Foo Fighters relembra Chuck Berry no cover de Run Rudolph Run

O Foo Fighters divulgou nesta quarta-feira (16), um cover de Run Rudolph Run, famosa canção de natal idealizada pelo artista Chuck Berry. Ademais, a faixa compõe um projeto da Amazon Music intitulado Holiday Plays, onde diversos grupos e músicos convidados se apresentam em uma série de episódios com Lil Nas X. Além do cover, o FF também tocou Learn To Fly, Best Of You, Times Like These e Shame Shame no evento. Em resumo, a sessão só está disponível na plataforma de músicas da Amazon. Hannukah Session Homenageando artistas judeus, Dave Grohl e o produtor Greg Kurstin estão reunindo algumas canções para celebrar o Hannukah. No penúltimo episódio da série de vídeo, o músico apresentou sua versão de Frustrated, da banda The Knack. Confira.

Rock In Rio divulga primeiras atrações do lineup para a edição de 2021 do festival; confira

Iron Maiden terá show do Rock in Rio transmitido online

Os amantes de um bom festival de música finalmente ganharam um motivo para comemorar. O Rock In Rio está de volta e já divulgou os detalhes do dia do metal da edição 2021. Aliás, o evento acontece nos dias 24, 25, 26 e 30 de setembro, e 1, 2 e 3 de outubro de 2021. A abertura do festival será dedicada ao rock pesado, já batizado carinhosamente como ‘dia do metal’. Na data, teremos Iron Maiden, Dream Theater, Megadeth e Sepultura + Orquestra Sinfônica Brasileira no Palco Mundo. Ademais, mais detalhes e atrações do Rock In Rio serão divulgadas em breve.

Crítica | Prophets of Plague – Sacramentia

De São João da Boa Vista (SP) vem uma agradável surpresa neste final de ano. Trata-se do debute da banda Sacramentia, Prophets of Plague, que navega nos mares mais tortuosos do metal extremo, numa mistura violenta de death com black metal. Os autores dessa desgraça são Renan Bezan (voz), Guilherme Mendes e André Vieira (guitarras), Garça (baixo) e Leonardo Amorim (bateria), sem dúvida um timão de músicos. Para quem gosta de metal extremo, Prophets of Plague é uma excelente pedida. Afinal, está tudo lá: os vocais guturais, baixo pesado (belo trabalho de Garça), riffs mórbidos e cozinha precisa, que alterna momentos velozes com outros mais cadenciados. E, claro, pérolas da podreira como Scorn Fate, Scum, Black Spalm, Falling State ov Mind e Ancient, que sem cerimônia são capazes de colocar qualquer deathbanger para bater cabeça como um alucinado. Também vale citar a arte de capa, totalmente de acordo com o som da banda, em outro belo acerto de Prophets of Plague. Diante de tudo isso, não existe desculpa, você terá de conhecer o Sacramentia. Cuide do pescoço! Prophets of PlagueAno de Lançamento: 2020Gravadora: Extreme Sound RecordsGênero: Black/Death Metal Faixas:1-Scorn Fate2-Scum3-In Integrum Pandemonium4-Black Psalm5-Silent Sinner6-Necrolust7-Crucifiction8-Falling State ov Mind9-Ancient10-Unknown Gods

Prevista para abril, série Sombra e Ossos ganha trailer

A série Sombra e Ossos, que será lançada em abril, na Netflix, ganhou seu primeiro trailer nesta quinta-feira (17). Baseada na série de best-sellers de Leigh Bardugo sobre o universo Grisha, Sombra e Ossos acontece em um mundo devastado pela guerra, onde a órfã e soldado Alina Starkov acaba de descobrir um poder extraordinário que pode ser a chave para libertar o país. Com a ameaça monstruosa da Dobra das Sombras à espreita, Alina é separada de tudo o que conhece para treinar e fazer parte de um exército de elite de soldados mágicos conhecidos como Grisha. Enquanto aprende a controlar seus poderes, ela descobre que os aliados e inimigos não são tão diferentes assim. Ademais, nada nesse mundo é o que parece. Além de tudo isso, existem forças malignas em jogo, incluindo um grupo de criminosos muito carismáticos – só a magia não será suficiente para sobreviver. Sombra e Ossos é uma produção da 21 Laps Entertainment para a Netflix. Aliás é estrelada por Jessie Mei Li (Alina Starkov), Archie Renaux (Malyen Oretsev), Freddy Carter (Kaz Brekker) e Amita Suman (Inej).

Cidade Invisível tem primeiro teaser divulgado pela Netflix

Cidade Invisível, nova série original brasileira da Netflix, estreia dia 5 de fevereiro. Em resumo, Carlos Saldanha, criador e co-produtor, embarca em seu primeiro projeto live-action trazendo as lendas folclóricas brasileiras para os dias de hoje. O enredo é uma criação original de Saldanha inspirado em uma história desenvolvida por Carolina Munhóz e Raphael Draccon. Com sete episódios, a história acompanha os esforços de um fiscal ambiental (Marco Pigossi) para descobrir os reais motivos da morte de sua esposa. Aliás, eles parecem estar ligados diretamente ao surgimento de um boto-cor-de-rosa em uma praia do Rio de Janeiro. Cidade Invisível é uma série policial que traz temas relevantes como a preservação ambiental, o resgate da cultura popular brasileira, além de explorar as relações humanas através do místico. Protagonizada por Marco Pigossi e Alessandra Negrini, a produção ainda conta com Jéssica Córes, Fábio Lago, Wesley Guimarães e Manu Diegues no elenco.

Entrevista | Silva: “Eu e Anitta amamos ska e reggae”

Os primeiros acordes de Passou Passou, faixa de abertura do novo álbum do capixaba Silva, Cinco, já passam uma mensagem bem legal: o músico inova como poucos. O ska, com uma batidinha bem característica do som jamaicano dos anos 1960, mostra o artista totalmente fora da zona de conforto. E faz isso com muita qualidade. Para alguns pode lembrar até o Los Hermanos. Talvez pela brasilidade colocada na faixa. “Gosto muito de ska e rocksteady, adoro os sopros que eles usam. Eu nunca tinha usado isso no meu trabalho. Pra mim era algo muito distante, gostava só de ouvir. Aí quando comecei a experimentar isso nos shows, deu certo. Fica Tudo Bem estava diferente do disco, coloquei uma bateria na entrada com contratempo de ska. Mas as pessoas não associavam isso. Mas pensei que poderia fazer coisas nessa linha. Entraram dois skas nesse disco”. Silva conta que chegar na sonoridade foi um desafio. “Geralmente as coisas que gosto são muito anos 1960 e 1970. Estava acostumado a ouvir, mas como fazer soar parecido era um desafio. Igual não tem como ficar, eles usavam equipamentos diferentes. Levei dois ou três dias para chegar na bateria de Passou Passou. A pandemia me possibilitou ser bem minucioso nessa gravação”. Passou Passou não é o único ska do álbum. Facinho, com a participação de Anitta, é a outra surpresa para os fãs do gênero jamaicano. “Eu tava fazendo Facinho já pensando na Anitta. Ela gosta muito de reggae e ska. Aí eu falei: patroa, vamos fazer um hit? Bem a cara dela isso. Mandei, ela adorou e já topou”. João Donato Mas o álbum de Silva traz muitas outras sonoridades. Vai da MPB ao jazz, mas passa pelo ska e samba. Isso sem falar nas participações especiais de João Donato e Criolo. Quem Disse, a canção que ele gravou com Donato, é jazz puro. “A música também já foi pensada no Donato, mas foi engraçado porque ele acabou mudando a música toda. Era para ser um samba mais acelerado, mas ele entrou no estúdio, com o conhecimento dele que é muito avançado, coisa de gênio, jazzística, e deixou tudo simples. Ele parou e disse: essa música tá acelerada, né? E deixou completamente diferente, mas muito com a cara do Donato. Foi uma honra muito grande”. Criolo Sobre a parceria com Criolo, Silva conta que sempre admirou o artista. “Adoro o jeito como ele fala as coisas, a música dele é muito boa”. “A gente só se conhecia de oi, tudo bem. Mas no réveillon passado, estávamos na mesma festa em Salvador, e tive a oportunidade de trocar uma ideia com ele. E rolou essa vontade de fazer algo junto. Ele criou uma parte para a segunda parte da letra, fez até uma dancinha, deu umas ideias de palco”. O resultado de Soprou, canção gravada com Criolo, é um samba que remete à origem no Recôncavo Baiano, como se composto por Caetano Veloso e vocalizado por Clara Nunes, mas em roupagem apropriada para o dueto de Silva com Criolo. A segunda parte, escrita por Criolo, surpreende e traz o ouvinte do passado para o presente-futuro que a gente gostaria de ver e ouvir.

Kosmovoid, o krautrock caiçara com cara de trilha sonora de filme de ficção

De tempos em tempos, o cenário musical da Baixada Santista nos surpreende com novidades sonoras. É assim desde os anos 1970, quando o Recordando o Vale das Maçãs marcou época, enquanto Vulcano e Harry chamaram a atenção do mercado europeu na década seguinte. E nem tínhamos Spotify e YouTube para facilitar o alcance a outros países. A boa nova da vez é o Kosmovoid, que transporta o ouvinte para uma viagem pelo mundo com canções “climatizadas”. Com trabalho instrumental de alto nível, a banda parece ter sido criada para fazer trilhas sonoras de filmes cult, de ficção científica e até ação. Impressionante! Formado no ano passado, o grupo não perdeu tempo durante a pandemia e finalizou um material rico que havia sido gravado entre o fim de 2019 e o início de 2020. Em resumo, todo esse conteúdo foi dividido em dois álbuns: Crisálida e Escapismo, com um total de 22 faixas. A divisão dos álbuns “Tínhamos muito material quando entramos em estúdio, em 2019. Durante o processo que foi até fevereiro deste ano, ainda gravamos extras, encerrados às pressas com a explosão da pandemia. Com toda essa loucura de covid-19 e o mundo de pernas para o ar, o sentimento de dúvida de quando iríamos tocar ao vivo nos inspirou a escolher essa estratégia kamikaze de lançar o disco de estreia duplo”, comenta Edu Pereira, sintetizador, guitarrista e vocalista. “As faixas de Crisálida traduzem as fases de transição, nossa transmutação musical e linguagem artística, e se comunica com Escapismo no sentido que antes gestando, no casulo, agora transformado ele tem N possibilidades e liberdade para explorar mundos musicais de estilos distintos e sem regras”, completa Edu. A banda, por sinal, começou como um duo: Eduardo e Enrico Bagnato (bateria, percussão), que já são parceiros na música de longa data. Ambos eram integrantes, anteriormente, da seminal shoegaze guitar band A Sea of Leaves. Em seu início, a Kosmovoid optou por uma formação mais enxuta. Porém, ao longo das gravações e colaborações, Marcelo Garcia (baixo e guitarra barítono), acabou se tornando um membro honorário. O álbum também contou com Mateus Novaes (Erudite Stoner), que já destacamos no Blog n’ Roll, com contribuições no processo de composição e participações especiais na guitarra em algumas das músicas, e Robert Silva, com um spoken-word na faixa Ugatz. Influências Para os já iniciados nas vertentes exploradas pelo Kosmovoid, certamente influências de Tangerine Dream, Kraftwerk, Can, Dead Can Dance, Goblin, Mogwai e John Zorn ficarão mais perceptíveis. Tendo o experimentalismo como seu norte, o Kosmovoid explora gêneros como o krautrock alemão, “kosmisches Musik”/ música cósmica dos anos 70 e a transgressão do rock pós-industrial e gothic das décadas de 1970 e 1980, e estabelece uma comunicação desses gêneros com o minimalismo da música drone e ambient, além de estilos contemporâneos como o post-rock, e shoegaze. “Nossa música traz uma experiência diferente ao ouvinte. Por ser uma banda instrumental, os temas trabalham muito com o imagético, é muito audiovisual, são como trilhas sonoras de filmes. Esse tom cinemático evoca sentimentos de melancolia e poesia, paisagens distópicas e desoladoras, um amalgama de mitologia e folclore de diferentes culturas. É uma viagem cósmica e visitas a mundos desconhecidos”. Repercussão internacional Eduardo conta que a repercussão com os álbuns do Kosmovoid tem sido ótima. “Além do feedback direto que recebemos de fora e dentro do Brasil por meio de nossas mídias sociais e Bandcamp, também tivemos a sorte do nosso selo, Dissenso Records, ser capitaneado pela experiente dupla Erick Cruxen e Muriel Curi, ambos da banda Labirinto. Eles possuem muitos contatos com blogs europeus e americanos. Dessa forma, conseguimos obter ótimas resenhas prévias ao lançamento”.

Juntos Pela Vila Gilda 2 é adiado para 2021

O Juntos Pela Vila Gilda, previsto para novembro passado, foi adiada para 2021. Em resumo, eleição, festas de fim de ano e inviabilidade técnica foram os principais motivos para o adiamento forçado. “Durante o período eleitoral, o Dique da Vila Gilda virou a mina de ouro para os políticos. Todos apresentaram soluções mágicas para um problema que existe há décadas em Santos. Não queríamos servir de palanque para nenhum candidato, justamente para manter o posicionamento do evento como social, não político”, justifica o editor-chefe do Blog n’ Roll e idealizador do evento, Lucas Krempel. Na primeira edição do Juntos Pela Vila Gilda, realizada no fim de julho, mais de 200 artistas participaram. Entre os principais nomes: Gilberto Gil, Armandinho Macedo, Dinho Ouro Preto, Bula, Me First and The Gimme Gimmes (EUA) e The Ataris (EUA). Ademais, Autoramas, Junior Groovador, Nuno Mindelis, Fauves (Escócia), Thiago Espírito Santo, Falamansa, além de artistas argentinos, chilenos, espanhóis e italianos também fizeram parte. Aliás, para a nova edição, mais de 30 nomes já estão confirmados, entre eles Fantastic Negrito, Maskavo, Khalil, Biquini Cavadão, Reverendo Frankenstein, Time Bomb Girls, Fabriccio, Digo Maransaldi, Facção Central, Flávia K, Johnny Monster, Lemak, Malu Casanova, Marcos Ottaviano, Nathi, NDK, Orchestra of Dawn, Pilar, Rodolfo Cinel, Suricato, Taurus, The Fevers e muitos outros.

Crítica | Genesis XIX – Sodom

E os artilheiros alemães chegam ao seu décimo sexto álbum de estúdio, sem contar o EP de estreia, In The Sign of Evil. Aliás, com novidades na formação. Claro que estamos falando sobre o retorno de Frank Blackfire, que não gravava com o Sodom desde Agent Orange (1989). O guitarrista se junta aos também recém chegados York Segatz (guitarra) e Tony Merkel (bateria), tendo o eterno Tom Angelripper no comando, que já pode ser considerado uma espécie de Lemmy do thrash metal. Só isso já seria motivo suficiente para aguçar a vontade de ouvir o novo lançamento, Genesis XIX. E, felizmente, o resultado é bem satisfatório. Mesmo de cara nova, o Sodom prossegue fazendo exatamente a mesma coisa que faz há quase quarenta anos, ou seja, thrash metal germânico. E é isso que os fãs esperam da banda. Blind Superstition é uma instrumental de abertura, cadenciada, que cria uma expectativa para o bombardeio thrash começar. E chega com Sodom & Gomorrah, canção forte, que mistura o thrash com toques de Motorhead, tão típico do Sodom. Grande faixa! Euthanasia, a segunda música, explode nos falantes como tanques de guerra. A voz de Angelripper somada aos riffs de Blackfire já renderam obras primas do som extremo, e aqui não seria diferente. Thrash teutônico em estado puro! Demais faixas Outras porradas chamam a atenção no decorrer do álbum, como a faixa-título, que traz sete minutos de thrash, ou a insana Night Mehr Mein Land, que inicia com poderosos blastbeats de Merkel, é ouvir para crer. O baterista também usa do expediente na pesadíssima Friendly Fire, provando que cairá nas graças dos fãs. Formação afiada, retorno de Frank Blackfire, letras e capa sobre guerra, é o Sodom de sempre, portanto, já basta! Um dos melhores álbuns de 2020. Hail Sodom! Genesis XIXAno de Lançamento: 2020Gravadora: SteamhammerGênero: Thrash Metal Faixas:1-Blind Superstition2-Sodom & Gomorrah3-Euthanasia4-Genesis XIX5-Nicht Mehr Mein Land6-Glock N´Roll7-The Harpooner8-Dehumanized9-Occult Perpretator10-Waldo & Pigpen11-Indocrination12-Friendly Fire