Gustavo Bertoni apresenta Sit Down, Let’s Talk, segundo single de seu próximo disco

Gustavo Bertoni segue apresentando novas faixas de seu trabalho solo. O vocalista da banda Scalene trouxe recentemente a faixa Sit Down, Let’s Talk. Em resumo, este é o segundo single do próximo disco do artista, intitulado The Fine Line Between Loneliness and Solitude, que será lançado em agosto. “A música, por ser bem repetitiva, usando apenas dois acordes, pede certa calma para emergir nela”, explica Bertoni. Ademais, a música veio acompanhada de um videoclipe que mostra registros feitos pelo artista durante a quarentena.

Proteste: Oitão traz clipe animado retratando problemas sociais no Brasil

O Oitão ilustrou os problemas sociais e o escárnio político do Brasil no videoclipe de Proteste. Assim como na letra, o vídeo retrata algumas das percepções do vocalista Henrique Fogaça sobre toda a desigualdade do nosso país. “A música é o quadro político do país, uma política falha, que sacaneia o povo e muita roubalheira. Um problema de décadas, que persiste de governo para governo”, disse Fogaça. A produção do audiovisual é do artista Giancarlo Burani, com colaboração da Pink Fink.

Em comemoração ao dia do rock, Doctor Pheabes lança single com participação de Supla

A banda paulistana Doctor Pheabes apresentou a faixa Let’s Go. Com participação do roqueiro Supla, a canção encerra a divulgação do disco Army of the Sun (2019). Em síntese, a música também foi lançada para comemorar o Dia Internacional do Rock. Composta por Supla, a faixa foi gravada inteiramente durante a quarentena. “A ideia de chamar o Supla para uma participação surgiu na época dos ensaios da Doctor Pheabes para o Rock In Rio com o próprio Supla”, disse Bruno Agra. Supla também recordou toda a produção da música. “A canção foi tomando forma. Eu me lembro do Eduardo (Parrillo) falando ‘vamos acelerar pois o supla gosta de um fast beat’ e seria uma das faixas rápidas para completar o álbum”.

Entrevista | Cres – “É ajudar as famílias e trazer reflexão”

O álbum do rapper Cres, de Santos, deve sair ainda neste semestre. Intitulado Uma História Comum, ele irá retratar suas vivências na produção. O artista vem lançando muitos singles e recentemente soltou a faixa Sozinho, escrita após um término de relacionamento, em 2015.  “Fiz o beat e gravei em 2017 e aproveitei a quarentena pra lançar. Mas fala de como me sinto em relação a relacionamento, ao rap…”, explica. Ele também utilizou o período de quarentena para produzir beats e letras, mas sem muita pressão. “Aproveitei para focar em outras coisas também, como estruturar ainda mais a Grape (gravadora)”, afirma.  O rapper ainda mantém o podcast RapCast nas plataformas digitais, no qual fala sobre rap em geral, fazendo análises de obras. Assim como em suas músicas, ele busca conversar com os ouvintes. “Busco conversar com as pessoas. Falar de coisas que eu passei, estudei e fazer com que elas se identifiquem, reflitam e pesquisem sobre. A música fala bastante com o sentimento, o podcast fala muito com a mente, então, acho que os dois projetos se completam”.  Cres será um dos artistas a contribuir com a ação Juntos Pela Vila Gilda, do Blog n’ Roll. Para ele, a iniciativa é muito importante e dá visibilidade de diversas formas. “Além dos artistas regionais terem espaço, conseguimos levar entretenimento. Também ajudar as famílias e trazer reflexão”.

Entrevista | T h – “Fazemos parte de um grupo muito maior que causa mudança”

O rapper T h está entre os 120 nomes de artistas que participam da iniciativa Juntos Pela Vila Gilda. Para ele, a sua contribuição é a soma de forças que está acontecendo em todo o mundo nesse período de pandemia. “Independente de estar sendo feito pensando em uma área específica, que no caso é a comunidade Vila Gilda, se partirmos pelo pensamento de que existem várias organizações fazendo isso a favor de suas regiões, logo nós fazemos parte de um grupo muito maior que causa uma mudança extrema em todo território nacional, e arrisco dizer que internacional também”.  A pandemia mudou um pouco o andamento de lançamentos de trabalhos e também de criação.  “Essa pandemia tem caído como uma maré bem calma em relação aos trabalhos. Porém, estamos chegando em um nível onde as ondas fortes vão começar a bater e cobrar. Costumo compor sempre com sentimentos atuais. E confesso que estou com dificuldades para compor letras que tragam realidade e sentimento sem que seja agressivo demais para o momento”. “Às vezes prefiro me guardar e esperar um momento de melhoria do que criar letras que causariam, talvez, uma revolta desnecessária ou algum tipo de pânico. Eu componho com o pensamento de crescimento e amadurecimento interno. Qualquer coisa contrária disso me faz ter dificuldade. Assim que ‘normalizarem’ as coisas com certeza voltarei com foco total nas composições e lançamentos de novos trabalhos”. Esperando a Poeira Baixar  Dessa forma, T h e sua equipe estão esperando ‘a poeira baixar’ para colocarem a equipe na rua sem riscos ou preocupações. “Aí sim temos um belo de um projeto pela frente, que inclui seis singles e um curta”, afirma. O que mais preocupa o artista nesse momento é o seu segundo disco Inversão de Atributos, que estava previsto para ser lançado 2021. “Agora, com este atraso não sabemos o quanto isso pode prejudicar nas metas em relação ao tempo”. Elaborando Rimas Enquanto os lançamentos não saem, T h deu início ao projeto Elaborando Rimas, por meio de improvisos que faz com temas impostos nos comentários do YouTube.  “O projeto é antigo, foi inspirado no “RapBox” feito pelo CASA1, porém só agora me senti com qualidade suficiente para tirá-lo do papel. Trata-se de episódios aleatórios com vários temas. São gravados sempre no mesmo local com o diferencial de ser feito de improviso, aproveitando os temas impostos pelo nosso público através de comentários”. “Até então, foi bem aceito e nos trouxe uma boa impressão com o público. Mas ainda temos milhares de corações para serem alcançados, que ainda nem fazem ideia que o projeto nasceu. O  objetivo é elaborar rimas que contagie as pessoas e tocar cada vez mais corações com a nossa arte”, diz.

Entrevista | Moç: “Podemos mostrar que estamos interessados em ajudar”

O Moç, dupla santista composta por Izzi e Leal, será uma das quase 200 atrações da ação Juntos Pela Vila Gilda. A iniciativa visa arrecadação de cestas básicas para pessoas da região, devido às consequências da pandemia da Covid-19. Para a dupla, o período também trouxe algumas consequências em seu desenvolvimento musical.  “A pandemia nos atrapalhou no desenvolvimento musical e na sequência de lançamentos. O Leal ficou ‘preso’ por três meses em outro estado por conta da paralisação dos ônibus e isso fez a gente perder o ritmo. Eu, nesse tempo de isolamento e quarentena, gravei e compus algumas músicas, pois movi os equipamentos do estúdio para minha casa” explica Izzi. Ele afirma que o Moç irá aderir a prática de lançamentos de singles com videoclipe, mixtape, ep e álbum. Recentemente, a dupla lançou a faixa Moç Life, mas os próximos lançamentos, sem previsão, seguirão em outra linha.  “Moç life é algo que escrevemos a algum tempo. Na época estávamos sim indo para músicas com a musicalidade parecida com aquela faixa. Porém, hoje estamos pensando em coisas mais sólidas e em um nível mais elevado musicalmente falando”, explica. Nos trabalhos solos, Izzi produziu e gravou algumas faixas, que deverão ser lançadas em forma de ep e singles. Já Leal tem um álbum ‘saindo do forno’, mas não tem previsão para os lançamentos. “O foco agora está sendo o Moç. Tudo pelo Moç é o nosso novo lema”. Juntos Pela Vila Gilda Sobre a participação na ação Juntos Pela Vila Gilda, Izzi afirma que todos devem fazer o que pode. Creio que a participação dos artistas é tão importante quanto a participação de qualquer outro profissional quando o assunto é solidariedade. Todos deviam fazer sua parte na medida do possível. É legal estarmos envolvidos, pois podemos influenciar outros artistas e até mesmo o nosso público. Podemos mostrar que realmente estamos interessados em ajudar causas como essa. Izzi