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Crítica | Convite Maldito

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Realmente estamos em uma época onde o gênero de terror está ficando cada vez mais precário de bagunçado. Com a maioria dos últimos lançamentos sendo um verdadeiro fiasco no quesito de qualidade (vide “A Órfã 2” e “Sorria”), “Convite Maldito” realmente transcende o significado de bagunça, uma vez que parece estarmos vendo três filmes em um único.

A história tem início com Evie (Nathalie Emmanuel) que após conseguir um dispositivo que auxilia a saber mais das origens de sua árvore genealógica, acaba descobrindo que possui uma família na Inglaterra, por intermédio da parte de sua bisavó. Após um convite de seu primo para ir em um casamento no local, ela acaba aceitando e à medida que ela vai investigando, coisas macabras e estranhas passam a acontecer no local.    

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Imagem: Sony Pictures (Divulgação)

Em seus primeiros minutos acabamos vendo o quão o roteiro de Blair Butler é amador e que ela era fã de filmes como “Blade“, “Nosferatu” e até mesmo “Crepúsculo“, ao relatar a trajetória de Evie em três camadas distintas. Com um terror inexistente durante 70% da projeção, somos apresentados a um arco romântico entre esta e o Lorde De Ville (Thomas Doherty), que é um dos proprietários do local.

Mas apesar de terem usado este recurso para servir como aproximação dos personagens e do próprio enredo, faltou mais acidez e até mesmo explicações para algumas atitudes (uma vez que as decisões principais do enredo, são feitas de forma rápida e não fazia sentido nenhum). Inclusive, há algumas cenas homeopáticas que tentam tirar sustos, pelas quais vão se tornando vergonhosas e sem sentido algum (é criado uma relação misteriosa com as empregadas do local, e o roteiro não se dá ao trabalho de tentar explorar isso).

Com relação ao gore e cenas de morte, o filme não possui criatividade alguma em realizar e explorar de forma criativa está, chegando a se tornarem algo chato e monótono. Mas quando estamos nos preparando para a grande revelação, a diretora Jessica M. Thompson demonstra que não conseguiu criar uma atmosfera com o intuito de fazer com que o espectador entre em choque junto de Evie. Uma vez que ela nitidamente resolveu mesclar sucedidos longas como “Casamento Sangrento” e “Blade“, ao invés de ter desenvolvido sua própria imagem.   

Convite Maldito” acaba se tornando mais um filme de terror rasteiro da Sony, que só irá servir para encher o catálogo de plataformas de streaming.

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