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Crítica | Dreamland: Sonhos e Ilusões

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 Apesar de em meados de 2020 “Dreamland: Sonhos e Ilusões” ter sido vendido como uma possível “indicação ao Oscar para Margot Robbie“, ele realmente se comprovou como mais uma mera adição em catálogo de streaming (como ocorre no Brasil, que está fazendo um certo sucesso na Amazon). Pegando um gancho no clássico sucedido “Bonnie e Clyde“, o roteiro de Nicolaas Zwart soa como mais uma produção que claramente foi bastante afetada por decisões do estúdio em apressar algumas situações do longa, fazendo ele perder sua emoção aos poucos.    

A história se passa em 1935, quando a criminosa Allison Wells (Robbie) é uma das maiores procuradas dos EUA, após um roubo a banco dar errado. Disposto a se tornar um dos responsáveis para capturá-la, o jovem Eugene (Finn Cole) acaba tendo seu caminho cruzado com aquela e logo terá de decidir entre seu coração e sua lealdade.

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Imagem: Vertical Entertainment (Divulgação)

Em seus primeiros minutos claramente vemos que o foco do diretor Miles Joris-Peyrafitte é estabelecer uma direção afetiva entre Eugene e Allison. Isso funciona porque ambos os atores possuem uma química, além de Robbie já ter o semblante perfeito para este tipo de personagem (Arlequina “vibes” falando alto nesta hora). Ao mesmo tempo, Travis Fimmel (intérprete do padrasto de Eugene, George) acaba sendo um excelente contraponto para a dupla (realmente sua feição já demonstra que há ódio pelo enteado, simplesmente por ele não concordar com sua linha de pensamento).    

Só que senti que faltou bastante ênfase no figurino de Rachel Dainer-Best, pois tratando de um filme deste estilo, este tópico poderia ser mais original e diversificado. O mesmo se diz da fotografia de Lyle Vincent, cujo único diferencial é usar o aspecto de tela 1:33 (remetendo ao cinema clássico), quando Eugene ou Allison estão pensando em algo aleatório.

Dreamland: Sonhos e Ilusões” acaba sendo uma boa pedida para quem busca um entretenimento épico, com toques de romance.   

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