Velhas Virgens divulga hard-xote Rodrigo e Alice (Procurando Chifre em Cabeça de Cavalo)

Apesar de, nestes 36 anos de trajetória, terem se notabilizado pelo “rock danado”, a banda Velhas Virgens não se furta à oportunidade de fazer incursões eventuais (ou até frequentes) em outros gêneros musicais. A novidade é o xote Rodrigo e Alice (Procurando Chifre em Cabeça de Cavalo), com as participações de Tato Cruz (Falamansa) e Maria Alcina. A música, composta despretensiosamente na primeira metade dos anos 90 por Paulão de Carvalho, virou hit de praia na mesma época no violão andarilho de Alexandre “Cavalo” Dias, caindo no esquecimento assim que o sol daquele verão se pôs. A saga de Rodrigo e Alice (Procurando Chifre em Cabeça de Cavalo) remete a casais icônicos da MPB, como Eduardo e Mônica (Legião Urbana), Léo e Bia (Oswaldo Montenegro) e Vanderley e Odilon (A Nível de…, de João Bosco) e conta a ingênua história do casal que, imaginando uma iminente traição do cônjuge, queixa-se aos progenitores, ambos percebendo que suas suspeitas são infundadas. A letra brejeira e bucólica evidencia um enredo construído claramente num período pré-virtualidade, onde um bilhete substitui o WhatsApp e cujo final romântico evoca uma camisola como ferramenta de sedução. Tato Cruz faz a voz do pai que tranquiliza o filho sobre as escapadas da esposa. Já Maria Alcina faz a mãe que argumenta que a prova da inverídica traição nada mais é que um engano da filha esquecida. Mais detalhes, por favor, deem play na canção.

Velhas Virgens divulga versão de Deslizes com cara de Scorpions

A banda Velhas Virgens lançou uma versão para Deslizes, um sucesso vertido para o português por Sullivan e Massadas que se converteu, na época, num arrasa quarteirão nas rádios e programas de TV na interpretação visceral de Raimundo Fagner. Inspirados na bem-sucedida metamorfose implementada em Retalhos de Cetim, de Benito de Paula (2017), transformada num blues e hit das plataformas de streaming da banda, Deslizes foi geneticamente alterada numa simbiose inspirada na balada Still Loving You, megassucesso mundial da banda alemã Scorpions, de 1984. Nos primeiros segundos da mutação sonora, a balada do Scorpions se materializa e desaparece, mas a atitude classic rock permanece dialogando com dor de cotovelo que ganhou notoriedade na voz de Fagner. De fato é impossível fazer algo tão intenso e profundo como a versão original, muito por conta do cantor. Mas a adição do peso do metal, somado ao sentimento na interpretação do crooner de rock criam um paralelo musical singular que merece respeito. No final das contas, além de uma nova visão sobre o que já foi concebido de outra maneira, Deslizes by Velhas Virgens apresenta a uma nova geração um produto ilustre da fonografia oitentista, estabelecendo um link de mão dupla com a história da MPB, resultando em entretenimento de ótima qualidade. A produção é de Gabriel Fernandes, o mesmo que levou a banda a uma indicação no Grammy/2021 pelo álbum O Bar Me Chama.

Cainavacina Carnavelhas, do Velhas Virgens, tem transmissão no sábado

Carnavelhas é um show especial de Carnaval das Velhas Virgens, banda que começou em 1986 e atua até hoje no cenário independente da música nacional. Desde 2005 o espetáculo se realiza entre janeiro e março, sem faltar nenhum ano, tendo três discos lançados dentro da temática carnavalesca. Aliás, desde 2019, o Bloco Carnavelhas foi oficializado no Carnaval de rua em São Paulo, participando ativamente da festa popular. Em 2021, o grupo fez o lançamento da Marcha da Vacina, que dará o tom desse carnaval virtual. Junto com a marcha Fake News, os integrantes fazem uma boa crônica dos tempos que estamos vivendo. O objetivo do projeto, que tem o apoio do ProAC2021 do Governo do Estado de São Paulo, é fazer a gravação em áudio e vídeo do show Cainavacina Carnavelhas de Carnaval, lançá-lo e transmiti-lo on line durante o período de Carnaval de 2022, depois deixá-lo aberto nas plataformas da Banda no YouTube gratuitamente para quem quiser assisti-lo. A concepção do Carnavelhas gira em torno do humor e crítica de costumes, resgatando o formato das antigas marchinhas de carnaval, trazendo para o presente com arranjos divertidos e temáticas atuais. Sem deixar de lado o conceito da crítica bem-humorada. As referências são inúmeras dentro e fora da cultura musical carnavalesca: Adoniran Barbosa, as músicas e filmes de Mazzaropi (regravação de A Tromba do Elefante, em 2018), sambistas como Bezerra da Silva e Moreira da Silva, sambas enredos, Premê e Língua de Trapo, música sertaneja de raiz (regravação de Moreninha Linda, em 2019), os grandes humoristas brasileiros (CD Bêbado Riso), até a própria cidade de São Paulo serviu de referência para músicas como Feijoada no Estadão, Nos Bares da Vila Madalena. O repertório engloba as mais populares músicas dos três discos carnavalescos e alguns singles, somando mais de 15 músicas, com uma hora e meia de show. Por fim, as 500 primeiras pessoas que se inscreverem, irão participar por link do Zoom durante o show, se quiser fazer parte desse público virtual embriagante, mande um e-mail para carnaval2022@velhasvirgens.com.br contando o que você vai fazer quando o Carnaval voltar e aguarde o contato da banda. Data: 20/02/2022 – Domingo Horário: A partir das 15:00 horas (show programado para das 16:00 às 18:00 horas) Transmissão ao vivo pelo canal do Youtube das Velhas Virgens

Dona Mag convoca Paulão, da Velhas Virgens, para Litro de Rum

A Dona Mag lançou um single ao lado do vocalista das Velhas Virgens, Paulão. Contudo, a união não poderia deixar de ser em uma música sobre bebidas: Litro de Rum. A versão original da faixa faz parte do álbum Magna Carta, o último da banda. Aliás, o vocalista Rui Ventura comenta sua relação com o trabalho de Paulão. “Eu sempre curti demais o trabalho das Velhas Virgens. Gosto destas letras e deste rock escrachado. A comédia que eles fazem é incrível”. Em resumo, o frontman da Dona Mag conta que parceria se concretizou por meio das redes sociais. “Entrei em contato com o Paulão pelo Instagram, ele me mandou um email, conversamos e mandamos a música. Ele curtiu demais e disse: ‘vamos fazer, vamos gravar’. No dia deste show, ele veio antes para a cidade e passou a tarde toda conosco, e gravamos”, relembra Rui. Todavia, o próprio Paulão comentou, da sua maneira característica, o trabalho da Dona Mag quando o ouviu pela primeira vez. “Senti até o gosto do rum. Adorei”. Por fim, o vocalista das Velhas Virgens ainda acrescentou. “Parede sonora respeitável, vozes ótimas e solo muitíssimo legal”, finalizou. Ouça abaixo Litro de Rum, o single mais recente do Dona Mag.

Velhas Virgens lança versão punk rock de Chico Buarque

O Velhas Virgens lançou uma regravação de uma canção de Chico Buarque de 1974 cheia de lendas ao seu redor. Jorge Maravilha foi gravada pelas Velhas em 1998, para o CD Sr Sucesso (lançado em 1999, nas bancas), mas acabou não entrando no disco. Então, o grupo recuperou a canção, remasterizou e, enfim, lançou. O que era um samba-rock na voz do Chico virou um punk rock cheio de guitarras com as Velhas. “A história da música já merecia um filme. Chico Buarque, para escapar da censura, assume o pseudônimo de Julinho da Adelaide, manda a letra da música, entre vários versos românticos, para a Polícia Federal. Com a aprovação e sem a obrigação de gravar tudo o que foi aprovado, escolheu o que queria da letra e, em 1974, saiu no projeto de Jads Macalé intitulado Banquete dos Mendigos, gravado no concerto em homenagem aos 25 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos”, justifica a banda. Alguns acreditavam que a música teria sido feita para filha do ex-presidente General Geisel por causa do verso “você não gosta de mim, mas sua filha gosta”. Chico, no entanto, deu sua versão dos fatos. “Aconteceu de eu ser detido por agentes de segurança (do Dops), e no elevador o cara pedir autógrafo para a filha dele. Claro que não era o delegado, mas aquele contínuo de delegado”. Versão bem própria Histórias a parte, a música virou um rock na versão das Velhas Virgens com interpretação bem pessoal e muito humor. Hoje sabemos que cometemos alguns erros na letra da música, mas acho que o Chico há de nos perdoar, no final dos anos 1980 não era tão fácil achar as letras corretas. Paulão, entretanto, insiste que não errou e sim mudou de propósito algumas palavras da letra original só para poder alardear que fez uma letra em parceria com Chico Buarque. E durma-se com um barulho destes. Os vocais agressivos e cheios de sarcasmos de Paulão de Carvalho dão o tom da música enquanto as guitarras fazem uma parede sonora punk rock. A batera e baixo fazem uma cozinha de linhas bem definidas, indo direto ao ponto. Um rock sem firulas, pra bater cabeça, que termina com uma citação ao AC/DC.

Álbuns novos: Vedoví, Pedro Mann, Siso e Velhas Virgens

Vedoví – Vedoví Após revelar os singles Mamãe me explicou, Maiores rivais e Dia de Dentista como capítulos de uma mesma história, Vedoví apresentou o conceito do projeto como um todo em seu álbum de estreia. Em resumo, o trabalho autointitulado faz uma mescla de referências de hip hop e rock, beats e guitarras, unidos a um vocal rasgado que destila problemas sociais e raciais que ressoam no Brasil. Embora esta não seja sua estreia solo – Vedoví lançou dois álbuns sob o nome de Lucas Rangel: Penoso (2017) e Músicas Infantis Seríssimas (2018) -, o artista surge com o frescor de um olhar renovado. Pedro Mann – Salineiras Pedro Mann faz um retorno às suas origens ao mesmo tempo que dá um passo adiante no seu mais novo disco, Salineiras. O cantor e compositor carioca remonta às canções pessoais de sua estreia, O Mundo Mora Logo Ali (2013), e constrói sobre a maturidade sonora de Cidade Copacabana (2016) para criar um trabalho onde as letras intimistas, de grande entrega e vulnerabilidade, são embaladas por instrumentos acústicos em arranjos sofisiticados. “Salineiras é um disco muito íntimo e autoral, oito canções muito pessoais que foram registradas do jeitinho que sempre quis – com cordas, sopros e uma banda maravilhosa. Nunca consegui separar minhas vivências pessoais da minha arte e Salineiras vem curando algumas feridas antigas, tem alguma coisa que descansa, que decanta. É também sobre delicadeza, sobre um processo de amadurecimento importante pra mim, uma jornada interna de navegar além pra depois voltar para casa”. Siso – Siso Com um senso agudo para melodias pop, Siso ressurgiu novamente inventivo e ainda mais atrevido em seu novo álbum, homônimo. Em Siso, todavia, o convite é para a pista de dança para expurgar demônios, celebrar amores possíveis e provocar tiranos. A gente sempre tá voltando de algum lugar/ E na volta o caminho mostra onde é pra chegar. Siso O trecho de Depois do Fim da Guerra dá o tom do álbum, que passeia por atmosferas sonoras de David Bowie, La Roux e St. Vincent. Uma mistura intuitiva de synthpop, new wave, technopop, electro, freestyle, funk melody, reggaeton e afropop que resulta no afeto vibrante que Siso quer trazer. Velhas Virgens – O Bar me Chama Atração do primeiro Juntos Pela Vila Gilda, a banda Velhas Virgens lançou, recentemente, o álbum O Bar Me Chama. São dez músicas que remetem ao rock dos anos 1970, mas sem perder as características conhecidas da banda. O álbum abre com Mazzaroppi Blues, primeira música instrumental da banda, com riff e melodia composta para gaita. Em suma, é um arranjo entre a surf music misturada ao rock’a’billy com pegada bem dançante. Em seguida vem O Bar Me Chama, tocada no Juntos Pela Vila Gilda, típico blues das Velhas Virgens, bem-humorada, chamando todos para a festa, com refrão grudento. Ademais, para os apaixonados por classic rock, é possível perceber claras influências de Rolling Stones, Cream, Lynyrd Skynyrd nas demais faixas.

Vícios & Pecados: Escute o novo single da banda Velhas Virgens

A banda Velhas Virgens divulgou seu novo single, intitulado Vícios & Pecados. Em síntese, a música já chega acompanhada de um videoclipe. A faixa é composta por Alexandre Cavalo, e fala sobre dor e separação. Vale lembrar que este é o terceiro single que integra o repertório de O Bar me Chama, novo disco do grupo que será lançado ainda este ano. Ademais, o clipe foi gravado em meio a pandemia. Contudo, ninguém precisou deixar de lado o isolamento social para a gravação.