The Hives lança faixa-título do novo álbum e crava: “criamos algo que vai durar para sempre”

Faixa-título e declaração de despedida de seu sétimo álbum de longa duração, The Hives Forever Forever The Hives, que será lançado no dia 29 de agosto, o single novo do The Hives sucede os sucessos anteriores Enough Is Enough, Paint A Picture e Legalize Living. “A música é uma celebração de tudo que é The Hives. Queríamos encerrar o disco com uma sensação de liberação e alívio, finalmente percebendo que criamos algo que vai durar para sempre. Uma rara ocasião para nós olharmos rapidamente por cima do ombro antes de seguir em frente. Como um vencedor de maratona vendo quem está chegando em segundo. Nós dizemos ‘The Hives Forever’, você diz ‘Forever The Hives’. É só isso que basta. Isto é a música rock, isto é a música clássica, isto é para sempre”, comenta a banda em comunicado enviado à imprensa. Pela graça da grandeza artística e da nobre visão, aconteceu também que um vídeo, mais uma vez dirigido por Filip Nilsson, que assinou os clipes de Legalize Living e Paint A Picture, foi o primeiro de seu tipo a ser registrado nos sagrados salões do prestigiado Stockholm City Hall, venerável sede de honra e nobre lar do Salão do Prêmio Nobel. E a cena de abertura utilizou um autêntico navio viking, anunciando uma homenagem mais que apropriada a uma banda de estatura tão grandiosa. E que fique registrado que, além de suas já anunciadas visitas de Estado, incluindo uma visita à América do Sul no início do próximo ano como convidados do My Chemical Romance, The Hives também embarcará em uma turnê por cidades do Reino Unido, onde se apresentarão a convite das mais importantes lojas de discos de cada município. Outras lojas também sediarão festas de audição do álbum. Ouça a faixa-título do novo álbum do The Hives
Novo single do Riviera mistura indie-folk e MPB em clima de contemplação

Riviera, projeto musical de Vinícius Coimbra, abre um novo ciclo com “Laços”, faixa que dá início ao EP Passado/Presente, primeira parte do álbum Com o Passar dos Anos. O lançamento chega acompanhado de um videoclipe que também serve como prólogo para o curta-metragem Molduras, previsto para estrear em 2025. A canção mistura piano, synths graves, batidas eletrônicas sutis e camadas vocais que constroem um clima de serenidade e contemplação, em uma estética que conecta indie-folk internacional e MPB contemporânea. Inspirada por um momento simples, a primeira música composta ao piano recém-comprado enquanto a companheira dormia depois do almoço, “Laços” fala sobre o amor em seu estado mais tranquilo: sem excessos, ruídos ou conflitos. O videoclipe segue essa essência, conduzindo o espectador por cenas do cotidiano de um casal, revelando o afeto nos gestos mínimos e nos silêncios compartilhados. Essa abordagem intimista contrasta com as passagens mais oníricas do curta, criando um jogo entre o concreto e o imaginado, entre o presente vivido e o que só existe na lembrança. A nova fase do Riviera marca um distanciamento da energia crua de Aquário (2018) e se aproxima de uma sonoridade mais etérea e detalhista. Passado/Presente ainda reúne as já conhecidas “Futuro” e “A Dor e a Cura”, compondo um retrato poético sobre tempo, memória e afeto. O trabalho é a primeira metade de uma obra maior, que se completará com Presente/Futuro. Juntos, os dois capítulos conversam entre o que já foi, o que é e o que ainda está por vir.
The Mönic e MC Taya registram versão de “Bitch Eu Sou Incrível”

Bitch Eu Sou Incrível, hit de MC Taya, foi o single que a aproximou da banda The Mönic. Ao assistirem o clipe da MC, as integrantes da banda começaram a acompanhar Taya nas redes sociais e vice-versa. Dali começou uma amizade e parceria que as levariam aos palcos de um dos maiores festivais de metal do mundo: Knotfest. Após grande repercussão ao apresentarem juntas uma versão dessa faixa no Allianz Parque, as artistas resolveram registrar em estúdio Bitch Eu Sou Incrível, indo na contramão da cena musical, unindo o metal, punk/rock e rap na mesma faixa. “Juntas nos encontramos na vontade de derrubar essa cerca invisível que segura o rock de abraçar outros gêneros e furar a bolha. Esse som é sobre isso. Sobre a mistura de referências e estilos musicais não limitantes”, comentou Dani Buarque, vocalista da The Mönic.
The Lemonheads compartilha single e videoclipe de “The Key of Victory”

No terceiro single do aguardado álbum do The Lemonheads: Love Chant, Evan Dando apresenta uma letra introspectiva que gira em torno da importância de ser honesto consigo mesmo — e do papel exaustivo, porém necessário, que essa honestidade desempenha na comunicação. Contrastando com a energia vibrante dos singles anteriores, Deep End e In The Margin, The Key of Victory é toda feita de sombras suaves e movimentos em câmera lenta — uma faixa meditativa e modal, ancorada pela guitarra sinuosa de Apollo Nove e pelas harmonias espectrais de Erin Rae. Escrita em parceria com David Ashby (Rum Shebeen), a música teve seu vocal gravado nos estúdios Abbey Road. Carregada de leveza e beleza profundas, The Key of Victory indica a diversidade composicional presente em Love Chant. Sobre a faixa, Evan comenta: “É quieta, é foda. É bonita e modal. Eu estava tentando fazer algo na vibe de Street Hassle, sabe?” Após anos escrevendo, vagando e recomeçando, Evan Dando retorna com Love Chant — que será lançado pela Fire Records em 24 de outubro — o primeiro álbum de estúdio dos Lemonheads em quase duas décadas. Um projeto amadurecido ao longo do tempo e moldado por deslocamentos geográficos e uma rede de colaboradores fiéis, o disco representa uma reafirmação ousada e melódica de uma das vozes mais singulares do rock alternativo. Agora morando no Brasil, onde grande parte do álbum foi gravada, Dando passou por uma mudança silenciosa de perspectiva nos últimos anos — uma chance de recomeçar, se reconectar e, finalmente, dar foco a essas canções. O resultado é um álbum que soa ao mesmo tempo novo e familiar: enraizado nas marcas registradas dos Lemonheads, mas expandido por anos de experiência e novos ambientes. The Key Of Victory é toda feita de movimentos em câmera lenta e sombras suaves — uma peça meditativa e modal ancorada pela guitarra sinuosa de Apollo Nove e pelas harmonias espectrais de Erin Rae. Escrita com David Ashby (Rum Shebeen), seu vocal foi registrado no Abbey Road.
Tame Impala está de volta com “End Of Summer”; ouça!

Tame Impala (Kevin Parker) retorna com o lançamento de End of Summer, sua primeira gravação pela nova casa, Sony Music. A canção marca um novo amanhecer para o artista, que, mais uma vez, expande os limites do projeto rumo a territórios ainda inexplorados. Inspirando-se na rica e profunda história da música eletrônica, End Of Summer reapresenta Tame Impala como uma espécie de ato rave futurista e primitivo. A faixa remete ao verão do acid house em 1989, às festas livres dos anos 1990, aos bush doofs (festas em áreas remotas na Austrália) — a uma história imaginada, transmutada em algo simultaneamente presente e eterno, ainda inconfundivelmente Tame Impala. O entusiasmo por experimentações espontâneas em estúdio, marca registrada das gravações de Tame Impala desde o início, está mais evidente do que nunca. O domínio de Parker sobre seu ofício imprime na faixa um brilho sutilmente manipulador e alucinante. End of Summer chega acompanhada de uma narrativa visual em formato curto, dirigida pelo artista multidisciplinar Julian Klincewicz.
Poplars debocha de QAnon no ska Is Real; assista

Influenciada por ritmos jamaicanos do reggae e do ska, a Poplars, banda paulistana formada em 2019, lançou o videoclipe de Is Real. O single faz parte do EP Sinal da Paranoia, previsto para setembro deste ano. A letra de Is Real é um deboche às teorias de conspiração norte-americanas, como alienígenas reptilianos e o movimento QAnon. O guitarrista Nacho Martin, responsável pela direção do videoclipe, diz que a ideia do filme é a de supor que existiria um reptiliano entre nós. “É uma maneira de satirizar extremistas de direita que acreditam em certas teorias conspiratórias, misticismos etc”, revela ainda, o vocalista e baixista Álamo. Além de Nacho Martin e Álamo, a Poplars é composta por Jéssica Aguilera (guitarra), Isadora Bourdot (teclado) e Kike Garcia (bateria). A banda, que traz referências da velha escola do reggae e do ska, com pitadas de funk, soul e música brasileira, carrega na bagagem os EPs Três (2019) – de quando ainda usava o nome de Os Álamos -, Pra Quem se Foi (2021) e Pra Quem Festou (2023).
Theo Bial lança single em parceria com Roberto Menescal no Japão

Theo Bial lançou o single Brisa que mora no mar em parceria com Roberto Menescal nesta sexta (25), nas plataformas digitais, mesmo dia do último show dele com Roberto Menescal e Lisa Ono, no Blue Note Tokyo. A partir de sua identificação com a bossa nova e atendendo a um convite de seu mais novo parceiro, Roberto Menescal, um dos mais importantes pioneiros do gênero, ele se juntou a Menescal e à cantora nipobrasileira Lisa Ono para oito shows históricos em Tóquio. Theo ainda fará duas apresentações solo, em voz e violão, no sábado (26) e domingo (27) no Blue Note Place, também em Tóquio. “O Theo apareceu na minha vida, estamos nos tornando muito amigos, tocamos juntos e veio a ideia de fazermos uma música. Theo fez a letra para A brisa que mora no mar. Acredito que essa canção seja um estopim para muitas que ainda faremos”, diz Menescal. “Fazer esse single com o Menescal é uma honra imensa, tive muito aprendizado no estúdio. Fiz várias versões da letra, a melodia que ele mandou é muito bonita. Pra mim é a realização de um sonho”, comenta Theo. A série de shows com Menescal e Lisa é histórica por mais de um motivo: foi a primeira vez que Roberto Menescal e a cantora nipobrasileira Lisa Ono, que há décadas tem um papel importantíssimo na divulgação da música brasileira na Ásia, fizeram um show juntos.
Paira canta sobre recomeços em Confissão, que antecipa novo EP

Confissão, novo lançamento da banda Paira, é uma canção sobre segundas-chances e recomeços. No primeiro single do antecipado EP02, o duo se aventura ainda mais fundo na proposta de criar um som onírico e atemporal, passeando pelo dream pop, emo e indie, mas com o ritmo dançante do UK Garage que não é estranho à Paira. O single conta com um videoclipe filmado em 16mm dirigido por Patrick Hanser e gravado em meio à neblina densa de Paranapiacaba, paisagem perfeita para ilustrar o tom impressionista da música. A gravação, mixagem, masterização e co-produção ficam por conta de Roberto Kramer. Paira é uma dupla de alt-rock eletrônico de Belo Horizonte, Brasil, formada por Clara Borges (@claragbb) e André Pádua (dedeco_________vgm_dj). A banda reúne influências que a princípio podem parecer incompatíveis, mas as transforma em algo nostálgico e ao mesmo tempo inovador. Essas referências vão do som de bandas alternativas como Cap’n Jazz, Number Girl, Grouper e American Football até a produção experimental e energética de artistas como Goldie e Squarepusher, passando também pelos brasileiros Charlie Brown Jr. e Clube da Esquina. Seu material de estreia – intitulado simplesmente EP01 – lançado em julho de 2024 pela Balaclava Records, mostra toda essa gama, indo de batidas rápidas e agressivas até momentos doces e oníricos. Ouça Confissão, do Paira
The Last Dinner Party anuncia segundo álbum, From The Pyre; ouça primeiro single

A banda britânica The Last Dinner Party anunciou os detalhes de seu segundo álbum de estúdio, From The Pyre, que será lançado no dia 17 de outubro de 2025. Para marcar o anúncio do novo projeto, o grupo também revelou o primeiro single do álbum, This is the Killer Speaking. O quinteto londrino entrou em estúdio no final de 2024 ao lado do premiado produtor Markus Dravs para trabalhar no novo disco, From The Pyre. O álbum reflete uma banda que está se divertindo com o processo criativo, sem se prender à pressão de superar o sucesso do primeiro disco. É também o som de um grupo jovem que amadurece coletivamente sua composição, resultado direto da forte conexão criada durante os intensos meses de turnê. Sobre o novo projeto, a banda comentou: “Este álbum é uma coleção de histórias unidas pelo conceito de álbum como mito. The Pyre é um lugar alegórico de onde esses contos emergem — um espaço de violência e destruição, mas também de regeneração, paixão e luz”.