The Smile, novo projeto de Thom Yorke e Jonny Greenwood, estreia com single

The Smile, o novo grupo formado por Thom Yorke e Jonny Greenwood do Radiohead e Tom Skinner do Sons Of Kemet, revelou seu single de estreia You Will Never Work In Television Again. A faixa, que já está disponível acompanhada por um lyric video (dirigido por Duncan Loudon), foi ouvida pela primeira vez no show secreto da banda como parte do Glastonbury do ano passado, Live At Worthy Farm. É o primeiro lançamento oficial de The Smile, produzido por Nigel Godrich. The Smile fará três shows consecutivos em um período de 24 horas na Magazine London nos dias 29 e 30 de janeiro. Apresentando-se para um público sentado por rodada, as três apresentações também serão transmitidas em tempo real via livestream. As apresentações reúnem um show ao vivo, a livestream e um filme, gravados pelo premiado diretor Paul Dugdale (The Rolling Stones, Adele, Paul McCartney) e produzidos por Driift. Qualquer pessoa pode participar do show via livestream de qualquer lugar do mundo, no horário mais adequado. Os horários do show são os seguintes: Primeira transmissão: Brasília – 17h do sábado / Londres – 20h sáb. / Nova York – 15h sáb. / Los Angeles – 12h sáb. / Sydney – 7h dom. / Tóquio – 5h dom. Segunda transmissão: Brasília – 22h do sábado / Londres – 1h dom. / Nova York – 20h sáb. / Los Angeles – 17h sáb. / Sydney – 12h dom. / Tóquio – 10h dom. Terceira transmissão: Brasília – 8h do domingo / Londres – 11h dom. / Nova York – 6h dom. / Los Angeles – 3h dom. / Sydney – 22h dom. / Tóquio – 20h dom. As três transmissões também estarão disponíveis para quem comprar os ingressos com replays ilimitados por 48 horas a partir das 11h (horário de Brasília) de 30 de janeiro. Os ingressos para a transmissão e ao vivo estão disponíveis para venda geral a partir de 7 de janeiro às 6h (Brasília) via Driift – detalhes abaixo. Links para os ingressosIn locoTransmissão ao vivo

Folk e solos de guitarra em novo clipe de Lucas Brenelli

A única canção em inglês do novo álbum do Lucas Brenelli, The Train, foi a escolhida para tornar-se um dos singles que antecipa o clima multigênero do disco. Com uma pegada folk, esta é a segunda música de trabalho do disco, sucedendo a faixa Quem Tem Que Saber Sou Eu. Com aspectos niilistas, a letra fala de uma salvação que vem por meio da morte, representada pelo trem. “A inspiração da composição foi a nostalgia com aspectos suicidas, de se aliviar para que o trem (representando a morte) não te convide para ser um passageiro. Essa música é de gênero folk/rock e ao comparar com o single anterior possui uma sonoridade um pouco destoante, porém, que fala com todas as outras canções do álbum. O clipe foi gravado em Salto (SP) e na cena que o trem passa nas minhas costas, a centímetros de distância, eu realmente estou ali tocando violão. Quase embarquei no trem (risos)”, relembra Lucas Brenelli. Músico desde os 15 anos, Lucas Brenelli teve sua estreia em 2016 com o single Flores Brancas, e desde então produziu os EPs Espírito Sólido (2017) e Interno – #1 sessão (2019). Atualmente se prepara para o lançamento do seu álbum de estreia, Avenida Lírica, que será lançado no próximo mês. As influências musicais do cantor e compositor passam por nomes como Caetano Veloso, Lenine, Chico César, Cássia Eller, Cazuza, e até mesmo, o poeta Leminski. Além de artistas como John Mayer, Nina Simone, Jeff Buckley, The Beatles, The Doors, entre outros. O single The Train conta com letra, música de Lucas Brenelli que também cantou e tocou violão na faixa. Acompanharam os músicos Gustavo Paschoalin (guitarra), Bruno Carlini (baixo) e Victor Rodrigues (bateria). A música tem arranjo de Lucas Brenelli e Bruxos do Asfalto, já a produção e mixagem é de Bruno Carlini e Lucas Brenelli. A masterização é de Fepa (Rockambole). O clipe de The Train contou com direção de Gabriel Napolitano, que colaborou no roteiro junto a Lucas Brenelli. O vídeo trouxe a atuação de Ana Claúdia (@bombacerejinha) e a fotografia é de Vitor Buchberger. Já a edição e finalização ficou por conta de Nicole Bello. Os stills são de Gabriel Napolitano.

Ana Carolina retorna aos palcos na sexta-feira, em São Paulo

Seguindo todos os protocolos de segurança da Organização Mundial da Saúde e do governo local, a cantora Ana Carolina está de volta aos palcos para única apresentação presencial no Espaço das Américas em São Paulo, na sexta-feira (14), às 22h30. Os ingressos já estão disponíveis no Ticket360. Uma das mais importantes vozes femininas do país, a mineira Ana Carolina prepara um repertório eclético e especial para esta noite. Acompanhada de Thiago Anthony (teclado, programações, violão e pandeiro) e Leo Reis (bateria, pad eletrônico, pandeiro e violão), Ana Carolina passeia por alguns dos principais hits de sua carreira, como Garganta, Elevador, Quem de Nós Dois, Pra Rua Me Levar, É Isso Aí, Rosas, entre outros. Aliás, o set também traz Não Tem no Mapa, do último álbum Fogueira em Alto Mar. O público também poderá ver a cantora apresentar suas versões de sucessos de outros artistas como Rita Lee (Agora Só Falta Você), Seu Jorge (Pequinês e Pitbull) e Guilherme Arantes (Um Dia, Um Adeus), além de uma pandeirada entre Ana Carolina com Thiago Anthony e Leo Reis de tirar o fôlego. Show: Ana Carolina no Espaço das Américas Data: 14 de janeiro de 2022 (sexta-feira) Abertura da casa: 20h30 Início do show: 22h30 Censura: 14 anos Local: Espaço das Américas (Rua Tagipuru, 795 – Barra Funda – São Paulo – SP) Ingressos: Setor Platinum: R$ 320,00 (inteira) e R$ 160,00 (meia) | Setor Azul Premium: R$ 280,00 (inteira) e R$ 140,00 (meia) | Setor Azul: R$ 240,00 (inteira) e R$ 120,00 (meia) | Setor A, B, C e D: R$ 220,00 (inteira) e R$ 110,00 (meia) | Setor E, F, G e H: R$ 180,00 (inteira) e R$ 90,00 (meia) |Setor I, J e k: R$140,00 (inteira) e R$70,00 (meia) Camarotes A e B: R$ 320,00 Compras de ingressos: Nas bilheterias do Espaço das Américas (de segunda a sábado das 10h às 19h – sem taxa de conveniência ) ou Online pelo site Ticket 360.

Fernando Ceah lança single O Azul; ouça!

Na sua caminhada rumo ao lançamento do primeiro álbum solo, o experiente cantor Fernando Ceah (um dos fundadores e músicos da banda Vento Motivo) solta o segundo single O Azul, uma ensolarada canção pop que fala de resiliência e positividade. O Azul foi gravada nos Estúdios Curumim com produção de Vini Merola e chega às plataformas digitais pelos selos Curumim Records e Orangeira Music, o primeiro dessa nova parceria.Com clima de verão, O Azul flutua entre o pop rock e nuances de MPB como sonoridade à carga poética da música do compositor Ciro Pessoa, membro fundador dos Titãs e que faleceu em 2020. A letra relata um desencontro amoroso de forma lúdica, sem dor nem sofrimento, mas com emoção, resiliência e positividade. O Azul é uma composição quase inédita de Ciro, gravada originalmente por ele em 1996, mas nunca lançada. A música só veio a público em 2019, quando a Curumim Records disponibilizou todo o catálogo do Ciro nas plataformas. Ceah conta que foi o próprio Ciro que sugeriu a Fernando gravar O Azul. “Ele me disse, olha essa música. Eu nunca trabalhei ela, e é a sua cara. Queria que você a gravasse do seu jeito”. A bateria e baixo bem casados dão o molho certo para a batida do violão que embala esta interpretação sincera e emocionada de Fernando Ceah, que chega acompanhada de um belo clipe produzido por Isabelle Andrade, traduzindo em imagens reais as fotografias poéticas do eterno Ciro Pessoa.

Globo de Ouro 2022 coroa Ataque dos Cães, Amor, Sublime Amor e Succession

Os filmes Ataque dos Cães, Amor, Sublime Amor e a série Succession, da HBO, foram os principais premiados do Globo de Ouro, na noite deste domingo (9). Confira abaixo a lista completa dos vencedores do Globo de Ouro 2022. Os vencedores do Globo de Ouro (sinalizados com asterisco e em negrito) CINEMA – GLOBO DE OURO Melhor filme (drama)“Belfast”, de Kenneth Branagh“No Ritmo do Coração”, de Sian Heder“Duna”, de Denis Villeneuve“King Richard: Criando Campeãs”, de Reinaldo Marcus Green“Ataque dos Cães”, de Jane Campion *Melhor filme (comédia ou musical)“Cyrano”, de Joe Wright“Não Olhe para Cima”, de Adam McKay“Licorice Pizza”, de Paul Thomas Anderson“Tick, Tick Boom!”, de Lin-Manuel Miranda“Amor, Sublime Amor”, de Steven Spielberg* Melhor animação“Encanto”*“Flee”“Luca”“My Sunny Maad”“Raya e o Último Dragão” Melhor roteiro“Licorice Pizza”“Belfast”*“Ataque dos Cães”“Não Olhe para Cima”“Being the Ricardos” Melhor diretorKenneth Branagh, por “Belfast”Jane Campion, por “Ataque dos Cães”*Maggie Gyllenhaal, por “The Lost Daughter”Steven Spielberg, por “Amor, Sublime Amor”Denis Villeneuve, por “Duna” Melhor trilha sonora“A Crônica Francesa”“Encanto”“Ataque dos Cães”“Madres Paralelas”“Duna”* Melhor canção original“Be Alive”, de “King Richard: Criando Campeãs”“Dos Oruguitas”, de “Encanto”“Down to Joy”, de “Belfast”“Here I Am (Singing My Way Home)”, de “Respect: A História de Aretha Franklin”“No Time to Die”, de “Sem Tempo para Morrer”* Melhor ator (drama) Mahershala Ali, por “Swan Song”Javier Bardem, por “Being the Ricardos”Benedict Cumberbatch, por “Ataque dos Cães”Will Smith, por “King Richard: Criando Campeãs”*Denzel Washington, por “The Tragedy of Macbeth” Melhor atriz (drama)Jessica Chastain, por “Os Olhos de Tammy Faye”Olivia Colman, por “The Lost Daughter”Nicole Kidman, por “Being the Ricardos”*Lady Gaga, por “Casa Gucci”Kristen Stewart, por “Spencer” Melhor ator (musical ou comédia)Leonardo DiCaprio, por “Não Olhe para Cima”Peter Dinklage, por “Cyrano”Andrew Garfield, por “Tick, Tick Boom!”*Cooper Hoffman, por “Licorice Pizza”Anthony Ramos, por “Em um Bairro de Nova York” Melhor atriz (musical ou comédia)Marion Cotillard, por “Annette”Alana Haim, por “Licorice Pizza”Jennifer Lawrence, por “Não Olhe para Cima”Emma Stone, por “Cruella”Rachel Zegler, por “Amor, Sublime Amor”* Melhor ator coadjuvanteBen Affleck, por “The Tender Bar”Jamie Dornan, por “Belfast”Ciarán Hinds, por “Belfast”Troy Kotsur, por “No Ritmo do Coração”Kodi Smit-McPhee, por “Ataque dos Cães”* Melhor atriz coadjuvanteCaitríona Balfe, por “Belfast”Ariana DeBose, por “Amor, Sublime Amor”*Kirsten Dunst, por “Ataque dos Cães”Aunjanue Ellis, por “King Richard: Criando Campeãs”Ruth Negga, por “Identidade” Melhor filme em língua estrangeira“Compartment No. 6”, de Juho Kuosmanen (Finlândia)“Drive My Car”, de Ryusuke Hamaguchi (Japão)*“A Mão de Deus”, de Paolo Sorrentino (Itália)“Madres Paralelas”, de Pedro Almodóvar (Espanha)“A Hero”, de Asghar Farhadi (Irã) TELEVISÃO Melhor série de drama“Succession”*“Round 6”“Pose”“The Morning Show”“Lupin” Melhor série de comédia“The Great”“Only Murders In the Building”“Ted Lasso”“Hacks”*“Reservation Dogs” Melhor minissérie ou filme para TV“Dopesick”“Impeachment: American Crime Story”“Maid”“Mare of Easttown”“The Underground Railroad”* Melhor ator (drama)Brian Cox, por “Succession”Lee Jung-jae, por “Round 6”Billy Porter, por “Pose”Jeremy Strong, por “Succession”*Omar Sy, por “Lupin” Melhor atriz (drama)Uzo Aduba, por “In Treatment”Jennifer Aniston, por “The Morning Show”Christine Baranski, por “The Good Fight”Elizabeth Moss, por “The Handmaid’s Tale”Mj Rodriguez, por “Pose”* Melhor ator (comédia)Anthony Anderson, por “Black-ish”Nicholas Hoult, por “The Great”Steve Martin, por “Only Murders in the Building”Martin Short, por “Only Murders in the Building”Jason Sudeikis, por “Ted Lasso”* Melhor atriz (comédia)Hannah Einbender, por “Hacks”Elle Fanning, por “The Great”Issa Rae, por “Insecure”Tracee Ellis Ross, por “Black-ish”Jean Smart, por “Hacks”* Melhor ator (minissérie ou filme para a TV)Paul Bettany, por “WandaVision”Oscar Isaac, por “Cenas de um Casamento”Michael Keaton, por “Dopesick”*Ewan McGregor, por “Halston”Tahar Raheem, por “O Paraíso e a Serpente” Melhor atriz (minissérie ou filme para a TV)Jessica Chastain, por “Cenas de um Casamento”Elizabeth Olsen, por “WandaVision”Kate Winslet, por “Mare of Easttown”*Cynthia Erivo, por “Genius: Aretha”Margaret Qualley, por “Maid” Melhor ator coadjuvanteBilly Crudup, por “The Morning Show”Kieran Culkin, por “Succession”Mark Duplass, por “The Morning Show”Brett Goldstein, por “Ted Lasso”Oh Yeong-su, por “Round 6″* Melhor atriz coadjuvanteJennifer Coolidge, por “The White Lotus”Kaitlyn Dever, por “Dopesick”Andie MacDowell, por “Maid”Sarah Snook, por “Succession”*Hannah Waddingham, por “Ted Lasso”

Bob Saget, de Full House e How I Met Your Mother, morre aos 65 anos

O ator e comediante Bob Saget, que interpretou Danny Tanner na sitcom Full House, morreu neste domingo (9), aos 65 anos, em Orlando, nos EUA. A morte foi confirmada pelo departamento de polícia da cidade, mas a causa ainda é incerta. “Hoje cedo, a delegacia foi acionada para ir ao Ritz-Carlton Orlando por meio de uma ligação sobre um homem inconsciente em um quarto do hotel. O homem foi identificado como Robert Saget e declarado morto no local. Os detetives não encontraram sinais de crime ou uso de drogas neste caso”, escreveu a Orange County por meio do Twitter. Em setembro de 2021, o comediante iniciou uma turnê de stand-up pelos EUA, que se estenderia até junho deste ano. Em sua última publicação nas redes sociais, ele agradecia a presença do público no seu show em Jacksonville, também na Flórida. “Estou de volta à comédia como quando eu tinha 26 anos. Acho que estou encontrando minha nova voz e adorando cada momento disso.” Bob Saget foi o protagonista de Full House durante oito temporadas, de 1987 até 1994. Por fim, ele também narrou a série How I Met Your Mother, que teve nove temporadas. O ator era o responsável por contar a história de como Ted Mosby (Josh Radnor) conheceu a mãe de seus filhos.

Crítica | A Filha Perdida

Engenharia do Cinema Em seu primeiro filme como diretora, a atriz Maggie Gyllenhaal claramente tem como objetivo transpor seu projeto mais pessoal. Com um elenco de primeira, A Filha Perdida é um longa que notoriamente foi feito para um público feminino na faixa dos 40 anos para cima, pois não só aborda a crise da meia-idade, como também nos faz refletir sobre algumas decisões que tomamos na vida por impulso. Baseado no livro de Elena Ferrante, o longa mostra Leda (Olivia Colman), uma mulher com quase 50 anos que está passando suas férias em um local paradisíaco. Então ao observar a vida de uma família na praia, ela começa a refletir sobre suas atitudes no passado e começa a desenvolver uma relação pessoal com Nina (Dakota Johnson). Imagem: Netflix (Divulgação) Com uma narrativa que apela mais para a ação, do que para diálogos, Gyllenhaal consegue exercer sua marca logo nos primeiros minutos de exibição (que já havia feito um curta metragem para a minissérie antológica, Feito em Casa, para a Netflix). Enquadramentos nos olhares de Colman e de outros personagens, assim como as mãos destes exercendo distintas atividades, até transpor o ato em geral como um todo. Dependendo da perspectiva do espectador, isso pode cansar e até mesmo incomodar (porque isso não é habitual neste tipo de produção). Em quesito de atuações, digamos que apesar de Colman estar perfeita mais uma vez, e Johnson estar em um papel dramático relativamente bom (mas fraco, em contexto geral), temos nomes como Ed Harris, Peter Sarsgaard (marido de Gyllenhaal) e Oliver Jackson-Cohen totalmente em papéis secundários e sequer são bem explorados. Com relação aos arcos de Colman jovem, realmente o trabalho de maquiagem e cabelo em cima da atriz Jessie Buckley lhe deixaram bastante similar com a veterana (chega as vezes, até a assustar tamanha semelhança). A Filha Perdida acaba sendo um drama bastante ácido que certamente conseguirá emocionar e bastante o público feminino.