Ray Liotta, ator de Os Bons Companheiros, morre aos 67
Morreu o ator Ray Liotta, astro de destaque em filmes como Os Bons Companheiros, de Martin Scorcese, e Campo dos Sonhos, aos 67 anos. A informação foi confirmada pelo portal Deadline, que afirma que Liotta morreu dormindo, na República Dominicana, onde filmava o longa Dangerous Waters. Além dos sucessos nos anos 1990, ele seguia em atividade, estrelando sucessos como Os Muitos Santos de Newark e Nem um Passo em Falso, do ano passado, e História de um Casamento, de 2019. Trabalhos já concluídos mas ainda não lançados incluem os filmes Cocaine Bear, de Elizabeth Banks, e a série Black Bird, da Apple TV+.
Andrew Fletcher, fundador da Depeche Mode, morre aos 60
O tecladista britânico Andrew Fletcher, fundador da banda Depeche Mode, morreu aos 60 anos. A informação foi confirmada em comunicado divulgado pela banda nas redes sociais nesta quinta-feira (26). “Estamos chocados e cheios de tristeza avassaladora com a morte prematura de nosso querido amigo, membro da família e colega de banda Andy ‘Fletch’ Fletcher. Fletcher tinha um verdadeiro coração de ouro e estava sempre lá quando você precisava de apoio, uma conversa animada, uma boa risada ou uma cerveja gelada. Nossos corações estão com sua família, e pedimos que vocês o mantenham em seus pensamentos e respeitem sua privacidade neste momento difícil”, disse a banda em comunicado, sem informar a causa da morte. O tecladista formou a banda na Inglaterra com os músicos Martin Gore e Vince Clarke durante a década de 1970. Just Can’t Get Enough e New Life estão entre os sucessos do grupo de rock eletrônico.
Arthus Fochi reúne Chico Chico, Duda Brack, entre outros em “Ano Sabático”
Um disco feito de encontros. Assim é Ano Sabático, que chega às principais plataformas após uma sequência de singles unindo o cantor e compositor Arthus Fochi com parceiros musicais para interpretarem juntos canções inéditas de seu repertório autoral. Iniciado em 2017, o projeto se conclui em um momento simbólico, em que estar junto significa ainda mais. O lançamento digital será acompanhado, em breve, do formato físico em vinil, através do selo Cantores del Mundo. Ano Sabático dá forma ao caráter colaborativo do trabalho de Arthus Fochi, cuja produção solo e independente ganha novos contornos na troca com parceiros em nível regional, nacional e até internacional. Os nomes e as origens diversas de José Delgado (Venezuela), Lívia Nestrovski (EUA), Fred Ferreira (Portugal), Juliana Linhares (RN), Duda Brack (RS), Tyaro (PE), Déa Trancoso (MG), Qinhones, Ana Frango Elétrico, Chico Chico, Júlia Vargas e Ivo Vargas (RJ) comprovam a identidade plural do disco, um caleidoscópio sonoro onde ritmos tradicionais e folclóricos do Brasil e da América Latina se encontram com sintetizadores, em arranjos e produção assinados a seis mãos: Gui Marques, o baterista Gabriel Barbosa e o próprio Arthus. “A ideia do disco era botar para jogo minhas composições, oferecer a cada uma das participações as minhas últimas músicas compostas. Cada amigo dessa aventura recebeu algumas músicas para escolher, com exceção de alguns que já sabiam o que iriam cantar (risos). A proposta estética do disco era percorrer alguns ritmos da América Latina, incluindo o Brasil obviamente, mas fazendo isso de uma forma mais moderna, usando synth, pensando em alguns arranjos mais polifônicos, misturando com jazz, rock, enfim, algo que saísse além do lugar folclórico e que jogasse nas letras o valor poético de cada uma”, resume Arthus, ele próprio radicado atualmente na Dinamarca. Ano Sabático transforma em música colaborativa canções ou poemas escritos por Fochi, já publicados ou inéditos. Cada convidado contribuiu lírica e musicalmente, o que resultou em uma composição a múltiplas mãos, nascida de forma orgânica dos relacionamentos cultivados por Arthus ao longo de sua carreira. Os singles lançados ganharam webclipes onde a intimidade criativa transparecia e transbordava. Além dos intérpretes, aparecem nas faixas instrumentistas como os mestres dos sopros Yuri VIllar (sax soprano), Scott Hill (sax alto) e Pedro Paulo Junior (trompete e flugelhorn). Tudo gravado e mixado por Guilherme Marques e masterizado por Bruno Giorgi.
Elza Soares será celebrada no Festival Sarará, em agosto
O nome de Elza Soares foi um dos primeiros a ser confirmado na edição de retomada do Festival Sarará, marcada para o dia 27 de agosto, na Esplanada do Mineirão, em Belo Horizonte. Para os organizadores, A Mulher do Fim do Mundo trazia – por meio da sua obra e potência – a personificação da mensagem que pretendem passar com a realização do evento. Elza Soares fez a sua passagem em janeiro de 2022 e, agora, o Sarará homenageia e celebra a sua existência. Para isso, o festival, que é realizado pela produtora A Macaco, convidou as cantoras Teresa Cristina, Luedji Luna, Paula Lima, Nath Rodrigues e Julia Tizumba para subirem ao palco em um tributo no qual irão mergulhar no cancioneiro da artista. Anteriormente escalada para participar do show de Elza Soares, Rebecca passa a integrar o line-up com uma apresentação própria. Os ingressos podem ser adquiridos pela plataforma Sympla. “Enxergo a contribuição de Elza para além da música, estamos falando sobre a maior de todos os tempos, a artista do milênio. Ela é a representação e a referência do que o Sarará quer compartilhar e evidenciar sobre as mulheres nesta edição”, declara Carol de Amar, diretora artística do festival. “A homenagem, na verdade, será o show inédito que Elza idealizou para o DVD em comemoração de seus mais de 70 anos de carreira, porém interpretado por outras vozes. Eu e Mônica Brandão, minha parceira na curadoria do Sarará, buscamos levantar nomes que representassem um pouco de Elza em diferentes formas”. Carol de Amar, diretora artística do festival Teresa Cristina entende que esse tributo carrega uma simbologia muito importante. “Cabe a nós enaltecer o que essa mulher fez em vida e o legado que ela deixou para a gente que continua aqui lutando, principalmente para que as gerações futuras não esqueçam quem ela foi”, afirma. Outro nome escolhido para a homenagem é a cantora mineira Nath Rodrigues, que define Elza como um foguete que atravessou diferentes épocas musicais. “É muito bonito ver várias artistas que constroem cada uma a sua narrativa sendo conectadas por esse ícone que é a Elza Soares”, pontua. Até o momento, o Festival Sarará 2022 já anunciou: Zeca Pagodinho, Gloria Groove, Pabllo Vittar, Karol Conká, Marina Sena, Gilsons, BaianaSystem convida Margareth Menezes e Black Alien, Emicida convida Cynthia Luz, BK’ e Orochi. Mais atrações e novidades serão reveladas em breve. ServiçoFestival Sarará 2022Data: 27 de agosto de 2022 (sábado)Horário: 12 horasOnde: Esplanada do Mineirão (Av. Presidente Carlos Luz – São Luiz, Belo Horizonte – MG)Ingressos: Vendas abertas via Sympla (acesse aqui).
Gustavo Macacko lança Antenas Ancestrais, quarto disco solo
Um álbum diferenciado está entrando em cena influenciado pelo emblemático movimento Mangue Beat que marcou a música brasileira dos anos 1990. Gustavo Macacko conecta suas Antenas com o futuro da Nova MPB, enquanto bebe na fonte das nossas raízes Ancestrais pra apresentar seu novo trabalho. Antenas Ancestrais, o quarto álbum solo de Gustavo Macacko, chegou nesta quinta (26) ao streaming. São seis faixas produzidas por Marcel Dadalto que misturam o poético rock de Macacko com os beats eletrônicos e as batidas percussivas da nossa cultura popular. Destaque para suas letras inspiradas nos cantadores nordestinos da Beira do Mar sem perder seu característico tom existencialista que faz de Gustavo um Cronista do Cotidiano, e um letrista reconhecido pela crítica especializada. São cinco composições autorais em parceria e uma versão de um cântico popular do Espírito Santo.
Crítica | Stone Orange – Vulcano
Crítica | Spree
Engenharia do Cinema Já virou algo bastante comum e um tanto peculiar (em um submundo da internet, na maioria das vezes), algumas pessoas transmitirem crimes em chats on-line. A atitude pode parecer bastante doentia, mas acaba rendendo frutos financeiros para muitos (estou falando sério). E em cima desta situação bizarra, é que foi concebido o longa “Spree“. A história gira em torno do influenciador Kurt Kunkle (Joe Kerry), que após uma grande queda no número de visualizações em suas redes sociais, onde apresentava o vlog “O Mundo de Kurt“, ele resolve apelar para algo totalmente diferente: começa a registrar suas rotinas como motorista na plataforma “Spree“, e à cada novo passageiros, ele vai cometendo diversos crimes totalmente bizarros. Imagem: SuperBloom Films (Divulgação) Começo enfatizando que a direção de Eugene Kotlyarenko (que também assina o roteiro com Gene McHugh), procura gravar a produção como se realmente fosse um registro de blogueiro. Seja por intermédio das janelas de chat, câmeras no carro e até mesmo câmeras de segurança das ruas por onde o Kurt trafega. Isso é meramente proposital, pois funciona como uma mera atmosfera para estarmos dentro daquele mundo de redes sociais que se estabelece o filme. Embora o intuito não seja criarmos um certo vínculo com nenhum dos personagens, a ideia de colocar Kerry como protagonista deste tipo de produção foi por conta de sua imagem no cinema (do cara legal e amigo das crianças de “Stranger Things”). E em “Spree” acabamos tendo uma enorme desconstrução deste perfil, em menos de 10 minutos. E com direito a muito sangue! Porém, o filme acaba perdendo um pouco da sua atmosfera, quando procura focar na humorista Jessie Adams (Sasheer Zamata), que certamente acabou tendo seu arco totalmente forçado e repleto de clichês (quem viu o longa, sabe o que estou falando). “Spree” acaba sendo uma grata surpresa no catálogo do HBO Max, mas ao mesmo tempo nos faz refletir o quão o ser humano está ficando pior para conseguir conquistar números altos, em redes sociais.