WAR retoma com coletânea especial com os maiores hits

Tudo começou em 16 de julho, quando o show do WAR de 2007 no Grove, em Anaheim, foi transmitido integralmente no YouTube. Durante o evento, Lonnie Jordan (atual membro e fundador do WAR) e o compositor e produtor Jerry Goldstein compartilharam suas memórias do show e responderam a perguntas dos fãs na seção de chat. A retrospectiva recém-produzida em comemoração aos 50 anos do WAR pode ser assistida no mesmo canal. Ela apresenta uma sessão de perguntas e respostas com Lonnie Jordan e Jerry Goldstein, que ajudaram a começar a banda e produziram todos os álbuns. Outros destaques incluem testemunhos de artistas influenciados pelo WAR, uma oportunidade de cantar junto com o vídeo de Why Can’t We Be Friends?, recentemente atualizado para 4K, e uma prévia exclusiva do Greateste Hits 2.0, do WAR. Disponível em todas as plataformas de streaming desde sexta-feira (12), a coletânea inclui 24 faixas gravadas entre 1970 e 1994, com os singles Slipping Into Darkness, The World Is A Ghetto, The Cisco Kid, e Summer. Outro single de ouro, Why Can’t We Be Friends? permaneceu nas paradas por 31 semanas e se tornou a trilha sonora da missão espacial EUA-União Soviética (Apollo-Soyuz), na qual astronautas e cosmonautas se conectaram ao espírito da amizade. A banda WAR foi criada no final dos anos 60 pelo produtor e compositor Jerry Goldstein e pelo cantor britânico Eric Burdon, que morava em Los Angeles e estava ansioso para buscar novos colaboradores depois de vários anos com o The Animals. Goldstein encontrou os músicos que se tornariam da WAR tocando em clubes em L.A. Pouco depois, Burdon começou a fazer shows com a banda e se conectou com os músicos, que conseguiam acompanhar seus devaneios com a facilidade de mestres do jazz. Originalmente anunciado como Eric Burdon e WAR, o grupo gravaria três álbuns juntos: Eric Burdon Declares War (que trouxe o hit Spill The Wine), e o álbum duplo, The Black-Man’s Burdon sendo lançado com grande aclamação, seguido após alguns anos pelo lançamento de Love Is All Around. Após Burdon sair do grupo em 1971, o WAR recomeçou sem ele, e sua carreira ganhou vida própria conforme sua popularidade disparava graças aos três álbuns R&B consecutivos no número 1 dos charts: The World Is A Ghetto (álbum mais vendido de 1973 da Billboard), Deliver The Word e Why Can’t We Be Friends?
Teco Martins faz cantiga de bebê com rap para o filho; ouça single

O cantor, músico e compositor π Teco Martins apresentou uma jóia rara que produziu em homenagem ao seu filho. Em resumo, Meu Filho, Ouro da Vida é o terceiro single de A Spectrum Solar, álbum com lançamento programado para 2022. “Essa é a música mais pop do disco, escrevi durante a gestação do meu filho. Sonoramente falando é uma mistura de Jorge Ben Jor com Black Alien. Tem uma pegada samba-rock-pop-indie, uma cantiga de bebê com rap suave”, comentou o artista. Por fim, essa faixa, a mais íntima e pessoal que π Teco Martins já fez, traz a participação de sua companheira, Amanda Ziza, e de seu filho, que na época tinha apenas dois meses e ficou no colo do pai durante a gravação. Ademais, dentro do conceito do álbum, cada música corresponde a uma cor e Meu Filho, Ouro da Vida é a amarela.
Ator e cantor Jaffar Bambirra apresenta o álbum “O Menino que Nunca Amou”

Quem recusa uma boa história? Ninguém, mesmo em tempos de tanta pressa. Essa foi a aposta de Jaffar Bambirra na composição do seu álbum O Menino que Nunca Amou. Artista multifacetado de 23 anos, Jaffar já é conhecido do público nas telinhas. Estuda Cinema na PUC e também atua. Fez trabalhos para o cinema e para a TV, como as novelas O Sétimo Guardião e Pega Pega, da Rede Globo, e Ricos de Amor, da Netflix. Agora, o que o move é um mergulho profundo em suas composições musicais dos últimos anos. Como em um quebra-cabeças, vai encaixando suas músicas com temas marcantes de amor para construir seu disco-história. Logo nos primeiros versos de O Menino que Nunca Amou, faixa dividida entre a abertura e o fechamento do álbum (Vou lhe contar/ a história de um menino que quis falar de amor/Que de tanto falar se fez entendedor), o compositor traz à tona uma referência de infância, nos tempos em que começou a ouvir Piazzolla com sua mãe. Quase nos faz lembrar, também, do poeta fingidor, de Fernando Pessoa, e do choro bandido, de Chico Buarque; mas, na contramão das duas referências, Jaffar afirma que aprendeu, de fato, a amar depois de tanto cantar. E são fragmentos dessas experiências que vamos conhecendo, pouco a pouco. Jaffar prefere não se enquadrar em rótulos e gosta de misturar estilos; tanto que passeia pelo rock, folk, pop e pela MPB, claro. Seu compromisso é com a Arte. Afinal, o gênero musical que produz agora pode se transformar no próximo trabalho. Se for para ser rotulado, que seja apenas como brasileiro. Influências diversas no trabalho de Jaffar Bambirra “Ouço muito de Coldplay a Djavan e de Caetano a sertanejo raiz. E vejo que essas influências me atravessam nesse meu trabalho, o que é ótimo. Eu nasci naquela serra/ Num ranchinho beira-chão/ Todo cheio de buracos/ Onde a lua faz clarão é uma das frases mais bonitas da música brasileira, porque traz a imagem contida nas palavras”, revela. Coincidência ou não, o arranjo de Bonita, especialmente na introdução, faz lembrar uma saudosa moda de viola. Já o significado de Quando fui seu par chegou depois da composição. “Entendi que ela também podia ser sobre o fim de um relacionamento abusivo quando uma amiga, que chorou ao ouvir, veio me falar”. A música fará parte da trilha sonora de Quanto mais vida melhor, nova novela das sete da Globo – na qual Jaffar também estará como ator. Entre influências que deságuam de todo lugar carregando emoções em devir, O Menino que Nunca Amou é produzido por Pedro Mamede, parceiro de longa data de Jaffar, e mixado por Pedro e Gabriel Lucchini. A banda que acompanha Jaffar Bambirra é formada por José Arimatéa (trompete), Lancaster Lopes (baixo), Kiko Horta (sanfona), Júlio Raposo (guitarras), Rodrigo Tavares (teclados), Guilherme Schwab (violão e bandolim) e Pedro Mamede (bateria e percussão).
Com Ed Sheeran, Snow Patrol e Chris Stapleton, Taylor Swift divulga nova versão de RED

A cantora Taylor Swift liberou na última sexta-feira (12) um dos discos mais aguardados do ano, RED (Taylor’s Version). Com nove faixas inéditas, versões estendidas das músicas já conhecidas dos fãs e as participações de Gary Lightbody, do Snow Patrol, Ed Sheeran, Phoebe Bridgers e Chris Stapleton, a cantora apresentou sua versão definitiva para o álbum de 2012. Dentre as faixas inéditas de RED (Taylor’s Version) estão: Better Man, Nothing New (feat.Phoebe Bridgers), Babe, Message In A Bottle, I Bet You Think About Me (feat. Chris Stapleton), Forever Winter, Run (feat. Ed Sheeran), The Very First Night e All Too Well Ten Minute Version. Além das canções vindas diretamente do cofre de Taylor, a cantora presenteou os fãs com um curta-metragem para All Too Well Ten Minute Version. Estrelado por Dylan O’Brien e Sadie Sink, o short film foi escrito e dirigido por Taylor Swift, com fotografia assinada pela renomada Rina Yang. Muito se falou sobre qual seria a faixa de trabalho do RED (Taylor’s Version) e após a artista fazer uma estreia impactante na plataforma de vídeos TikTok e interagir com os fãs por meio de diversos comentários em vídeos sobre teorias envolvendo o projeto, Taylor Swift relevou que a faixa de trabalho será Message In A Bottle. Ações promocionais de RED Em uma parceria global com a rede de cafés Starbucks, Taylor convida os fãs e clientes da marca para experimentar sua bebida favorita: o Caramelo Latte Desnatado (Versão da Taylor), em copos totalmente vermelhos. Durante a experiência de compra, os fãs que visitarem as lojas vão ouvir uma playlist especial, com os principais hits da artista. A ação acontece até o dia 19 de novembro. O projeto, que conta com 30 faixas, já está à venda na UMusic Store. Red (Taylor’s Version) é o segundo trabalho a ganhar versões repaginadas pela cantora, dentro da série de relançamentos realizados por Taylor para seus discos antigos. Anteriormente, Fearlerss foi lançado em abril e contém Fearless, Fifteen, You Belong With Me e o hit Love Story.
The Town: datas, local e lineup. Saiba tudo que já está confirmado do novo festival de SP

Agora é oficial: o megaevento The Town está confirmado para os dias 2, 3, 8, 9 e 10 de setembro de 2023. Os organizadores do Rock in Rio apresentaram o novo empreendimento do grupo, que ocupará o Autódromo de Interlagos. Aliás, a expectativa é que em sua primeira edição reúna em torno de 600 mil pessoas em mais de 230 horas de música, com apresentações dos principais nomes da música mundial. No entanto, até o momento, apenas dois nomes estão confirmados: IZA e Criolo. Para Roberto Medina, criador e presidente do Rock In Rio e do The Town, a efervescência da cultura paulista será o grande atrativo do festival. “Sonhava em fazer um evento em São Paulo, mas precisava ter a cara da cidade. É um enorme prazer e uma responsabilidade ainda maior idealizar e produzir um evento tão grandioso, um projeto único, à altura dessa grande cidade, que foi a inspiração para a criação de The Town. São Paulo atrai gente que sonha, como eu. Ela é multicultural, vibrante e intensa. É com essa inspiração que nasce The Town, que já no seu lançamento, estará entre os maiores eventos de música e entretenimento do mundo”, diz. Em síntese, The Town nasce robusto e com números de “gente grande”. Um investimento de aproximadamente R$ 300 milhões garantirá a entrega de um evento com a mesma qualidade e sofisticação do Rock in Rio. Todo o investimento terá reflexos impressionantes na economia da cidade. A expectativa é que o festival movimente já em sua primeira edição R$ 1,2 bilhão no Estado de São Paulo e gere mais de 27 mil empregos. Os palcos do The Town Primeiramente, o palco Skyline é o maior do evento e tem seu design inspirado nos prédios emblemáticos da capital. Aliás, a previsão é de quatro shows por dia, com a presença de grandes bandas nacionais e internacionais, incluindo a tradicional queima de fogos de artifício sincronizada, na abertura e no encerramento. Representando sua grandiosidade, o palco terá as medidas de 88m x 30m. O palco The One tem como inspiração a arte urbana de São Paulo, com o grafite como um dos principais representantes e tamanho de 61m x 25m. Em síntese, neste espaço se esperam conteúdos exclusivos do festival, através de encontros e apresentações produzidas sob medida. As bandas consagradas e novos artistas devem consolidar o tom de diversidade de ritmos em shows únicos e inesquecíveis. O New Dance Order palco dedicado à música de pista que fez sua estreia na última edição do Rock in Rio, desembarca no The Town. Sua proposta diferenciada estabelece a conexão entre o ser humano e a música, a partir de sensações vividas neste ambiente. Nesta narrativa totalmente futurista, a palavra da vez deste espaço é dançar. Aliás, as batidas serão as mais variadas – passando pelos gêneros house, techno, trance, bass, trap, EDM e outros beats eletrônicos. Todos preparados para envolver o público com uma energia singular. O palco para os artistas se apresentarem será na dimensão de 63m x 20m. Mais homenagens na música e na gastronomia Prometido como o espaço com o maior número de selfies da Cidade da Música, a São Paulo Square virá inspirada na região em que a Cidade foi fundada e irá reunir alguns dos seus principais ícones históricos, como a Catedral da Sé e a Estação da Luz, embalados ao ritmo de muito jazz e blues. Contudo, num cenário monocromático a arte predominará nas performances artísticas, música, dança e no colorido das obras, que tomará conta da plateia. Inspirado nos antigos galpões das fábricas que ajudaram a elevar o nome de São Paulo, o Factory trará o mood da cultura urbana e terá performances de street dance e shows de trap, hip hop e rap – que estão entre os gêneros mais consumidos da Cidade. Ademais, além dos palcos, o evento contará com a Arena Metrópolis, um espaço que abrigará um musical criado exclusivamente para The Town. Ao longo do dia, diversas sessões prometem impactar a plateia. Por fim, a homenagem não estaria completa se não estivesse presente a gastronomia paulista. O City Market será o espaço gourmet, com deliciosos cardápios, criados exclusivamente para The Town e assinados por conceituados chefs, bares e restaurantes que mostrarão porque São Paulo é reconhecidamente a capital gastronômica do nosso país.
Guinebissau mistura stoner, jazz e punk no EP de estreia

O duo paranaense Guinebissau, formado por Thiago Franzim e Douglas Labigalini, dois músicos das bandas Red Mess e Aminoacido, entre outras tantas, mistura do stoner ao jazz e do punk ao country nas cinco músicas do EP de estreia, Talvez pode ser quem sabe. O registro está disponível nas plataformas de streaming via Abraxas Records. Nascido sem muitas pretensões na casa da Dona Cida, o Guinebissau fez do porão da vó um estúdio improvisado. Em resumo, com microfones emprestados, bateria remendada, guitarra suando, calor de janeiro, ventilador no máximo. Durante três dias, em meio às fotos de família que vão dos anos 50 aos 90, surgiram os primeiros sons do que é o Guinebissau. Aliás, o duo se intitula um projeto stoned punk psycho smooth country jazz rock. A faixa título do EP ganhou videoclipe com direção de Gabriel Lemes.
Lucifer Kabra canta a melancolia em seu videoclipe “Horror”

Lucifer Kabra é um peregrino. Nascido em Porto Alegre, se embrenhou pela selva de pedra paulistana por cerca de sete anos. Aliás, foi por lá que encontrou o cenário perfeito para suas realizações cinematográficas e musicais. Em resumo, seu primeiro videoclipe, dirigido e editado pelo próprio Lucifer Kabra com direção de fotografia de Rafael Avancini, traz a melancolia de quem fechou o bar, a solidão dos últimos proprietários da pista de dança ao alvorecer, num techno-sonho que emerge tomando fôlego para resistir ao horror cotidiano. Por fim, confira abaixo o videoclipe de Horror
Persie lança lyric video da música “Buraco de minhoca”

Buraco de Minhoca, de Persie, ganhou um lindo lyric vídeo, feito pela cineasta baiana Thais Demelo. A música é um elogio à humanidade. Em resumo, fala sobre paixões e sentimentos profundos. Aliás, a letra compara pessoas a imensidão do universo, com luz própria e poder de brilhar cada vez mais se incentivada. “Pessoas são como deuses , quando se acredita nelas realizam desejos”, canta o refrão. Em síntese, a música traz em sua atmosfera um clima espacial com referências oitentistas, que vão de Marina Lima até o krautrock de Kraftwerk. Buraco de Minhoca foi produzida por Persie e Carlos Tupy, que também registrou guitarras junto com Dreg Araújo no baixo. O trabalho foi mixado por Chris Kuntz e masterizado Na Casinha Lab, por Iago Guimarães. O título da música é uma referência à uma teoria de Albert Einstein, que fala sobre uma distorção do “espaço-tempo”, dando a possibilidade de atalhos a uma viagem ao passado, futuro ou outras possibilidades de universos paralelos. Por fim, esta faixa é uma metáfora em forma de convite para transcender, esquecer as horas e o próprio corpo para escutar a alma e o coração. Persie está em atividade desde 2018. Anteriormente, ela divulgou o EP Índigo (2019) e o single Lanchonete Cupido. Posteriormente, em agosto de 2021, depois de lançar alguns singles como Baixo Oceano (feat com Luísa e os Alquimistas) e Antenas, Persie lançou seu primeiro álbum: Odaléa, pelo Maxilar.
Influenciada por Blondie, Maria Paraguaya revela Luna de Sangre

Luna de Sangre é o mais novo single da cantora Maria Paraguaya, expoente do cenário curitibano. O tema é uma parceria com o cantor e compositor Yan Lemos, que misturou guitarras quentes com bateria eletrônica e sintetizadores. Paraguaya, por sua vez, entrou com a letra e a melodia de voz, oficializando mais uma de tantas parceiras da dupla, mas que pela primeira vez contou com produção e mixagem de Yan. Gravado em setembro de 2021, no estúdio Loki Records e masterizado por Renato Ximu em Curitiba, Luna de Sangre apresenta uma Maria Paraguaya mais misteriosa e ousada, livre de qualquer amarra do rock and roll tradicional. Em resumo, a canção, que remete ao pop de bandas como Blondie e Desireless, traz na letra despretensiosa uma vampira sedenta em seus percalços em busca de sangue. A arte da capa ficou por conta do artista Leonardo Lotowski. Artista plástica e antropóloga formada em Porto Alegre, hoje residente em Curitiba, Maria é fundadora e vocalista da banda Cavernoso Viñon, que segue em hiato. Aliás, é também conhecida pelo seu trabalho como vocalista e tecladista do Escambau e por liderar as Cigarras, tocando guitarra, compondo e cantando. Há quem não saiba, mas Paraguaya mantém uma carreira solo paralela às bandas, com alguns singles isolados, até então apenas canções em francês. No entanto, dessa vez, a cantora apresenta um single em espanhol.