Getting Better Let Em In My Valentine 1985 Maybe I’m Amazed I’ve Just Seen A Face In Spite Of All The Danger Love Me Do Dance Tonight Blackbird Here Today Now And Then New Lady Madonna Jet Mr Kite Something Obla Di Obla Da Band on the Run Get Back Let It Be Live and Let Die Hey Jude I’ve Got A Feeling Birthday Sgt Pepper reprise/Helter Skelter Golden Slumbers
Entrevista | Jay Weinberg (Suicidal Tendencies) – “Gosto dessas bandas que misturam estilos”

Twenty One Pilots encerra saga de nove anos com álbum Clancy; ouça!

O Twenty One Pilots compartilhou o aguardado álbum Clancy nesta sexta-feira (24). Para comemorar o lançamento, a dupla Tyler Joseph e Josh Dun se juntou aos fãs em seu canal no YouTube na noite de ontem para uma transmissão ao vivo onde eles mostraram os videoclipes oficiais de cada música do projeto. Natural de Columbus, capital de Ohio, o duo celebra Clancy com um show especial por lá, onde haverá também uma exposição especial para os fãs com objetos que refletem a história dos artistas. Coproduzido por Joseph e Paul Meany, Clancy marca o capítulo final de uma narrativa de vários trabalhos e de quase uma década, introduzida pela primeira vez no lançamento do álbum de sucesso da banda, Blurryface, de 2015. A trajetória é apresentada nas faixas de destaque The Craving (single version), Backslide, Next Semester e Overcompensate. Precedendo o lançamento oficial de Clancy, a dupla Twenty One Pilots apresentou as novas músicas, junto com as favoritas dos fãs, claro – em uma série de apresentações intimistas ao vivo, que incluíram shows com ingressos esgotados em Nova York, Cidade do México, Londres e Berlim. Por fim, o duo celebra o lançamento do álbum com a turnê global The Clancy World Tour, que será a maior da carreira, começando com duas noites, nos dias 15 e 16 de agosto, no Ball Arena de Denver, nos EUA. Produzida pela Live Nation, a turnê percorrerá a América do Norte durante o outono, seguida por datas na Nova Zelândia, Austrália, América Latina, Europa e Reino Unido. No Brasil, os shows acontecerão em Curitiba, no dia 22 de janeiro de 2025, na Pedreira Paulo Leminski, seguindo para o Rio de Janeiro, no dia 24, no Jeunesse Arena, e terminando em São Paulo, no dia 26, no Allianz Parque.
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