Bossinha Legal: conheça projeto de Roberto Menescal e Georgeana Bonow

O músico e compositor carioca Roberto Menescal acaba de lançar seu primeiro projeto dirigido às crianças, Bossinha Legal (Deck). Aliás, foi uma ideia da cantora e atriz Georgeana Bonow, sua nora. “Fizemos esse álbum para as crianças e seus pais. Todo o processo criativo das músicas inéditas e dos arranjos para as canções que escolhemos chegam com uma levada da bossa nova moderninha. Por isso acredito que os pais irão curtir e quem sabe os avós. É um projeto de família para família, criado pela minha nora Georgeana Bonow, cantora e parceira na maioria das inéditas, meu filho Márcio Menescal e minha netinha Majú, que canta que é uma delícia! Entrei com tudo, com toda energia e meu amor”, comentou Menescal. No próximo sábado (16), vai ao ar o especial que eles gravaram para comemorar esse lançamento e homenagear as crianças. A atração conta com convidados especiais: os cantores mirins Renan Alves, Majú Menescal, Sofia Gilberto e a já estrela Analu Sampaio. No repertório, músicas do álbum como Bossinha Legal (Georgeana Bonow/ Roberto Menescal), O Barquinho (Ronaldo Bôscoli/ Roberto Menescal), Vovô e Vovó (Georgeana Bonow/ Roberto Menescal), O Leãozinho (Caetano Veloso), O Pato (Neuza Teixeira/ Jayme Silva) e O Calhambeque (John Loudermilk/ Gwen Loudermilk/ versão de Erasmo Carlos). ServiçoEspecial – “Bossinha Legal”Data: 16 de outubro (sábado)Horário: 16hAmbiente de transmissão

Caos Lúdico e Clemente, do Inocentes, cantam A Message To You, Rudy

Nome de peso da música nacional, Clemente, fundador do Inocentes e atualmente também na Plebe Rude, participou de um vídeo collab de quarentena da Caos Lúdico. Os brasilienses e Clemente tocaram juntos a clássica A Message To You, Rudy, consagrada com The Specials. Após o projeto Caos Em Casa que trouxe ótimos resultados finais, Caos Lúdico resolveu utilizar o mesmo método com A Message To You, Rudy, gravando tudo de forma caseira. O resultado agradou a banda, segundo o vocalista e guitarrista, João Pedro. “Novamente, deu certo. Gravei uma guia simples para o resto da banda e cada um foi encaixando a sua parte. Inclusive, o Clemente também gravou em casa e ficou ótimo para o projeto. Depois da gravação, o Luciano Batista (trombonista) editou e mixou tudo em casa. Após a mixagem, gravamos nossos vídeos em casa. Cada um com seu celular!” O cover, do cantor Dandy Livingstone, foi gravado no início do 2º semestre deste ano e a edição de vídeo ficou com o cinegrafista Pedro Lenehr, também brasiliense. Convidado especial com o Caos Lúdico O convite para o Clemente Nascimento surgiu após o contato da banda com um dos integrantes da Plebe Rude, o Philippe Seabra, com quem o Caos Lúdico já tocou em algumas edições do Rock na Ciclovia. “Ele conhece bem a banda. Ele já comentou do Caos Lúdico com o Clemente. Clemente é um ícone do rock nacional! Claro que foi uma honra. É um cara que está na batalha e é um agitador cultural. Ele faz de tudo! É músico, apresentador, DJ, ator… incrível!”, comenta João Pedro. “Eu já tinha conversado com o Clemente algumas vezes virtualmente. Quando surgiu a oportunidade de produzirmos mais um episódio do Caos Em Casa, pensei ‘porque não o Clemente? Vai combinar bastante! Ele adora punk, reggae, Ska! Talvez ele tope!’. Fui conversar com ele, apresentar a ideia e ele pilhou na mesma hora! E ele fez vários takes de gravação, gravou um vídeo com o visual certo para música. Tudo isso fez diferença!”, completa o vocalista. A Message To You, Rudy Após garantir a participação de Clemente, a banda precisava decidir qual música iria escolher para a gravação. Várias ideias surgiram e o caminho a seguir foi óbvio. “Já tinha visto que o Clemente adora Ska 2-Tone, então joguei algumas ideias de música dessa época para ele e que já tocamos em show! Então, joguei na lista A Message To You Rudy que é um clássico, é uma música simples em vários aspectos e é bem dançante. É um clássico! Fiquei muito feliz por ele ter escolhido essa!”, pontua João Pedro.

Camila Cabello e Bastille são confirmados no Rock in Rio

O Rock in Rio não para! Após anunciar mais cedo a banda britânica Coldplay, o festival acaba de divulgar mais dois artistas de peso que se apresentam no espaço na mesma data: Camila Cabello e Bastille. Passando pela primeira vez pelo Palco Mundo, as atrações performam no mesmo dia que o já confirmado CeeLo Green, que fará um tributo a James Brown, o pai da soul music, no Palco Sunset. Apaixonada declarada pelo Brasil e com uma forte conexão com os fãs brasileiros, Camila Cabello faz sua primeira apresentação na Cidade do Rock no ano que vem. A cantora, que acaba de protagonizar o filme Cinderela, realizará uma performance emblemática repleta de hits como Havana, Señorita, Never Be The Same, além do recém lançado Don’t Go Yet. Em sua estreia na edição brasileira do Rock in Rio, após uma passagem pelo festival de Lisboa em 2018, os britânicos do Bastille vão agitar o público com seus sucessos. Singles como Pompeii, Happier, Good Grief e Of The Night não faltarão no repertório da banda de pop rock inglesa. Liderado pelo vocalista Dan Smith, o Bastille conquistou o primeiro lugar no UK Albums Chart logo em seu álbum de estreia, Bad Blood, além de ter vencido o prêmio de Artista Britânico Revelação do Brit Awards de 2014.

The Tower Of Montevideo: ouça novo single de Damon Albarn

The Tower Of Montevideo é a nova faixa de Damon Albarn, lançada nesta quinta-feira (14). Inspirada no Palacio Salvo, um edifício icônico dos anos 1920 no Uruguai, a canção explora a maravilha melancólica de Albarn nesta parte da América do Sul, onde o Rio De La Plata encontra o Atlântico Sul, um lugar que ele descreveu como “familiar e totalmente sobrenatural”. Para acompanhar o lançamento de The Tower Of Montevideo, um filme de performance especial e cinematográfico de uma série intitulada Sublime Boulevards – Performance Films está disponível no YouTube. The Nearer The Fountain, More Pure The Stream Flows, novo álbum de estúdio de Damon Albarn, será lançado em 12 de novembro na Transgressive Records. Originalmente concebido como uma peça orquestral inspirada nas paisagens da Islândia, 2020 viu Albarn retornar à música em lockdown e desenvolver o trabalho de 11 faixas que exploram ainda mais temas de fragilidade, perda, emergência e renascimento. O resultado é uma coleção panorâmica de canções com Albarn como contador de histórias. O título do álbum foi retirado de um poema de John Clare, Love and Memory. Em uma carreira de perpétuas mudanças musicais e exploração, o álbum se revela ainda mais terreno, encontrando arranjos orquestrais expansivos aninhados com melodias íntimas, discordâncias roçando contra majestade contagiante; tudo pronto para algumas das performances vocais mais emocionantes de Albarn até hoje. Muito parecido com a beleza e o caos do mundo natural, sua trilha sonora, The Nearer The Fountain, More Pure The Stream Flows documenta vividamente o fluxo e refluxo emocional da condição humana, em todos os seus extremos, servindo como um documento enriquecedor da alma para nossos tempos. Ao lado do lançamento digital, haverá edição limitada de formatos de vinil, além de CD e cassete, com a edição em CD incluindo Huldufólk, uma faixa “escondida” de 20 minutos de uma gravação nova e original que inspirou alguns dos temas do disco. Haverá também uma versão super deluxe do álbum, na forma de um livro de capa dura com fotografia adicional, letras digitalizadas originais e arte de Damon, junto com uma versão em vinil branco do álbum, um arquivo digital de alta qualidade e um bônus de 7″ polegadas apresentando uma música exclusiva das sessões de gravação.

Sala Cinza fala de lenda mal assombrada na estreia com Jaz no Coqueiral

Em Piracicaba, cidade do interior paulista, existe uma lenda conhecida como O Coqueiral Assombrado. E o folclore é pano de fundo para o indie rock psicodélico do duo Sala Cinza, que estreia com o envolvente single Jaz no Coqueiral. Conta-se que, num bairro rural chamado bairro Pau d’Alhinho, havia um coqueiral dentro de uma fazenda, que era a marca de um cemitério de escravos, local onde também seria enterrada a dona da propriedade, uma mulher que maltratava os trabalhadores. Segundo o folclore local, que assombra até os dias de hoje, quando ela morreu, a família organizou um funeral cheio de ostentação. No entanto, os bois que levavam o caixão interromperam a procissão. Assim, ela foi enterrada no mesmo local dos escravos que ela fez tanto mal. A Sala Cinza é um duo, formado por Luciano Benetton (voz e guitarra) e Carlos Casagrande (bateria). Nesta primeira amostra do projeto, eles apresentam uma música com guitarras típicas do rock alternativo, com timbres psicodélicos que lembram o que faz o Boogarins. A composição de Jaz no Coqueiral e outras músicas que virão na sequência começaram a criar forma com os músicos à distância, a partir de trocas constantes de ideias, melodias e bases entre Luciano e Casagrande. Num segundo momento, entrou o trabalho do produtor Max Matta, do estúdio Lab Sound, onde realizam a produção de todo o material da Sala Cinza. E foi na produção que o duo, junto à Matta, adicionaram diversas camadas em ‘Jaz no Coqueiral’, no intuito de experimentar sensações por meio de synths e linhas de backing vocal. “Para trabalhar a dinâmica, usamos muito referências de música eletrônica para compor a parte de percussão, que fizemos toda com drum machine, porém, tocada de fato”, revela Casagrande. Locomotiva Records O lançamento de Jaz no Coqueiral é o início de novas ideias e projetos da Locomotiva Records. Daqui para frente, o selo, que também é tocado por Luciano e Casagrande, produzirão singles de diferentes artistas e incentivando que aconteçam interações entre eles, tanto da mesma geração, quanto de gerações diferentes. “Como temos aqui a estrutura do estúdio Lab Sound, pensamos em realizar esse processo de produção todo por aqui e produzir mini docs dos dias que os artistas estiverem por aqui produzindo”, adianta Carlos. Locomotiva Festival Um dos mais maneiros festivais de música alternativa do interior paulista, o Locomotiva Festival, que acontece em Piracicaba, está de volta em 2021 – em edição digital. O line-up, assim como a proposta, já está tudo fechado e será divulgado em breve. Um breve spoiler: terá nomes consagrados do indie nacional, atrações da cidade e promessas do Brasil.

Crítica | Imperial Congregation – Blood Red Throne

Se a banda toca metal extremo e vem da Noruega, é quase garantia de jogo ganho. Afinal, qualquer um que acompanha minimamente a cena mundial tem ciência de que o país é uma verdadeira usina atômica de bandas podreiras, que vão do thrash ao black metal. E claro que o death metal também dá as caras por lá, sendo o Blood Red Throne o maior nome do país. Formado em 1998, em Agder, os cinco maníacos já lançaram álbuns que já destruíram tímpanos alheios, como Affiliated With The Suffering, Brutalitarian Regime, Fit to Kill e, agora em 2021, Imperial Congregation vem para se juntar ao poderoso arsenal do grupo. A primeira coisa que chama a atenção é a belíssima arte da capa, desenhada pelo fenomenal brasileiro Marcelo Vasco, que a cada dia se supera. É de ficar olhando por vários minutos de tão bonita! Passado o impacto inicial, é hora de acionar o play e se assustar com o feroz material contido aqui. A produção, de primeiríssima qualidade, acentuou ainda mais a violência da música, chutando pra escanteio aquele papo furado de que death metal não precisa ser bem produzido. Quando a sujeira se une com o cuidado da produção, só pode resultar em perfeição. E é o que encontramos aqui. Faixas como Itika, Conquered Malevolence, Inferior Elegance, We All Bleed e Consumed Ilusion se destacam simplesmente por serem algumas das faixas mais brutais de 2021. Cozinha técnica do Blood Red Throne Individualmente, o Blood Red Throne possui músicos excelentes (os guitarristas tocam que é uma beleza) que sabem como ninguém como praticar esse estilo. Quando nos perguntam os motivos de gostar de death metal, as respostas podem ser as mais variadas possíveis. Experimente mostrar esse álbum ao autor da questão. Ele entenderá perfeitamente. Imperial CongregationAno de Lançamento: 2021Gravadora: Nuclear BlastGênero: Death Metal Faixas:1-Imperial Congregation2-Itika3-Conquered Malevolence4-Transparent Existence5-Inferior Elegance6-We All Bleed7-6:78-Consumed Illusion9-Hero -Antics10-Zarathustra

Coldplay retorna ao Palco Mundo do Rock in Rio 2022

A espera acabou! Onze anos depois de sua primeira apresentação no Rock in Rio, o Coldplay volta ao festival para encerrar a noite do dia 10 de setembro. A banda tem sido uma das mais pedidas pelo público desde sua histórica estreia no festival, em 2011. Na ocasião, a banda britânica declarou seu amor ao Rio de Janeiro com um grafite feito pelo vocalista Chris Martin nas placas de metal da cenografia do palco com a palavra “Rio” e um coração no lugar da letra “o”. Agora, o Coldplay retorna ao Rock in Rio com músicas de seu álbum Everyday Life que alcançou o primeiro lugar no UK Singles Chart. Ademais, também tocará faixas do Music of The Spheres, que será lançado nesta sexta (15). Com uma apresentação repleta de hits que animaram o público. Aliás, a passagem do Coldplay no Rock in Rio, em 2011, foi aclamada pela mídia e rendeu muitos elogios pela crítica. A começar pela performance de Mais que Nada, de Jorge Ben Jor, que surpreendeu e emocionou o público, seguido do coro dos fãs com em Viva la Vida. O álbum novo da banda, Music Of The Spheres, será lançado nesta sexta-feira (15). O primeiro single do disco foi Higher Power. Logo depois, vieram Coloratura e o hit My Universe, em parceria com a banda de k-pop BTS.