The Weeknd acusa Grammy de corrupção após ser esnobado na lista de indicados
O pop star canadense The Weeknd não poupou críticas ao Grammy depois da lista de indicados para a próxima premiação ser divulgada. Vale lembrar que o artista, um dos maiores destaques deste ano na música mundial, foi ignorado nas indicações. Escrevendo no Twitter, Abel Tesfaye disse que a Recording Academy continua corrupta e que deve transparência a ele, aos fãs e também a indústria. Segundo fontes, Weeknd foi desprezado após conflitos envolvendo uma apresentação dele na premiação e no próximo Super Bowl. A não indicação do artista gera dúvida, já que After Hours, último álbum do músico foi um dos mais cultuados este ano. Além do single, Blinding Lights ficar no topo das paradas por diversas semanas.
Beyoncé se torna a artista feminina com mais indicações na história do Grammy
Esta terça-feira (24), foi uma data especial para Beyoncé. Com a suas nove nomeações para o Grammy deste ano, a popstar se tornou a artista feminina mais indicada na história da premiação. Ao todo, Beyoncé acumula 79 indicações totais, desse número, ela venceu 24. No geral, a artista empatou na segunda colocação geral de indicações com Paul McCartney. Ambos ficam atrás apenas de Jay-Z e Quincy Jones, com 80 indicações cada. Em resumo, a cantora também pode se tornar a artista feminina com mais vitórias, caso vença quatro de suas nove nomeações. Ademais, para conferir todas as indicações da próxima edição do Grammy, clique aqui.
William DuVall, do Alice In Chains, fará live acústica nesta sexta
William DuVall, vocalista e guitarrista da banda Alice In Chains, fará uma live acústica nesta sexta-feira (27). O artista divulgou a novidade através das redes sociais. Ademais, a apresentação que começa por volta das 21h, deve promover as canções que estão no primeiro álbum solo do músico, intitulado One Alone. A performance será no esquema pay-per-view, mesma implementada na live de William feita em setembro. Junto do Alice In Chains, DuVall estará no MoPOP, Museu da Cultura Pop de Seattle, no próximo dia 1º de dezembro, onde a instituição fará um tributo a banda.
Crítica | Bíblia do Diabo – Sagrado Inferno
Nos idos de 1984, a banda Sagrado Inferno foi formada em Belo Horizonte influenciando diversos nomes daquela região, como Sepultura, Overdose, Mutilator, entre outros. O grupo contava com Dilsinho (guitarra), Marquinhos (baixo), Silvinho (guitarra), Rogério (voz) e Ronaldo (batera). Ainda naquele ano saiu a primeira demo da banda, auto-intitulada, mas a morte do guitarrista Silvinho, em 1987, interrompeu os sonhos do grupo. Quase 30 anos depois, Marquinhos assume as baquetas e ao lado dos filhos Markin (voz e guitarra) e Lucas (baixo) recoloca o Sagrado Inferno novamente nas estradas do metal, regravando a clássica demo de 1984 sob o formato EP, em 2016. Os resultados foram bons e a família partiu para o primeiro full lenght, Bíblia do Diabo, lançado em 2019. O estilo do grupo é o metal extremo old school, inclusive cantado em português, que combinou perfeitamente com a proposta do Sagrado Inferno, que é praticar blackened heavy/thrash metal na linha Hellhammer e Vulcano, resultando em ótimas faixas como Feiticeira, Pena de Morte, Ataque Terrorista e Sua Doença Não Tem Cura. O estilo é metal old school, esteja preparado para uma produção orgânica, guturais fortes mas sempre inteligíveis e uma belíssima arte de capa, que nos transportam a uma era em que não só o metal, mas a própria música parecia ter mais alma e honestidade. Confira o Sagrado Inferno e entenda um pouco da história do metal brasileiro. Bíblia do DiaboAno de Lançamento: 2019Gravadora: CogumeloGênero: Blackened Heavy Metal/Speed Metal Faixas:1-Feiticeira2-Pena de Morte3-Estupro Mental4-Devorador de Almas5-Codex Gigas: Bíblia do Diabo6-Ataque Terrorista7-Sua Doença Não tem Cura8-Bicho Homem9-Laranja Mecânica10-Sagrado Inferno11-Perseguição 12-Vida Macabra
Crítica | Wrath Encompassed – Unmerciful
Quando pensamos que já ouvimos todos os álbuns do ano, eis que surge pérolas para nos lembrar que a jornada é infinita, como Wrath Encompassed, terceiro disco da banda de Kansas, Unmerciful. Anteriormente, Unmercifully Beaten (2006) e Ravenous Impulse (2016) já tinham deixado claro o poderio dos músicos, e nesse Wrath Encompassed a banda realmente mostrou estar num patamar elevado. Primeiramente, o que chama atenção nesse álbum é a bateria de Trynt Kelly, realmente um dos melhores bateristas do cenário extremo mundial. Aliás, seu instrumento brilha ao longo das nove faixas de Wrath Encompassed, com viradas criativas e blastbeats velocíssimos. O baixo também acaba se destacando, pois marca presença durante todo o álbum, com linhas pesadas e técnicas. E por falar em técnico, é esse o estilo do Unmerciful, technical death metal, na linha de Dying Fetus, Defeated Sanity, Suffocation e Decrepit Birth. Em resumo, o Unmerciful uniu a técnica com a brutalidade, resultando em faixas doentias como The In cineration, Predator to Prey, The Stench of Fear, Blazing Hatred e Wrath Encompassed, que são capazes de derreter os tímpanos. Aqueles que procuram por originalidade certamente irão desaprovar, de fato não há nada aqui que já não tenha sido feito por alguma outra formação de metal extremo. No entanto, a qualidade, brutalidade e honestidade que emana desse álbum transforma esse detalhe em mera partícula de poeira. Precisa mais? Wrath EncompassedAno de Lançamento: 2020Gravadora: Willowtip RecordsGênero: Brutal/Technical Death Metal Faixas:1-The Incineration2-Blazing Hatred3-Predator to Prey4-Wrath Encompassed5-Carnage Unleashed6-The Stench of Fear7-Furious Precision8-Oblivious Descent9-Inexorable Decay
Prêmio Gabriel Thomaz de Música Brasileira encerra SIM no domingo
O Prêmio Gabriel Thomaz de Música Brasileira, idealizado pelo vocalista do Autoramas, chega à sua oitava edição, no domingo (29), às 22h. Encerrando a programação do SIM São Paulo – Semana Internacional de Música, a premiação tem dezenas de indicados. Aliás, somente na categoria Hit do Ano, 50 artistas concorrem. Em resumo, além do Hit do Ano, artistas e selos disputam as categorias “Álbum Mais Conceitual”, “Capa Mais Bonita”, “Empreendimento Mais Lucrativo” e “Sou Suspeito”. No entanto, em função da pandemia do novo coronavírus, a cerimônia de premiação será online. Será possível assistir a premiação na home do site da SIM São Paulo ou no YouTube do Autoramas. A premiação contará ainda com 12 shows: Black Pantera (MG), Cigarras (PR), Time Bomb Girls (SP), Wry (SP), Combo X (PE), Jupta (SP), Garrafa Vazia (SP), Astronova (SP), Bong Brigade (SP), Funcionários Públicos (BA), Severino (PB) e Joanatan Richard (PE).
Analice retrata angústia, confusão e solidão em Desatando Nós
Analice é a síntese da miscelânea musical criada por Cadu Medeiros, Cleanto Neto, Kauê Moro e Paull. A banda explora os contrapontos musicais e poéticos em alusão às nuances da vida: a tensão e o relaxamento; o cinza e a mistura infinita de cores. Parte do trabalho dos músicos de São Paulo pode ser conferido no clipe recém lançado, Desatando Nós. “A música retrata o processo de auto análise do indivíduo dentre um momento de angústia, confusão e solidão, resultando em seu autoconhecimento após profunda reflexão. Cada um de nós quatro temos uma história e aqui nesse projeto falamos de nossas questões. Dos sofrimentos às alegrias, das singularidades ao senso de coletividade. O pano de fundo é o cotidiano e isso fica evidente em nosso trabalho”, explica Cadu, compositor da faixa. O videoclipe contou com a direção da Camila Sanchez em colab com Cadu e traz cenas de uma pessoa angustiada e inquieta, interpretada pelo ator João Guilherme, que consiste na personificação do modus operandi de um ser contemporâneo. O indivíduo que se depara com os desafios da vida urbana – que mais parece um tabuleiro de xadrez – e acaba tendo sua sanidade mental afetada, se tornando refém de medicamentos que o mantenha em condições de encarar todo o peso que sente em viver. O projeto Analice foi concebido em 2017 e, de lá pra cá, foram lançados um EP, dois singles e um videoclipe. Passeando entre o rock alternativo e a MPB, a banda explora em suas composições os dilemas e feridas causadas pelo cotidiano na cidade de São Paulo. Em agosto de 2020, Analice lançou seu primeiro EP, Sós, com quatro músicas autorais lançadas anteriormente em formato de single.
Ratos de Porão comemora 40 anos com live especial
No sábado (28), o Ratos de Porão comemora os 40 anos de carreira com uma live especial. Em resumo, a apresentação será transmitida ao vivo e de forma gratuita, direto do Family Mob, com música de todas as fases, depoimentos, imagens raras e interatividade. Aliás, o evento terá apresentação do jornalista Marco Bezzi, um dos criadores e apresentadores do canal de Youtube Galãs Feios. Ele vai interagir com a audiência online e com a própria banda. Na live, o Ratos de Porão repassará toda a trajetória ao longo dos 40 anos de estrada. O especial será dividido em quatro blocos, uma década por vez – dos anos 1980 até os dias de hoje, isto é, desde o indefectível Crucificados pelo Sistema até o mais recente, Século Sinistro. Personalidades que influenciaram e fizeram parte da história da banda foram convidadas para participar do evento. Aparecerão nas pílulas, entre os blocos, que abordam temas sociais e políticos, sempre presentes nas letras e discursos do RDP. Alguns deles são Andreas Kisser (Sepultura), Supla, Mano Brown, Rodrigo Lima (Dead Fish), entre outros. O especial será realizado no canal do Central Panelaço no YouTube no próximo sábado (28), às 19h. Então, fique atento e não perca nenhum detalhe do evento.
Vitor Rêgo traz clima solar para o single O que você quer de mim?
Após chamar atenção com Margarida, sua faixa de estreia, o cantor e compositor carioca Vítor Rêgo lança O que você quer de mim?. A música traz um clima solar e pop para o R&B e ganha participação de Léo Soma, inaugurando uma série de lançamentos mensais para a nova fase da carreira de Vítor. Como a letra revela, a composição surgiu de uma experiência pessoal. Vítor Rêgo transformou a descoberta de uma traição em um relacionamento em um momento de reflexão, autoconhecimento e amor próprio. Essa entrega pessoal se refletiu no resultado, com O que você quer de mim? vencendo o concurso do Centro Musical Antonio Adolfo na categoria Melhor Composição como seleção do cantor e compositor Rubel. “Foi um período em que fiquei triste, mas com o tempo fui reparando que a culpa não foi minha e que eu não merecia aquilo. Então até digo na música que a pessoa iria correr atrás, tentar se desculpar, que iria sentir falta, porque sei que sempre dei meu melhor. Chamei o Léo Soma para participar pois acredito que ele agregaria bastante no projeto com suas letras profundas”, analisa Vítor, que assina a faixa ao lado de Soma.