Mariana Aydar e MC Tha são as atrações da semana no Sesc Santos

A semana promete ser quente no Teatro do Sesc Santos. Dois grandes shows foram agendados para o fim de semana: Mariana Aydar e MC Tha. As apresentações acontecem sexta e sábado, às 20h, respectivamente. Os ingressos começam a ser vendidos pelo site nesta terça-feira (26), às 14h. A venda presencial tem início na quarta-feira (27), das 14h às 20h, na bilheteria do Sesc Santos. Os valores variam entre R$ 20,00 e R$ 40,00. Mariana Aydar “Na veia nordestina, eu tenho a minha visão / Carrego emprestada a força dosertão…”, é assim que a cantora e compositora paulistana, Mariana Aydar, resgata sua história com a música nordestina, recomeçando o que nunca teve um fim. Nesse show, Mariana apresenta seu mais recente disco, Veia Nordestina, lançado pelo pelo selo Natura Musical em três EPs de streaming ao longo de 2019 e formando um disco físico no final do ano. O repertório do show é composto por músicas de autoria própria e de compositores contemporâneos que integram o disco, como Isabela Moraes, Duani e Juliana Strassacapa. Nessa volta ao forró, Mariana também relembra os clássicos do repertório de seu mestre e amigo Dominguinhos que fazem parte de suas regravações como Te Faço um Cafuné e Preciso do Teu Sorriso além de outros sucessos do balaio forrozeiro como Feira de Mangaio, Forró do Xenhenhém e Frevo Mulher. “O forró pra mim é um modo de vida. Minha primeira banda profissional (Caruá) foi de forró, meus primeiros vinis, meu primeiro beijo, minha filha é fruto do forró e agora, finalmente, nasce o meu primeiro disco de forró, um forró feito do meu jeito”, diz Mariana. No palco, com cenário e figurino ilustrados pelas artes da capa do disco, assinadas pela recifense Dani Acioli, Mariana é acompanhada por Cosme Vieira na sanfona, Feeh Silva na zabumba, Bruno Marques na MPC e SPD, Rafa Moraes na guitarra, Magno Vito no baixo e synth bass. MC Tha Thais Dayane da Silva, conhecida como MC Tha, nasceu em 1993 em Cidade Tiradentes, extremo leste de SP, onde também foi criada. Lá foi o primeiro bairro da capital a receber o funk vindo do Rio e da Baixada Santista, em meados dos anos 2000. Num universo dominado pela figura masculina, aos 15 anos, por influência de amigos, iniciou a sua jornada como MC, sendo a primeira mulher de seu bairro a compor e cantar nos bailes funk que aconteciam nas comunidades. Os temas de suas letras sempre foram diversos, como são até hoje: questões sociais, políticas, espirituais e emocionais. Em 2011, ao ingressar numa faculdade e passar a trabalhar com projeto social e cultural, MC Tha, com 18 anos na época, deixa a carreira musical em segundo plano e só retoma com força total em 2014, com o single e clipe de “Olha Quem Chegou”, produzido por Jaloo. Posteriormente, em 2015, lança Pra Você, produzido pelo DJ Tide em parceria com o selo Funk na Caixa. Em 2016, o single Bonde da Pantera, produzido por Omulu e King Doudou, sai através do selo alemão Man Recordings. O relançamento da música em 2017, dessa vez com clipe, afirma de vez seu lugar na cena pop alternativa. Em 2018, lança mais um single. Valente, produzido por Pedrowl, se torna um dos seus maiores sucessos, com seu clipe batendo mais de 1 milhão de visualizações no YouTube. No mesmo ano, lançou Céu Azul, faixa composta por Thaque e que faz parte do álbum “ft”, de Jaloo.

Marcão e Thiago Castanho desistem de turnê e anunciam celebração como C. Brown Jr.

Ex-membros da banda santista Charlie Brown Jr., Marcão Britto e Thiago Castanho anunciaram neste domingo (24) que não irão fazer parte da turnê anunciada em fevereiro deste ano. Os motivos, segundo a publicação feita no Instagram de Marcão, foram a discordância com as atitudes do filho de Chorão, Alexandre, e a falta de transparência acerca dos negócios. De acordo com Marcão, várias transações foram realizadas sem o conhecimento dos membros. “Infelizmente o ego, a vaidade e a ganância falaram mais alto que uma parceria coerente e honesta, fazendo com que a gente tome a decisão de nos desligar da tour anunciada e qualquer outro projeto que esteja vinculado ao Alexandre, filho do Chorão, e suas empresas”, afirmou Marcão. A turnê anunciada em fevereiro envolveria os dois membros, Pinguim, Heitor, Graveto e Egypcio em uma homenagem a Chorão e Champignon, ambos falecidos em 2013. Os músicos anunciaram, no entanto, que irão sair na estrada em 2022 com uma turnê de celebração de 30 anos de carreira, com o nome “C. Brown Jr.” (o nome foi alterado por motivos legais). “Juntos com vocês, que são os que nos movem, e com todo respeito que temos aos nossos brothers que não estão mais aqui com a gente, vamos manter vivo esse legado… e dessa vez deixa a história ser contada por quem realmente viveu ela!!!”, finaliza o músico. Leia o post na íntegra: View this post on Instagram Uma publicação compartilhada por Marco Britto Cbjr (@marcaobritto)

Uma homenagem aos que se foram: Stefanie libera novo single e clipe, “Coroa de Flores”

“Aos que se foram, saudações”, começa Gigante no Mic em Coroa de Flores, novo single da rapper Stefanie, no qual ele participa dividindo os versos e os adeuses a tantos que nos deixaram durante a pandemia. Esta nova colaboração do casal de MCs vem para lavar a alma dos artistas depois de perdas pessoais, fazendo do luto um punhado de rimas de arrancar lágrimas, expressando a dor coletiva e a dor singular de ver um dos seus partir. Impactada pela morte de seu mentor no hip hop, Enézimo (Eneas Carvalho), vitimado pela covid em dezembro de 2020, Stefanie escreveu Coroa de Flores para superar a tristeza e depois deixá-la ir embora, ficando na memória ‘um tempo bom que não volta nunca mais’. As ideias da nova música estavam sendo processadas quando a família perdeu também o pai de Gigante, lembrado por ele com devoção na letra, além de sua avó, falecida um pouco antes. Com motivos de sobra para compor, a parceria destes dois timbres graves se encontram com força e sentimento, traduzindo uma dor inevitável sem floreios. Coroa de Flores tem dois momentos e o beat, uma coprodução de Grou e Nave, vai pontuando cada clima da mensagem musical. A primeira parte tem uma batida lenta, nostálgica e trata especificamente da morte e da sensação de ausência. Na virada do beat, o grave vem com destaque, numa referência mais gangsta, que dá o peso de ouvir a bronca que segue nos versos, um puxão de orelha em que os MCs tratam do valor da vida. A música é acompanhada de videoclipe, uma produção que aproveita a dualidade do beat para mostrar, visualmente, os paralelos entre o espírito e o plano físico. As cenas foram gravadas no Jardim Botânico, em São Paulo, e contam com a participação mais do que especial de Arnaldo Tifú e Insan Diego que, além de amigos pessoais de Stefanie e Gigante, são padrinhos de seus dois filhos e também fizeram parte da equipe técnica durante as gravações.

Power trio de hard rock Mother Trouble libera single Waiting for the Thunder

O power trio de hard rock Mother Trouble divulgou Waiting for the Thunder, música que escancara a evolução da banda paulistana, com mais linhas melódicas e potência no instrumental. A faixa chega via Abraxas Records. O single marca a estreia do baterista e vocalista Danillo Gonçalves (ex-Rock Diggers/Blackhatz) na formação ao lado de George Reina (guitarra) e Felipe Junqueira (baixo). O single, gravado e produzido no Estúdio Family Music (São Paulo), explora os timbres clássicos e novas cadências ao lado de uma letra crítica sobre o descaso da humanidade com o planeta Terra. A arte da capa foi desenvolvida pela artista Lily Cruz especialmente para a banda. E vem mais aí: o Mother Trouble promete disco full em 2022.

Orquestra Rock retorna com show em parceria com Dinho Ouro Preto

Após quase dois anos longe dos palcos, a Orquestra Rock retorna, em uma apresentação no espaço Tom Brasil, em São Paulo. E não poderia ser mais especial, contando com a participação do vocalista da banda Capital Inicial, Dinho Ouro Preto. Além disso, o evento acontece pela primeira vez na Capital, antes disso, havia encantado apenas o público no interior do Estado. O fato curioso, é que a última apresentação do grupo, antes da pandemia, também foi acompanhada dos sucessos de Dinho, em novembro de 2019. Agora, por acaso ou destino, o artista marca a volta do conjunto aos eventos presenciais. Sob regência do maestro búlgaro Martin Lazarov, o show vai acontecer no próximo dia 31 de outubro e todo o valor arrecadado com as vendas, será revertido para as instituições ECOA, Grendacc e Sítio Agar, organizações filantrópicas que contam com o apoio do projeto sociocultural. Os ingressos custam a partir de R$ 90 e podem ser adquiridos ainda pelo site do Grupo Tom Brasil. Cuidado no retorno aos palcos Na realidade, a Orquestra Rock, conhecida pela proposta diferente aos concertos sinfônicos, voltou a se apresentar no início deste ano, por meio das lives. Mas o contato com o público, neste caso, é muito importante para os 36 músicos que compõem o grupo. O diretor artístico da Orquestra, Vitor Lima, conta que o período de pandemia foi desafiador e que as experiências online foram um modelo descoberto para continuarem levando rock n’ roll para a população, mas que o reencontro presencial ainda gera muito mais ansiedade para os artistas. “O calor nos shows online é zero. Temos que trabalhar muito com a imaginação dos músicos, pois é difícil pensar no que estão achando, quantas pessoas estão assistindo… A gente só vai saber depois, ao fim, pelos comentários. Digo que foi uma experiência legal, aprendemos bastante e conquistamos outro público para conhecer nosso trabalho, mas nada como um show presencial, isso com certeza”, diz. Mesmo com o retorno, os cuidados com a pandemia do coronavírus continuam. Na plateia serão seguidos todos os protocolos de segurança, como distanciamento necessário e uso de máscara. Mas no palco, também há cautela. Para os músicos de sopro, por exemplo, que ficam impossibilitados de tocarem utilizando o recurso de proteção, foi criado exclusivamente, um casulo de acrílico, para não haver contaminação durante o espetáculo. “Dessa forma conseguimos fazer todos os seis eventos online, sem nenhuma infecção da orquestra. Todos os outros membros utilizam a máscara 100% do tempo, desde o maestro ao apresentador e é claro, disponibilizamos álcool em gel para todos eles. Assim não tivemos nenhum problema relacionado à pandemia com o nosso grupo”, conta o diretor. Repertório do show Mesmo sem muitos spoilers quanto ao setlist do evento, o público pode esperar por cerca de duas horas de espetáculo, dividido em três etapas. A primeira delas é a abertura, quando a Orquestra utiliza o repertório que já possui, em uma releitura especial feita exclusivamente para o espaço Tom Brasil. Além disso, o grupo utiliza todas as músicas que foram produzidas durante o ano, com novos arranjos e partituras. Serão clássicos dos anos 70 e 80 do rock internacional que marcaram época. A segunda etapa conta com a apresentação do convidado Dinho Ouro Preto, que já é parceiro de longa data do projeto sociocultural. Serão apresentados todos os sucessos da trajetória do artista, desde o início da carreira até os últimos lançamentos. Não vai faltar nada para quem é fã do astro. Por fim, o encerramento do espetáculo tem como tema central a apresentação “Rock History”, em um pot-pourri de quase 25 minutos. A proposta é realizar uma viagem da história do estilo, fazendo com que o público possa conhecer e identificar as principais épocas e bandas do gênero. O fechamento vai de Kiss a Bon Jovi e de Led Zeppelin até Queen. “A particularidade da Orquestra Rock é como um programa que realmente mexe com o público, as pessoas se envolvem. O músico acaba por não sentir tanto quanto se fosse um concerto erudito, com todos estão em silêncio, exigindo aquela concentração… Na verdade a Orquestra se tornou uma grande banda de rock mesmo. Duas horas não são nada, eles estão sempre no pique”, explica Vitor. História social da Orquestra Rock Mas o intuito da Orquestra Rock não é apenas de levar música de qualidade dentro de um concerto sinfônico. O grupo vai reverter todo o valor arrecadado com os ingressos para projetos filantrópicos parceiros, e isso só é possível graças aos patrocinadores que acreditam na mensagem que o conjunto quer levar: o de fazer eventos culturais de altíssimo nível, mas com responsabilidade social. Além do incentivo à música, a Orquestra também trabalha há anos com o público surdo, fazendo rock para essa comunidade. E como isso é possível? São cedidas sempre cotas de ingressos para as associações que trabalham com deficientes auditivos moderados ou totais. Além disso, o grupo oferece o transporte gratuito e os shows sempre contam com intérpretes que traduzem não somente as letras, mas também os ritmos. No dia 31, por exemplo, haverá telões espalhados no espaço Tom Brasil para que a visão do palco seja perfeita e todos possam aproveitar juntos. Entretanto, as ações sociais da Orquestra Rock não são de hoje, pelo contrário. A banda surgiu em 2010, ligada ao projeto “Arte do Bem”, evento cultural beneficente que tem como objetivo promover a fusão da música instrumental e erudita com a popular. Quando começaram, utilizavam peças já existentes e convidavam bandas e artistas conhecidos para as apresentações. Com o tempo, notaram que o público não nutria interesse pelo espetáculo clássico, por isso, decidiram que era o momento de unir a sinfonia com o rock n’ roll de uma só vez. “Aí nasce a Orquestra Rock de fato, que se tornou um conjunto que apenas e unicamente toca esse gênero. E temos um diferencial muito importante, em relação a outras, pois possuímos a essência do rock, que é a guitarra, a bateria, o baixo e o teclado. É uma