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Crítica | Soul – prepare o lencinho que a Pixar vai te fazer chorar mais uma vez

Que a Pixar sabe emocionar crianças e adultos, não é nenhuma novidade. É assim desde Toy Story – Um Mundo de Aventuras, em 1995, seu primeiro longa de animação. Óbvio que alguns são mais infantis, como Carros e Monstros S.A., enquanto outros conseguem dialogar bem com públicos distintos, sempre mexendo com a emoção.

Impossível não derramar lágrimas com Viva – A Vida é Uma Festa ou Up – Altas Aventuras. Soul, a nova aposta do estúdio e a primeira com um protagonista negro, que estreia nesta sexta-feira (25) exclusivamente na Disney+, não deixa por menos. Prepare o lencinho. É uma pena não estar nos cinemas, mas totalmente compreensível. Afinal, vermelho é vermelho. Devemos ficar em casa mesmo.

Em Soul, Joe Gardner (Jamie Foxx) é um professor de música do ensino fundamental que tem a chance de tocar no melhor clube de jazz de Nova Iorque. No entanto, um pequeno acidente o leva das ruas da Big Apple para o Pré-vida, um lugar fantástico onde novas almas obtêm suas personalidades, peculiaridades e interesses antes de irem para a Terra.

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Determinado a retornar à sua vida, Joe se junta a uma alma precoce, 22 (Tina Fey), que nunca entendeu o apelo da experiência humana. Enquanto Joe tenta desesperadamente mostrar a 22 o que é ótimo na vida, ele pode apenas descobrir as respostas para algumas das perguntas mais importantes da vida.

Trilha sonora

O visual colorido e a trilha sonora impecável ajudam a dar mais força para o longa. As composições e arranjos de jazz são do renomado Jon Batiste, indicado ao Grammy pela performance de Saint James Infirmary Blues. O artista nos proporciona um mergulho nos clubes esfumaçados de jazz de Nova Iorque. É impressionante como trilha e história caminham em sintonia.

O vocalista do Nine Inch Nails, Trent Reznor, e Atticus Ross, premiados no Oscar pela trilha sonora do filme A Rede Social, são os responsáveis pelo instrumental original do longa. Não será surpresa alguma se concorrerem à estatueta mais uma vez.

Mas, voltando ao enredo, o diretor Pete Docter (Divertida Mente e Up – Altas Aventuras) segue firme na arte de emocionar. A morte é abordada de uma forma muito sútil. Mais do que falar de um assunto difícil para adultos e crianças, o longa bate na tecla da importância de viver e dar valor às pequenas coisas.

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Nossa passagem por aqui é breve. E por mais triste que isso possa parecer, o mais importante é saber aproveitar todos os momentos como se fossem os últimos.

Soul também tem humor

Mas nem tudo são lágrimas em Soul. A parceria entre Jamie Foxx e Tina Fey garante momentos divertidos. Os diálogos entre os dois são puros e recheados de sátiras.
Infelizmente não tive acesso ao filme dublado. Porém, o resultado deve ser tão incrível quanto o original. Só para citar dois grandes talentos envolvidos temos Jorge Lucas (Joe Gardner) e Luciana Mello (Dorothea Williams).

Dorothea, por sinal, merece um destaque. Ela é a lenda do jazz que dá a chance para Joe Gardner mostrar o seu trabalho como pianista de alto nível. É a líder e saxofonista do quarteto.

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