Bel-Air, releitura de Um Maluco no Pedaço, chega ao Star+

Nesta quarta-feira (18) estreia no Star+ a série Bel-Air. Situada na América moderna, a série oferece uma nova e dramática visão da jornada de mudança de vida do protagonista Will, das ruas do oeste da Filadélfia às mansões fechadas de Bel-Air. Confira abaixo tudo que já sabemos sobre a nova série exclusiva da plataforma. História de Bel-Air Com dez episódios no total e com um tom de drama, a série mantém-se fiel à premissa original e acompanha Will deixando para trás a única casa que ele já conheceu por uma segunda chance em um lugar desconhecido. Agora, ele vê sua vida virar de cabeça para baixo ao se mudar para um dos bairros mais luxuosos de Los Angeles, encontrando novos desafios e preconceitos em um mundo de riqueza e aspiração. Elenco Com os clássicos personagens já conhecidos pelo público, Bel-Air tem o seu elenco formado por Jabari Banks como Will, Adrian Holmes como Philip Banks, Cassandra Freeman como Vivian, Olly Sholotan como Carlton, Coco Jones como Hilary, Akira Akbar como Ashley, Jimmy Akingbola como Geoffrey, Jordan L. Jones como Jazz, e Simone Joy Jones como Lisa. Produção Will Smith, Quincy Jones e Benny Medina assumem funções de produtores executivos nesta nova versão junto de outros grandes nomes. T.J. Brady e Rasheed Newson são os showrunners da série, além de co-escrever o roteiro ao lado de Morgan Cooper. Cooper, por sua vez, também é um dos co-produtores executivos do programa, além de dirigir alguns episódios.

Paula Raia celebra o amor sem distinções em “Cabeça Sideral”

Após a ensolarada Os Corpos não são iguais, música de estreia da cantora e compositora carioca Paula Raia (a metade do duo Tuim) sob o projeto RAYA, entra em cena a noturna Cabeça Sideral, com participação de Mariana Volker, que chega ao streaming pelo selo Toca Discos no Dia Internacional contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia. E não por mera coincidência: o novo single reflete sobre questões conjugais em um mundo idealmente livre e desprendido de valores arcaicos, no entanto, enraizados há séculos na sociedade. Composta por Paula durante uma de tantas imersões criativas nos também tantos momentos acirrados da pandemia, Cabeça Sideral traz reflexões profundas sobre questões conjugais – a letra, apesar de universal, parte de uma inquietação pessoal: o que Paula queria de um relacionamento dali em diante? E aqui se encaixa a relação da música com o Dia Internacional contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia: Paula reflete – e transcorre na música de forma poética e leve – um encontro sob o céu estrelado, num momento único para as duas pessoas. Paula fala do amor em um mundo idealmente livre, no seu caso, de um amor homoafetivo, baseado em valores que de fato importam para ela, como respeito, afeto e liberdade. A sensação de amar livremente, respeitando as liberdades alheias e de si – o que deveria ser um princípio básico – traz uma percepção diferente pra existência. Um quê de infinitude. De sideral. E Paula aponta para esse lugar. Não à toa o arranjo foi pensado nessa atmosfera espacial, utilizando ferramentas de composição para ambientar essa história a partir de símbolos como: a imensidão, o vazio, os silêncios pulsantes, o brilho – na escolha das notas, dos perfis de acorde e no timbre dos instrumentos. Na mixagem e masterização, sensivelmente realizadas por Gui Marques e Bruno Giorgi, também buscamos trazer esse efeito de grandiosidade e dinâmica pra faixa. “Quando falamos de espaço sideral um caminho mais comum seria ir pra uma sonoridade eletrônica. Mas queríamos preservar o som acústico e as nuances que podemos alcançar com essa escolha, além de uma formação enxuta: duas vozes instrumentais, dois instrumentos cantantes. Para uma mensagem palpável e nítida. Essa talvez seja a música com a diretriz mais pop do álbum, no sentido de uma sonoridade direta, retilínea, potente e de escuta fluida”, diz Victor Ribeiro, produtor musical e violonista do projeto.

The Chainsmokers revela novo álbum de estúdio com canção Maradona

A dupla The Chainsmokers lançou seu quarto álbum de estúdio, So Far So Good, pela gravadora DISRUPTOR/Columbia Records. O trabalho, que contém 13 faixas, foi lançado junto com o lyric video de todas as canções. Aliás, o duo também lançou o videoclipe oficial da faixa promocional I Love U, dirigido pelo Kid Studio, com a participação da estrela do OnlyFans Stella Barey. O álbum também apresenta as faixas já lançadas Riptide, High e iPad. Ademais, The Chainsmokers também anunciou que vai dividir os royalties do álbum com seus fãs através de uma parceria com a plataforma Royal. A notícia transformou os produtores musicais nos primeiros grandes artistas assinados por uma gravadora a compartilhar royalties de um álbum gratuitamente. Isso significa 5.000 NFTs de edição limitada que incluem, entre outras vantagens, o direito a um conjunto de 1% de royalties por stream do álbum. Em reconhecimento aos compositores, que são mal pagos devido às leis ultrapassadas de direitos autorais, a dupla também doará uma parte de todas as vendas secundárias a todos os compositores do álbum. So Far So Good foi criado após quatro anos de turnê e lançamentos musicais ininterruptos, quando a dupla fugiu para o Havaí com alguns amigos e decidiu não criar nada que não apreciasse. Em resumo, foi no Havaí que os produtores se redescobriram e criaram a base deste novo álbum. Eles passaram os dois anos escolhendo cada música, seguindo das letras à produção, para deixá-las o melhor possível. Por fim, o resultado é um repertório extremamente pessoal e musicalmente evoluído.

Com disco novo no forno, Journey lança single “Let It Rain”

Let It Rain é o mais novo single do próximo disco da banda americana Journey. Freedom, que será lançado em julho, já foi antecipado pela faixa You Got the Best of Me e agora mostra o groove, balanço e tempero sensual do grupo em Let It Rain. “É um improviso elétrico que fiz, e Narada e eu elevamos a outro nível. Fiz os arranjos enquanto tocávamos. Estava pensando em algo tipo Chaka Khan, algo funky com baterias bem sensuais, provocante como um encontro de Chaka com Hendrix e Prince, numa espécie de sopa cajun”, recorda o guitarrista, compositor, produtor musical e membro fundador do grupo Neal Schon. “Arnel ama esse tipo de rock and roll, ele é um cantor de rock natural. Então agora sabemos que ele com certeza consegue fazer isso – me lembra Steven Tyler em alguns momentos. Simplesmente deu certo”, completa Schon, sobre a performance vocal de Arnel Pineda. A banda vem fazendo shows pelos EUA desde fevereiro e, a partir da segunda quinzena de julho, darão início a uma série de apresentações no Resorts World Casino em Las Vegas, para celebrar o lançamento do álbum. Em breve, estes shows aparecerão no vídeo oficial para o single anterior, You Got the Best of Me. Com mais de 100 milhões de álbuns vendidos, clássicos imortais e presença no Hall da Fama do Rock’n’Roll, o Journey prepara mais uma página para uma carreira lendária. Freedom será seu primeiro álbum de inéditas em mais de uma década – desde o álbum Eclipse, de 2011. Ouça “You Got The Best of Me”: https://journeymusic.lnk.to/YouGotTheBestOfMePR Além do tecladista e compositor Jonathan Cain e do vocalista Arnel Pineda, mais um membro foi recrutado para o próximo disco – o baixista Randy Jackson, que havia tocado no álbum Raised on Radio (1986). O novo álbum da banda já está disponível para pré-save e venda.

Lenda do ska Bad Manners vem ao Brasil pela primeira vez

A banda britânica de ska 2-tone Bad Manners, enfim, desembarca pela primeira vez no Brasil. O único show no país foi confirmado para 17 de setembro em São Paulo, no Hangar 110. O evento, com produção da Agência Sobcontrole, ainda terá abertura do Skamoondongos, referência máxima do ska nacional. Os ingressos físicos já estão à venda na Loja 255, na Galeria do Rock, e na portaria do Hangar 110 (em dias de shows no lugar). As vendas on-line acontecem pelo site do Clube do Ingresso. Falar em Bad Manners é trazer à tona a imagem do vocalista Buster Bloodvessel e sua ilustrada e enorme careca, uma marca registrada desde os primórdios, quando o irreverente e sempre animado – às vezes aloprado – londrino fundou a banda, em 1976. Entretanto, mais do que imagem, o Bad Manners cravou seu nome na história do ska mundial com músicas divertidas, dançantes e enérgicas, que cativa de imediato qualquer plateia. É, sem dúvida, uma banda de hits, como My Girl Lollipop, Lip Up Fatty, Can Can, Lorraine, Just A Feeling e Special Brew. Na década de 1980, quando lançou as primeiras músicas e registros fonográficos, a Bad Manners figurava constantemente no top das paradas britânicas ao lado de Madness, The Specials e The Selecter, outros ícones – até os dias de hoje – do ska. Aliás, vale o destaque: Bad Manners passou 111 semanas nas paradas britânicas, entre 1980 e 1983 e também alcançou sucesso em diversos rádios europeus com os quatro primeiros álbuns de estúdio com Gosh It’s … Bad Manners, Loonee Tunes! e Ska ‘n’ B. Em resumo, ao longo das décadas seguintes, houve trocas na formação (Bloodvessel é atualmente o único remanescente da formação clássica) e alguns pequenos hiatos. Serviço – Bad Manners Data: sábado, 17 de setembro de 2022Local: Hangar 110Endereço: Rua Rodolfo Miranda,110 – Estação Armênia do MetroHora: 19h (Abertura casa) | Shows: 19h30 Setores/ValoresPista: R$ 100 (1º lote – limitado) | R$ 120 (2º lote) | R$ 150 (3º lote) |Mezzanino: R$ 150 (1º lote – limitado) | R$ 170 (2º lote) Para não estudantes. Doe um quilo de alimento na entrada da casa no dia do evento e pague meia entrada. Ingresso on-line (com taxa de serviço) Ingresso físico, sem taxa de serviço: Hangar110 e Loja255 (Galeria do Rock)

Emperor estreia no Brasil com show histórico em São Paulo

Após 30 anos de carreira, a lendária banda norueguesa Emperor, um dos nomes mais respeitados da música extrema mundial, faz o tão aguardado show de estreia no Brasil. O grupo se apresenta nesta sexta-feira (20), na Audio, em São Paulo. Além deles, o supergrupo brasileiro Lockdown fará show de estreia na carreira. Os ingressos seguem à venda pelo site da Ticket360 e pontos autorizados. O show celebra os 25 anos de lançamento do álbum Anthems to the Welkin at Dusk (1997) e também promete ser bastante especial, pois o grupo declarou que vai fazer nova pausa na carreira. Já o Lockdown traz em sua formação de peso nomes como João Gordo (vocal, Ratos de Porão), Antonio Araújo (guitarra, Korzus/Matanza Ritual), Rafael Yamada (baixo, Claustrofobia/ex-Project 46) e Bruno Santin (bateria, Endrah/Oitão). Todos os setores também estão disponíveis na modalidade ingressos social válido com a doação de 1 kg não-perecível para #campanhacontraafome. Formado em 1991, no pacato condado de Telemark, o Emperor tornou-se conhecido como um dos criadores do Black Metal sinfônico pelo qual a Noruega é renomada internacionalmente, ao lado de Mayhem, Burzum, Darkthrone e outras bandas, além de fazer parte do polêmico movimento Inner Circle. SERVIÇO SÃO PAULOEMPERORData: 20 de maio de 2022Local: AudioEnd: Av. Francisco Matarazzo, 694Hora: 19h30 (open doors)Fone: (11) 3862–8279 SETOR / PREÇOS (sujeito à alteração) Pista: a partir de R$ 160,00 + TaxasPista Vip: a partir de R$ 210,00 + TaxasMezanino: a partir de R$ 250,00 + TaxasPague em até 12x

Belle and Sebastian divulga videoclipe dirigido por fãs adolescentes

Após lançar o álbum A Bit of Previous, o décimo primeiro de estúdio, a banda escocesa Belle and Sebastian revelou o vídeo de Talk To Me To Me. O vídeo foi dirigido pelas irmãs londrinas de 15 anos Freya e Rosalie Salkeld. O vocalista e guitarrista do Belle and Sebastian, Stuart Murdoch, comentou sobre o novo videoclipe. “Tínhamos um pequeno orçamento para fazer o vídeo e iríamos fazê-lo nós mesmos, mas ficamos sem tempo. Por isso, lançamos uma chamada aberta aos cineastas que estariam interessados em fazer algo para o orçamento existente, solicitando uma imagem que encapsulasse sua ideia e um pitch de 100 palavras. A mãe das diretoras entrou em contato dizendo que suas filhas são fãs do grupo e cineastas ávidas, e enviaram um texto que adoramos. Elas escreveram e dirigiram, e envolveram vários amigos, e fizeram uma nova e engraçada versão da música”. Em nota enviada à imprensa, as irmãs Freya e Rosalie também falaram sobre a emoção de dirigir uma produção dos seus ídolos. “Quando descobrimos que íamos fazer o novo videoclipe de Belle and Sebastian, ficamos muito empolgadas. Nossa ideia veio de fotos que tiramos de nossos amigos para projetos de arte. Trabalhar com colegas em uma produção de drama colegial foi muito divertido – filmá-los foi ainda melhor. O processo como um todo foi um desafio incrível e estamos muito gratas pela oportunidade”.

Crítica | The Morning Show (2ª Temporada)

Engenharia do Cinema Sendo uma das primeiras séries a oficialmente paralisarem suas gravações por conta da pandemia, em 2020, a segunda temporada de “The Morning Show” foi nitidamente uma das mais afetadas por conta desse imprevisto. A começar que o roteiro foi modificado em partes, para apresentar o problema dentro do universo da mesma. Isso acabou sendo mostrado de forma plausível, e só acabou sendo prejudicado “um pouquinho”, nesta temporada.     Ela tem inicio exatamente na virada de 2019/2020, com a emissora da UBS totalmente revigorada após os escândalos mostrados na última temporada. Com Mitch Kessler (Steve Carell) vivendo na Itália e Alex Levy (Jennifer Aniston) fora do programa “The Morning Show” para cuidar da sua saúde mental, o mesmo agora é encabeçado por Bradley Jackson (Reese Witherspoon) e enfrenta novos grandes problemas. Seja por conta de consequências de atos passados, até mesmo pelo comportamento temperamental da diretora da atração Mia Jordan (Karen Pittman). Imagem: Apple TV+ (Divulgação) Enquanto no primeiro ano da série estávamos sendo apresentados ao trio protagonista vivido por Aniston, Witherspoon e Carell, neste segundo vemos eles lidando com vários poréns na sociedade atual. Seja contra a cultura do cancelamento, até mesmo polêmicas criadas nos próprios bastidores por conta de decisões amorosas e profissionais (calma, não entrarei em spoilers). Isso nos faz ficar mais próximos destes personagens, pois sentimos que isso realmente ocorre no mundo real e não apenas nos bastidores de um programa televisivo. Agora com mais destaque nos coadjuvantes como o CEO da emissora, Cory Ellison (Billy Crudup, em uma das melhores atuações na carreira), o assistente de Alex, Chip Black (Mark Duplass) e o co-apresentador do Morning Show, Yanko Flores (Nestor Carbonell), o trio ganha um arco mais centralizado e certamente foram os principais responsáveis para a guinada neste novo ano. Isso sem citar do acréscimo da atriz italiana Valeria Golino, que vive a cinegrafista Paola Lambruschini e consegue trazer para a narrativa o lado humano de Mitch. Só que já adianto que por mais que esta nova temporada parecer excelente, ela demora um pouco para começar a funcionar. Uma vez que os dois primeiros episódios sirvam apenas para começar a construir o que veremos nos próximos oito capítulos (e certamente deixarão muitos espectadores com pouco interesse no programa). E são justamente nestes, que pequenas “esquetes” sobre o COVID-19 são apresentadas. Algumas encaixam plausíveis, já outras são ditas e simplesmente somem da narrativa (afinal, o mundo estava centrado apenas nas eleições dos EUA, e pouco ligando para a doença, como mostra o universo da série).  A segunda temporada de “Morning Show“, chegou na hora certa e nos faz refletir até onde a cultura do cancelamento pode ser prejudicial para o ser humano e a sociedade.