O novo longa do universo DC, Mulher Maravilha 1984 teve sua estreia nos cinemas e está disponível pelo serviço de streaming HBO Max (ainda indisponível no Brasil). O longa dá uma lufada de ar nostálgica e cheia de ação. Assim, é um blockbuster perfeito em tempos de pandemia.
Antes de tudo, além do retorno de Gal Gadot ao papel de Princesa Diana, do diretor Patty Jenkins, o anúncio de Kristen Wiig no papel de Barbara Minerva, a Mulher Leopardo e Pedro Pascal como Maxwell Lord, foi recebido cheio de palmas pelos fãs.
A história baseia-se em torno de um artefato antigo, criado por Mendacius, o Deus da Mentira. Uma pedra que concede desejos. Deste modo, a história de Barbara e Max acabam se desenrolando. E de Princesa Diana também.
Porém, tudo tem um custo.
Mulher Maravilha e as origens
Suavizando ou não, um dos detalhes que incomodou os fãs foi a origem da Mulher Leopardo e de Maxwell Lord.
Nas HQ’s, sendo um empresário poderoso, Max ganha a confiança dos membros da Liga da Justiça, estabelecendo a chamada Liga da Justiça Internacional. Além disso, foi graças ao vilão que o Gladiador Dourado foi incluído ao grupo. Porém, os reais motivos de Lord seriam mostradas logo em seguida.
O personagem estava sob influência de um computador, que o convenceu a manipular a Liga para tentar substituí-los por androides, tudo em nome da paz mundial.
Sob o mesmo ponto de vista, na versão de Mulher Maravilha 1984, Lord é um empresário rumo ao fundo do poço que encontra o artefato dos desejos, assim se tornando ao longo do filme uma das pessoas mais poderosas que foram mostradas até o momento no universo cinematográfico da DC.
Apesar de Max não ter perdido a sua essência, com a Mulher Leopardo a mudança foi drástica. Barbara Minerva era uma arqueóloga que durante uma expedição acaba passando por um ritual do deus Urzkartaga para se tornar guardiã da tribo. Assim, seus poderes se originam através de plantas misturadas com sangue humano. Além do visual felino, Barbara confere velocidade e super força.
Totalmente diferente, no filme Barbara é uma arqueóloga que é exatamente o oposto de Princesa Diana. Deste modo, ela deseja tornar-se igual – e até melhor – que a Mulher Maravilha.
Dessa forma, Jenkins entrega uma trama cheia de referências. Sem esquecer da ótima atmosfera criada para um filme de super herói e a nostalgia do ano de 1984. Definitivamente, o longa conseguiu superar seu antecessor de 2017.
Como resultado, valeu a pena esperar. Em outras palavras, desejar.